Carta aberta ao presidente
5 Julho, 2013
Bom dia, senhor Presidente.
E agora, já podemos acabar com o Tribunal Constitucional e chamar o doutor Gaspar para governar o país ou ainda é cedo para uma solução séria?
Respeitosamente,
Um Contribuinte
35 comentários
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Já agora porque não ressuscitar o Dr Oliveira Salazar.
A garotice do Governo contaminou o “Blasfémias”!
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Outro amante dos simulacros de Democracia, e muito provavelmente mais um cultor da estética política do «Politics by Singapura»…
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Vitor, quer um país sem Tribunal Constitucional!? Não o imaginava tão próximo do Otelo Saraiva de Carvalho (ou do PCP. Um Conselho da Revolução ficaria melhor não acha? Ou um Conselho de Exceção, para não parecer comunista)… Mas o Vitor lá saberá o que defende.
Também me pergunto se o Vitor quererá um país sem Tribunal Constitucional ou SEM CONSTITUIÇÃO. A segunda opção é mais grave, uma vez que estaria a pedir algo que nem os odiosos comunistas revolucionários foram capazes de fazer (de facto, a própria URSS teve uma constituição no período leninista, um documento mais ou menos legalmente aceite, dependendo do ponto de vista… Mas teve). De facto, parece-me que o Vitor está a fazer uma interpretação demasiado literal do livro de Nozick “Anarquia, Estado, Direito”, dando especial enfase, como é óbvio, à parte da anarquia.
Já agora, o Vitor não deve enviar essa carta. Uma vez que “acabar com o Tribunal Constitucional” seria uma falta de respeito pelas Instituições Democráticas (e à própria Presidência da República), e como tal, estaria sujeito a multa (e grande).
PS: Caso não tenha entendido, este comentário serviu apenas para ridicularizar aquilo que pediu no post, a inexistência do Tribunal Constitucional e consequente inaplicabilidade da Constituição da República Portuguesa. Espero não o ter ofendido ao tê-lo comparado com Otelo Saraiva de Carvalho ou o partido comunista, ou dizendo que os seus escrúpulos estão abaixo dos de Lenine.
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O Tribunal Constitucional só existe se o governo não for do PS. Pode ver as coisas por outro lado e presumir que estou a pedir ao PS para sanear as contas.
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Nesse ponto concordo consigo: o PS sempre adulterou o Tribunal Constitucional. No entanto, não há provas. Se as conseguir encontrar, estarei consigo e com quem mais quiser para levar o PS a tribunal por esses crimes
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quando a esquerda (todos os partidos no parlamento são socialistas, mas a esquerda como ela é vulgarmente entendida, PS, PCP e BE) não governa ganhando eleições, governa com a constituição e o seu tribunal.
Por isso me farto de rir quando os comunistas falam em política de direita. É impossível em Portugal uma política de direita, a constituição e o seu tribunal não o permitiriam.
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Se querem alterar a Constituição, tudo bem, com uma condição: façam um referendo às novas medidas que querem instituir. Só assim se faria uma alteração decente à Constituição. Doutro modo, o documento legal hoje vigente foi sempre aprovado por assembleias democraticamente eleitas.
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A carta tem uma omissão fulcral.
Falta solicitar ao Presidente para acabar com as eleições que devem ser consideradas uma manifestação cívica ultrapassada, causadora de despesas, etc..
A não inclusão desta reivindicação poderia – mais dia menos dia – apear (nas urnas) o ‘insubstituível’ Vítor o que estragava toda a estratégia.
Uma ‘solução’ seria o governo ser uma emanação de um colégio eleitoral de notáveis (como no tempo da ‘velha senhora’), por exemplo, da APB (Associação Portuguesa de Bancos)…
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Quem não tem dinheiro não tem vícios, como essa coisa meramente instrumental que é chamar democracia à escolha entre o tweedledee e o tweedledum.
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Há muito mais na democracia e na Constituição do que a pobreza dos partidos do poder e dos seus apoiantes.
O Blasfémias tem uma mentalidade próxima da dos actuais responsáveis do governo. Neste post consegue contudo ser mais leviano.
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O Blasfémias tem uma mentalidade?!!!!
Claro que não… mente é coisa importante!
Torna-nos humanos!
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Mas, sem congresso, como vamos nós poder continuar a palhaçada?
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Este Vitor pelo acto de ser um contribuinte (curto-pequeno-mediano-grande, vai lá saber) nao se considera com “direitos adquiridos” demais ?
Claro que sim só é coisa de “por pedir”…pois. Alguns as vezes até há gente que pede e recebe. E faz a bolsa subir e com a mesma baixar talmente uma montanha russa..:)
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Posso assinar por baixo, Vítor Cunha?
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Pois é Vitor, e agora já podemos acabar também com a PJ, PSP e GNR e deixar os gatunos governar?
Respeitosamente,
Um contribuinte que paga todos os impostos devidos até o último tostão.
Zé Paulo
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Vitor Cunha,
E depois? Se a coisa correr bem, passa de ministro das finanças para Presidente do Conselho?
Que garotice de post …..
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o senhor cavaco tem de por o tozé como primeiro ministro, o armenio carlos como mimistro das finanças e a catarina do be como mne. com este triunvirato este pais avança e como diz a biblia do avante o clamor do povo exige que seja feito.
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Não precisa. Já lá tem o Coelho como 1º ministro, a Maria Luís como ministra das finanças e o Portas como mne. Com os excelentes, magníficos e espectaculares resultados que se vêm.
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O contribuinte esqueceu-se do apelido: Burro!
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É óbvio que é burro, senão já não era contribuinte.
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Os contribuintes sempre foram uma minoria. Agora correm risco de extinção.
Com esta carga de impostos e os sempiternos mamões da teta paralela, os contribuintes portugueses vão passar a fazer parte das listas da Convenção CITES
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O Bitinho num quer a lei, que faz mal ao Gasparito.
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Vitor: infelizmente Gaspar não teve o conhecimento profundo da nossa idiossincracia como o Dr Salazar teve . Será por acaso que ele repousa lá no Vimieiro,em campa rasa e temos no “Panteão”um suspeito do regicídio.O Dr salazar logo nos primeiros anos como presidente do conselho teve excedente orçamental . E olhe que os estremistas de direita tipo Rolão Prêto levaram uns abanões a tempo.
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Olha um fascistazinho a sair da casca!
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“E agora, já podemos acabar com o Tribunal Constitucional e chamar o doutor Gaspar…”
——-
E “agora”, porquê, Vítor?
Aconteceu alguma coisa de novo? Não está a governar um bom governo de direita liberal, com larga maioria na AR, com um Presidente da República amigo (como a direita sempre quis) e um outro amigo presidente da Comissão Europeia?
Há algum empecilho à governação? O malandro do Seguro está a conseguir dar cabo do governo? Ou será este povo que quase nem reclama que está a destruir a governação?
Confesso, não percebi o “agora”! 😉
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O “agora” é uma mera antecipação (gosto de me precaver) do que está para vir.
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Mas “agora” não houve eleições. Continua a mesma maioria, o governo e o Presidente, mais o presidente da Comissão Europeia, um extra. Gaspar foi um “produto” destas eleições. A não ser que só haja uma pessoa, Gaspar, capaz de resolver o problema. Mas, se for assim, ao demitir-se, sabendo que é o único capaz, então, deixa imediatamente de o ser. Penso eu.
E mesmo que haja eleições, quem culpar? O Seguro? O bigodudo da FENPROF? O Jo’quim da Pampilhosa?
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Vou escrever um post para si, Fincapé. Já merece.
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Obrigado, Vítor. Nem que seja para dizer bem. 🙂
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Caro sr. contribuinte,
O doutor Gaspar de que fala para governar de forma séria é o que se demitiu três vezes e na última escreveu uma cartinha em que dizia que as suas políticas tinham falhado o cumprimento das metas do défice e da dívida, que não tinha conseguido prever a quebra da procura interna e da receita fiscal, e que o desemprego estava em níveis gravíssimos, pelo que sentia não ter credibilidade para continuar? Então muito obrigado pelo seu contributo.
O Presidente.
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Senhor Presidente,
Desde que viu um sorriso na vaquinha, esperaria alguma capacidade de compreensão da ironia.
Cumprimentos,
Quem lhe paga a pensão
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Caro sr. contribuinte,
Ai era ironia? Pensei que era mesmo um fã do doutor Gaspar. Não dei pela mudança de opinião. Mas, na verdade, está tudo a mudar muito depressa. Na semana passada, este governo era muito bom. Agora, é liderado por um (ou dois) garotos.
O Presidente
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Senhor Presidente,
Como continua a demonstrar, não percebeu a carta do doutor Gaspar, nem com os pontos de exclamação.
Beijinhos,
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caro mas mesmo caro con trib uintatherium
um ministro das finanças que fez muita merda e nem con tribuiu para um acordo com o Post Scriptum para viabilizar uma reforma administrativa às pinguinhas
e que botou um brutal aumento de imposturas para dinamizar a economia
não devia ter dinheiro para gastar em exclamações quanto mais em pontes!!!!!!!
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Agora com letras em vez de números, para ser mais fácil e não se queixarem que as pessoas não são números:
– O Estado gasta A, arrecada de impostos B.
– A é (muito) maior que B.
– A são salários, pensões, “direitos adquiridos”, “rendas excessivas” ou menos excessivas, subsídios, etc.
– B são impostos e receitas extraordinárias (privatizações).
– Os portugueses gostam de A, elegem quem promete mais A, só se queixam de quem não gasta A suficiente, merecemos todos mais A. Porque sim.
– Para ganhar credibilidade junto de quem empresta a diferença entre A e B, Gaspar decidiu cobrar B = A, ou seja, tentou cobrar o custo total daquilo que achamos que temos direito de A.
– Doeu.
– Foi chumbado duas vezes, aparentemente é inconstitucional cobrar B = A..
– Demitiu-se,
– Ao resto dos ministros cabia reduzir A pelo menos até ao B que tínhamos antes que era o máximo que podíamos suportar, para podermos reduzir B.
– Nenhum conseguiu, só os ministros “independentes” tentaram e o ministro que foi encarregue de apresentar um plano para tal preferiu suicidar-se.
– Como quem empresta a diferença entre A e B na prática já empresta A inteiro e avisou que vai deixar de emprestar se continuarmos a insistir em gastar A e só cobrar B, o ministro decidiu dar um mortal com “flick” à rectaguarda. Amanhã nos dirão se sobreviveu.
– Continuamos a gastar A e arrecadar B.
– Não sei se ficou claro, mas noves-fora-nada A continua a ser maior que B.
– Cada vez maior graças aos juros.
– Não há um único partido nos boletins de voto que queira ou tenha a mais pequena ideia de como reduzir A.
– Talvez por serem os filiados ou financiadores desses partidos quem recebe uma parte importante de A.
– Espero que esteja clara a condição de refém em que está o contribuinte/eleitor assim como o porquê de eleições neste estado de coisas adiantarem pouco.
– Se a “democracia” que temos é uma mrda, de que adianta mudar as moscas?
Cumps,
Buiça
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