O que disse Machete (pensemos um bocadinho)
No Jornal de Negócios ficaram espantados porque as declarações de Machete não provocaram uma subida dos juros da dívida pública. Um raciocínio um pouco estranho. Quanto muito as declarações de Machete poderiam levar à queda dos juros da dívida.
Pensemos um bocadinho:
O que querem os credores: querem que lhes paguem a dívida quando chegar a hora.
O que é que os credores não querem: que Portugal volte aos mercados de forma insustentável ou que haja um 2º resgate associado a um default
Os credores gostariam que Portugal fosse sujeito a um novo resgate? Sim, desde que não envolvesse default aos privados (veja-se por exemplo: S&P vê com bons olhos novo programa para Portugal. Seja ele qual for.)
Porquê? Porque o que os credores querem é o dinheiro de volta e um 2º resgate sem default asseguraria mais reformas do pagador e um periodo mais longo de pagamento garantidos.
O que disse o Machete: Disse que Portugal não regressaria aos mercados de forma insustentável e deu indicação que o juro máximo que o país estaria disposto a pagar após 2014 é 4,5%. E sugeriu que com um 2º resgate, com taxas inferiores a 4,5%, o país poderia pagar as suas dívidas.
E o que é que os credores tiram disto? Que a taxa indicativa para o programa cautelar será de 4,5% e que o BCE poderá vir a comprar títulos da dívida se eles cotarem acima deste valor.
A questão que se coloca não é porque é que os juros não subiram mas sim porque é que eles não iniciaram já uma descida para os 4,5%.
BLASFÉMIAS 
Espantoso! apareceu um iluminado a achar que as declarações do Machete foram benéficas. Será por virem da direita?
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Não são benéficas nem deixam de ser. São, como se pode ver, inócuas.
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Não são inócuas. São parvas. Houvesse decisão ou pré-acordo sobre isto deveria ser assuimido pelo primeiro, ou pela minfin com a solenidade que se requer..
Agora temos uns meninos que penasam que ainda estão a gerir a tecnoforma ou têm um cargo decorativo nas empresas do padrinho Ângelo… e que isto é tudo a brincar e podem dizer as barbaridades que lhes ocorrem no momento…
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Estes pseudo iluminados ainda não perceberam, que sem crescimento não hà consolidação orçamental, que sem esta o que nos vai safando, é o fiador,ou chapéu de chuva como se quiser, que é o BCE! se porventura isto desaparece, os “queridos” mercados colocam-nos definitivamente no lixo!
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Mais um «raciocínio a martelo» by JM…
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o JM é um lírico!
Boa narrativa. Parvo é o Machete: se tivesse dito 1,72% toda a argumentação mantinha a validade:
“E o que é que os credores tiram disto? Que a taxa indicativa para o programa cautelar será de 1,72% e que o BCE poderá vir a comprar títulos da dívida se eles cotarem acima deste valor.
A questão que se coloca não é porque é que os juros não subiram mas sim porque é que eles não iniciaram já uma descida para os 1,72%.”
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Zeca marreca e ainda de Braga? !!!!!Só pode sair merda!
E andei eu a gamar para estes marrecos! É praga, mesmo!
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Colono, bom argumento. Dessa não me tinha lembrado. Estou quase convencido…
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Num ponto concordo consigo, os credores querem o seu dinheiro. Bem, se eu fosse a eles, começava já a pensar em contentar-me com juros de 1, 1,5%, é que a 4,5% não vamos conseguir pagar. De facto, acho que os credores que pensam vão ficar contentes se Portugal lhes devolver o dinheiro (é que nós não temos como pagar, mesmo que seja sem juros).
Sinceramente eu gostava era que o PSD e o PS (os únicos partidos que chegam ao poder, sem contar com o pendura CDS-PP) começassem a gastar o dinheiro racionalmente. Primeiro, acabava-se com os altos salários e pensões no Estado (todos, não só aqueles que não se podem queixar, já agora, com altos salários refiro-me a algo superior a 3500€ e não aos habitais 600€), depois acabava-se com as PPP, depois podia-se usar os advogados do Estado para obter pareceres em vez de se contratar numerosas empresas privadas (pertencentes a membros dos partidos que estão no poder à data) que acabam por cobrar dinheiro ao Estado, depois podíamos reduzir uma série de regalias para gestores de empresas públicas e para políticos (com reduzir, quero dizer acabar com muitas delas). Se acabássemos com todas as despesas inúteis e mantivéssemos a proteção social, a saúde, a justiça, a segurança, a educação, a democracia (de todas a mais complicada de manter, ou criar), ou seja, se fizéssemos aquilo que um país da Europa Ocidental se propõe a fazer quando adere para a UE, talvez a CE e o BCE nos pudessem emprestar mais dinheiro (se fosse necessário), ignorando os trambolhos do FMI (que já se esqueceram que foram criados como uma entidade reguladora e não como a instituição de imposição de regimes tendencialmente anti-democráticos e neoliberais, sem qualquer respeito pelas leis). É claro que o PSD pode aceitar reduzir reformas, salários, trabalhadores, mas nunca poderia aceitar destruir os privilégios da sua classe dos membros do partido (quanto aos proles dignos do 1984, esses que sobrevivam se conseguirem, mas só são necessários para servir os membros do partido interno).
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A esquerda, o Tozé, o Arménio, jornalistas, comentaristas e os patetas todos que nem percebem o que ouvem e o que lêm, não gostaram das declarações do Machete, que não são mais do que a opinião dele, e como previ, abriram os telejornais durante três dias, provando assim o delirio em que vivem e a indigência mental dos editores e das redações dos media em geral, e das tvs em particular. A gente assiste a isto e pergunta-se: como é que é possivel?
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Patetas todos só porque discordam das patetices do Machete?
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“provando assim o delirio e a indigência mental em que vivem…”
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É isso silveira… 60 milhões… “provando assim o delirio e a indigência mental em que vivem…”
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Finalmente uma ilação coerente e inteligente!!!! Estou perfeitamente de acordo. Aliás sempre disse que nós podemos dar a volta a isto. Não com gente cobarde e mandados por potencias estrangeiras, como Alemanha.Estrangeira?????? sim completamente pois se existisse sentimento de U.E,, todos, mas todos os Países contribuiam para uma aliança forte e coesa, mas assiste-se é a ALEMANHA estar a olhar para o seu umbigo, como disse e repito com restias do antigo regime nazi, onde esse ADN não desaparece da superiordade da raça branca, com eles a serem o tipo perfeito, e não se espantem se a médio prazo, quando a Europa estiver de rastos, esta Alemanha com o Aliado chinês tentem dominar o Mundo. Um infantilidade??? é possivel, mas continuemos assim, sem reagir que verão. Aliás eu irei apresentar um artigo onde saiu num jornal alemão em que segundo um amigo, os ministros portugueses e os alemãos, falam em enquanto os portugueses continuarem assim a baixarem.se eles continuam!! Veremos quando terei disponivel esse artigo. Por isso a divida é assim, se os credores quiserem ver o seu dinheiro, seria a nossa maneira, pois nós é que sabemos o melhor para poder-mos pagar o que devemos. Muito bem a sua analise e é assim mesmo, somo pessoas de bem, pagamos as dividas, mas não a qualquer preço!!
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Fernandes, olha os comprimidos. Tu não te esqueças dos comprimidos, pá!
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Pensemos, então. De onde resulta a pergunta: porque diacho Passos Coelho não entendeu isto e porque é que a ministra das Finanças se escapou sorrateiramente às perguntas dos jornalistas?
Tentativa de decifração:
1. Passos Coelho não percebeu a profundidade do pensamento de Machete (o que é natural, já que Passos Coelho tem percebido muito pouco de quase tudo), tendo o próprio Machete percebido muito pouco do que disse e da profundidade do seu pensamento. Tanto que se tentou justificar, sem se justificar.
2. A ministra das Finanças ficou “Lost in Translation” das palavras em português do ministro e assistiu ao choque das suas palavras justificativas com as anteriores, pouco medidas, Está por isso politicamente em estado cataléptico à espera do milagre da compreensão.
Conclusão: Aguardemos. Talvez estas palavras de João Miranda sejam o solzinho a dançar, tanto para a ministra como para o primeiro-ministro, que é mais um enésimo-ministro.
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Juro pelas alminhas que FINCAPAVA o PÈ e não te deixava sair do Júlio de Matos.
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Obrigado, colono. É sempre bom que há uns malucos que gostariam de internar os enfermeiros. 😉
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“É sempre bom saber que há…”
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O que Machete disse ou deixou de dizer não importa. O que importa é dizer que foi uma gaffe e “malhar” no assunto… (até me parece que foi das poucas coisas com senso que disse nos últimos tempos)
Quando T. Santos fixou a meta de 7% para os juros, alguém se indignou com tal afirmação? Comparem-se as 2 declarações em termos negociais: qual delas salvaguarda melhor os interesses de Portugal, se sinalizo junto dos credores que estou disposto a pagar 4,5% ou 7%?
“Notícias, manifestações, factos, etc., ora são silenciados, ora são amplificados, de acordo com o critério jornalístico.
Não se discutem os assuntos pela sua substância, sendo antes tratados como instrumentos para atingir um objetivo predeterminado, invariavelmente, alinhado com o pensamento e corrente ideológica reinante nas redações.”
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/04/portugal-e-isto.html
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Qual é a linha ideológica reinante nas redações? Não são comunistas com certeza? Vamos ver algumas coisas neste blog. os médicos são comunistas, os professores são comunistas, os magistrados são comunistas, grande parte dos militares são comunistas, os funcionários da administração pública são comunistas, os jornalistas são comunistas. Bem, com a quantidade de comunistas que se diz existir no Blasfémias, só é estranho que no país o PCP não ganhe as eleições. Ou isso, ou quem andou nas últimas décadas a provocar problemas estruturais não foram comunistas, foram membros dos partidos do centro que sempre quiseram conservar o poder nas suas mãos, membros de partidos como o PSD ou o PS.
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Tudo depende do risco. Os credores querem que lhes paguem e quanto mais, melhor Com o mínimo risco. Se uma determinada taxa é apresentada como o máximo possível, pode acontecer uma de duas coisas: ou a taxa é considerada irrealista e não emprestam, ou a taxa está acima da possível e Portugal perde a oportunidade de beneficiar de uma mais baixa. De qualquer modo- e dentro da “lógica” do governo- como o Machete estava bem, era calado.
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Concordo Miranda
O que se tem passado com o Machete é uma coisa à Relvas, só porque alguém tem de ser o bombo da festa.
O Portas disse no mesmo dia umas bacoradas muito piores e parece que foi uma coisa sensata.
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Estou em crer que o problema do Machete é não ser gay nem pertencer a nenhuma loja!
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O que os “mercados” querem não é nada disso! querem é juros altos em aplicações sem risco. E é isso que têm tido quando compram dívida pública portuguesa.
O resto é conversa fiada.
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Tanta treta e o assunto resume-se ao seguinte: os mercados querem um pais que pague um serviço da dívida elevado (quanto mais melhor ) masque garanta que o consegue pagar , sendo que para o como cá estão os patranheiros do costume .. O povo português e o governo honram os compromissos etc ..
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