“No mais, Musa, no mais,” que isto acaba mal
A divisão entre o EU e o MIM que deu páginas maravilhosas à poesia portuguesa está à beira de se tornar um axioma para os socialistas portugueses: Mário Soares de si feito alheio parece uma reencarnação do vilancete de Bernardim Ribeiro “Entre mim mesmo e mim/ não sei que se alevantou/ que tão meu imigo sou“; José Sócrates está quase a entrar num processo de heteronímia entre quem é, quem acha que os outros querem que ele seja e quem ele quer ser. Contudo para uma coisa assim só nos resta o Eugénio de Andrade pois já gastámos as palavras ou melhor dizendo não há palavras nem poesia nem romance nem conto nem novela que expliquem este desconcerto do mundo: esta lusa alma fez um livro falando de si na terceira pessoa todo o santo tempo, aqui vai Maria, aqui fala Maria, ali está Maria… Só lido!

” isto acaba mal”, na Helena Matos, acaba, acaba!…
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eu realmente, dei uma vista de olhos pelo malomil e achei aquilo patético.
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Não li o livro, portanto não comento, mas sei que retirar frases fora do contexto, não é muito saudável!
Mas já li, e vi na TV entrevistas com a Maria João Rodrigues, e na minha opinião, de “Mariazinha” não me parece que tenha algo parecido a isso…
-Maria João Rodrigues, licenciou-se em Sociologia no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), onde também completou uma agregação em Economia, e fez três mestrados em Economia na Universidade da Sorbonne, em Paris. No mesmo estabelecimento de ensino francês concluiu ainda um doutoramento em Economia. Tornou-se, entretanto, professora catedrática de Economia no ISCTE.
Foi Ministra do Emprego em Portugal e tem sido um formulador de políticas de trabalho com as instituições europeias desde 2000. Os principais resultados que ela vem trabalhando há são: · A Estratégia da UE para o crescimento eo emprego, a Estratégia de Lisboa, seguido da Estratégia UE 2020 · A agenda da UE para a globalização e as parcerias estratégicas com os EUA, China, Rússia, Índia e Brasil para a novo modelo de crescimento · O desenvolvimento de várias áreas políticas: emprego, educação, inovação, pesquisa, políticas regionais e industriais · iniciativas especiais da UE: o novo programa Erasmus para a mobilidade, Novas Competências para Novos Empregos · As respostas à crise da zona do euro · Os negociação final do Tratado de Lisboa em termos acadêmicos, ela é professora de políticas económicas europeias no Instituto de Estudos Europeus – Université Libre de Bruxelles e no Instituto Universitário de Lisboa. Ela também foi a presidente do Conselho Consultivo da Comissão Europeia para as ciências socioeconómicas.
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«No voo de regresso a Bruxelas, Maria perguntava a si própria: quantas pontes necessitamos de construir na Europa para restaurar a confiança, para assegurar uma vida decente hoje e para preparar o futuro? Quantas iniciativas europeias serão necessárias para as construir? Quantos europeus quererão falar europeu?»
Não percebi bem… o que é que está assim tão mal?
a- “No voo de regresso a Bruxelas, Maria perguntava a si própria”
b -quantas pontes necessitamos de construir na Europa para restaurar a confiança, para assegurar uma vida decente hoje e para preparar o futuro? Quantas iniciativas europeias serão necessárias para as construir? Quantos europeus quererão falar europeu?»
PS – Onde fica a seriedade politica e intelectual?
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Nessas belíssimas comparações literárias, esqueceu-se de que Passos Coelho também já deu o dito por não dito (podendo facilmente encontrar um ou outro verso que se lhe ajuste), Paulo Portas que, bem, deixou irrevogavelmente o governo para ser agora vice-primeiro-ministro, e o ex-secretário de estado da cultura, Francisco José Viegas, que resolveu trazer António Botto à política portuguesa. Ah, certamente também consegue encontrar brilhantes obras literárias para Aníbal Cavaco Silva, principalmente se procurar entre mestres como Bocage. Claro que se quisermos resumir tudo em apenas uma referência literária, temos o imparável Eça (está bem, não é poesia, mas adequa-se bem, não acha?).
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Eternas saudades do adorável “de cujus”…RIP.
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A criatura é , além de simplesmente maria, um lamentável caso do foro psiquiático…
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Espelho meu, espelho meu…
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Redistribuição do trabalho ou, como fazer um (solidário) ajuste do Estado. Vejamos:
Ultrapassada a barreira do ajustamento do período de trabalho do funcionalismo público das 35h para as 40h (mais 1 em 7) ou seja, quase mais um mês e meio de trabalho sem remuneração extra.
Ultrapassado o prazo concedido pelo Tribunal Constitucional aos cortes a “título extraordinário”, o que vem a seguir terá de ser efectivo para a contenção das despesas públicas mas, também terá de ser constitucional. Provavelmente não será aquilo que agora foi apresentado no Orçamento para 2014.
Mas estão reunidas as condições para a medida correta neste processo:
A lei do trabalho seria ajustada para acondicionar um corte generalizado, a decidir unilateralmente pela entidade empregadora, do número de horas de trabalho, acompanhado de um corte proporcional dos salários.
De notar que a remuneração (hora) se deve manter, libertando os Juizes do Tribunal Constitucional para darem luz verde à medida.
E a medida pode ser considerada como provisória até que ambos os interessados (simultâneamente) assim a entendam reverter.
Limites:
Este corte poderá ir até os 20% (40-8=32 horas), no máximo.
A iniciativa do corte é do empregador que poderá agir de forma disforme (poderá aplicar cortes distintos a cada a um dos trabalhadores ou não aplicar corte algum).
O corte a aplicar não poderá levar a uma remuneração inferior a 110% do ordenado mínimo pelo que não se aplica a nenhum trabalhador que vença um valor igual ou inferior a esse.
No Estado:
No Estado, a folha de vencimentos cairia quase 20% de uma só vez.
Nos serviços sobre-dimensionados, a situação ajustar-se-ia. As horas de trabalho que se mantêm serão suficientes para o trabalho existente.
Nos serviços bem dimensionados, abre-se uma janela de integração de excedentes de outros serviços e, de forma ainda mais relevante, teremos uma abertura para novas contratações.
Nas Empresas:
Nas que lutam pela sobrevivência face a uma quebra de negócio, o ajuste vem ajustar as coisas, evitar despedimentos e falências.
Nas que estão a laborar em pleno, abre-se uma janela para novos empregos.
Para o País:
Mais empregos, menos défice, mais gente a trabalhar e menos subsidiados.
Menos indignados nas ruas, uma divisão do trabalho disponível mais solidário.
Menos emigração. Espaço para os jovens e para os respectivos primeiros empregos.
Uma folga para a Segurança Social, mais contribuintes.
Menos empregos em risco, mais qualidade de vida, familias mais tempo com as suas crianças.
Todos têm um pouco menos para menos deixarem de ter apenas… nada.
Uma luz ao fundo do túnel, uma lufada de ar fresco…
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as preocupações políticas de helenafmatos não parecem ser muitas; pelo menos, alguém que se sinta confortável.
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Desta vez o ex-PR tem razão!É bem verdade que a Justiça portuguesa não atuou como devia em relação a alguns políticos…a começar, precisamente, por Sua Alteza Republicana, D. Mário I, o Inimputável!
A questão é: porque tratam os srs. jornalistas e a comunicação social em geral, o Dr. Soares, com uma subserviência e um “respeitinho” completamente diferenciado dos restantes políticos?!
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2012/11/dr-mario-soares-vs-dr-mario-soares.html
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Isso já perguntou o Cunhal anos antes de morrer. Boa sorte a encontrar uma resposta.
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Dar o dito por não dito,
Há aqui quem lhes dê meças:
O Piscoiso quando aflito
Camarada não te esqueças.
De sua ideia postar,
Na altura da discussão,
Acabou por recusar
Se haveria Eleiçao,
Porra, e se não quando,
Vai o Socas na TV:
Gritar por elas já:
(Uma bronca já se vê).
Mas a puta descarada
Voltou logo o bico ao prego,
Ele não arrisca nada
Só tal não vê quem é cego.
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O seu poema tem uma falha. Na terceira estrofe, altera o esquema rimático do poema (que pode ser colocado como abab/cdcd/efgf/hihi), uma vez que “quando” não rima com “já”. Assim se distinguem os poetas como os referidos pela Helena, dos aprendizes como o Licas.
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Não me considero poeta, nem mesmo aprendiz, mas o André acha-se escritor . . .
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E se for assim, André:
Há coisas que se não crê
Vai o Socas na TV:
Gritar por elas já:
(Uma bronca já se vê).
Em qualquer coisa que exista, o que interessa
realmente é_________o CONTEÚDO.
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Já vi que é o que é:
A sordidez que campeia
Não será assim André?
(Conteúdo que o chateia)
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Na primeira sugestão que propõe, continua a alterar o esquema rimático do poema. Na segunda, perde por completo o conteúdo. Se não se considera um poeta ou um aprendiz, porque motivo é que escreve poesia na internet? Em resposta à sua pergunta, não, não me considero escritor, mas considero que as pessoas quando enveredam pela complicada arte da poesia devem fazê-lo corretamente. Escusado será dizer que não é o seu caso.
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murphy HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
17 Outubro, 2013 11:16
Desta vez o ex-PR tem razão!É bem verdade que a Justiça portuguesa não atuou como devia em relação a alguns políticos…a começar, precisamente, por Sua Alteza Republicana, D. Mário I, o Inimputável!
A questão é: porque tratam os srs. jornalistas e a comunicação social em geral, o Dr. Soares, com uma subserviência e um “respeitinho” completamente diferenciado dos restantes políticos?!
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2012/11/dr-mario-soares-vs-dr-mario-soares.html
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NÃO SEI RESPONDER, portanto sou mais um em perplexidade . .
porque tratam os srs. jornalistas e a comunicação social em geral, o Dr. Soares . . .
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Muita coisa já passou desde Abril, muita coisa e variada na política, porém nunca em tão pouco tempo, um bando de negócios fez mal ao País, o esmifrou tanto assim, após Salazar .
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De um partido, diz Marinho, que de Norte a Sul do País andou a depositar maços de dez mil euros, a perfazer milhão se esperava averiguação, se não para apurar delito igual ao do ministro grego da defesa, à causa de uns submarinos deles, algum delito, quem sabe lá maior, ainda, à causa de uns que de forma obscura acabaram a dar cá .
E historiadora que se prese devia ir aos fatos históricos, não se quedar, invejosa, a morder frases corretas de passeante embaixadora de Bruxelas, na sua veia de contar uns feitos na pessoa literária que bem quer .
Mas é este entretenimento que blasfemos por cá dão, a começar pela Dra Helena, de entreter, desconversar, em lugar de vez por outra irem ao fundo da questão e, denunciando uns casos, aclarando-os, condenarem os impróprios, danosos, maus, de modo a levantar a lebre da nossa desgraça, de uma seita de negócios que atravessando a asssembleia deles (negócios), perpassa advogados dos melhores à la carte de encobrimento e roubalheira do País, do cidadão, até englobar juízes, a justiça, que não funciona, é claro, comprometida a ajudar e encobrir sobre tudo os pares, seus irmãos.
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Sim, com uma tal comitiva, para que é o primeiro ministro no México?, ficava em S. Bento,
diz boa gente, enfim .
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=web&cd=1&cad=rja&ved=0CC8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fdiariodigital.sapo.pt%2Fnews.asp%3Fid_news%3D662682&ei=JdRfUunSC_KV7AbXh4HQBA&usg=AFQjCNFeL60HVRzq3gq2YcYr9SuV5MV9Xg&sig2=oPp-LBJuUqkCfT3TTi3k4A
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Sinceramente, acho bem a Helena desmontar o ridículo. E até compreendo a deteção prioritária do ridículo daquilo que é considerado esquerda, apesar de nem sempre ser.
A mim choca-me mais o ridículo dos que me estão próximos, sejam amigos, seja alguém próximo das minhas ideias políticas.
Talvez por isso não possa ter um blogue ou outro espaço aberto a comentários. Provavelmente criticaria mais os “meus” do que os outros.
E nos “meus” já mal me lembro de votar. Quer dizer, já nem são meus. Pretendem é ocupar a área que era (e ainda é) também minha.
Assim, nos comentários sempre posso fazer o contraditório, lembrando que a direita é sempre pior nos seus objetivos sociais e até no ridículo.
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A Lena hoje está inspirada… nada para sair de postagens desinspiradas, como falar de Sócrates,( belos tempos não é Leninha?) PS, Mário Soares, aí transcende-se por completo, entra em extase!… imagino o que será depois do Expresso do pr´poximo sábado! imagino a excitação!!!
Compreende-se, falar de quê? da desgraça deste governo de pseudo iluminados? como?
Disto?
-Torpe dejecto de lusitano império;
babugem de invasões; salsugem porca
de esgoto nacional; irrisória face
de lama, de cobiça, e de vileza,
de mesquinhez, de fatua ignorância;
terra de escravos, cu pró ar ouvindo
ranger no nevoeiro a nau do Encoberto;
terra de funcionários e de prostitutas,
terra de vassalos , povo imbecilizado
resignado, humilde, macambúzio,
fatalista e sonâmbulo, burro de carga,
besta de nora, aguentando pauladas,
sacos de vergonhas, feixes de misérias!
PS – Prefiro ir dar uma voltinha à America ,Times Square por exemplo!
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André HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
17 Outubro, 2013 19:22
Na primeira sugestão que propõe, continua a alterar o esquema rimático do poema. Na segunda, perde por completo o conteúdo. Se não se considera um poeta ou um aprendiz, porque motivo é que escreve poesia na internet? Em resposta à sua pergunta, não, não me considero escritor, mas considero que as pessoas quando enveredam pela complicada arte da poesia devem fazê-lo corretamente. Escusado será dizer que não é o seu caso.
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Já não tem ponta de disfarce, pá: o que o trama_____é o tema.
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Aquilo é um hibrido de Z.Zagalo, Abranhos “himself” e Gouvarinho – este em pitadinhas…
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*Adoro* a maneira *desassombrada* que
usam certos manhosos: jamais indo ao assunto.
Charadismo, petulância, e muita ocultação é o que por aqui se vê.
Então : onde está o tão vosso bem amado *materialismo dialéctico*?
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Essa é gente bem biruta
Que nos quer *comer por parvos*,
E não desistem da luta
Para nos tornar escravos.
Uma coisa de pasmar
Ser preciso * um homem novo *
Para poder suportar
Relembranças de Moscovo.
Os marxistas-leninistas
Que por cá fazem memória,
Não passam de uns artistas:
Os dinossauros da História,
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Não há gente mais relapsa,
A manter a discussão:
É que o muro colapsa,
Sem qualquer reconstrução.
Eles bramam *fora o árbitro*
Como a claque da bola:
Do que é já muito hábito
Nesses doentes da tola.
Quando ousam bem pensar,
Dá-lhes uma tal *azia*
Que se põem a cavar
De tal burra companhia. . .
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Quanto menos o Rei puder
Se torna mais tolerável:
Não é o mesmo que dizer
De todo ser dispensável?
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