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Todos somos iguais mas há uns que são mais iguais que outros

14 Dezembro, 2013

«Movimento que nasceu no Facebook organiza-se para boicotar prova de professores (…) André Pestana, um dos professores que lançaram o movimento Boicote&Cerco no Facebook, contra a prova de avaliação de conhecimentos para docentes, assegurou esta sexta-feira que “há centenas de pessoas mobilizadas para, no próximo dia 18, tentar garantir que a prova não é realizada, pelo menos por todos”. (…) Na quinta-feira, na véspera do fim do prazo para a divulgação das escolas onde os cerca 13.500 professores inscritos têm se se apresentar, houve reuniões em 14 cidades do país, para definir estratégias, disse André Pestana, que frisou que o ministro da Educação, Nuno Crato, “tem “razões para estar preocupado”.»

Moral da história e da História: 13 500 inscreveram-se para fazer a prova. Centenas pretendem boicotá-la. As centenas têm mais legitimidade. Porque sim.

14 comentários leave one →
  1. vortex's avatar
    vortex permalink
    14 Dezembro, 2013 23:13

    Em 2050, nosso planeta contará com aproximadamente 9 bilhões de seres
    humanos (entre 8 e 11 bilhões) segundo as últimas estimativas das Nações
    Unidas publicadas em 2001. Apenas para alimentar corretamente uma
    determinada população, sem subnutrição nem carência, a quantidade de
    produtos vegetais destinados à alimentação dos homens e dos animais
    terá que dobrar no mundo inteiro. Ela deverá quase triplicar nos países
    em desenvolvimento, mais que quintuplicar na África e mesmo aumentar
    dez vezes mais em muitos países desse continente (Philippe Collomb,
    Une voie étroite pour la sécurité alimentaire [Uma via estreita para a segurança
    alimentar], 1999).

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    • und's avatar
      und permalink
      15 Dezembro, 2013 00:19

      Pois, veja-se o erro, ela terá de duplicar. mas os dados são de 99 quando havia 6 mil milhões, ora se a população apenas aumenta 50% em relação a 1999 porque precisariam de duplicar a massa bio ou biomassa alimentar de 1999?

      sem sub-nutrição nem carência a biomassa actual já subtraídas as perdas de 40% daria para alimentar 12 a 15 mil milhões

      terá é de existir pitroil suficiente para transformar e transportar e armazenar essa comida

      e isso é impossível só ilegalizando umas centenas de milhões de transportes individuais se conseguiria…

      laboras pá no mesmo erro da helena de troya a generalização grosseira

      ou generalização da grosseria

      uma dessas

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  2. Joaquim Amado Lopes's avatar
    Joaquim Amado Lopes permalink
    14 Dezembro, 2013 23:26

    Piquetes de greve de professores. Aposto que não é necessário ser professor para participar.

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    • und's avatar
      und permalink
      15 Dezembro, 2013 00:30

      ó filha somos 70 mil e menos de metade emigrou logo profes desempregados é o que mais há por aí, a maioria não vai no piquete porque não pode fazer greve…..para isso era preciso ter emprego….

      secundariamente inscreveram-se mais de 13 mil e quinhentos

      e não o fizeram voluntariamente

      fizeram-no tendo em conta expectativas de emprego futuro

      DESDE 2000 QUE O EMPREGO FUTURO DUMA MASSA DE 70 MIL TRINTÕES E CINQUENTÕES É DEMOGRAFICAMENTE IMPOSSÍVEL MESMO ASSIM CONTINUARAM E CONTINUAM A FORMAR DESEMPREGADOS

      GASTANDO MILHARES DE MILHÕES NO PROCESSO….

      FAZEREM UM TESTE PARA TESTAR TODOS OS TESTES

      DEVERIA LEVAR AO ENCERRAMENTO AUTOMÁTICO DE TODOS OS CURSOS ONDE OS PROFESSORES FORAM FORMADOS

      POR FALTA DE QUALIDADE

      E AO DESPEDIMENTO DOS DOCENTES QUE OS FORMARAM

      NOMEADAMENTE O CRATO QUE DEU AULAS A MUITOS QUE ESTÃO HOJE NO GRUPO 500….

      DEZENAS DE MILHARES BOICOTARAM-NA NÃO SE INSCREVENDO NA PROVA

      PARA QUÊ….HOJE ENCONTREI UM DE HISTÓRIA QUE ACABA DE PERDER O POSTO DE TRABALHO NUM RESTAURANTE

      TEM 36 ANOS E FORMOU-SE EM 2001….

      EM 12 ANOS TEM 1600 DIAS DE SERVIÇO….

      IA FAZER A PROVA PARA QUÊ

      TEVE 13 DE MÉDIA ESTÁ NO FUNDO DUMA LISTA COM MILHARES

      AH E RECEBE 200 DO FUNDO DE DESEMPREGO

      20 EURROS SÃO 10% DO RENDIMENTO DO GAJO

      DÁ MUITA LATA DE COMIDA PARA GATO E PÃO DE 89 CÊNTIMOS DO LIDL

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  3. @!@'s avatar
    @!@ permalink
    14 Dezembro, 2013 23:33

    “E se um destes dias, numa sala de aula, um aluno se insurgir contra uma pergunta, se levantar e, incentivando os outros, fixar que, não sendo a pergunta anulada, existirá risco do professor não sair da sala pelo próprio pé?” por Vitor Cunha.
    E assim se esvai a “razão” de Nuno Crato

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  4. colono's avatar
    colono permalink
    14 Dezembro, 2013 23:57

    Porque é esse o conceito que Nogueira&Compª tem de democracia !

    E é ele que comanda o pelotão de terroristas!

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  5. ora's avatar
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    15 Dezembro, 2013 00:46

    1º NÃO SOMOS TODOS IGUAIS

    2º NEM AGENTE QUERIA SER IGUAL A QUEM TEM ARGUMENTOS DE DÉBIL MENTAL

    MAS COMO ÉS GAJA APARENTEMENTE PELO NOMINE

    É CAPAZ DE SER DA MENOPAUSA OU DOUTRA PAUSA MENOS GRAVE

    MAS UMA PAUSA MENTAL NA MESMA

    SENON VEJAMOS

    O Henrique Monteiro UM GAJO QUALQUER….escreveu sobre o exame a que alguns professores do ensino secundário público serão sujeitos para determinar se podem continuar a ensinar. O riquexó presume ser contraditório que se indignem «com a ideia de exame em si e outros pelo facto de esse exame ser fácil de mais»(1), invoca uma ideia estranha de marxismo onde «Cada um dava conforme as capacidades e recebia consoante as capacidades»

    e defende este exame para acabar com «um mundo imutável, ou em que a mudança, a haver, era lenta, segura e sempre para melhor». Não explica porque quer acabar com um mundo onde a mudança fosse para melhor nem como isto advém da razão que aponta – «Quem tinha um curso, tinha-no……TINHA-O FICAVA MILHÓ porque era filho de quem já o tinha, ou porque os pais tinham feito um esforço incrível para que os filhos o tivessem» – e ainda menos o que o exame tem que ver com isto, pois continua a ser preciso curso para ser professor. O riqueXÓ só se safa de ter um raciocínio falacioso pelo requisito formal de um raciocínio falacioso ter de ser, primeiro, um raciocínio.

    Um exame escrito avalia conhecimentos pela via indirecta de determinar quanto o avaliado consegue, naquele momento, fazer corresponder as suas respostas àquilo que o avaliador considera merecer a cotação completa. À partida, é uma forma pouco adequada de avaliar conhecimentos. Excepto se estes defeitos forem colmatados por várias medidas complementares. Tipicamente, os alunos têm tempo para se preparar especificamente para o exame, meses de prática com aquele tipo de exercícios escritos e as respostas esperadas, mais do que uma oportunidade para fazer o exame e o exame é apenas um de vários elementos de avaliação. Sem estas medidas, a margem de erro de um exame escrito é considerável.

    Isto torna-se especialmente relevante se o exame for muito fácil. Quando a taxa de reprovação ronda os 30%, como é típico nos exames do ensino superior, podemos ter alguma confiança de que a maioria dos reprovados não sabia o essencial. Há sempre uma percentagem de erros devidos a problemas pessoais, distracções ou outros factores independentes do conhecimento do avaliado mas, se estes influenciarem o resultado em um ou dois porcento, serão uma fracção pequena dos 30%. No entanto, se o exame é tão fácil que 99% dos avaliados é aprovado, aqueles 1% de reprovações podem ser mais ruído do que sinal. Se for para fazer um exame com 99% de aprovação o melhor é não fazer porque um exame escrito não se adequa a esses casos.

    Se bem que para alguém como o Henrique Monteiro pareça contraditório protestar por não querer fazer o exame e por o exame ser demasiado fácil, qualquer pessoa com experiência nestas coisas percebe que ser demasiado fácil é uma das razões para essa inadequação. Por azar, ou por desígnio do governo, as pessoas que melhor percebem os defeitos desta prova são aqueles que a prova pretende avaliar.

    Há também a ideia de que sem esta prova os professores não seriam avaliados. Como escreve o Henrique, «Hoje, todos estamos colocados em causa […] há ‘rankings’, há hierarquias, há prevalências e… há provas e exames.» Mas além das várias formas de avaliação regular a que os professores estão sujeitos, todos os candidatos “estão colocados em causa” logo à partida. A todos é exigido, pelo menos, um curso superior adequado numa instituição acreditada pelo Estado. Ou seja, que tenham obtido aprovação a dezenas de exames de dezenas de disciplinas ao longo de vários anos. Essa foi sempre a primeira prova que quem queria ser professor teve de prestar. Dirá então o Henrique, e outros que tal, que nesse caso não faz diferença aos professores fazer mais um exame. Mas faz.

    Logo à partida, porque nenhum exame é perfeito. Há gralhas no enunciado, problemas nas salas, erros na avaliação e outras complicações que, se bem que raras e facilmente corrigidas quando um professor prepara e dá um exame a uma centena de alunos, passam a um problema grave quando se põe trinta mil pessoas pelo país inteiro a fazer um exame que os colegas vão avaliar. Depois, não é mais um exame. É um exame que substitui todas as provas feitas durante anos de formação universitária, toda a formação complementar e até a experiência profissional. Esses anos de trabalho e provas valerão menos do que esta prova individual. E o exame têm custos significativos porque, sendo uma prova eliminatória, naturalmente vão andar bastante preocupados com o exame quando deviam estar a dedicar-se aos alunos. O custo para os alunos destes professores será ainda maior do que os €20 por prova ou o trabalho de as avaliar.

    Além de obrigar os professores a prestar provas a meio do ano lectivo, julgar que um exame escrito é mais fiável do que anos de estudo e exames em universidades acreditadas e inventar um enunciado ridículo (2), esta medida finge atacar um falso problema à custa de agravar o problema mais sério do ensino público. Ao exigir no mínimo vários anos de formação à frente da matéria que vai leccionar, o Estado reduz muito a probabilidade de um professor não saber a matéria. Mas, por outro lado, ensinar não exige apenas saber a matéria. Exige a capacidade e a motivação para perceber as dúvidas de quem está a aprender e guiar essa aprendizagem. Medidas como esta prova, cortes salariais, aumento do número de alunos e a burocratização do ensino, servem acima de tudo para desmotivar quem saiba e queira ensinar e seleccionar para o ensino público quem melhor souber lidar com a papelada, que ganha cada vez mais importância em detrimento dos alunos.

    1- Henrique Monteiro, As provas dos professores
    2- IAVE, Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades

    Por Ludwig Krippahl às

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  6. lucklucky's avatar
    lucklucky permalink
    15 Dezembro, 2013 00:50

    Excelentes notícias.
    Desafios à autoridade do Kremlin da 5 de Outubro são boas notícias.

    Deviam é fazê-lo pela sua liberdade de serem professores e poderem escolher matérias não por patetices e comodismos.

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  7. Trinta e três's avatar
    Trinta e três permalink
    15 Dezembro, 2013 01:49

    Talvez seja mais rigoroso dizer que os tais 13500 foram obrigados a inscreverem-se no exame. O que não pode dizer, é que esse exame não é uma fantochada, bem à imagem de quem o criou. Um fiasco.

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  8. tric0001's avatar
    tric0001 permalink
    15 Dezembro, 2013 02:52

    “Moral da história e da História: 13 500 inscreveram-se para fazer a prova. Centenas pretendem boicotá-la. As centenas têm mais legitimidade. Porque sim.”
    .
    Moral da história e da História…é que andou e anda a aplicar leis dos povos do norte aos povos do sul…

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  9. YHWH's avatar
    YHWH permalink
    15 Dezembro, 2013 09:16

    O que o Blasfémias faz de conta que não existe…

    «“BARÕES”
    Quando vejo alguém falar em “barões” do PSD, tiro de imediato a conclusão de que não faz a mínima ideia do que é o PSD dos nossos dias, ou, de que percebe bem demais o PSD actual, e está a falar de má-fé numa perspectiva do conflito interno. Ele haveria uns “barões” odiados pelas “bases”, com prestígio na opinião pública, mas sem vestir a “camisola do partido”. Eles, pelo contrário, mesmo dando má fama ao partido, estão lá de “serviço” para o que der e vier.
    O PSD, como o PS, é hoje controlado internamente de forma muito rígida por uma nomenklatura de carreira, que encontra no acesso ao poder partidário o principal mecanismo “profissional” de promoção, assim como múltiplas oportunidades de “negócio”, a todos os níveis. É um sistema muito fechado, tanto mais fechado quanto a conjuntura eleitoral diminuiu as benesses e ameaça ainda mais diminui-las nas próximas eleições. Por isso é como um exército em guerra, sabedor das enormes vantagens do controlo das estruturas e dos sindicatos de voto, mas saltando com violência contra os adversários que suspeitem não lhes vão dar ou manter o que já têm.
    Existe no PSD e no PS uma mentalidade de cerco, que se acentuou com a subida ao poder de políticos profissionais, sem influência e prestígio na sociedade. A sua permeabilidade com a opinião pública é escassa, porque o que conta é o que acontece dentro e os poderes de dentro. São pessoas unidas pelo seu papel nas estruturas do partido, onde se encontram todas as possibilidades e todos os riscos. Nem sequer muitas vezes existe a pulsão de “ganhar”, mas essencialmente de conservar. Se por acaso um desastre eleitoral coloca em causa o pool de empregos e lugares de forma drástica, como por exemplo ocorreu em Vila Nova de Gaia – Porto, – e muitas pessoas são simultaneamente dirigentes partidários e empregados pelas autarquias do PSD, ou com elas fazendo negócios altamente rentáveis em termos de “serviços” como consultadoria jurídica, encomendas a empresas criadas para este mercado específico no âmbito da “comunicação” ou do marketing, – então soam os sinais de alarme e parte-se para a guerra civil.
    “Encolhendo” os lugares disponíveis, vale tudo. Foi o que aconteceu com a pressa de encontrar “traidores” nas listas autárquicas que se acelerou pela necessidade de colocar fora do partido, antes de eleições internas, todos aqueles que podiam personificar uma oposição vinda de dentro aos interesses instalados. A especulação recente sobre uma hipotética candidatura de Rui Rio ajuda ao acantonamento, até porque, como António Costa no PS, Rio não tem qualquer chance no PSD dos dias de hoje, se pretendesse repetir aquilo que Passos Coelho fez contra Manuela Ferreira Leite: a constituição de uma fracção organizada, muito bem financiada (aí é que é interessante saber se há “barões”…) e usando de todos os recursos, mesmo a manipulação das eleições internas, como se veio a saber em recentes revelações de um dos obreiros dessa tomada do poder. Como se vêem ao espelho é isto que temem, por que pensam que os “outros” irão fazer como “eles”.
    Nenhuma mudança no PSD é hoje possível de dentro, de tal maneira o aparelho partidário está controlado ferreamente, e, mesmo de fora, com o apoio de um forte movimento de opinião em que o eleitorado social-democrata tem um papel decisivo, não estou certo que tenha sucesso sem grandes convulsões. Nem Rio, nem Costa, nem ninguém de bom senso e que saiba como está a nossa democracia, quer herdar uma partidocracia que muda de fidelidades apenas em nome da partilha de lugares e de benesses de um cavalo morto, para outro mais vivo, logo com mais sucesso eleitoral.
    Ambos sabem que em democracia os partidos são fundamentais, mas as partidocracias são uma perversão. A chave está pois de fora, de fora para dentro, ou, quando isso se revelar impossível, seguir o caminho que Rui Moreira fez nas eleições autárquicas, onde foi eleito com nem mais nem menos do que grande parte do eleitorado do PSD no Porto. A chave está em encontrar forma de fazer emergir esse eleitorado, seja para o partido formal, seja para o partido informal”. Só aí, os dois únicos homens, Rio e Costa, que acumulam o raríssimo prestígio da acção política prática, nas duas maiores câmaras do país, com o voto dos portugueses, podem lá chegar. Eles são também a última oportunidade do sistema político partidário português sobreviver. É uma grande responsabilidade.» (in Abrupto)

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  10. Elmano's avatar
    Elmano permalink
    15 Dezembro, 2013 14:24

    Quando temos vanguardas iluminadas, que mais nos pode restar senão contentar- mo-nos em sermos uns imbecis sem vontade própria?

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  11. André's avatar
    André permalink
    15 Dezembro, 2013 16:07

    Não sou contra a avaliação dos professores (de TODOS os professores, não a fantochada que este governo quer fazer para mostrar serviço), no entanto pergunto-me se não seria mais produtivo fazer uma avaliação decente em vez daqueles testes com critérios estapafúrdios que o nosso ministério da educação adora inventar. Esse tipo de testes já existe há anos, são feitos pelo GAVE e sem se estudar passa-se com notas de 15 e 16 (acreditem no que estou a dizer, eu fiz isso nos 11.º e 12.º anos). É pena que o ministério não comece por avaliar decentemente quem faz os exames, mas esses não podem ser avaliados, que são pessoas competentes e nem fazem greves (só fazem um trabalho de porcaria, contrariamente aos que estão nas salas de aula a ensinar alguma coisa e até fazem greves, sendo inimigos dos burocratas do ministério).

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  12. josegcmonteiro's avatar
    16 Dezembro, 2013 11:44

    Crato é um grande cretino!
    É lerdo. Não meteu na cabeça que a maior riqueza de um povo reside no seu grau educacional. Portugal foi à Índia com Pedro Nunes e outros sábios…
    Se não fossem os nossos novos emigrantes de canudos universitários teríamos mais desemprego e mais miséria.

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