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Greve à força?

27 Junho, 2013

Mais um dia em que Portugal se desdobra em dois – o das centrais sindicais – CGTP reclama “forte adesão” à greve geral no sector privado e de algumas redacções – Greve geral: país está parado. Mas na verdade isso pouco importa: as greves a que chamamos gerais são basicamente greves de alguns sectores da função pública. O que não entendo é o papel dos piquetes de greve. Não é aceitável que alguns tentem pela força e intimação que outros façam greve: Movimento dos Precários Inflexíveis interrompeu a circulação ao irromper pela Av. Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, e ainda entrou em instalações da Portugal Telecom.

73 comentários leave one →
  1. Colono's avatar
    Colono permalink
    27 Junho, 2013 13:36

    Mais uma vez o sector privado TRABALHA … para que os chulos do funcionalismo passem por lacaios da GGTP/UGT -PCP- BE ( Ps vai à rebolia)

    Dois terços do país garantem o “oficio” desta malandragem.

    Até à queda final!!!

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  2. rosamaria's avatar
    rosamaria permalink
    27 Junho, 2013 13:50

    E depois ainda temos de ouvir todos os maluquinhos deste País declararem que este Governo não é democrático…

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  3. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    27 Junho, 2013 14:03

    a sra hfmatos devia conhecer a lei e o postulado sobre piquetes de greve e substituição de grevistas;
    respeitamos muito o direito à greve desde que não seja utilizado 🙂

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    • Joaquim C. Tapadinhas's avatar
      Joaquim C. Tapadinhas permalink
      27 Junho, 2013 14:15

      A lei que regulamenta a greve e os piquetes não é equitativa. Se há piquetes, deviam representar as tendências pró e contra. É uma agressão aos direitos dos cidadãos obrigá-los a fazer greve. A covardia manifesta-se, muitas vezes, em grupo, e disfarçada de valentia. A função pública, quando faz greve, está contra si própria.

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      • MJRB's avatar
        27 Junho, 2013 14:24

        Vc. está mal informado, porque hoje, trabalhadores do sector privado também estão em grave.
        Quanto aos piquetes, sempre existiram e existirão — e quando anti-grevistas ameaçam grevistas, “não conta” ? Também, quando certo patronato ameaça assalariados que manifestam desejo de fazerem greve, é admissível ?

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      • Joaquim C. Tapadinhas's avatar
        Joaquim C. Tapadinhas permalink
        27 Junho, 2013 14:46

        Caro Amigo
        Agradeço o ter comentado o meu comentário. O facto de ser lei não implica que esteja correcta para todo o sempre. Por isso é que se criam novas leis e se revogam as antigas.
        Fui 20 anos dirigente dirigente do SINDEP e trabalhei mais de 40 anos. Embora me engane algumas vezes, o que não sucede com o nosso actual PR, neste caso sei um pouco daquilo que falo e por experiência própria. Obrigado e mande sempre. Temos todos de formar um abraço longo para salvar esta nosso país.

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    • Binarypsilocybin's avatar
      27 Junho, 2013 14:38

      Foste à praia hoje?
      Está bem bom para estares de cu na areia ó retardado.
      R.

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    • Churchill's avatar
      Churchill permalink
      27 Junho, 2013 19:32

      Portela
      O direito à greve é uma defesa dos trabalhadores sobre as suas condições de trabalho.
      Quando alegam que o mote é derrubar o governo tornam a greve totalmente ilegítima, pois substituem um mecanismo de eleição através de voto por outro não previsto na Constituição.
      Os piquetes estão na lei, o que é lamentável (pidesco, fascista e o mais que lhe queiramos chamar), mas em lado nenhum diz que têm o direito de impedir os outros de trabalhar. Quer uma lista de portas de entrada fechadas a cadeado?

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        27 Junho, 2013 19:44

        o teu ponto de vista é velho e tem seguidores mas uma greve é uma manifestação politica, há muitos anos a esta parte; não sei por onde tens andado mas uma grave não é um chá das cinco.

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      • Churchill's avatar
        Churchill permalink
        27 Junho, 2013 20:11

        Portela
        Então vá ler a Constituição.
        Já que serve para umas coisas também deve servir para as outras.
        .
        Sobre a antiguidade do pensamento, quero lá saber das modas, tanto a sua opinião como a de outros parecidos são para mim idiotas e perigosas, por subversão dos princípios fundamentais da democracia que temos.

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        27 Junho, 2013 23:12

        i(…) diotas e perigosas, por subversão dos princípios fundamentais da democracia que temos (…)
        por acaso penso o mesmo das suas ideias 🙂

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  4. MJRB's avatar
    27 Junho, 2013 14:05

    Gangs ! Volto a escrever o que satisfaria HMatos nestes casos : gangs do patronato e do Estado a controlarem e ameaçarem quem quisesse fazer greve…

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    • licas's avatar
      licas permalink
      27 Junho, 2013 15:32

      Do PCP já os há (os gangs) . . . .
      E actuam com todo o vapor . . .

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      • MJRB's avatar
        27 Junho, 2013 15:48

        resta-lhe reagir aos “gangs do PCP” com gangs do patronato troglodita e mamão do Estado…

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  5. MJRB's avatar
    27 Junho, 2013 14:07

    ops !…
    gangs do patronato hoje seriam inexistentes, porque o patronato (via associações) até apoia esta greve !!…
    Ou será mentira o que se ouviu e viu nas TV’s ?

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  6. piscoiso's avatar
    piscoiso permalink
    27 Junho, 2013 14:14

    A greve é um direito em qualquer democracia.
    Ponto final parágrafo.

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    • licas's avatar
      licas permalink
      27 Junho, 2013 15:35

      O Piscoiso não se detém de se mostrar imbecil desde que logre ocasião . . .

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    • Churchill's avatar
      Churchill permalink
      27 Junho, 2013 19:36

      Mas qual greve?
      Eu só vi pedir a mudança do governo.
      Ou acha normal o Semedo do BE ir para a porta da Autoeuropa? ele é porventura delegado sindical? e já agora não devia estar no Parlamento onde lhe pagam o salário?
      E porque é que o Jerónimo andou a dar entrevistas no meio dos piquetes, também está na Constituição que os lideres da oposição são por inerência delegados sindicais?

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        27 Junho, 2013 23:19

        há algum artigo na Constituição que não permita um deputado dar entrevistas ou estar à porta de uma fábrica? A constituição de 1933 já não está em vigor.

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    • PT's avatar
      27 Junho, 2013 20:34

      Não aderir à greve é um direito em qualquer democracia! Ponto final parágrafo!

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  7. MJRB's avatar
    27 Junho, 2013 14:14

    HMatos,
    afinal, que regime político, social, económico, financeiro, administrativo, laboral e…sindical Vc. quer para Portugal ?
    ——————————–
    Vc. hoje, já saíu à rua ? Não reparou que algo, por exemplo a movimentação nas ruas e avenidas é mais pacata, anormal ?

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    • Binarypsilocybin's avatar
      27 Junho, 2013 14:39

      Reparei que no autocarro vinham pretas, ciganas, velhos, estudantes. Gente que trabalha.
      O resto é malta da manifestação. Malta nos seus 30 ou 40. Funcionários públicos. Todos da mesma fornalha.
      R.

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  8. MJRB's avatar
    27 Junho, 2013 14:20

    Uma das azias do governo são as reportagens e notícias nas TV’s e rádios sobre esta greve… Cujas consequências é a multiplicação do entendimento e aceitação dos tugas, das reivindicações e dos protestos. Pudera, sentem a amargura, o desespero, a intranquilidade, o roubo, o futuro-sem-futuro…

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    • Churchill's avatar
      Churchill permalink
      27 Junho, 2013 19:38

      Eu também fico com azia, quando os jornais e as televisões chamam “manifestantes” a uns filhos de puta que tentaram bloquear a Ponte e impedir os trabalhadores de chegar a casa depois de um dia de trabalho.

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    • licas's avatar
      licas permalink
      27 Junho, 2013 22:07

      Pudéra sem o PCP no govêrno o que é que queriam?

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  9. YHWH's avatar
    YHWH permalink
    27 Junho, 2013 14:28

    ”Marques Guedes: «O Governo respeita mais quem está a trabalhar» (Económico)”

    Num país civilizado, Marques Guedes, após tal dislate, já seria ex-ministro.

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    • MJRB's avatar
      27 Junho, 2013 14:44

      Ou pedir desculpas, publicamente.

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    • Kafka's avatar
      Kafka permalink
      27 Junho, 2013 15:19

      És burro e não sabes!

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    • zezito's avatar
      zezito permalink
      27 Junho, 2013 16:34

      Essa é muito boa!…Então não há liberdade de expressão? Então são só os comunas e os sindicalistas que podem declarar o que lhes vem à mona?
      Sim…se fosse na antiga URSS ou na RDA da Stassi, de saudosa memória, claro que qualquer cidadão se fizesse declarações fora da “verdade dominante”, estaria de imediato no olho da rua…Pelo menos. Depois se veria se não ia despachado para um campo do GULAG.

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      • ab's avatar
        27 Junho, 2013 23:33

        era uma indirecta aos tsd que fizeram greve nos açores

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    • Churchill's avatar
      Churchill permalink
      27 Junho, 2013 19:40

      A tal liberdade de expressão é só para usar pela esquerda ordinária, pelos vistos!

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  10. deluci's avatar
    deluci permalink
    27 Junho, 2013 14:33

    Pá, daqui a dez anos
    http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CDEQqQIwAA&url=http%3A%2F%2Fwww.jornaldenegocios.pt%2Feconomia%2Fdetalhe%2Fcartas_ao_futuro_portugal_daqui_a_10_anos.html&ei=JDzMUbqLKdKN7Abn9YDQBQ&usg=AFQjCNFWy0E9Wlnv3o4hQi4fvtSJJ6tGKg&sig2=C5ZHW-UqyjVCNo537YuDSA

    Daqui a 10 anos governará este país ou o PS ou o PSD, com o CDS, isso é certo, da mesma famelga de atraso e roubo que sabemos, filiados de maçons e opus por cada vez mais seitas corrutas de mafiosos, entre padrinhos e nepotes .

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    • licas's avatar
      licas permalink
      27 Junho, 2013 15:39

      Mas que catastrófica previsão!!!
      Que será então do PCP, BE, Verdes ?

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  11. menvp's avatar
    27 Junho, 2013 14:35

    LOBBYS PATRONAIS E LOBBYS SINDICAIS UNIDOS:
    – ambos, nas suas negociações com os governos, QUEREM MANTER O CONTRIBUINTE DE FORA… de facto, os mafiosos dos lobbys patronais (e dos lobbys sindicais) não querem que QUEM PAGA (vulgo contribuinte) possua o Direito de Vetar negociatas…
    .
    .
    —>>> O contribuinte não pode andar constantemente a correr atrás do prejuízo: BPN, PPP’s, etc, etc, etc.
    !!!…DEMOCRACIA SEMI-DIRECTA…!!!
    .
    Dito de outra forma:
    -> Não seja cúmplice dos ‘Políticos Carta Branca’: os políticos que querem carta branca para continuar a estoirar milhões e milhões em endividamento…
    -> Apoia os ‘Políticos Disponíveis para serem Fiscalizados’ (pelo contribuinte): “O Direito ao Veto de quem paga”.
    .
    .
    .
    —> É uma ‘regra’ da democracia:
    – Um ministro das finanças que dê abébias a certos lobbys tem a vida facilitada… pelo contrário, um ministro das finanças que queira ser rigoroso, tem de enfrentar uma (constante) tempestade política.
    —> Mesmo depois de já terem sido estoirados mais de 200 mil milhões em endividamento… os ‘Políticos Carta Branca’ querem estoirar mais: eles continuam a falar em mais e mais despesa… NÃO ENQUADRADA na riqueza produzida!?!?!
    -> Mais, para os ‘Políticos Carta Branca’ já se vislumbra uma luz ao fim do túnel: “implosão da soberania, ou o caos” – federalismo…
    .
    .
    —> Por um sistema menos permeável a lobbys, os ‘Políticos Disponíveis para serem Fiscalizados’ (pelo contribuinte) farão uma gestão transparente para/perante cidadãos atentos… leia-se, são necessários melhores mecanismos de controlo… um exemplo: “O Direito ao Veto de quem paga” (vulgo contribuinte): ver blog ‘fim-da-cidadania-infantil’.
    .
    .
    .
    O CONTRIBUINTE TEM QUE SE DAR AO TRABALHO!!!
    -> Leia-se: o contribuinte tem de ajudar no combate aos lobbys que se consideram os donos da democracia!

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  12. Binarypsilocybin's avatar
    27 Junho, 2013 14:41

    MJRB, Piscoiso, Portela. Os três do piquete.
    R.

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    • MJRB's avatar
      27 Junho, 2013 14:45

      Menina, tenha juízo !!!

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      • MJRB's avatar
        27 Junho, 2013 14:56

        R,
        Por certo vc. ouvirá hoje ou nos próximos dias, comentários sobre esta greve que pensaria ditos por “MJRB, Piscoiso e Portela” mas, afinal, saídos por Marques Mendes, Marcello e outros não “comunistas”…

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      • Kafka's avatar
        Kafka permalink
        27 Junho, 2013 15:21

        Não te esqueças das gotas!

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    • Portela Menos 1's avatar
      Portela Menos 1 permalink
      27 Junho, 2013 16:00

      voltaste a trocar os comprimidos.

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  13. MJRB's avatar
    27 Junho, 2013 14:50

    Li agora a afirmação de Marques Guedes — inadmissível !, mesmo vinda dum master voice, seria motivo para pedir desculpa. Proferida por um ministro, se PPCoelho tivesse noção do que é a Democracia e o direito à greve consagrada na Constituição, demitia-o !

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    • zezito's avatar
      zezito permalink
      27 Junho, 2013 16:35

      Essa é muito boa!…Então não há liberdade de expressão? Então são só os comunas e os sindicalistas que podem declarar o que lhes vem à mona?
      Sim…se fosse na antiga URSS ou na RDA da Stassi, de saudosa memória, claro que qualquer cidadão se fizesse declarações fora da “verdade dominante”, estaria de imediato no olho da rua…Pelo menos. Depois se veria se não ia despachado para um campo do GULAG.

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  14. MJRB's avatar
    27 Junho, 2013 14:54

    Esta gente sem nível nem senso, está a contribuir diariamente para uma pesada derrota do P”SD” nas autárquicas.
    (“Que se lixe as eleições”…”né” ?).

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  15. Fincapé's avatar
    Fincapé permalink
    27 Junho, 2013 15:10

    Da minha atual leitura:
    “Efetivamente, foi perante a recusa do trabalho em cadeia por ele instaurado em 1913 nas suas fábricas de automóveis (recusa que se manifesta por uma considerável instabilidade da mão-de-obra) que, a 1 de janeiro de 1914, Ford* procede à mais forte subida de salário jamais vista (para o dobro) pagando assim (aos trabalhadores de “boa moralidade” a quem estavam reservados os salários elevados…) a estabilidade do emprego sem a qual a sua empresa não poderia prosseguir. E só mais tarde entenderá plenamente o alcance desta decisão.”
    *Henry Ford, criador do método de produção em linha de montagem. Considerado por alguns como pioneiro do capitalismo do bem-estar social (apesar dos seus defeitos).

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    • Kafka's avatar
      Kafka permalink
      27 Junho, 2013 15:24

      Já tive um Ford e não foi grande coisa.
      Quando soube que os trabalhadores estiveram em greve, fiquei esclarecido.

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      • Fincapé's avatar
        Fincapé permalink
        27 Junho, 2013 16:06

        Boa Kafka. Já anunciou ao patrão que queria voltar ao pré-fordismo, ganhar como se ganhava e trabalhar como se trabalhava?
        Força, Kafka, estou consigo! 😉

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  16. javitudo's avatar
    javitudo permalink
    27 Junho, 2013 15:22

    Viva a greve!
    Agora é que vai ser progredir, as melhorias a saltar e as meninas a correr.
    Que o lixo nausebundo emane dos passeios, que os mendigos entoem o afonso, que as mulheres suspendam a tv e enverguem os trapos da catarina eufémia.
    Fora com o FMI, com a Comissão europeia e o banco europeu, esses malandros que ainda permitem que se paguem os salários, que o gasóleo flua nas bombas e que alguns medicamentos se encontrem nas farmácias.
    Agora é que vai ser como em Abrantes, tudo como dantes!

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  17. josegcmonteiro's avatar
    27 Junho, 2013 15:23

    A D. Helena Matos não tem arcaboiço para saber o que significa uma greve.
    Vá passear e leve um tal R. consigo…

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  18. Carlos's avatar
    Carlos permalink
    27 Junho, 2013 15:29

    Queria ver se eu fizesse ‘greve’ cá em casa. Greve ao amor. “Querida, hoje não arrumo nada, não há ‘amor’ para ninguém, não te levo a lado nenhum, vou beber uns copos com os amigos e ver o ambiente na rua. Não fazes a comida? Não faz mal, vou jantar fora. Hoje não te quero aturar, nem te ver à frente. Ah!! e mais uma coisa, não me podes despedir (acabar o relacionamento), pois eu tenho direito à greve.” Seria bonito…

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  19. Oinc!'s avatar
    Oinc! permalink
    27 Junho, 2013 15:49

    Isto é uma greve de “criadagem” (função pública). Se eu ficar sem emprego ou rendimento, uma das primeiras coisas que vou ter de fazer, infelizmente, é despedir a criada, ou serei eu que estou a ver mal e devia-me endividar até à exaustão, como o estado, apenas para continuar com a criada? Já agora, com ela sempre a reclamar sobre os direitos adquiridos (não faço a mínima ideia onde foram adquiridos, nem por quanto) por qualquer reflexo negativo que a minha precária condição financeira tivesse no seu desnecessário posto de trabalho… Não estamos em tempo de luxos, há que, infelizmente, despedir a criadagem, eles (FP) que são tão bons e qualificados, não terão certamente dificuldades em ”vingar” no mundo real…

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    • Gasel's avatar
      Gasel permalink
      27 Junho, 2013 17:13

      Por muito que se leiam por aqui grandes parvoices e enormidades… há sempre mais 1 que supera todas as outras!

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      • Oinc!'s avatar
        Oinc! permalink
        27 Junho, 2013 17:55

        Há sempre quem prefira mentiras piedosas a verdades incómodas… 😉

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  20. Alfredo José's avatar
    Alfredo José permalink
    27 Junho, 2013 15:49

    Ora vejam lá este texto. Apesar de longo, é excelente!

    “A farsa da “democracia” portuguesa que se construiu logo após o 25 de Abril ficará para a História como um dos maiores embustes que alguma vez impuseram ao povo português.

    Para começar, a Constituição da República Portuguesa foi desenhada de raíz pelo Partido Socialista (PS) e pelo Partido Comunista Português (PCP) de acordo com os cânones “socialistas” da época e à margem de qualquer consulta popular. A Constituição que hoje temos em vigor era na época em que foi aprovada, se não estou enganado, a mais longa do mundo a seguir à da Jugoslávia do Marechal Tito.

    Para agravar ainda mais a situação, a Constituição nunca foi sujeita a qualquer referendo popular. Estamos assim há quase quatro décadas a viver sob os ditâmes e condicionamentos de uma Constituição desenhada e aprovada à margem da vontade popular, algo inadmissível para um regime que se pretende afirmar como “democrático”.

    Por outro lado, nenhum cidadão português tem actualmente o direito de se candidatar a deputado de forma independente. Pelo contrário, para podermos ser deputados neste regime “democrático” temos de nos candidatar através das listas de um partido político. Isto significa que se não existir um partido político no qual o cidadão se identifique, esse mesmo cidadão nunca poderá ter qualquer hiopótese de participar na vida política e fazer ouvir as suas ideias.

    Dizem os defensores da actual farsa “democrática” que se não existir um partido no qual nos identifiquemos, que podemos nesse caso formar um novo partido. Ora, isto é tudo muito fácil de se dizer, o problema é colocar tal tarefa em prática.

    O actual sistema “democrático” foi engenhosamente “blindado” de forma a dificultar ao máximo a entrada de novos partidos no sistema. Primeiro é necessário recolher 5000 assinaturas e posteriormente o processo de legalização de um novo partido tem de ser aprovado pelos juízes do Tribunal Constitucional, que por sua vez são nomeados pelos partidos do poder! Será que ninguém nota o ridículo em toda esta situação? E se notam e não agem nem protestam contra este sistema de verdadeira ditadura democrática em que vivemos, então merecem o que têm.

    Onde é que está a separação entre o poder judicial e o poder legislativo num sistema como o nosso em que os juízes do Tribunal Constitucional (poder judicial) são nomeados pelos partidos do poder (poder legislativo)?

    Ou seja, temos um sistema político desenhado básicamente por dois partidos (PS e PCP) no rescaldo revolucionário do 25 de Abril, com uma Constituição aprovada à margem de qualquer consulta popular e um sistema eleitoral em que somos limitados a votar em listas de candidatos préviamente aprovadas por um tribunal em que os senhores juízes são nomeados pelo poder político. E chamam a isto uma “democracia”!

    Claro que a maioria dos pobres portugueses nem sequer têm noção de nada disto e quando vão às urnas acreditam que realmente estão a participar em eleições “democráticas” quando na realidade apenas estão a votar em listas de candidatos préviamente aprovadas por um tribunal nada independente e integrante de um sistema político “blindado” para dificultar ao máximo a entrada de novos actores no sistema. E têm eles o despautério de chamar a este regime uma “democracia”!

    Os antigos gregos, mestres e professores da verdadeira democracia – a democracia directa – não mereciam uma afronta destas em pleno século XXI.

    É óbvio que um regime “democrático” como o nosso será sempre terreno fértil para o clientelismo e a corrupção. Aliás, pessoalmente até me espanta o facto de não existir ainda mais corrupção, pois o sistema político está “blindado” para proteger os partidos do poder e num regime assim a corrupção tem tendência para alastrar a velocidade galopante e em doses de cavalo.

    E o mais curioso em toda esta situação é ver como a imprensa nacional não toca em nada disto. Querem maior prova do compadrio existente entre os media e o poder político do que esta?

    Recentemente houve eleições na República Islâmica do Irão, lá, tal como cá, os candidatos têm de ser préviamente “aprovados”. No caso do Irão, existe um Conselho de Guardiões da Constituição que avaliam os respectivos candidatos e têm poder para excluir da eleição aqueles que consideram “perigosos” para o regime islâmico.

    No caso de Portugal, o Conselho de Guardiões é representado pelos juízes do Tribunal Constitucional que detém o poder absoluto em relação a quem pode participar ou não no sistema político. Se um determinado partido político não for conforme o gosto do Tribunal Constitucional, então este tem o poder para o impedir de concorrer a eleições tal como o Conselho de Guardiões na República Islâmica do Irão.

    No entanto, parece que quase ninguém ainda se apercebeu das semelhanças ridículas entre o sistema eleitoral iraniano e o português.

    O despautério agrava-se com a política dos “dois pesos e duas medidas” seguida pela imprensa portuguesa. Quando há eleições na República Islâmica do Irão, lá vem a imprensa portuguesa cheia de falso moralismo dar lições sobre “democracia” ao povo iraniano e critícar o sistema eleitoral iraniano de alto a baixo.

    Mas quando ocorrem eleições legislativas em Portugal, eleições estas em tudo semelhantes às realizadas no Irão, aí a imprensa portuguesa fica muito caladinha e tece todos os louvores ao sistema “democrático” português.

    Os senhores jornalistas já não têm vergonha na cara pois não? É que se tivessem, jamais teriam o despautério de atacar o sistema eleitoral do povo iraniano e simultâneamente não terem a coragem de denúnciar o mesmo problema em Portugal.

    Na realidade, a única eleição verdadeiramente democrática em Portugal é aquela que elege o Presidente da República, mas esta visa a eleição de uma peça do sistema político que na prática não tem poder real nenhum e se limita a assistir à passagem dos acontecimentos. O sistema “democrático” português foi arquitectado e “blindado” precisamente para isto. Aos partidos do poder não lhes interessa ter um Presidente da República que alguma vez possa colocar em causa a sua hegemonia ou desmontar o castelo de cartas “democrático” que os protege.

    Olhando-se então para o retrato da actual “democracia” portuguesa, não admira que a mesma se encontre incapaz de resolver os problemas políticos nacionais. Na prática, o sistema “democrático” da III República foi desenhado não para resolver quaisquer problemas, mas para perpétuar o poder do PS e PCP. Claro que posteriormente surgiu o PSD que acabou por substituir a preponderância política que o PCP detinha anteriormente e mais recentemente surgiu o Bloco de Esquerda que apenas conseguiu a proeza de chegar ao parlamento graças à força que a extrema-esquerda ainda detém na imprensa nacional e que confere uma importância verdadeiramente desproporcional aos partidos da extrema-esquerda em relação ao seu número real de votos.

    Os arquitectos do actual sistema político português deveriam de ser judicialmente processados e punidos de forma exemplar por nos terem impingido esta vigarice monumental, de forma a evitar o surgimento de futuros “xico-espertos” no panorama político nacional.

    Mas como é que é possível julgar e punir seja quem for num país em que o povo se encontra em estado apático a caminhar para o moribundo? Um país em que o poder judicial é largamente influênciado pelo poder legislativo e não existe uma verdadeira independência dos tribunais. Um país que tem uma Constituição criada à margem da vontade popular. Um país em que as leis são escritas pelas grandes sociedades de advogados de Lisboa e propositadamente concebidas com os buracos legais necessários para permitir abusos de toda a ordem.

    Assim não dá. Não iremos nunca sair do actual lamaçal em que nos encontramos se não modificarmos tudo isto.

    Mas a situação não fica por aqui, antes fosse assim… As mentes “sofisticadas” que nos têm governado nos últimos 39 anos têm-se encarregue de em nome da “democracia” nos imporem toda uma série de abusos à margem de qualquer consulta popular.

    Primeiro levou-se a cabo a descolonização à margem de qualquer referendo. Ao abrigo da lei os guineenses, moçambicanos, cabo-verdianos, timorenses, angolanos e são-tomenses eram cidadãos portugueses. No entanto, sem lhes perguntar nada, a III República Portuguesa abandonou-os de forma pura e simples. Muitos dos quais acabaram posteriormente torturados e massacrados da forma mais bárbara possível pelos assim-chamados “movimentos de libertação”.

    Morreram cerca de meio milhão de pessoas (brancos, negros, mulatos, asiáticos e indianos) em virtude desta descolonização apressada e totalmente irresponsável. E tudo isto foi efectuado à margem de qualquer referendo. A III República que se anunciava como “democrática” começou logo mal abandonando cerca de 60% da população portuguesa (de todas as étnias) sem lhe perguntar absolutamente nada. Aliás, nem convinha aos soviéticos e americanos que se perguntasse alguma coisa, pois o resultado poderia não ser o esperado…

    Posteriormente ao desastre da descolonização, a nação foi-se aguentando à custa das intervenções do FMI até que em 1985 entrámos na Comunidade Económica Europeia (CEE).

    Mais uma vez tudo foi efectuado à margem da vontade popular. Não se fez referendo nenhum a perguntar ao povo se este queria entrar na CEE. Tudo muito “democrático” com certeza…

    Após a entrada na CEE, os atropelos à já quase inexistente “democracia” foram aumentando de forma escândalosa. A CEE foi-nos impondo progressivamente políticas que visavam a destruição total da agricultura, pescas e indústria nacional. Não se fizeram referendos nenhuns e os políticos (todos eles) andaram anos a fio a fazer malabarismos pelas costas do povo a tentar disfarçar e esconder as políticas desastrosas que estavam a colocar em prática sempre à margem de qualquer consulta popular.

    Prometia-se uma coisa nos programas eleitorais e fazia-se outra. Se o povo começasse a protestar, davam-se mais uns subsídios assim como se dão cenouras a burros e no caso de haver alguns resistentes a protestar, o poder político colocava a sua máquina de propaganda a funcionar e esses resistentes eram rapidamente rotulados de “lunáticos” e “antiquados” pela imprensa nacional ao serviço do poder político.

    Portugal foi assim diluíndo a sua soberania numa massa amorfa e mal explicada que dá pelo nome de União Europeia. Não tenho já quase dúvidas nenhumas de que a União Europeia um dia será recordada nos livros de História como um dos maiores fracassos políticos da História da Humanidade e um monumental embuste de proporções épicas.

    Andámos décadas neste autêntico circo. Qualquer um que protestasse contra todos estes abusos verdadeiramente anti-democráticos, era automáticamente rotulado de “atrasado mental”, “fascista”, “antiquado”, “retrógrado”, etc…

    Foi assim que nos obrigaram a abrir as fronteiras e aderir ao Euro sem fazer um único referendo ao povo português. Tudo muito “democrático”, não hajam dúvidas…

    Ao povo português apenas se lembraram de lhe falar para lhe pedir o próximo voto ou para lhe pedir que pagasse mais impostos ou para apertar o cinto porque o “país está de tanga”. Pois meus caros, se não tivessem andado a fazer tanta asneira junta nos últimos 39 anos, talvez não tivéssemos ficado “de tanga”…

    Mas os donos das PPP’s, Lusopontes, esquemas de Scut’s, escândalos do BPN, etc…. nunca ficam “de tanga”. Pior, nem sequer temos um sistema judicial capaz de julgar esta cáfila corrupta e colocá-la no lugar merecido – a prisão.

    Portugal apenas poderá sair de toda esta tragédia e rumar em direcção a uma verdadeira democracia quando se conseguir criar uma frente cívica comum, disciplinada e organizada bem o suficiente para conseguir fazer frente aos caceteiros dos vários partidos e à sua retórica venenosa.

    Esta frente cívica comum deverá colocar a moral e a ética como princípios determinantes de toda a sua acção e tem de ser organizada com base numa estrutura que impeça o aproveitamento político por parte de oportunistas que acabam sempre por surgir.

    É impossível derrotar o actual sistema “democrático” se os cidadãos conscientes que Portugal ainda possui continuarem incapazes de unir esforços para se baterem por uma causa que no fundo não é mais do que a defesa da Liberdade e da dignidade do povo português que é consecutivamente humilhado há 39 anos por um bando de ladrões que sequestraram o poder.

    As Forças Armadas em Portugal não se encontram em condições mínimas de derrubar o actual regime e arquitectar uma nova democracia de raíz com base numa Constituição sujeita a referendo popular e num sistema político aberto a todos aqueles que respeitem a vontade soberana do povo.

    Como as Forças Armadas não têm condições para derrubar o regime “democrático” e a conjuntura internacional também não permite tais aventuras. Resta apenas minar o sistema “democrático” de dentro para fora.

    É necessário portanto que nos restrinjamos à única opção viável e verdadeiramente realista, ou seja, a criação de uma frente cívica comum. Que tenha capacidade e coragem de se bater contra o sistema com toda a força que conseguir reunir de forma a provocar-lhe fissuras e posteriormente explorar essas fissuras até o regime “democrático” estilhaçar por completo.

    Estou convencido de que o actual regime “democrata” não passa de um gigante com pés de barro. Isto porque carece de liderança competente e de espírito de combate. Os actuais “democratas” que estão no poder ainda não se aperceberam de que o actual modelo de regime está esgotado. As gerações mais novas estão quase totalmente alienadas da política nacional e os partidos tradicionais do centro político são neste momento autênticos parques jurássicos que vão sobrevivendo apenas graças ao voto da “velha guarda” que ainda vai acreditando na farsa “democrática” apregoada pelos mesmos.

    E no meio disto tudo quem resta para fazer oposição? Temos os lunáticos messiânicos da extrema-esquerda que poderão ter as condições para tomar o poder, mas mesmo que lá cheguem, nunca se conseguirão manter muito tempo no poder, pois não têm nem o estofo, nem as capacidades necessárias para governar um país e são partidos que vivem no seu próprio mundo da utopia delirante.

    Não existe neste momento um único partido ou movimento em Portugal que realmente sirva de alternativa realista a seja o que for. Também não temos um rei ou uma rainha que possa unir a nação em torno de si e convocar um governo de salvação nacional. E acreditar que o Presidente da República possa assumir o papel de Rei e convocar um governo de salvação nacional, é acreditar na Alice no País das Maravilhas… Isto significa simplesmente que estamos na estaca zero e serão os próprios portugueses que terão de tomar o futuro nas mãos e partir para a luta. Esta, como já o disse, deve ter início através da criação de uma frente ou de um movimento cívico que congregue os espíritos bem intencionados e os una em torno de uma única causa – a da salvação nacional.

    No caso de existirem forças em Portugal que nos próximos anos consigam levar por diante tal projecto, este deve ter um programa aberto a todos aqueles que queiram participar na construção de uma verdadeira democracia em Portugal e a única “blindagem” que deverá ser admitida será a que for necessária para impedir o aproveitamento por parte de oportunistas. Tudo o resto deverá ser aprovado e decidido pelo povo de forma a que o povo possa começar a ser o verdadeiro soberano e responsável pelos destinos da nação.”

    João José Horta Nobre
    Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
    Junho de 2013

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  21. JCardoso's avatar
  22. Portela Menos 1's avatar
    Portela Menos 1 permalink
    27 Junho, 2013 16:06

    Entretanto a AutoEuropa em Palmela considerou hoje o dia como de “não produção”!
    interessante a greve ser só feita pelos FP’s 🙂

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    • Oinc!'s avatar
      Oinc! permalink
      27 Junho, 2013 16:11

      Já ouviu falar em efeitos colaterais das greves? Como nos transportes de pessoas e mercadorias, etc.?
      http://economico.sapo.pt/noticias/autoeuropa-para-producao-mas-preserva-direito-a-greve_172206.html

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        27 Junho, 2013 16:28

        obrigado pelo link;
        sim, já ouvi falar em efeitos colaterais das greves, é para isso, também, que elas são realizadas.

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      • Oinc!'s avatar
        Oinc! permalink
        27 Junho, 2013 17:00

        O que não quer obrigatóriamente dizer que o setor privado esteja em greve, não é? Aliás, porque não está mesmo, por muito que isso o deixe triste…

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      • Portela Menos 1's avatar
        Portela Menos 1 permalink
        27 Junho, 2013 19:47

        está enganado sobre os meus estados de alma; mais tarde podemos confirmar se houve empresas privadas onde houve greves, para sua tristeza.

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      • Oinc!'s avatar
        Oinc! permalink
        27 Junho, 2013 20:30

        Nem a adesão foi 100% no setor publico, nem 0% no privado, issó é óbvio, mas se no setor público a adesão foi expressiva, no privado foi certamente negligenciável. Mesmo contado com as pessoas que foram impedidas de trabalhar por não terem transporte (essas não são grevistas, mas sim vitimas dos primeiros).

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    • zezito's avatar
      zezito permalink
      27 Junho, 2013 16:37

      É erro meu, ou aquilo que fizeram na AutoEuropa, é “lock-out” ? A tal coisa que a Constituição diz ser proibido…

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  23. A C da Silveira's avatar
    A C da Silveira permalink
    27 Junho, 2013 16:13

    Para que é que servem os piquetes de greve? para isto, p. ex.: ontem à noite, cerca da uma e tal da manhã, fui buscar ao hospital distrital uma pessoa de familia que lá passou o dia em observação. A essa hora já lá estava um piquete de onde saiu um tipo identificado com o respectivo bibe, e que não tem cara para levar umas palmadas, que me abordou perguntando-me o que é que eu estava ali a fazer. A minha resposta foi que ele não tinha nada com isso, e que não me chateasse. O rapazinho ofendeu-se, e começou a falar alto, dizendo que “eu o estava a provocar”. A cena ficou por ali, porque eu fui-me embora e deixei-o a falar sózinho!

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  24. zezito's avatar
    zezito permalink
    27 Junho, 2013 16:42

    Que raio de greve GERAL é esta? Então os muito “progressistas” e bloquistas meninos e meninas “jornalistas” do PUBLICO não fizeram greve? O mesmo será de perguntar sobre os “jornalistas” da RTP e da LUSA…
    Um comentário deste teor que enviei hoje para o dito PUBLICO, foi implacavelmente vítima do lápis azul…

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    • zé luís's avatar
      27 Junho, 2013 17:54

      Os pasquins nunca fizeram greve, que me lembre, nem no PREC: saíam todos publicados no dia seguinte, deve ser por serviço público. Ao invés, se toca greve a sério, não há jornais para ninguém em França, Itália,, Bélgica…

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      • Churchill's avatar
        Churchill permalink
        27 Junho, 2013 19:44

        Calma pessoal
        Se a CS fizesse greve quem é que o Arménio chamava para fazer propaganda?
        Então e quem iria atrás dos agitadores para filmar?

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  25. murphy's avatar
    murphy permalink
    27 Junho, 2013 16:54

    Em dia de greve geral, de repetidos anúncios de um “país paralisado”, recordar este facto: Mais de quatro quintos dos trabalhadores do País (82,4%) nunca aderiram a uma paralisação.
    http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/02/o-wishful-thinking-das-redaccoes-vs-o.html

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  26. Colono's avatar
    Colono permalink
    27 Junho, 2013 17:08

    camarada piscanocoisoporteladoca***********

    Aqui de Havana mando-vos as minhas saudações… A greve aqui foi um sucesso… estive com o camarada Filipe… Estava radiante… Só não gostou da atitude dos piquetes de greve não deixarem servir margaritas e pinas coladas… O resto uma maravilha…aliás à semelhança do que acontece em todos os países comunistas… daqui vamos para a Coreia do Norte…Observar como vai a greve de fome da população!

    Adeus e boa greve … nas praias…

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  27. ZÉ DA LOTA's avatar
    ZÉ DA LOTA permalink
    27 Junho, 2013 18:09

    Greve geral é pouco para o estado de miséria que se encontra o povo português…..vejam o que se passa no Brasil….qualquer dia rebenta a bolha por cá…esperemos para ver

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  28. Basilio Pincel's avatar
    Basilio Pincel permalink
    27 Junho, 2013 18:52

    Piquetes de greve,entenda-se democracia do pcp,be e agora tambem do ps

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  29. Aryan's avatar
    27 Junho, 2013 20:49

    Aceite um conselho HM; peça aos seus deusecos que isto um dia não descambe numa Istambul ou numa São Paulo. Pelo bater do pulso já esteve mais longe. E se assim for quero ver o que vai comentar. Ou onde se vai esconder.

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  30. Colono's avatar
    Colono permalink
    27 Junho, 2013 23:10

    Um desafio à CGTP/UGT… Convoquem uma greve geral, com excepção dos transportes públicos…( partindo do principio de que esta classe aderiu) isto só para avaliar o número dos que vão trabalhar…SEM PIQUETES DE GREVE / os velhos veteranos da antiga GNR/PIDE nos portões das fabricas… Lembram-se?

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  31. André's avatar
    André permalink
    28 Junho, 2013 07:37

    Mas aquele movimento está ligado às centrais sindicais? Parece-me que não… Pois, até parece que o líder da CGTP já se demarcou desses protestos que, ao que parece, não foram organizados por eles.
    O problema afigura-se bem mais grave. Antes, a direita podia culpar a CGTP e o PCP por tudo o que acontecesse de mal. Com efeito, eram os únicos que contestavam o que quer que fosse. Hoje, o governo está a criar novas classes de contestatários, que, sem estarem ligados às centrais sindicais, parecem querer instaurar algum clima de tensão na capital portuguesa. Esperemos que não o consigam fazer. Também esperemos que o governo perceba que famílias que não auferem vencimentos, não pagam impostos, e pelo contrário, têm de receber subsídios para sobreviver (ou deixamo-los morrer, nesse caso, espero que a ONU faça o seu trabalho).

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