De facto, para que é que serve a RTP?
A nova novela entre a RTP, o PS, o PCP e a Comissão Nacional de Eleições a propósito de um novo programa de entrevistas é bem um sinal de que qualquer esforço para fazer da televisão pública um operador que segue critérios jornalísticos normais é inglório.
É sabido que a CNE tem uma visão do pluralismo em período eleitoral que é imensamente ridícula. À custa dessa visão “milimétrica” não teremos este ano debates televisivos em nenhum canal, o que, não tenho dúvidas, prejudicará mais o esclarecimento e mobilização dos eleitores do que deixar de fora, nesses debates, os candidatos que só fazem número.
Pelo que percebi da notificação da CNE, aquele órgão entende que durante mais de três meses – de Junho a Setembro – a televisão pública não pode ter programas de entrevistas com líderes políticos mesmo estando em causa eleições locais (“Um programa de entrevistas com responsáveis políticos, com o formato anunciado pela RTP, apenas pode ter lugar fora dos períodos eleitorais”, disse a CNE). Não deixa de ser um entendimento bizarro do que deve ser o debate público numa democracia e de qual o papel das televisões nesse debate.
Se a RTP não fosse a RTP nada disto se passaria. Seguro, por exemplo, ainda a semana passada foi entrevistado por um canal de televisão e não houve nenhum escândalo. Ninguém poria em causa os seus critérios editoriais. Mas como a RTP é uma televisão pública, todos acham que podem meter a colherada e que há sempre uma suspeita de instrumentalização.
Em resumo: a nossa democracia, o nosso pluralismo e o nosso debate público nada ganham com a existência de uma RTP nas mãos do Estado. Bem pelo contrário. Como mais este episódio demonstra.

Não tem cabimento fazer uma entrevista DAQUELE GÉNERO em período de campanha eleitoral. Foi sobre isso o protesto. Repare que o GÉNERO DE ENTREVISTA segundo a RTP LEVA MESES A PREPARAR, e só iria acontecer 2 ou 3 vezes num ano… portanto não se trata de um programa de pergunta e resposta.
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o problema é gastarem meses a preparar entrevistas de merda
bolas os amaricanos fazem isso en dous pontapés por dia….
quem vê a RTP
só velhos que vão ver o gordo e pouco mais….
de resto o signal do tdt é uma merda
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onde aliás uns e outros, PS e PSD fartam-se de fazer campanha eleitoral a toda a hora tal é a quantidade de encartados que habitam nos 3 canais televisivos mais os 3 canais do cabo. Pra que serve este género de entrevista?
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e a SIC, a TVI ou algum canal do cabo emitissem um programa semelhante, os partidos protestariam da mesma forma.
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Ainda bem que a CNE tem uma visão “milimétrica”.
Bem diferente da visão “decimétrica” do articulista.
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Por seu lado a visão Piscoiso vem a ser milimetricamente da obediência
escravo-senhor (*Eng. – Delegado de Propaganda Médica – Chefe de Bando –
-Assaltante de Bens Públicos- Estudante manhoso).
São vidas e vistas . . .
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Ó Pisca no Coiso… Quando é que reformas da ETAR…?
Já fedes!
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JMF deve por umas palas de cavalo de carga.
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Então Srs. da CNE !
E sobre o tempo de antena em prol do PS de José Sócrates, na mesma RTP será que o mesmo vai ser interrompido ou pode continuar ?
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Esse não conta, tem outro “formato”…
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criterios jornalisticos normais !!!
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Estes socialistas e restante esquerda… se o governo quer privatizar ou concessionar, a RTP “aqui-del-rei!” que vão entregar ao privado algo que é dos portugueses (“algo”, já agora, traduz-se em 300 milhões ano dos seus impostos…).
Se a RTP se mantém na esfera pública, “oh indignação!”, que o governo usa a RTP com fins eleitoralistas. Que país de “virgens ofendidas”…
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/08/a-reforma-do-estado-invisivel.html
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Fica então esclarecido que se a RTP não existisse seria uma balda completa… Chatice…
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A entrevista programada era, convenhamos, muito ‘oportuna’. Esconder ‘isso’ é tentar tapar o sol com uma peneira.
As televisões privadas não têm, nem são obrigadas a praticar o estatuto editorial que uma televisão pública tem imperiosamente de observar.
Misturar tudo é a agenda do momento. Não estaremos longe do dia em que surgirá algum governante a sugerir que a informação terá de ser ‘equitativa’. Isto é, deverá ser apresentado um projecto de ‘ajustamento’ para aproximar a televisão pública dos canais privados. Diz-se ‘aproximar’ porque, na hora da verdade, vão surgir as excepções. Por exemplo: a RTP não deverá passar publicidade. Mas isso é outra coisa.
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Se o texto de jmf1957 poderá ser razoável, deixa um pouco de o ser quando remete, como sempre ara a interpretação. Se a lei permitir debates, sondagens e outros instrumentos da democracia até à ante-véspera das eleições, a interpretação da CNE não poderá ser outra.
Isto nada tem a ver com a RTP ser pública ou privada. Tem a ver com a indigência deputal que arrasa o país.
Ora, jmf1957 aproveita essa indigência desviando-lhe a trajetória. Há um filme assim mas é sobre um meteorito que vinha embater na Terra.
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A RTP já fez saber que vai contestar juridicamente o parecer e o programa irá para o ar à mesma, o jmf1957 pode estar descansado que afinal a RTP serve para alguma coisa…
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Devem deixar o Pedro falar. É garantido que são menos 3% de votação. Basta ver o esforço feito pela campanha na tentativa de desvincular a imagem dos candidatos da do PSD.
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De acordo.Passos só enterra o partido e em breve os caciques fazem-lhe a cama!
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A indigência politica do PS desceu ao ponto do seu lider e candidato a 1º ministro vir prá praça publica comentar as decisões do director de informação da RTP. O rapazinho João Ribeiro já não é competente para o cargo, e o Zorrinho foi zurrar para outras bandas. Nós sabemos que o Tozé tem um “parti pris” com o Ferreira por causa do Sócrates, mas de certeza que há lá na rataria quem se preste a estes papéis. Tristes papéis…
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JMF: que fez o governo ao seu estudo/proposta,lembra-se. Este 1º Ministro pensa que reformar o estado é cortar no subsídio de doença e desemprego,despedir assistentes e cortar à bruta nas pensões. Em breve virá um ultimato dos credores e depois vai ser à GREGA fecha e abre uma nova . Depois veremos vigílias à porta da RTP e lamentos dos partidos hipócritas.”Este povo não se governa nem deixa governar”.
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O problema é muito simples, esqueceram-se de dar uma avença ao
autor do “post”! Sim pá, que liberdade é esta? Lembram-se da inven-
tona criado pelo lima de Belém as famosas escutas? Quem dirigia o
jornal que alinhou na manobra?
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intentona?
in ventona parece muy bichona
quem dirigia a folha de couve ?
e quem lê jornaes ?
e quem se interessa minimamente pelas vossas guerrilhas
por menos do que isto chumbaram um gajo a fazer penhoras….
a madeira já tem 56 anéis?
pá
respeitai os garotos ó miúdo da bica
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