Quantos hectares fazem exactamente 3,14 latifúndios?
Como é que o argumento “é preciso respeitar as leis” se coaduna com “é preciso uma revolução”? Não coaduna, não encaixa, não faz qualquer sentido. Exigir o respeito por leis em qualquer circunstância significa aceitar qualquer ditadura, coisa que os adeptos da revolução não aceitam: só aceitam, claro, a ditadura por eles imposta com a tal revolução desejada.
As leis são artifícios semânticos que pretendem modelar os preceitos do funcionamento dinâmico do colectivo, e, por isso, falíveis até como aproximação grosseira. Se as leis não são dinâmicas, adaptadas consoante as circunstâncias e, sobretudo, mediante a vontade popular, então o respeito por estas é uma forma de devoção fechada, do tipo top-down, vulgarmente denominada por teocracia.
Não que isto seja particularmente relevante para as decisões do Tribunal Constitucional: à falta de uma lógica unívoca, esta substitui-se pela “interpretação do espírito” da coisa; ou seja, governar a reboque de decisões baseadas na interpretação pessoal do topo das instituições é uma forma interessante de reconhecer que a democracia portuguesa não é mais que a delegação das decisões do colectivo num grupo não-eleito de intérpretes do espírito dado a um documento elaborado num período pós-revolucionário de dança de cadeiras.
Continuo à espera de saber quantos hectares fazem um latifúndio. Decerto o espírito da constituição pode ser invocado pelos anciões de toga para me fornecer uma resposta cabal: aposto em 42.

Esta coisa de ser apparatchik do regime em exercício parece não dar tréguas à imaginação. Deve ser uma canseira do caraças, não é verdade senhor Vitor Cunha?
O que vale é que quem corre por gosto não cansa…
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Com a experiência de ROUBO da maioria dos latifundiários, tais cálculos revelar-se-ão ardilosos…
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Exactamente
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non non toda a propriedades é vol….
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Um latifúndio não tem de ser necessariamente medido em hectares.
Pode ser medido em hectolitros de vinho ou alqueires de trigo.
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. . . Mas uma Piscovice, essa mede-se (inversamente) ao
intervalo de tempo que um fulano muda 180 graus de opinião
quando (para seu espanto, e miséria) o *patrão (Sócrates)
revela *urbi et orbia* como se deve tratar um episódio: 3 DIAS MAL MEDIDOS.
*Eleições Já . . .*
ESTE GAJO tornouse o *apanhado* de 2013 . . .
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. .
__________tornou-se (sorry) . . .
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Ó Vítor Cunha, não me diga que também ainda não sabe o que é realmente um latifúndio.
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LOL(ada), o homem não pode viver sem a mulher assim como a mulher não pode viver sem o homem. Ainda não havia gays nem LGBT nem Bloco de Esquerda. Onde é que andará este educador da classe operária? Num Banco? Numa Empresa Pública?
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dassseeee!!!! A minha Maria é um latifundio…
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Sobre este caso pode dizer-se que privilégios alcançados inconstitucionalmente são protegidos pela Constituição.
Mas nem isso, como a Constituição está mal escrita e não faz sentido com normas contraditórias entre si o que se pode dizer é que qualquer decisão que saia do Tribunal Constitucional é ao mesmo tempo Constitucional em algumas normas e Inconstitucional noutras…
Pior, há normas que nem sequer são respeitadas desde o nascimento da Constituição.
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Os juízes do TC em breve serão mansos como cordeirinhos.
Não é por causa do passos, tenham calma. O passos é outro cordeirinho.
Com passos ou sem passos a questão é a mesma.
Vai ser mais uma desilusão para os estalinistas de serviço, sempre no afã de encontrar mais um escolho. Não leram o que fidel disse mais ou menos, nos anos 60 do século XX: a revolução só terá sucesso se os apanharmos de um só golpe e com força.
O arménio, o geróimo, a avoila, o nogueira, a moreira, a apolónia, todos juntos não vão lá das pernas. Atrasam o inevitável, alto preço para quem trabalha e paga impostos.
Há tipos que ainda não perceberam onde estão, para onde nunca irão. Não fazem ideia de quem manda neles por interposta figura, má figura é certo. Haverá razão para pensar que outro faria melhor figura? É preciso se burro.
O que vão os netos deles pensar da famiglia? Ainda bem que não lhes interessa senão pintavam a fuça de preto já que o vermelho desbotou.
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De quando em vez passo por aqui. Algumas vezes o Vitor Cunha me baralhou. Mas hoje, e peço-lhe antecipadamente desculpa por isso, mostrou-me que afinal é apenas mais um pateta que anda aqui a exibir-se.
O que seria de uma sociedade em que as leis fossem o que o VC acha que deveriam ser!
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A nossa sociedade é o espelho das sociedades onde existem muitas leis, mas para não ser cumpridas. Quem é que em Portugal cumpre a Lei?
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era mais que previsível que tal iria acontecer, tempo perdido…tal como a manutenção no Euro…
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o estado tem como função defender os portugueses era bom que começa-se a defender os endividados portugueses…se o Estado só pensa em como resolver o seu endividamento e esquece-se do endividamento das famílias é um Estado Judaico!! se apresenta Leis que combatem o endividamento deste…e combate as leis que visam a redução do endividamento das famílias em particular e das PME´s em geral, então este Estado é um estado Judaico!! ainda para mais quando actualmente o estado controla a Banca Portuguesa e protege os seus accionistas…o Sol quando nasce é para todos…e o Estado tem a obrigação de zelar que isso aconteça! veja-se o caso do ruinoso negócio da transferência do Fundo de Pensões da Banca para o Estado com o apoio da Europa!!!
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Se o estado COMEÇASSE a defender as dívidas das famílias seria um estado mais judaico. COMEÇA-SE na família que somos todos nós ou seja o estado.
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42 como reverência a Douglas Adams, suponho.
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Para ajudar a resolver a equação
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vitor cunha dixit “um grupo não-eleito”… passa-se o mesmo com as agências de rating e os mercados, ninguém os elegeu para dar ordens aos governos.
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Ordens? É ao contrário: paga-se para que emitam uma opinião.
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Ora aí está uma despesa em que se pode cortar… O Vitor às vezes dá ótimas ideias.
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paga-se no caso dos mercados… paga-se a players que estão na jogada… é o mesmo que pedir a uma ladrão que seja o seu próprio juiz…
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“Exigir o respeito por leis em qualquer circunstância significa aceitar qualquer ditadura, coisa que os adeptos da revolução não aceitam: só aceitam, claro, a ditadura por eles imposta com a tal revolução desejada”.
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Não é verdade e é a própria constituição (a nossa) que lhe garante o direito de não ter que respeitar, “em qualquer circunstância”, uma ditadura. Claro que, numa ditadura, não teríamos a nossa constituição, com o direito à indignação e à revolta perante abusos de autoridade. Mas o seu problema é outro: pretende justificar as medidas anticonstitucionais do atual governo. Ora, aí a coisa complica-se porque, não tendo os partidos maioritários apresentado qualquer proposta para alterar a Constituição, o governo sabe (ou devia saber) que tem que governar respeitando-a. Ninguém os obrigou a ir para lá…
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