O mercado é soberano
“Não há como escapar das inexoráveis leis do mercado.” (Mises)
A presidente Dilma tem postura arrogante, de quem sabe tudo de economia e pode impor seus desejos ao “mercado”. Foi assim que ela abraçou a bandeira de combatente dos juros altos. Ela iria reduzi-los na marra, pois é “corajosa”. Faltou apenas ela combinar com a lei econômica.
Assim como um louco pode desejar muito voar, mas se ele pular do alto de um prédio seu destino será a queda pela lei da gravidade, quando o governo resolve reduzir a taxa de juros ignorando os fundamentos econômicos, o resultado será juros maiores à frente. Não dá para brincar impunemente com o mercado.
A ignorância acerca desses fatos fez com que muitos celebrassem as medidas do governo lá atrás. Dilma tinha dobrado os bancos e colocado o mercado financeiro de joelhos! Alguns poucos economistas, entre eles Alexandre Schwartsman e este que vos escreve, alertaram que o tiro sairia pela culatra. Juro menor imposto pelo governo hoje, significa juro maior imposto pelo mercado amanhã.
Leia mais aqui.
BLASFÉMIAS 
«Papa: Crise económica não é desculpa para «escândalo» da fome no mundo (Renascença)
Papa diz ser preciso trabalhar mais em favor dos pobres e dar apoio aos esforços da FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura para combater a fome.»
Xiiiiii!…
Aguardemos a reacção do «mercado soberano» e dos famosos talibans oficiais e oficiosos deste…
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O mercado soberano?. O mercado é mais do que isso: livre e soberano. O artigo de Constantino Rodrigo necessita de algum enquadramento. A sua posição sobre a situação brasileira pode resumir-se: “”I think the government solution to a problem is usually as bad as the problem and very often makes the problem worse.”
Este comentador publicou, há algum tempo, publicou este naco de prosa:
“O ano é 2030. Cheguei aqui com minha DeLorean, na esperança de encontrar um país mais próspero e livre. Qual não foi minha surpresa quando dei logo de cara com uma enorme estátua de Lula!
Curioso, perguntei a um transeunte do que se tratava. Um tanto incrédulo com minha ignorância, o rapaz explicou que era a homenagem ao São Lula, ex-presidente e “pai dos pobres”. Havia uma estátua dessas em cada cidade grande do país. Afinal, tínhamos a obrigação de celebrar os 150 milhões de brasileiros incluídos no Bolsa Família“….
Enfim, começou o fartar vilanagem…
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Também me surpreendeu a necessidade infantil com que o «mercado soberano» abdicou da sua soberania em 2008 para pedir asilo e auxílio de indigente, imagine-se, aos Estados!…
Ele há coisas…
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Virá o dia, em que o mercado determinará quantidades, em termos de população. Nesse dia, serão feitos estudos para decidir quem exterminar. Porque o mercado “é”inexorável!…
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Há obviamente limites para as regras de mercado, embora se possa mantê-las se houver um bom policiamento desses limites.
Sobre o Brasil veremos qual a resposta do PT nas ruas, ultrapassar 200 mil manifestantes em cidades de 20 milhões são “peanuts”, mas espero que Dilma não vá pela via Mubarak.
Sobre o post, o Rodrigo tem que explicar primeiro a uma república xuxalista o que é isso do “futuro do DI”, eh eh eh.
É que aqui ainda há feiras, não mercados.
Cumps,
Buiça
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