Comer a pizza sem a ingerir
4 Julho, 2013
Agora o discurso dos tontos virou-se para o capital perdido em bolsa pela queda de ontem. Andaram um ano inteiro a pedir eleições antecipadas e agora estão preocupados com os efeitos da queda do governo. Pior ainda, queixaram-se com ferocidade da capitalização da banca e agora queixam-se dos mecanismos de mercado consequentes aos seus próprios desejos.
Querem o estômago cheio de pizza sem terem que a comer. Isto não são consequências secundárias dos desejos de sangue governamental: isto são as vossas reivindicações.
21 comentários
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não há nada que construtivo aqui… voce não tem qualquer noção do ridículo naquilo que escreve… voce escreve apenas por odio às pessoas. Você devia ser internado.
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cheio de pizza sem terem que a comer,
.
Ultimamente andamos muito na onda gastronómica ou futeboleira aquí, pelo Blasfemias. Isto é coisa inédita. Sospeito como devido a um Periodo Especial.
Quando tudo parece indicar que nao vai haver essa historezinha de resoluçao do partido por penaltis, nem sequer, me temo, que uma escuálida pizza a repartir para comer…
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E em que é que o que acabou de escrever é em alguma medida melhor?
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Caro Ponto Cardeal, Não é uma questão de gostar ou não gostar, é uma questão de saber ou não saber. o Pobão adora as delícias do capitalismo mas é totalmente ignorante sobre as regras, escritas e não-escritas, como uma sociedade capitalista funciona. Portugal anda desde 74 enganado com o chavão do socialismo, mas sempre que espreita na beira do abismo, volta atrás. O que é estranho é que não se aprende nada, o que é um caso para pricólogos. Até os ratos deixam de gostar de queijo, quando conseguem escapar da ratoeira.
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o manicómio continua em ‘auto-gestão’.
na minha longínqua juventude dizia-se
‘dinheiro no bolso, comida no prato’
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Vitor, eu não peço eleições para já. Neste momento acho, como sempre achei, que Cavaco devia nomear um governo da corrente cavaquista, em cooperação com o PS, que permitisse que esse partido não levasse a cabo mais demagogia barata. Assim, esse governo teria uma base eleitoral maior para aplicar algumas medidas (sem ter de se preocupar com o Portas, sendo que a presença dele numa coligação implica obrigatoriamente o seu fracasso). Esse governo de coligação teria a obrigação de governar o país até ao fim do programa de ajustamento, marcando logo no fim do programa eleições antecipadas, mas sempre de um modo estável.
Quanto às perdas em bolsa, três mil milhões de euros de perdas é demasiado dinheiro para um só dia. O Estado e as pessoas que sempre defenderam a estabilidade têm a obrigação de permanecerem sem grandes ondas. Se querem sair, falam calmamente com o presidente da república que deverá encontrar uma solução que favoreça o país (sem os créditos partidários inerentes a este folclore).
Ontem, o CDS-PP mostrou aquilo que é: um partido de clientelas popularuchas (sim, usei mesmo esta palavra, numa tentativa de rebaixar o CDS-PP), que consegue ser mais perigoso para o país do que qualquer greve ou manifestação (repare na variação dos juros da dívida e dos ganhos/perdas em bolsa das empresas com as greves e com o CDS-PP a armar-se em parvo, isso demonstra que afinal o perigo encontra-se na direita, não na esquerda).
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Como diz?
Para já *corrente cavaquista* náo existe
Depois um governo *de inspiração presidencial* é mitologia pura
Finalmente PSD e PS *caçando* no mesmo couto sociológico/económico
*jamais* se coligarão . . .
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Meu caro, a corrente cavaquista existe e dominou este país durante anos (e ainda hoje continua a enfrentar tudo e todos, incluindo o próprio Pedro Passos Coelho).
O PS e PSD já se coligaram na história da democracia portuguesa (1983-85), como decerto saberá. Se isso fosse necessário para assegurar o poder ao Cavaco, ele fá-lo-ia sem sombra de dúvidas.
Mas tem razão numa coisa, PS e PSD defendem exatamente o mesmo (pelo menos se pensarmos em Cavaco). Não seria estranha uma aliança entre um governo nomeado por Cavaco (liderado, talvez, por Manuela Ferreira Leite), aliar-se a António Costa (com o Seguro a cavalo, uma vez que é ele o líder oficial do PS). Tendo em conta que esta fação do PS até seria dominada pelos desenvolvimentistas do Sócrates, íamos observar uma alteração de políticas, relegando para segundo plano a austeridade e assegurando o poder a quem sempre o teve, ao PSD de Cavaco e ao PS (a roçar o social-democrata, que de socialista não tem nada).
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E também se pode sonhar em ingerir uma pizza que não existe…
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consegue ainda ser mais “penoso” do que os meninos do governo, é obra!
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Vitor, quem anda preocupado com a queda das bolsas é a direita, para justificar a não queda do governo.
Por acaso, só por acaso, o meu amigo não anda a ver o filme ao contrario?…
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Ser comentado por brutos é duro.
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Realmente, greves e manifs nada podem contra os mercados.
Já os seus defensores, sim!
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A pequena crise económico-financeira (crash na bolsa, explosão dos juros da dívida soberana etc…) criada pela garotada do “fedelho” Paulo Portas teve pelo menos uma vantagem. A de mostrar, exemplarmente, e numa escala de miniatura, o que poderá acontecer (virá a acontecer…) se um dia destes se anunciar que o governo colapsa (como reclamam o TóZé e alguns outros “fedelhos” do PS) e que só daqui a 4 meses é que existirá novo governo com capacidade de tomar medidas de fundo.
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Portas e Passos delapidaram nestes dias recursos do país ao nível dos piores meses de Sócrates.
Quem o escreve é o “suspeito” Pacheco Pereira.
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Eu não disse que eram os socialistas de boina com a mania que são cantautores?
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piscoiso
Explique o que é isso do… ” delapidaram nestes dias recursos do país ao nível dos piores meses de Sócrates”.
Faça-o “se quiser” como é evidente, sem insultar a sua própria inteligência, e sem ser cassandra anti-sócratica, porque isso é vulgar, próprio de nabos politicos, e eu até este momento não o tenho como como tal… ou estou enganado?
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o pateta do pacheco pereira devia ser empossado como subsecretario de estado da latrina do secretario de estado da linha capucho do ministro das finanças arménio carlos.
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Adriano Moreira em mais uma lição de inteligência e lucidez:
«Terá de haver eleições depois desta situação criada dentro do governo. Mas apesar de humilhante teremos de para tal aguardar ainda uns meses, para obter o acordo da Troika que dependerá da apresentação de um OE 2014 credível e possível de implementar por outro governo.»
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O Barclays continua a implementar a sua estratégia de dizer a verdade. Caso único.
O Barclays desvaloriza a escalada dos juros da dívida pública nacional na sessão passada, que levou a taxa das Obrigações do Tesouro a 10 anos no mercado secundário acima dos 8%. Para o banco, a variação é maior porque o mercado tem pouca liquidez.
Laurent Fransolet, responsável pelo departamento europeu de taxas de juro do banco britânico, explicou à CNBC que «Portugal, como a Grécia, é um mercado muito pequeno e com pouca liquidez. Não há muito volume e por isso as variações são tão grandes todos os dias».
O responsável admite que «existe uma reavaliação do risco da dívida portuguesa, existe mais incerteza, mas não o mesmo potencial para liquidação de posições como existiu em 2011», assegura.
Quanto ao impacto desta escalada no mercado da dívida pública europeia como um todo, o Barclays coloca, mais uma vez, as coisas em perspetiva: «Só 40 mil milhões de euros de dívida soberana portuguesa estão fora das mãos do Banco Central Europeu e esse montante tem-se mantido relativamente estável ao longo do último ano, exceto pelo ligeiro aumento registado com a emissão sindicada no início do ano».
Um montante que, estima, «se encontra sobretudo nas mãos de gestores de ativos europeus e alguns hedge funds que investiram nestes mercados».
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Podemos perder mais com a historieta do avião do Morales, do que com esta jogatina do Portas.
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