Lei é lei é lei
21 Novembro, 2013
Os portugueses são brutos, rudes, iletrados, incapazes de pegar num livro para algo que não seja providenciar um calço para o frigorífico. É preciso criar hábitos de leitura através de programas Ler, Ler+, e, quem sabe, Ler++. Se todos lermos mais, a sociedade beneficia como um todo, yada yada yada.
Livreiros independentes apresentam queixa contra redes FNAC e Bertrand.
53 comentários
leave one →

“Oiço e leio esta inflação de discursos, entrevistas e comunicações que toldam a atmosfera política do país e fico agoniado. Somos na verdade uma cambada de primários, de temperamento e paixões à medida da nossa testa. Só nesta terra é possível encontrar gente com mentalidade para acreditar que uma ideologia é uma opção mimética”.
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É pá, transformem-se em alfarrabistas e façam uma “concorrência saudável” aos malandros da FNAC e da Bertrand!…
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dos cortes nas “gorduras” do Estado:
http://www.noticiasaominuto.com/pais/134195/divida-de-17-milhoes-de-vieira-ao-bpn-assumida-pelo-estado?utm_source=vision&utm_medium=email&utm_campaign=daily#.Uo5a2-IlG-Z
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” Os portugueses são brutos, rudes, iletrados,…” Onde estão os culpados ou criminosos?!
Os portugueses são muito inteligentes e finos, até como governantes mentirosos e vigaristas!
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até comes? bolas começa pelo soares que o silva o sócrates o sampaio e o gajo que pensa que é primeiro do segundo nã enche a coba dum dent
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Esqueceram-se de incluir na queixa a AMAZON e quejandas?
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Não querendo ser chato, se for um livro da Margarida Rebelo Pinto ou da Danielle Steel já são livros dignos de qualquer prateleira. Grande parte dos portugueses que usam livros como calços para os frigoríficos compram livros destes para ler, principalmente porque têm muitas páginas e dão um ar intelectual no autocarro (se juntarmos a isso aqueles óculos que agora estão na moda em que as pessoas parecem informáticos do final dos anos setenta a trabalhar para a NASA, temos figuras perfeitamente ridículas).
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É falta de educação séria das pessoas. Um estado decente trataria de explicar às pessoas o que deviam ler, se querem fazer parte desta sociedade que se quer não-ridícula. A escola pública está a falhar, as pessoas continuam a ser ridículas ao lerem coisas no autocarro que em nada contribuem para o Homem Novo.
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Pelo contrário, o Estado não tem que fazer nada. Convinha era que algumas pessoas se sentassem, olhassem para o que estão a ler e tentassem pensar um bocado. Ainda há umas semanas a minha mãe emprestou a uma colega dela um livro do Luís Sepúlveda (como todos sabemos, complicadíssimo em todos os aspetos, ah, ah!), essa colega da minha mãe, passado três semanas a tentar ler aquilo disse que o livro era muito complicado e não o conseguia ler. Só tenho uma pergunta: será que também consegue ler (e compreender) um jornal, ou fica-se mesmo só por ler a Margarida Rebelo Pinto? Mas não, a culpa não é do Estado, é das pessoas.
PS: Para que conste, essa senhora não estudou numa escola pública, mas num colégio privado, tem trinta e tal anos e tem um curso de administração e gestão de empresas da Universidade Católica (supostamente, uma universidade exigente e de renome) e até é eleitora de um partido de direita (trabalham na Av. da Liberdade, no Tivoli Forum e ela tem medo de passar em frente ao centro de trabalho do PCP). O perfeito exemplo de alguém cuja educação não dependeu do Estado e que sobreviveu ao estado geral de bovinidade.
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É uma catástrofe. O estado não devia interferir no que as pessoas lêem mas devia editar um livro carmesim com indicações do que constitui o não-ridículo.
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O André pensava mesmo que as “elites” que têm os povos nas mãos, seja através da educação ou do emprego, querem que as pessoas aprendam a utilizar o cérebro? Tenho um amigo que um dia colocou um cavalheiro num cargo simples, mas muito delicado. Disse-me ele: “não convém colocar naquele lugar um indivíduo muito inteligente, senão aprende de mais o que é mau para mim”. O homem trabalhou lá até morrer.
Pessoas como a amiga da sua mãe são um maná. E se ela devolveu o livro, já não foi mau. Para a maioria das pessoas, o livro é mesmo apenas “um calço para o frigorífico”, nem que tenha sido emprestado.
Comentário interessante, o seu.
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Não Vitor, o Estado não devia intervir. As pessoas é que deviam pensar.
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Correndo o risco de soar pedagógico, porque deveriam as pessoas pensar e o que o faz crer que não o fazem só porque não coincide com a sua opinião?
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Vitor, eu não digo que não o fazem por não terem opiniões iguais às minhas. O Vitor tem opiniões completamente opostas às minhas e não é por isso que acho que o Vitor não pensa. Já o meu colega do lado tem opiniões parecidas com as minhas e tenho quase a certeza que ele não pensa, limita-se a repetir o que ouve na faculdade (um ótimo estudante para ir às RGA, agora que penso nisso).
Qual é a importância de pensar? Só quando as pessoas estão informadas (e isso implica capacidades, ou competências como agora se diz, de leitura e de interpretação) é que podem evitar ser enganadas. Isto serve tanto para a esquerda como para a direita. No livro 1984 (para ir buscar uma crítica ao Estalinismo e não a uma qualquer ideologia de direita), o simples ato de reduzir o espectro linguístico, implicou que as pessoas começassem a pensar menos e, obviamente, a terem mais dificuldades em criticar o regime. É por isso Vitor, para evitar ditaduras, para manter as nossas liberdades e para escapar ao estado geral de bovinidade, que as pessoas devem ler e devem refletir sobre aquilo que leem, em vez de serem meros cordeirinhos organizados que até têm cursos superiores muito técnicos, mas que são constantemente enganados no seu dia-a-dia.
Agora, eu estou-me nas tintas se pensam da mesma forma que eu, só quero é que todas as pessoas possam justificar as suas opções e possam tomá-las conscientemente.
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O curioso de tudo isto, é que a notícia refere uma situação de incumprimento da lei da concorrência, logo, de criação fraudulenta de situações desiguais no mercado. Então, um liberal concorda com isto?
.
Nota: Pouco importa se está ou não em desacordo com a lei, já que o objetivo do texto não é mudá-la, nem é esse o objetivo da FNAC e da Bertrand.
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André, não tens o direito de vir para aqui desdenhar da amiga da tua mãe, expondo-a ao ridículo. O que fizeste tem um nome: é feio.
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Nada disso, eu dei um exemplo sem referir o nome dela. Não a identifiquei. Pior seria identificá-la, assim limitei-me a dar um exemplo.
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André, não identificaste? Para mim, só faltou apresentar a fotografia…
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Pois… por que será que a ler na notícia a frase “impõe a criação de medidas disciplinadoras e de incentivo” me pareceu que a vontade era restringir medidas de incentivo à leitura?
Devido à minha grande distância a boas livrarias, sou sobretudo cliente online da WOOK que felizmente faz o mesmo que esses livreiros criticam.
Esses livreiros queixosos nem veem que ao criar gosto e hábitos de leitura hoje, através da criação de condições favoráveis à compra de livros, eles estão a ser potencialmente beneficiados pelo aumento de potenciais clientes no futuro precisamente à custa dessas livrarias de quem eles se estão a queixar hoje?
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A propósito:
Quem já leu o livro de José Sócrates, ponha um dedo no ar!
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Já o folheei. Isso conta, colono? 😉
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Conta e muito. Como há falta de papel higiénico na Venezuela ( 2ª pátria Sócrates),por solidariedade todos os que o compraram e leram´, devem enviá-lo para o Maduro!
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A segunda pátria de Sócrates e do Portas, embora a coisa já estivesse a dar mais no tempo do “santo”. Mas quanto a isso esteja descansado. Prefiro ler o Stiglitz. 😉
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EU!
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colono
A falta de papel higiénico na Venezuela, e a consequente não exportação por parte de Portugal, deve-se ao facto de ter esgotado a limpar neurónios como os teus neste País, que como podemos verificar são muitos, muitos, muitos… colossal mesmo!
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A questão não é “ler” ou ter “hábitos de leitura”.
A questão é o suporte.
Querem que o suporte seja celulósico.
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Abdelhakim Dekhar.
Nem uma posta?
R.
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Alguém me explica uma coisa por favor?
O breivik era um fascista perigoso,
o Abdelhakim Dekhar era apenas paranóico…
Porquê?
R.
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“Porquê?”
Porque não é um fascista perigoso…
Mais alguma coisa?
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Claro, o Mein Hitler era um fascista mas o Estaline era um visionário.
O Cavaco Silva é um ladrão hipócrita, mas o Soares é um democrata pio.
O Sá Carneira era fascista, mas o Álvaro Cunhal era um coração de oiro.
Zeca Marreca, vai engolir esperma.
R:
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Rogério, só acertou uma. O Hitler não era fascista, era nazi (em certos aspetos, consegue ser pior). Estaline não era um visionário, era um ditador arbitrário e totalitário como qualquer ditador (portanto, sejamos francos, um criminoso como Hitler). Cavaco Silva é realmente um ladrão hipócrita (mas só para efeitos textuais, que senão sou acusado de ofender uma instituição da república, apesar de só estar a dizer algo sobre alguém que ocupa esse cargo). O Soares, democrata não sei se era (pelo menos quando chamou os navios americanos para ocupar a entrada do Tejo), mas em termos práticos, é tão ladrão quanto Cavaco. Sá Carneiro era social-democrata e honesto (por isso bateu a bota, se há coisas que a nossa direita não gosta é de sociais-democratas no PSD, principalmente quando têm o azar de ser honestos). O Cunhal era tudo menos um coração de ouro, mas também era demasiado inteligente para tentar construir uma ditadura em Portugal. Sinceramente, só acertou mesmo no Cavaco.
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“O Sá Carneira era fascista, mas o Álvaro Cunhal era um coração de oiro.
Zeca Marreca, vai engolir esperma.
R:”
Vitor Cunha:
“Os portugueses são brutos, rudes, iletrados, incapazes de pegar num livro para algo que não seja providenciar um calço para o frigorífico. É preciso criar hábitos de leitura através de programas Ler, Ler+, e, quem sabe, Ler++”
Sim, planos de leitura publicos são indespensáveis, QED!
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André os exemplos são apenas, exemplos. Deixe lá os detalhes em segundo plano.
Breivik é extremista, ideólogo, racional, de direita e se puderem neo-liberal.
Já este atrasado mental que por acaso já tinha antepassados esquerdistas, já é apenas atrasadinho mental.
Exato.
R.
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“Já este atrasado mental que por acaso já tinha antepassados esquerdistas”
O avô era da resistência?
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Mr Dekhar was jailed in 1998 for acting as an accessory to a young far Left or anarchist couple,
Zeca Marreca, não passo o dia no blog a pesquisar e a fazer de testa de ferro do blog Arrastão. Estou na fábrica a dar no duro, só a tempos acedo ao meu telemóvel. Escrevo à pressa e sobre pressão do chicote.
Leia lá em cima.
Percebe?
R.
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A (des)propósito : o acordo “U”E / Ucrânia foi mesmo ao ar , ou?…
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Depois da derrota com a França, sim. Agora já não vale a pena, aliás a França qualquer dia tem mais ucranianos que a própria Ucrânia e depois é só aglutinar os dois países.
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A propósito de livreiros.
Quando voltam a publicar o livro de Rui Mateus?
Rui Mateus – Contos Proibidos
Rui Mateus foi fundador e ex-responsável pelas relações internacionais do PS, até 1986 – faz-nos perceber como é diferente a justiça em Portugal e noutros países da Europa.
Escrito em 1996, este livro é um retrato da personalidade de Mário Soares, antes e depois do 25 de Abril. Com laivos de ajuste de contas entre o autor e demais protagonistas socialistas, são abordados, entre outros assuntos, as dinâmicas de apoio internacional ao Partido Socialista e, em particular, a Soares, vindos de países como os EUA, Suécia, Itália, Grã-Bretanha, França, Alemanha, Líbia, Noruega, Áustria ou Espanha.
Soares é descrito como alguém que «tinha uma poderosa rede de influências sobre o aparelho de Estado através da colocação de amigos fiéis em postos-chaves, escolhidos não tanto pela competência mas porque podem permitir a Soares controlar aquilo que ele, efectivamente, nunca descentralizará – o poder» (pp.151-152); «para ele, o Partido Socialista não era um instrumento de transformação do País baseado num ideal generoso, mas sim uma máquina de promoção pessoal» (p.229); e como detendo «duas faces: a do Mário Soares afável, solidário e generoso e a outra, a do arrogante, egocêntrico e autoritário» (p.237).
A teia montada em torno de Soares, com um cunhado como tesoureiro do partido, e as lutas internas fratricidas entre novos/velhos militantes (Zenha, Sampaio, Guterres, Cravinho, Arons de Carvalho, etc), que constantemente ameaçavam a primazia e o protagonismo a Soares, são descritos com minúcia em /Contos Proibidos/.
Grande parte dos líderes da rede socialista internacional – uma poderosa rede de “entreajuda” europeia que, em boa verdade, só começou a render ao PS depois dos EUA, sobretudo com Carlucci, terem dado o passo decisivo de auxílio a Portugal. O pedófilo tão compulsivo que chegava a ter ataques de fúria quando não o “serviam”. Por acaso depois das eleições de 25 de Abril de 1976, Mário Soares teve um encontro com Frank Carlucci.
Por essa altura em telegrama enviado para Henry Kissinger, Carlucci explicou que do ponto de vista de Tomás Rosa, ‘o principal obstáculo’ à formação da coligação PS/PPD ‘é Sá Carneiro’.
Seria interessante todos lermos este livro. Relê-lo já será difícil, a não ser que alguém possua esta raridade.
O livro foi rapidamente retirado de mercado após a curta celeuma que causou (há quem diga que “alguém” comprou toda a edição) e de Rui Mateus pouco ou nada se sabe.
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Pode ler o livro na integra aqui:
Já agora é muito estranho que um best seller não tenha uma reedição e que se saiba não há qualquer impedimento judicial. Quem impede a reedição: Rui Mateus ou o editor?
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está na Net. Google it.
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É isso. O que espanta é que não haja ninguém a colocar o Soares perante essas realidades.
Então esta comunicação social que tanto o apaparica até mete nojo pela sua covardia ou cumplicidade. O Craxi foi condenado pelos tribunais italianos por delitos menores comparados com os permanentes cambalachos deste velho fariseu que nos saiu na rifa. E ainda chama os outros de delinquentes…
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Já o internaram?
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Li e não compreendi.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Yada_yada_yada
Que grande bacio
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Não o internaram, aí está ele a debitar o excremento do costume por ver a famiglia a arder. Resta-lhe a esperança de ter no partido que detesta colaboracionistas que fazem como as avestruzes e jovens sempre à procura de emprego.
A vergonha dele emigrou há muito. O incendiário da aula magna é o homem lúcido que se conhece.
A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo em Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma “brilhante” que se viu, o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia e eliminassem o único político digno desse nome.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa.
A lucidez que lhe permitiu tratar de forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os “dossiers”.
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com “testas de ferro” no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume no caso Emaudio e no caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, “Contos Proibidos”, que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a ‘sorte’ de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.A lucidez que lhe permitiu passar incólume às “ligações perigosas” com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse carregado de diamantes, no dizer do Ministro da Comunicação Social de Angola).
A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países (”recorde” absoluto para a Espanha – 24 vezes – e França – 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente no incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a cinco milhões de Euros.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de dois milhões e meio de Euros, do Governo Guterres, para a criação de um auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República, na… Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era, claro está… João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do “Público”, José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar José Sócrates “o pior do guterrismo” e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.
A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais uma última vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos “O Polvo” de Joaquim Vieira na “Grande Reportagem”, baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições passadas na capital emporcalhada.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares?
Resta esperar que os arrobos incendiários não lhe tragam engulhos.
O ser demente pode divertir alguns, mas não engana sobre quem ele representa e conhece as razões malignas do atentado que procura fazer à democracia que disse sempre respeitar. Aspira ele a empurrar para a frente os buiças, esquece-se da lenda, quem cospe para o ar arrisca-se a levar com o escarro no toutiço.
Quem sopra ventos quer atiçar tempestade. Ó chulo, não está tempo para isso.
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Portugueses são burros, iletrados, rebanho, por entre os passolas e portas manhosos …
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RCA
Nunca te mandaram levar na peida? Aqui vai… vai eleva um rolinho de papel para limpares o c*! De ti só sai m***!
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Este Carlos Paz é dos duros. As coisas que ele diz sobre João César das Neves são para fazer doer. Mas a lista de disparates que JCN disse não está completa. Enfim, ninguém é perfeito.
Carlos Paz tem este texto na sua conta do Facebook.
http://noticiasonline89.com/2013/11/20/carta-aberta-a-um-mentecapto-joao-cesar-das-neves/
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carlos do carmo disse que nenhum primeiro-ministro dos que chegaram à presidência foi grande coisa
um era um grande homem mas era um inútil
e o outro era tão inculto que até tinha marquise que horror
e andou na escola pública que obviamente é uma merda
só produz primeiros-minstros incultos
é o carlos do carmo é mesmo de pás pás ….
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Artigo 326.º
Incitamento à guerra civil ou à alteração violenta do Estado de direito
1 – Quem publicamente incitar habitantes do território português ou forças militares, militarizadas ou de segurança ao serviço de Portugal à guerra civil ou à prática da conduta referida no artigo anterior é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.
2 – Se o facto descrito no número anterior for acompanhado de distribuição de armas, o agente é punido com pena de prisão de 5 a 15 anos.
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MAS O estado nem s’endireita tá como o rcash de 4 à espera do au-au….
DA EDUCAÇÃO E DA FALTA DELA NA CULTURA MUITO CULTA NAS AULAS MAGNAS NOCTURNAS PARA OS ALUNOS DAS ESCOLAS PRIVADAS PODEREM PRIVAR E DAR AO ESTADO MAIS QUE NOVO EM VOTOS QUE AQUI RENOVO À GOMES DE SÁ OU À GOMES DA COSTA QUE É BRUTA COMO BRUTO DA COSTA QUE A SOARES S’ENCOSTA E DÁ RESPOSTA DANDO À COSTA NOVO GOLPE MILITAR SE CALHAR DESTA VEZ VÊM A NADAR
DO NADA DO NEVOEIRO VAZIO A NÉVOA VINDA DO RIO ENCHEU DE VAZIO LISBOA COMO CUNHA QUE S’ENCOSTA ÀS COLINAS DA VARINA
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Virar funcionários privados contra funcionários públicos não vai também contra esse artigo? Veja lá, que se aplicam a lei o primeiro-ministro ainda vai preso…
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Os fascistas portugueses são geniais, sempre a quererem prender alguém.
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Por onde andará a tão invocada ‘regulação dos mercados’ que o liberalismo atira para o ar quando confrontado com os vícios do ‘mercado livre’?
Ou as grandes distribuidoras estão empenhadas a controlar as editoras (nomedamente as pequenas e muitas vezes temáticas)?
Estamos mais uma vez em presença de ‘fenómenos de canibalização’ como assistimos quando a proliferação das grandes superficies acabou por matar as merceearias de bairro…
Dentro em breve neste frenesim ‘low cost’ sem regras deverão surgir aos ‘livros genéricos’ (com a mesma designação, o mesmo número de páginas, o mesmo assunto, escrevinhado por um copista pago à palavra ou à hora).
Isto é, sem lei não são só as editoras que estão em perigo mas, fundamentalmente, a (a liberdade de…) criação artística e intelectual.
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