A partir de Outubro os funcionários públicos vão trabalhar mais uma hora por dia.
Um absurdo.
O problema do país não é resolvido com gente a trabalhar mais.
É resolvido com mais gente a trabalhar.
É verdade que o Estado não tem dinheiro para pagar os trabalhadores que tem. E para suportar os serviços que presta (nas condições actuais). A situação como está não poderia continuar.
Mas esta solução é um erro grosseiro.
Já há pouco trabalho disponível.
Até costuma-se achar que na função pública cada trabalhador faz pouco.
O que haveria a fazer?
Reduzir o número de horas que cada um teria que trabalhar. Não alterando a respetiva remuneração horária.
Desta forma, o salário cairia (e o Estado passaria a poder paga-lo) sem prejuizo da respetiva remuneração horária que se manteria intocável.
Nos casos em que os serviços ficassem em défice, criar-se-ia emprego. Nos ouros casos, o ajustamento estava feito.
Haveria que salvaguardar os funcionários com salários mais próximos dos mínimos. Mas o essencial seria garantido: uma folha salarial ajustada e mais emprego.
Porque não se discute isto nestes termos? Porque não se houve falar desta possível solução?
Por causa dos “riscos” constitucionais? Ora, não acredito. Pois isso já é assunto corriqueiro…
O país não fica mais rico se cada um trabalhar mais. O País fica mais rico se houver mais produção transacionável. O que não é a mesma coisa. Mas também poderá ficar menos pobre, produzindo o mesmo. Como? Com essa produção a ser garantida por mais gente (os que hoje trabalham e pelos que ganhariam um emprego). Ou seja, com uma atitude solidária em que os que têm trabalho cederiam uma parte a quem não o tem. Poupar-se-ia uma imensidão de despesas sociais, ganhar-se-ia estabilidade social e evitar-se-ia a debandada na emigração. Principalmente a jovem, com formação…
Então os funcionários públicos cedem o salário correspondente a 5 horas semanais para a SS distribuir pelos desempregados e mantem-se o horário das 35 horas.
Concorda ou a solidariedade é só com o dinheiro dos outros ?
Amigo.
O problema não está no movimento actual (+5 horas pelo mesmo salário). Dou de barato a justiça da equiparação aos restantes trabalhadores. Não me entenda mal.
O problema são as consequências disso. Apenas mais desemprego e mais subsídios sociais. Mais emigração, mais desestabilização social (indignados nas ruas).
O problema é que não se avance logo de seguida e de imediato com o movimento seguinte que descrevi: redução unilateral pelo empregador de 20% do tempo de trabalho com redução do valor salarial correspondente.
Claro que ,neste caso, o governo tem razão. Não somos um país de castas!Esta é das medidas de poupança (horas-extra,menos pessoal,desvalorização salarial,etc)menos dolorosa.Por exemplo, não concordo com despedimentos(o mercado não absorve ninguém), nem cortes no subsídio de férias e doença.
A cabeça do tuga não tem âncora para ligar o dispositivo. É como as tomadas de electricidade, estão irremediavelmente desactualizadas, nenhuma ficha pega.
Não vai haver jeitaços vai haver cada vez mais mandraços.
“Quando metade da população se aperceber da ideia de que não precisa trabalhar pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entender que não vale a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao princípio do fim de uma nação” (A. Rogers).
Nós estamos a chegar tão rápido como o fogo dizima os pinhais.
O dinheiro grosso já sumiu, ninguém está à espera da solução final do berloque ou do giróimo, ir ao bolso ou às contas do banco de quem ainda tem alguma coisa.
Os emigrantes de sucesso vão enviar o mínimo a alguns familiares. Chegará o dia em que o estado falido, os políticos ladrões vão arrecadar zero.
Isto não tem conserto.
A história recente tem aspectos cíclicos, vejamos o que escrevia P. Quartin em 1912:
Já foi há muito tempo, não é verdade? Já lá vão muitos anos (dez, vinte ou trinta) sobre a época em que os gloriosos caudilhos por aí andaram pelo país inteiro, na sua cruzada de liberdade e de amor? Já passou muito tempo depois dessa propaganda activa, aturada,
feita pelo jornal, pela conferência e pelo comício, em que ao pobre trabalhador das cidades e dos campos se anunciava a vida desafogada e sem impostos, se lhe prometiam as leis liberalíssimas, a instrução bem ministrada e para todos, a liberdade plenamente garantida? Já lá vai muito tempo, não é verdade?
A deusa República era de gesso e tinha o pedestal de barro; e eles, os gloriosos caudilhos, bem o sabiam. Mas, se a mostrassem assim ao povo que a havia de erguer sobre esse pedestal, o povo, não encontrando nela beleza nem nada de útil ou respeitável, não a ergueria.
Era necessário doirá-la e eles doiraram-na com as suas imagens de retórica florida, mentindo à sinceridade, à ingenuidade e ignorância dos que os ouviam e os liam com entusiasmo.
E o povo ergueu o gesso inútil e mal moldado sobre o barro sujo do pedestal.
Mas isso foi há muito tempo, não é verdade?, que eles, os caudilhos, já claramente mostraram a deusa como ela é na realidade, como ela sempre foi e eles não quiseram mostrar. ‘[…] Foi um conto de vigário habilidoso…
Foi isto há muito tempo, não é verdade? […] Mas não, não foi há muitos anos. Pouco mais de dois anos passaram sobre a implantação da República. Apenas este tempo. E, desde então para cá, não têm conta as provas de incompetência, os actos criminosos, as violências, as arbitrariedades — a negação completa, total, de tudo o que se andou
apregoando aos quatro ventos, dum extremo ao outro do País.
É isso que espanta: é que foi cedo.
Faliram pela inteligência porque a cada passo mostram a sua curteza de vistas, a sua pequenez. Faliram pelo saber porque nada têm feito de útil, mostrando a toda a hora o raquitismo dos seus conhecimentos, o vazio das suas cabeças. E faliram ainda pela moralidade, praticando todas as arbitrariedades, fazendo todos os processos,
sem escolha, com o mais absoluto impudor.
Faliram. “
A monarquia foi derrubada na rotunda por 300 pessoas e só a defendeu o Paiva Couceiro.De seguida, foi comunicada à província e às colónias por telégrafo.Os repúblicanos tinham tanta confiança no povo que restringiram o direito de voto(voto capacitário).No 25 Abril, muda rotunda ,para largo do Carmo ,e é a mesma coisa.Somos assim. Na monarquia tinhamos o pariato e promiscuidade entre política e economia, em democracia temos endogamia e promiscuidade entre política e economia.Existe uma semelhança tremenda entre o fim da monarquia e a data de hoje.
Se no 25 de abril não tivesse havido discussão sobre o tipo de regime a seguir, nunca teria havido o verão quente, o 11 de março e a porcaria (para ser politicamente correto) que o Otelo fez. Não me parece que a escolha de regimes em Portugal tenha sido pacífica, mas já agora, se está com esse raciocínio, lembre-se que a marcha do Gomes da Costa foi exatamente isso, uma marcha, um desfile pela capital. Até a ditadura foi assim.
A Blasfémia é a melhor defesa contra o estado geral de bovinidade.
Não é, a melhor defesa é a indiferença.
Não se pode pedir tanto a um blog onde pululam desmiolados que não sabem ler nem escrever. Não são só analfabetos, são iletrados, desajeitados aos milhares.
Leiam um pouco de Só de António Nobre e percebam que só mudaram as aparências.
Que lindos cravos para pôr na botoeira!
Tísicos! Doidos! Nus! Velhos a ler a sina!
Etnas de carne! Jobes! Flores! Lázaros! Cristos!
Mártires! Cães! Dálias de pus! Olhos-fechados!
Reumáticos! Anões! Delíriums-trémens! Quistos!
Monstros, fenómenos, aflitos, aleijados,
Talvez lá dentro com perfeitos corações:
Todos, à uma, mugem roucas ladainhas,
Trágicos, à uma, mugem roucas ladainhas,
Trágicos, uivam «uma esmolinha plas alminhas
Das suas obrigações!»
Pelo nariz corre-lhes pus, gangrena, ranho!
E, coitadinhos! fedem tanto – é de arrasar…
Qu’é dos Pintores do meu país estranho,
Onde estão eles que não me vêm pintar?
Paris, 1891-1892
Vou sobre o oceano (o luar, de doce, enleva!)
Por este mar de glória, em plena paz.
Terras da Pátria somem-se na treva
Águas de Portugal ficam, atrás.
Onde vou eu? Meu fado onde me leva?
António, onde vais tu, doido rapaz?
Não sei. Mas o vapor, quando se eleva,
Lembra o meu coração, na ânsia em que jaz.
Ó Lusitânia que te vais à vela!
Adeus! que eu parto (rezarei por ela)
Na minha Nau Catarineta, adeus!
Paquete, meu paquete, anda ligeiro,
Sobe depressa à gávea, marinheiro,
E grita, França! pelo amor de Deus!
Só espero que o Instituto de Biotecnologia Molecular da Academia de Ciências da Áustria, seja público. Se for privado começam a programar os cérebros com os princípios da escola austríaca de economia e estamos tramados com aqueles que necessitam de adquirir um cérebro novo. 😉
Fincapé, ainda está por provar que as nossas ideias base são assim tão distantes.
Não gosta de poesia mas sabe, às vezes parece-me um tanto poeta.
Que mal tem? Nenhum.
O Fincapé é um tipo com princípios.
Só nNão pode esperar que todos tenham as mesmas convicções.
Está enganado numa coisa, Javitudo. Gosto muito de poesia. E já li a maioria dos poetas portugueses mais conhecidos. É claro que Pessoa, Ruy Belo, Jorge de Sena, e vários outros, estão entre os preferidos. Por isso, brinquei consigo.
“NATO vows to assist Turkey on Syria border
.
The recent use of chemical weapons in Syria “cannot go unanswered,” NATO head Anders Fogh Rasmussen said yesterday, adding that the 28-member military alliance would continue to assist Turkey and protect the alliance’s south-eastern border. (…)”
.
A NATO anda a apoiar o tráfico de armas na Siria…
.
(Reuters) -Gulf-based supporters have sent a 400-ton shipment of arms to Syria’s outgunned rebels, one of the biggest to reach them in their two-year-old uprising, opposition sources said on Sunday.
The consignment – mostly ammunition for shoulder-fired weapons and anti-aircraft machine guns – came into northern Syria via the Turkish province of Hatay in the past 24 hours, and was already being handed out, the sources added.”
.
tipo Rui A.?
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o pessoal do governo, apoiantes e fmi , agradecem!
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agradecem o quê?
se faltarem tustos aos restantes eles também vão levar cortes no pavilhão atlantis
o fmi há-de ser chinês outra vez
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A partir de Outubro os funcionários públicos vão trabalhar mais uma hora por dia.
Um absurdo.
O problema do país não é resolvido com gente a trabalhar mais.
É resolvido com mais gente a trabalhar.
É verdade que o Estado não tem dinheiro para pagar os trabalhadores que tem. E para suportar os serviços que presta (nas condições actuais). A situação como está não poderia continuar.
Mas esta solução é um erro grosseiro.
Já há pouco trabalho disponível.
Até costuma-se achar que na função pública cada trabalhador faz pouco.
O que haveria a fazer?
Reduzir o número de horas que cada um teria que trabalhar. Não alterando a respetiva remuneração horária.
Desta forma, o salário cairia (e o Estado passaria a poder paga-lo) sem prejuizo da respetiva remuneração horária que se manteria intocável.
Nos casos em que os serviços ficassem em défice, criar-se-ia emprego. Nos ouros casos, o ajustamento estava feito.
Haveria que salvaguardar os funcionários com salários mais próximos dos mínimos. Mas o essencial seria garantido: uma folha salarial ajustada e mais emprego.
Porque não se discute isto nestes termos? Porque não se houve falar desta possível solução?
Por causa dos “riscos” constitucionais? Ora, não acredito. Pois isso já é assunto corriqueiro…
O país não fica mais rico se cada um trabalhar mais. O País fica mais rico se houver mais produção transacionável. O que não é a mesma coisa. Mas também poderá ficar menos pobre, produzindo o mesmo. Como? Com essa produção a ser garantida por mais gente (os que hoje trabalham e pelos que ganhariam um emprego). Ou seja, com uma atitude solidária em que os que têm trabalho cederiam uma parte a quem não o tem. Poupar-se-ia uma imensidão de despesas sociais, ganhar-se-ia estabilidade social e evitar-se-ia a debandada na emigração. Principalmente a jovem, com formação…
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Então os funcionários públicos cedem o salário correspondente a 5 horas semanais para a SS distribuir pelos desempregados e mantem-se o horário das 35 horas.
Concorda ou a solidariedade é só com o dinheiro dos outros ?
Rui Silva
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Podem aumentar as horas de trabalho dos FP, mas não me parece que isso vá aumentar a sua produtividade.
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Amigo.
O problema não está no movimento actual (+5 horas pelo mesmo salário). Dou de barato a justiça da equiparação aos restantes trabalhadores. Não me entenda mal.
O problema são as consequências disso. Apenas mais desemprego e mais subsídios sociais. Mais emigração, mais desestabilização social (indignados nas ruas).
O problema é que não se avance logo de seguida e de imediato com o movimento seguinte que descrevi: redução unilateral pelo empregador de 20% do tempo de trabalho com redução do valor salarial correspondente.
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Claro que ,neste caso, o governo tem razão. Não somos um país de castas!Esta é das medidas de poupança (horas-extra,menos pessoal,desvalorização salarial,etc)menos dolorosa.Por exemplo, não concordo com despedimentos(o mercado não absorve ninguém), nem cortes no subsídio de férias e doença.
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http://notaslivres.blogspot.pt/2012/10/medida-3-divisao-distribuicao-do.html
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As juventudes partidárias já não precisam de queimar pestanas nas universidades de verão.Depois ,omitem esta circunstãncia no currículo.
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A cabeça do tuga não tem âncora para ligar o dispositivo. É como as tomadas de electricidade, estão irremediavelmente desactualizadas, nenhuma ficha pega.
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Não vai haver jeitaços vai haver cada vez mais mandraços.
“Quando metade da população se aperceber da ideia de que não precisa trabalhar pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entender que não vale a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao princípio do fim de uma nação” (A. Rogers).
Nós estamos a chegar tão rápido como o fogo dizima os pinhais.
O dinheiro grosso já sumiu, ninguém está à espera da solução final do berloque ou do giróimo, ir ao bolso ou às contas do banco de quem ainda tem alguma coisa.
Os emigrantes de sucesso vão enviar o mínimo a alguns familiares. Chegará o dia em que o estado falido, os políticos ladrões vão arrecadar zero.
Isto não tem conserto.
A história recente tem aspectos cíclicos, vejamos o que escrevia P. Quartin em 1912:
Já foi há muito tempo, não é verdade? Já lá vão muitos anos (dez, vinte ou trinta) sobre a época em que os gloriosos caudilhos por aí andaram pelo país inteiro, na sua cruzada de liberdade e de amor? Já passou muito tempo depois dessa propaganda activa, aturada,
feita pelo jornal, pela conferência e pelo comício, em que ao pobre trabalhador das cidades e dos campos se anunciava a vida desafogada e sem impostos, se lhe prometiam as leis liberalíssimas, a instrução bem ministrada e para todos, a liberdade plenamente garantida? Já lá vai muito tempo, não é verdade?
A deusa República era de gesso e tinha o pedestal de barro; e eles, os gloriosos caudilhos, bem o sabiam. Mas, se a mostrassem assim ao povo que a havia de erguer sobre esse pedestal, o povo, não encontrando nela beleza nem nada de útil ou respeitável, não a ergueria.
Era necessário doirá-la e eles doiraram-na com as suas imagens de retórica florida, mentindo à sinceridade, à ingenuidade e ignorância dos que os ouviam e os liam com entusiasmo.
E o povo ergueu o gesso inútil e mal moldado sobre o barro sujo do pedestal.
Mas isso foi há muito tempo, não é verdade?, que eles, os caudilhos, já claramente mostraram a deusa como ela é na realidade, como ela sempre foi e eles não quiseram mostrar. ‘[…] Foi um conto de vigário habilidoso…
Foi isto há muito tempo, não é verdade? […] Mas não, não foi há muitos anos. Pouco mais de dois anos passaram sobre a implantação da República. Apenas este tempo. E, desde então para cá, não têm conta as provas de incompetência, os actos criminosos, as violências, as arbitrariedades — a negação completa, total, de tudo o que se andou
apregoando aos quatro ventos, dum extremo ao outro do País.
É isso que espanta: é que foi cedo.
Faliram pela inteligência porque a cada passo mostram a sua curteza de vistas, a sua pequenez. Faliram pelo saber porque nada têm feito de útil, mostrando a toda a hora o raquitismo dos seus conhecimentos, o vazio das suas cabeças. E faliram ainda pela moralidade, praticando todas as arbitrariedades, fazendo todos os processos,
sem escolha, com o mais absoluto impudor.
Faliram. “
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A monarquia foi derrubada na rotunda por 300 pessoas e só a defendeu o Paiva Couceiro.De seguida, foi comunicada à província e às colónias por telégrafo.Os repúblicanos tinham tanta confiança no povo que restringiram o direito de voto(voto capacitário).No 25 Abril, muda rotunda ,para largo do Carmo ,e é a mesma coisa.Somos assim. Na monarquia tinhamos o pariato e promiscuidade entre política e economia, em democracia temos endogamia e promiscuidade entre política e economia.Existe uma semelhança tremenda entre o fim da monarquia e a data de hoje.
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Se no 25 de abril não tivesse havido discussão sobre o tipo de regime a seguir, nunca teria havido o verão quente, o 11 de março e a porcaria (para ser politicamente correto) que o Otelo fez. Não me parece que a escolha de regimes em Portugal tenha sido pacífica, mas já agora, se está com esse raciocínio, lembre-se que a marcha do Gomes da Costa foi exatamente isso, uma marcha, um desfile pela capital. Até a ditadura foi assim.
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não não foi uma marcha no dia 28 gomes da costa rendeu-se em braga
mas o sinel de cordes e o mendes cabeçadas e o carmona tinham levantado o resto das guarnições e no dia 29 triunfaram marchando sobre lisboa
e o PCP através da CNT declarou a neutralidade perante o golpe
apesar de ter interrompido o congresso partidário
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Este Rui a deve ser avensado do governo ou do PSD, só pode
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Nem avençado, muito menos “avensado”. Nem do PSD, menos ainda do PÇD.
Isto há cada analfabeto!
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E não é que o Dr Pires de Lima anunciou mais um observatório!Mas quem o vai pagar?Dr Pires de Lima :mais socialismo,não. Volte para UNICER.
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A Blasfémia é a melhor defesa contra o estado geral de bovinidade.
Não é, a melhor defesa é a indiferença.
Não se pode pedir tanto a um blog onde pululam desmiolados que não sabem ler nem escrever. Não são só analfabetos, são iletrados, desajeitados aos milhares.
Leiam um pouco de Só de António Nobre e percebam que só mudaram as aparências.
Que lindos cravos para pôr na botoeira!
Tísicos! Doidos! Nus! Velhos a ler a sina!
Etnas de carne! Jobes! Flores! Lázaros! Cristos!
Mártires! Cães! Dálias de pus! Olhos-fechados!
Reumáticos! Anões! Delíriums-trémens! Quistos!
Monstros, fenómenos, aflitos, aleijados,
Talvez lá dentro com perfeitos corações:
Todos, à uma, mugem roucas ladainhas,
Trágicos, à uma, mugem roucas ladainhas,
Trágicos, uivam «uma esmolinha plas alminhas
Das suas obrigações!»
Pelo nariz corre-lhes pus, gangrena, ranho!
E, coitadinhos! fedem tanto – é de arrasar…
Qu’é dos Pintores do meu país estranho,
Onde estão eles que não me vêm pintar?
Paris, 1891-1892
Vou sobre o oceano (o luar, de doce, enleva!)
Por este mar de glória, em plena paz.
Terras da Pátria somem-se na treva
Águas de Portugal ficam, atrás.
Onde vou eu? Meu fado onde me leva?
António, onde vais tu, doido rapaz?
Não sei. Mas o vapor, quando se eleva,
Lembra o meu coração, na ânsia em que jaz.
Ó Lusitânia que te vais à vela!
Adeus! que eu parto (rezarei por ela)
Na minha Nau Catarineta, adeus!
Paquete, meu paquete, anda ligeiro,
Sobe depressa à gávea, marinheiro,
E grita, França! pelo amor de Deus!
Oceano Atlântico, 1890
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Vá lá, Javitudo, deu-lhe para a poesia. Poderia dar-lhe para pior. 😉
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Javitudo: Lendo Guerra Junqueiro ,Ramalho e Eça parece que eles são contemporâneos!Estamos estáticos no tempo!
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Dá vontade de responder com um belo poema de António Botto (contemporâneo e amigo de Fernando Pessoa), aquele cujo título é “Nunca te foram”.
Está aqui o link: http://ruadaspretas.blogspot.pt/2006/05/antnio-botto.html
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e tu tens muitos amigos ao estylo do Botto?
e também arranjaste uma gaja pra disfarçar?
nunca te foram ?
ah estavas a QUESTIONAR O OUTRO GEBO….
OK NAMOREM lá à vontade
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Só espero que o Instituto de Biotecnologia Molecular da Academia de Ciências da Áustria, seja público. Se for privado começam a programar os cérebros com os princípios da escola austríaca de economia e estamos tramados com aqueles que necessitam de adquirir um cérebro novo. 😉
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Tirei o “em Viena” e ficou a vírgula. Raios! 😦
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Fincapé, ainda está por provar que as nossas ideias base são assim tão distantes.
Não gosta de poesia mas sabe, às vezes parece-me um tanto poeta.
Que mal tem? Nenhum.
O Fincapé é um tipo com princípios.
Só nNão pode esperar que todos tenham as mesmas convicções.
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Está enganado numa coisa, Javitudo. Gosto muito de poesia. E já li a maioria dos poetas portugueses mais conhecidos. É claro que Pessoa, Ruy Belo, Jorge de Sena, e vários outros, estão entre os preferidos. Por isso, brinquei consigo.
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André: O que eu pretendi dizer é que mudam os regimes mas o resultado é o mesmo . Existe algo imutável na nossa idiossincracia/matriz .
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na vossa?
e na dos outros
ó filha todos os sistemas de poder são conservadores e aborrece-llhes a mu dança
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e ἴδιος, idios como idiotes do próprio , σύν,com e krasis mistura κρᾶσις
logo o termo é para um carácter singular
ou em física quântica uma singularidade
é uma singularidade ou uma matriz?
escreve lá isso numa equação com dois integrais
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E a Síria?!
R.
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tá fodida né
o SNS deles deve matar mais do que a guerra
tem gangrena gasosa -médico dá um tiro ao paciente
foi ferido no tórax -amputação pelo observatório do risco ao meio
tem pneumonia -enterrar o paciente para isolamento
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há uns dias um cargueiro grego abalroou um bote com uma dúzia de mortos dentro
ou se calhar algum inda vivo
não saiu no jornal o cargueiro grego tinha bandeira panamiana
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EHHHHH! O TRIBUNAL CHUMBOU O DIPLOMA!!!!!
R.
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o país está lixado de qualquer forma que é que interessa
aquele juiz inda não se reformou?
bolas inda não cumpriu os 12 anos de serviço?
deve gostar daquilo
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claro que é inconstitucional apenas os contratados do estado estão sujeitos a mobilidade
se calhar iam tirar os juízes das comarcas
aqui a escola tinha uns 8 alunos por professor
desde os agrupamentos melhorou muito já chega aos 10 e 12 por profe
é pena que o número de alunos diminua né
os brasucas estão a ir-se
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CARREGA BENFICAAAAAAAAA! LÁ SE VAI A META DO DÉFICE.
R.
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o défice também corre?
é corredor de fundo ou dos 100 metros
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O mais engraçado é que 6 votaram a favor do chumbo e um contra.
R.
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devia estar casado/a com uma desempregada
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O Povo – está – com – o – MFA (sorry) com o TC 🙂
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o povo está desempregado ou trabalha a dias
não con fundir 600 mil trabalhadores estatizados com 6 milhões de deserdados da vida
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ó filha agente acha bem
é lá que está o ouro e a prata e as caixas de esmolas
e as antiguidades para venda
assaltar a casa dos assad’s do regime
só com a polícia em greve
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Israel…
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azrael
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“NATO vows to assist Turkey on Syria border
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The recent use of chemical weapons in Syria “cannot go unanswered,” NATO head Anders Fogh Rasmussen said yesterday, adding that the 28-member military alliance would continue to assist Turkey and protect the alliance’s south-eastern border. (…)”
.
A NATO anda a apoiar o tráfico de armas na Siria…
.
(Reuters) -Gulf-based supporters have sent a 400-ton shipment of arms to Syria’s outgunned rebels, one of the biggest to reach them in their two-year-old uprising, opposition sources said on Sunday.
The consignment – mostly ammunition for shoulder-fired weapons and anti-aircraft machine guns – came into northern Syria via the Turkish province of Hatay in the past 24 hours, and was already being handed out, the sources added.”
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