Mortandade intelectual ao serviço do socialismo
Uma das notícias mais badaladas desde o início da crise é o aumento da taxa de suícidio grega*. Todas estas fontes noticiosas correm conscientemente o risco de oferecerem uma resposta, nem que simplista (e provavelmente errada), para uma questão que tem intrigado investigadores do comportamento humano durante gerações: “porque se suicidam pessoas?” Se o leitor ainda não ouve os sinos de alarme para algo suspeito, deveria.

Rezső Seress (1899–1968), compositor de Gloomy Sunday, canção indicada como causando o suicídio de ouvintes. Seress matou-se em 1968
Os números apresentados para o caso grego, impressionantes em magnitude de variação percentual, merecem uma pequena análise (dependendo das fontes e do ano – sim, a notícia é sazonal – o valor desta variação situar-se-á entre 27% e 45%). De acordo com a OCDE, até 2010, a Grécia tem uma taxa de suícidios muito inferior à média, com uma ordem de maginitude 7.5 vezes inferior a de países como a Hungria, o país com a maior taxa na Europa. Mais: os gregos suicidam-se a uma taxa 3 vezes inferior à dos portugueses, pelo menos até 2010.
Apesar da proliferação deste tipo de notícias (e – naturalmente – das infelizes ocorrências), ainda não vi explorado o caso português, fazendo crer que a Grécia consegue gerar mais marketing alarmista para as “consequências nefastas da austeridade”, a causa invariavelmente associada para estes suicídios. Em termos económicos, o problema destas associações simplistas, como de quem elaborou um modelo matemático que permite prever suicídios por graus de austeridade, é que não contemplam todos os outros casos em que não há motivo austeritário que justifique os números.
Em Portugal, no ano de 2001, a taxa de suicídios aumentou 46% face ao ano anterior. No ano seguinte, consegue aumentar 58%. Isto corresponde a 5, 7.3 e 11.5 suicídios por 100,000 habitantes nos anos de 2000, 2001 e 2002**. Alguém sabe o motivo?

Qualquer ajustamento pode originar situações complicadas para os cidadãos, isso não está em causa. Agora, como o politicamente correcto permite a um progressista usar qualquer arma de arremesso – normalmente o insulto, necessariamente ad hominem – como ataque a opiniões divergentes (Soares dos Santos, António Borges, Isabel Jonet, César das Neves…), deixo-vos aqui alguns factos que poderão ajudar a que a propaganda seja menos básica, menos dependente da desgraça alheia, apesar de, admito, não ter grandes esperanças em melhorias significativas.
* Alguns exemplos: (em inglês) NY Times, Economist, Yahoo News (Associated Press); (em francês) Le Monde, Courrier International, Atlantico; (em alemão) Spiegel, Zeit; (em português) DN, Público, Expresso, Esquerda.net; (em espanhol) ABC, El País.
**Pordata

Por falar em propaganda… bem… cada um faz a sua… não é vitorcunha?
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Sim, neste caso estou a propagandear o Gloomy Sunday.
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I wake and I find you asleep
In the deep of my heart here
Darling I hope
That my dream never haunted you
My heart is tellin’ you
How much I wanted you
Gloomy Sunday
Obrigado victorcunha e beijinhos
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No meu tempo lia-se Durkheim.
Uma grande seca, mas deu para perceber que o homem era socialista.
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Sim, acho que era da corrente da sociologia marxista (também li uns textos dele em sociologia no ano passado). Mas os estudos dele já estão um bocadinho ultrapassados.
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devem estar a confundir com o Pierre Bourdieu … essa do Durkheim. ser marxista nunca tinha ouvido , tadinho 🙂 e até nem está desactualizado : a desintegração social ( repentina e não esperada hoje em dia em montes de casos ) ou demasiada integração ( tipo alguém certinho com contas e respeitado na comunidade de repente deixa de poder cumprir os compromissos assumidos e cai da janela abaixo ) continua a ser boa explicação para o suicidio.
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Não, por acaso foi mesmo o que dizia no livro (fui confirmar), sofre as influências da sociologia marxista, principal corrente na Europa Continental naquela altura e que acaba por influenciar quase toda a corrente intelectual francesa até meados do século XX.
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Para alguns os fins justificam sempre os meios. Mesmo que os meios sejam usar a desgraça alheia como arma de arremesso político…
Relacionar crise com n.º de suicídios é pura demagogia. Ou a história não nos ensina nada?! Se fizermos um breve exercício de memória (ou pesquisa), constamos que foi precisamente em situações de crises graves, como a 2ª Guerra Mundial, ou a depressão dos anos 30, que a taxa de suicídios alcançou valores mínimos.
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Não era preciso suicidarem-se. Alguém os “suicidava”.
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Morriam na guerra ou morreram à fome. Logo não era preciso suicidarem-se. O Grande Irmão fazia o serviço por eles e assim puderam ir sacramentados para o Além, porque nessa altura ainda a Igreja não tolerava o suicídio.
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Quanto aos insultos, não sei de que fala. Com a Isabel Jonet, acho que ela não disse nada de errado. O Soares dos Santos é apenas um homem com uma certa ironia, os sacrifícios devem ser partilhados por todos… menos ele, que passa a receber os dividendos na Holanda. O César das Neves é um bom católico… exceto quando lhe falam da solidariedade, do amor ao próximo, aí não se sabe onde para o catolicismo (faz-me lembrar um dos governadores do Felizmente há Luar!). O António Borges, foi um homem que manteve os seus ideais até ao fim, posso não concordar com ele, posso considerar que eram redondamente errados, no entanto, consegue estar acima dos outros nomes (tirando Isabel Jonet, que tem desenvolvido um excelente trabalho).
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Acho que o caso mais grave é ocorrido no Médio Oriente.
Lá quando um se suicida vão logo 30 ou 40 a acompanhá-lo (ao ar, quero eu dizer).
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só vendo as idades dos suicidas é que dava para elencar algumas hipóteses ,
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São 21h23mn Portugal marca. Estva quase a suicidar-me, Cristiano salvou.
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O jogo ainda não acabou, não guarde a arma.
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I FEELING GOOD!!!
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. Ainda é cedo para descacscar essa coisa dos exames dos profs que eram profs mas não são. Os profs que são gestores de cadeira, os pais que ensinem em casa que os gajos são ‘admnistradores’ tanto na Privada como na Publica. Eles ‘entendem-se’ ao fim e ao cabo ….. A questão q interessa aos Cidadãos do gajo que dizem Cidadão igual aos outros mas quando toca aos putos se os mete numa Privada entra do bolso dele e ainda paga os putos do vizinho que os deixa na Escola a bordo dum BMW ou dum Mercedolas novinho em folha etc etc,
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e quanto a ex-maoistas trotkistas-leninistas e tal e tal não tenho grande problema com eles. Sempre existiram volateis como o vento ora vem nortada ora vem doutro lado qualquer. Desde q vi os ‘meninos bem’ regressarem das Albanias, Romenias etc e tal cheios de ‘N Senhor’ depois de terem dado o salto da merda da guerra colonial para os ‘tesos’ (sem tusto familia incluida) vinham cagar postas de pescada que aquilo nas albanias, nas romenias é que era mesmo …
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Tenho aqui uma pequena duvida então um gajo ou uma gaja que deu notas de 9 ou 15 ou 20, OFICIAIS, nas turmas que dirigiu, agira não é Professor. Então se não é as notas que deu têm de ser invalidadas porque a uns deu negativas, a outros mai ou menos e a outros o passaporte para entrar nas Medicinas etc e tal. Se era uma merda dum Professor contratado, irresponsavel por isso o Kardo até lhe quere fazer um exame, então todas essas notas têm de ser revistas pir equidade constitucional, não há santos nem pecadores, há equidade.
Isto são coisas fora do anedotario nacional que anda para aí a discutir EDUCAÇÃO. Mas enfim é o que há, embora não seja o haverá.
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Temos muito que falar sobre isto. Muito além do que ganham os gajos do quadro, os pensionistas da Caixa de Pensões etc etc.
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Temos de falar é do Cidadão, cada aluno custa balurdios e aparecem uns castiços a dizer que os pais em casa é que têm de ensinar os putos, os profs são ‘admnistradores’, vale para publicas e privadas,
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natiralmente que tida a gente sabe, incluindo os pais, que os prigramas duns embasbacados com o estrangeiro que se travestiram numas merdas para embasbacrem no estrangeiro para resolverem complexos de inferioridade de que são portadores … não tem nada a ver com a realidade.
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Qualquer pai conhece os programas do Secundário e são uma valente merda, feitos por fantasistas, os profs reclamam que não têm tempo para os dar (e têm razão mas não tomates para meter os pés à parede), os pais que se levantamàs 7 de manhã e regressam a casa com os putos às 7/8 da noite e que ainda lhe dizem ‘apoiem os putos em casa’ amocham se calhar porque j+a nem têm tola e optam pelo ‘não me chateiem’, os ptos metidos na merda da escola das 8,30 da manhã até os pais os irem bucar às 6/7/8 da noite andam por lá a vaguear, entretidos por umas merdas quaisquer.
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E ainda é preciso os pais pagarem a explicadores, por fora, para ensinarem os filhos ?.
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Isto tudo muito simples.
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Houve notícias de pessoas que antes de se suicidarem, tornaram os casos delas públicos. Recordo um caso na Espanha de uma pessoa que ia ficar sem casa. E dois casos na Grécia, incluindo um velhote, que ficaram sem nada, tendo uma delas posto um aviso numa arvore, em que dizia que nem queria ir comer aos caixotes nem ser um fardo para o filho que tinha pouco dinheiro.
Ao escrever isto ocorreu-me que é preciso tornar público antes, para se tornar público o motivo do Suicídio. Mas concordo que nem todas as pessoas se suicidam pelos mesmos motivos.
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2001, aliás o fim de 2001 (quando os valores dispararam) foi o 11 de setembro. Até março de 2003 foi a época dos “terrores”: terror dos terroristas, a caça ao pedófilo, etc, quando todas as manhãs se acordava em alerta amarelo, laranja, vermelho… não sei em que época viveram, mas nunca hei de esquecer a histeria mediática desses dias. Houve um antes e um depois…
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E na vlta os Kratos e uma Lindissima Senhora Lurdes (até me indignei porque na rua esta Senhora era conhecida como ‘a berliet’, tipo carro de assalto à brutamontes para abrir caminho às trops de infantaria)
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acho que já despacharam 20.000 ou 30.000 profs contratado daqueles que são Profs mas não são Profs depende da gosma do Ministro em poleiro,
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daqueles que davam matérias em que eles é que faziam os livros e no final com taxas de empregabilidade altissimas, nem o Ministério da Educação se dava ao trabalho de dar pelo menos ‘sebentas’
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e agora vêm com a cantiga dos pobrezinhos, das publicas e não sei quantas. Mas onde é que um probre ou remeduado tem dinheiro para por fora ensinarem o puto, seja com explicadores (tb prifs de contrato) ou PAIS COM TEMPO OU CONHECIMENTO PARA OS ENSINAREM porque essa coisa de Prof de carreira hoje ‘ de ‘gestor ou admnistrador de disciplina’ os outros que ensinem ??
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Não tenho contra vencimentos, isto ou aquilo, sou como milhões de Portugyeses, como dizem ‘um cliente da Educação’ seja publica ou privada.
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E é isto que vai acabar porque não resiste à erosão e à revolta dos Cidadãos, façam a Dª Lurdes ou o herdeiro Crato as acobracias que fizer. Isto ardeu. Admito que não acreditem mas as fornadas que a padaria forneceu estão aí no terreno, v iolência (revolta) é mato. Safem-se ou sejam habilidosos porque ‘espertos’ já não dá nada apara a caixa das esmolas.
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E anota aí, a Grecia entra primeiro nos mercados que Portugal, porque ‘essa grande surpresa’ da Irlanda que ia ser o furão desta rapaziadas e que afinal não foi, eh pá isso desde Julho deste ano que se sabia. Como a da Grécia salvo se a guerra mundial entre a China e tal ter o campo de batalha dentro da União Europeia que tão bem se tem ajeitado para ser o pau de cabeleira. Nem vale a pena armar-se até aos dentes. Entre os outros é que não é porque sabem que esvacavam a casa propria e do inimigo direto, E mais sem dar mais cavaco.
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A porra não é quando as pessoas se suicidam pela crise é quando são “suicidadas” pelo socialismo ou comunismo: muitas pela degradação social e linguagem de ódio como em Venezuela (já lá vão mais de 200 000 suicidados) e os “suicidados” para impor a ditadura do proletariado (Ucrânia, Rússia, Países Bálticos, etc, etc, etc)
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Até pode ser que a crise seja devida aos suicídios.
Mas li lá em cima 11,5 suicídios. Quer dizer que houve um meio suicídio. Ou seja, alguém suicidou-se mas pouco, ficando a meio.
Deve andar por aí, meio morto meio vivo, à espera doutra estatística.
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Anos 2.001 e 2.002 correspondem aos signos Dragao e Cobra no horoscopo chines…O qual que da para visualizar muita coisa sucedida inesperadamente nesse periodo de tempo
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Correcto, em cada 10 mataram-se 0,00115.
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O Inverno 2000/2001 foi o verdadeiro “Inverno do Nosso Descontentamento”! Chuva, chuva e mais chuva. Conheci algumas pessoas com vontade de descobrir se sabiam voar. Eu próprio senti alguma:)
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Quando os funcionários da France Telecom começaram a atirar-se das janelas, ameaçados de desemprego para aumentar os lucros daqueles que tendo lucros criam muitos empregos, foi apenas para imitar os passarinhos? 😉
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