o estabilizador
Vitor Gaspar era o verdadeiro estabilizador deste governo e desta maioria. No dia imediatamente seguinte ao da sua saída do governo, a garotada desatou aos tabefes, aos chutos e pontapés, e a fazer queixinhas uns dos outros aos meninos mais velhos. Também não é para admirar. Vitor Gaspar não se fez nas jotas partidárias, nem nas coscuvilhices e sacanices da política portuguesa. Tem vida própria, um percurso profissional respeitado, nunca tinha estado pendurado na política, e isso provoca sensações misturadas de temor e rancor aos toxicodependentes da politiquice. Era ele quem, por impor respeito à garotada, a ia conseguindo, naturalmente, pôr a recato. Agora que foi à vida, a canalhada está novamente por conta própria, com dois anos de raivinhas acumuladas. Não vai ficar pedra sobre pedra.

Inteiramente de acordo, caro Rui. Assino por baixo.
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Creio que vocês os dois, e mais uns quantos que por aqui andam, deviam ir viver para uma ilha deserta com o Gaspar, e ficarem lá por muito tempo!…
Os cemitérios politicos, estão cheios de independentes apoliticos bem intencionados!
É uma critica “politica”, subentenda-se! até acho o Gaspar uma pessoa séria e honesta, só tem um problema: politicamente é um nabo. Tão só! Viu-se!
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Nos tempos actuais, com os políticos que temos, chamar “politicamente nabo” a alguém só pode ser um elogio.
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Sim, estão um para o outro. Se Portas merece T-Shirts blasfemas, Passos merece-as igualmente.
Mas isso foi o que sempre me pareceu. O Portas numa versão mais espertalhona; Passos Coelho usando mais de cagança oca:
Já agora, o “árbitro auxiliar” vai acabar a jogar sozinho. Ai vai, vai!
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Mas alguem duvidava que paulo portas tem um problema de desregulaçao hormonal típico da adolescência, que provavelmente não é curável? O corpo cresceu, mas entre as orelhas aquilo está tudo em ebulição. A única coisa que é de admirar é que o rapazito já tenha no cinto um risco como ministro da defesa e outro dos negocios estrangeiros. Ora, com este background, digam lá que portugal nao é um país com grande resiliência.
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eheh, há bocado pensei em termos muito semelhantes no Portas.
E a questão é que foi ministro da defesa e dos negócios estrangeiros sem ser num jogo de pc.
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Isto do Gaspar, tirando a sua excepcional capacidade técnica, não é de todo claro.
Comecemos por aqui:
Click to access 201202182a89bd.pdf
No caso dos cartões de pagamentos Visa IGCP Charge Card dos governantes socratinos (em vez da comunicação rápida à Associação Sindical de Juízes Portugueses dos movimentos de cada cartão, conforme lhe foi solicitado, nada se conhecendo da evolução desse inquérito judicial requerido há mais de um ano), ou na manutenção dos socratinos no Ministério, como foi o caso do Observatório do QREN
O ministério das finanças permitiu grande prosmicuidade com a rataria, tal como aconteceu com outros ministérios e secretarias de estado, o ex da cultura, viegas, foi um deles.
Depois há mais, é só seguir o fio da meada:
Gabinete da Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças Despacho n.º 12925/2012
1 — Nos termos e ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 11.º e na alínea a) do artigo 16.º do Decreto -Lei n.º 11/2012, de 20 de janeiro, exonero, a seu pedido, a licenciada Maria Luísa Pinto Pacheco da Cruz Baganha do cargo de chefe do meu Gabinete.
2 — O presente despacho produz efeitos a 23 de setembro de 2012.
18 de setembro de 2012. — A Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças, Maria Luís Casanova Morgado Dias de Albuquerque. 206414206
Logo a seguir segue para a Casa da Moeda. Será Baganha um nome banal, ou somos uma cambada de parvos que andamos para aqui?
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O que se diz: http://lishbuna.blogspot.pt/2013/07/revista-de-imprensa.html
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Ora bolas!
Então o Gaspar não devia ter saído.
E saiu porquê?
Por causa de uma cena num supermercado?
Por onde é que anda o tal sentido de Estado?
E o juramento que fez na tomada de posse, atirou-o às malvas?
Só cousas que m’apoquentam.
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Da série “já repararam que eu tenho mesmo queda para o catastrofismo?”.
Aquilo por que a muitos salivam (eleições antecipadas) não é nem a única, nem provavelmente a melhor solução. O PS está irritadíssimo por não estar a ser tido nem achado nesta crise política, mas a verdade é que, pese embora os defeitos que teve ao longo do mandato, o Primeiro Ministro tentou – não só para salvaguardar a sua posição e a do seu partido, mas em nome do país – romper com os ditames da nossa tão propalada “democracia madura”, com demissões e instabilidade sempre ao virar da esquina.
Mas por que carga de água é que teremos de andar sempre em eleições? Porque o PS precisa do poder, e já tem as suas medusas – ex PR – a clamar pela dissolução do Parlamento. Muitos clamam por um “governo de salvação nacional” – faz-me lembrar aqueles slogans da Sagres para apoiarmos a selecção de futebol – mas, como já foi aqui referido mais do que uma vez, esse governo não duraria 2 meses. O pessoal que gosta de piqueniques e de forrobodó – leia-se manifestações por tudo e por nada, sem se aperceberem das consequências da concretização dos seus desejos devia pôr os olhos naqueles que os incitam ao protesto fácil. Estão a imaginar o BE ou o PCP a fazer parte de um Governo? E porque será?
Pensem nisso.
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Inteiramente de acordo,pedreiros,jotas,padrinhosenepotes,garotada.
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Segundo a Manela, por ventura interpretando o estadista de Belém, estamos a caminho de um novo resgate e ninguém nos diz nada… “Ferreira Leite teme que Governo esteja a esconder situação do país pior que a revelada”. E é assim: volta Sócrates, estás perdoado!!
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Devemos acreditar que a carta de Gaspar deveria ter sido subscrita por todo o Governo excepto, claro está, Passos Coelho (que julga poder governar sozinho)?
Que situação concreta vivemos nos últimos 2 anos?
Ninguém defende que o Governo precisa perante esta triste situação de ‘refrescar’ a sua legitimidade?
As notícias postas a circular acerca do ‘desastre’ da realização de eleições não serão manifestamente exageradas?
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Eleições em Setembro implicam que só em Fevereiro teremos Orçamento. Ou seja, até Junho de 2014 (fim do plano da troika) duvido muito que existam eleições. Isto é, vem aí um Governo de Salvação até Junho 2014…
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Santana, sócrates, passos, portas, nenhum tem família nem profissão depois dos cinquenta anos! Alguém que pegue numa pá.
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Garotos são aqueles que durante meses e meses se opuseram ao Vitor Gaspar e às suas políticas, que chegaram-no criticar com laivos de aleivosia e agora fazem de conta que sempre o apoiaram e choram lágrimas de crocodilo pela sua ausência. Estou a lembrar-de pessoas como Rui A., por exemplo.
Gostava era de ver um texto a pedir desculpas aos leitores no Blasfémias, pela forma infantil e ignorante como o Rui A. atacou fortemente o Vitor Gaspar durante estes dois anos, pelo erro de não ter tido inteligência de compreender realmente o que estava em causa, nestes dois anos.
Há garotos, pulhas e muita filha da putice, é verdade. Até no Blasfémias.
Cucu! Cucu! Cucu! A extrema-direita pica, pica, até chegar aos miolos.
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Antes de mais, para o avisar que este é o último comentário malcriado e ordinário que lhe permito nos meus textos, fazendo-o somente para lhe dar resposta. Qualquer outro deste tipo que aqui coloque irá directamente para o lixo.
A resposta é simples: vc. não lê neste post qualquer elogio às ditas «políticas» do seu falecido Gaspar, mas apenas ao exercício de autoridade que ele tinha sobre os membros do governo. Quanto a estas – as políticas do Gaspar – para que vc. compreenda, de vez, sem os seus histerismos habituais quando se fala da peça, o que aqui fui escrevendo ao longo dos tempos, é que aumentar impostos para acorrer à tesouraria, sem fazer reformas estruturais, é o mesmo que nada. Ou melhor, só piora o que já está mal. De resto, se vc. souber ler, é exactamente isso que está escrito na carta de despedida de Gaspar, a quem, de resto, nunca imputei a responsabilidade por não ter feito essas reformas, mas por se ter mantido e emprestado o seu nome a um governo que as não queria fazer. A demissão dele, dois anos depois de ser ministro, e ainda com o programa de ajustamente por concluir, dá-me razão.
Posto isto, veja se se enxuga as lágrimas e se não volta a ser ordinário nos comentários aos meus textos, porque não voltará a ter essa oportunidade. E pode rosnar à vontade que lhe censuro as «opiniões», que, para mim, é igual ao litro.
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Vitor Gaspar tinha realmente essa qualidade enquanto pessoa (provavelmente era a sua única qualidade), não se envolvia em jogos político-partidários. No entanto, continuo a achar que ele tomou a opção correta, quem está mal na fotografia é Paulo Portas, que deve ser demitido e preso por causar tamanha instabilidade no país (já não existem acusações de lesa-Pátria? De lesa-majestade temos, pelo menos, cobram-se multas).
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Muitos dos elogios ‘fúnebres’ à volta de Vítor Gaspar para serem ‘sustentáveis’ necessitavam de uma condição prévia: que a sua carta não tivesse visto a luz do dia…
Como foi o próprio a escreveu só estou a ver uma asserção: a missiva devria ter sido submetida a ‘exame prévio’.
Este simples ‘passo’ poderia ter evitado também situações e comunicados ‘irrevogáveis’.
Não estaremos longe do dia em que aparecerá um qualquer ‘iluminado’ a defender que a democracia tem custos demasiados elevados pelo que deverá ser suspensa até ao final do ‘ajustamento’…
Seria o II Interregno. Não faltam por aí ‘Miguéis de Vasconcelos’.
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Da serie “O governo de Passos nao fez reformas”! Portugal desde sempre foi um pais conhecido pela capaciadde de fazer reformas antes dos problemas surgirem. Essa reconhecida capacidade atingiu o seu maximo expoente durante o fabuloso consulado do “Eng” Socrates o qual ficara conhecido para sempre como o Pai da reforma da bancarrota. So o patife do Passos eh que de facto nao fez nenhuma reforma…Incrivelmente os idiotas e burros (e estrangeiros deve ser por isso) do credit Suisse e da UBS eh que nao percebem nada de nada e cometeram a ousadia de ler o memorando da troika e as sucessivas avaliacoes, donde emitem estudos (chamado research) em que apontam claramente as reformas estruturais que se conseguiram em 2 anos e o que realmente se conseguiu…A azia ainda podia ser maior se os mesmos analistas olhassem para a Saude e para a Educacao (onde tambem nada foi conseguido de acordo com a voz corrente para se ter boa imprensa)….So nos resta mesmo mudar para uma politia activa de crescimento (por decreto?) plena de reformas com o Seguro e a sua equipa….Ai sim vamos ter “reformas”….Mas daquelas chorudas que os Salgueiros e os Bagoes da vida auferem….
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Que «óptimo» «estabilizador»!!!…
Felizmente há uma epístola do «estabilizador» para negar em automático estas exóticas exégeses promotoras do «Gaspar Forever!»…
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Exercício de Geometria:
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Inscreva um circulo num triângulo que tem os seguintes vértices:
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– Uma Constituição socializante
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– Um Governo estatizante
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– Uma Economia crony-capitalista
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Como vê, não há solução interna por causa das tangentes. Só externa, por causa das secantes.
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Ver as posições ao blog quase que perfeito mostra como não devemos estranhar quando vemos o dia a dia grego; ou as posições do louco da madeira; aturar um 1º ministro que nomeia um negociador com sindicatos dos trabalhadores das escolas em vez dum ministro da educação (que tive esperança que Crato fosse o primeiro depois abril) é de grande cidadão mostrar a quem queira ver que com jogadas do joker&ca vamos para um segundo resgate. E o excelente tecnico não merece ter isso no curriculum por pactuações com Brigada das Colheres e admiradores de esquerda e direita.
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Desenganem-se aqueles que consideram os que nos governam garotos. Serão, é certo, incompetentes, mas são é facínoras a soldo de grandes forças do capital financeiro internacional, uns directa outros indirectamente. O seu único objectivo é a melhor forma de sugar os países mais fragilizados por nações horrendas com algumas do norte da Europa e os EUA. Sem tocarem nem se esforçarem por tocar no ouro acumulado nos cofres do Estado e, muito menos, na enorme quantidade de dinheiro de portugueses depositada nos offshores – somas pertencentes a verdadeiros traidores à pátria, que escapam aos sacrifícios dos portugueses sequestrados pelo Estado -, desentendem-se agora só porque ficaram de repente na condição de leões a disputar uma carcaça, mas com as hierarquias baralhadas, sem macho dominante no clã. E o mais repugnante interveniente na cena política portuguesa não é palhaço.
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