Feios, recos e maus
Pink Floyd – Animals (1977)
“Hey you Whitehouse, ha ha, charade you are”
Mais cedo ou mais tarde teria que surgir uma nova polémica com porcos. Depois do pânico de se ficar socialista ao ingerir carne bovina com doença de Creutzfeldt-Jakob, surge a nacionalização da bonomia fraudulenta selectiva com recos vítimas de infanticídio.
Se cobraram mais do que o devido no restaurante, isso é irrelevante. O que é relevante é a disponibilidade dos progressistas para apoiarem essa forma de castigo, que consideram ser o ladrão que rouba ladrão. Aproveitando esse ímpeto, devemos considerar a hipótese de assaltar funcionários assalariados do estado cujas funções executadas não consideramos justificarem salário. Por exemplo, os ainda existentes horários-zero na escola pública. Se ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão, ladrão que rouba estadão terá mais cêntimos de pensão.
Para pensar. Em 14/01/2014
http://www.publico.es/espana/495247/el-alcalde-de-burgos-claudica-y-paraliza-las-obras-de-gamonal
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Não é preciso pensar, o povo é soberano. Os políticos têm que entender que o poder que têm é delegado pelo povo mas que cabe ao povo a última palavra. Afinal é muito simples e quando o povo entender o poder que tem tudo poderá enfim mudar.
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Pensa que é mesmo possível os políticos entenderem isso?
Fazerem por isso, em vez de fazerem por si mesmos?
Em que República?
Talvez numa 4ª República, onde caiba o 5º Império?
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Certo, vitorcunha. Mas acrescente os membros do governo, diretores gerais e por aí fora e… volte a cobrar, mais uma vez, o leitão.
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se usar fio dental consegue tirar a lasca da bifana que lhe ainda anda no dente desde a patuscada com os amigos no fim de semana….e….peça a fatura na farmácia se faz favor….
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Não querendo defender o proprietário do restaurante, acho que isto foi um fantástico golpe publicitário para se aproveitar da decadência do governo e colocar os restaurantes nas bocas do país. No entanto, analisemos o argumento do Vitor: os professores em horário zero roubam os contribuintes porque estão em horário zero, mas como o Vitor admite eles não passam de funcionários públicos.
Ora, sabendo que os funcionários públicos não tiveram qualquer poder de decisão (de facto, a culpa de estarem com horário zero enquanto outros professores não têm tempo para trabalhar porque o ministério da educação decidiu que tinha de reduzir o número de professores, custasse o que custasse) sobre o seu horário zero, até à demagogia do ministério da educação entrar em ação, eles sempre tiveram trabalho (sendo que agora, por decisões administrativas do regime centralizado) os outros funcionários estão sobrecarregados enquanto a qualidade do serviço diminui e os funcionários estão impedidos de trabalhar porque o regime centralizado não quer admitir que aqueles funcionários são necessários (por menos o Brejnev levou o regime soviético à falência). Vistas as coisas, quem rouba não são os funcionários, impelidos por fatores externos à sua vontade, mas o próprio governo.
O mesmo não se passa com os militantes do CDS. Eles são militantes daquele partido de livre vontade, escolheram e apoi(ar)am este governo e este vice-primeiro-ministro, sendo a causa primária dos roubos dos portugueses (e, ironicamente, dos próprios horários zero de que os funcionários que segundo o Vitor nos roubam, são vítimas). De facto, aqui eles podem ser considerados ladrões (ou pelo menos cúmplices ativos, enquanto que os funcionários serão apenas cúmplices passivos) por qualquer cidadão português.
Claro que estou apenas a contestar a falibilidade do argumento do Vitor, sendo que nenhum cidadão merece ser roubado, mesmo sendo uma das causas primárias da existência deste governo (que facilmente poderia ser acusado de crimes contra a humanidade, mas isso qualquer governo de tendências neoliberais podia…). Afinal, existe a igualdade perante a lei (e aqueles cidadãos não devem ser roubados só por serem burros o suficiente para apoiar o CDS). Mas esperem, não são os apoiantes desse partido (juntamente com os do PSD) que defendem o fim de princípios básicos da Constituição, tais como o Princípio da Confiança? Então por que razão os outros princípios básicos da legislação portuguesa lhes devem ser aplicados? Quem defende o fim da democracia deve aceitá-la, mesmo que isso implique ao proprietário de um restaurante aplicar os preços arbitrariamente.
Afinal, parece mesmo que defendo que se roube os militantes do CDS, visto que eles próprios defendem o fim da aplicação da lei base da república portuguesa, e se eles próprios defendem que a lei deve ser desrespeitada, então evidentemente que são livres de ser roubados…
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Belíssimo comentário. Tomei a liberdade de o copiar: http://osdiasdopisco.wordpress.com/2014/01/15/leitao-e-horarios-zero/
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A partir deste ano o comentador já terá idade para votar.
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Sem dúvida. Desta vez consegui conciliar essa apreciação com a “amarguinha” do Vítor à qual tive de dedicar um sorriso.
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Já tenho.
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Bem, só não entendi aquela do governo de tendências neoliberais. Que é isso?
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Mas que palhaçada a tua, André: os professores também escolheram
livremente a sua profissão . . .
Os dono do restaurante ter *metido* umas doses a mais do que foi
consumido (segundo a queixa) prefigura roubo. E MAIS NADA!
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Não *meta os pés pelas mãos* . além de feio , é desonesto . . .
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Qual queixa? Estamos a falar de pessoas que não assumem a existência da legalidade. Elas têm direito a fazer queixa? Aliás, elas querem ser protegidas pela lei, pela mesma lei que eles dizem que não se deve cumprir? Há dois pesos e duas medidas para a aplicação da lei em Portugal?
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Nunca houve indústria que tanto roubasse nas margens e nos impostos com a da restauração e similares.
Só por isso eram tantos!
Acabou-se-lhe a mama com mais impostos e uma lotaria.
Mas para ter a simpatia da esquerda basta serr ladrão ou foleiro chorão!
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Onde se come bem é no restaurante da Assembleia da República.
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Este pessoal do CDS escolheu um restaurante caro e reclamou porque lhe cobraram a mais uma dose de leitão. Se tivessem sido informados que as cantinas das escolas funcionam para fornecer alimentação para além dos dias de aulas, tinham ido a uma cantina, comiam de graça, e perceberiam como vivem muitos dos portugueses. Na verdade, há uma falta de comunicação deste governo com a população, e depois dá nisto. Tudo isto serve para justificar a ASAE.
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Já estou como um tal árbitro e nada me espanta.
Mas ver nos comentários on-line dos jornais que 90% das pessoas estão de acordo com o roubo que o senhor do restaurante fez, apresentando as mais estúpidas desculpas, custa um bocadinho.
Espero sinceramente que sejam os próximos a ser roubados.
Aliás pessoas muito próximas de mim e que não são propriamente uns burros, recusam-se terminantemente a pedir factura com as mesmas estúpidas desculpas.
Com gente desta não vamos a lado nenhum.
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Para onde é que querias tu ir, ó Alexandrino?
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Andei consigo na escola, conhece-me de algum lado, sou socialista?
A tudo isto deve responder não.
Então porque é que me trata por tu?
Mesmo assim respondo-lhe.
Não queria ir a lado nenhum, queria era gente civilizada neste.
E quanto a ir para um lado pode ir para aquele em que estou a pensar que não me faz diferença nenhuma.
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Sr. Alexandrino,
nos países liberais todos se tratam por tu, mas o Sr. Alexandrino não é um verdadeiro liberal, é um Português e é por isso que leva a mal qualquer forma de tratamento que fuja muito ao feudalismo português.
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Na verdade, só se conhece bem uma das versões. Mesmo assim, eu tento interpretar deste modo: as pessoas não defendem a atitude do dono do restaurante “tout court”. As pessoas aproveitam o caso para manifestar o seu desagrado em relação a um partido que não apreciam porque as trai.
Não é o caso, mas Robin Hood e Zé do Telhado são heróis populares.
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Revolta contra o cobrador de impostos?
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Nem por isso. No tempo do Robin não havia SNS, serviço público de educação… Havia apenas uns senhores que queriam comer muito sem produzir grande coisa (já o Zé do Telhado é outra loiça). Stiglitz explica coisas parecidas, embora com outras palavras, em relação a grande parte dos megarricos americanos*. A história… repete-se. 😉
*Coisa que eu, obviamente, sei há uma caterva de tempo.
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o aumento de irs aos portugueses também é um rouboUm aumento de impostos qualquer que ele seja é um roubo também.E esse prejudica toda a sociedade portuguesa ,em especial a classe média, e não aqueles que recebem pensões bastante acima do que aquilo que descontaram realmente…
Fincapé….
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Trai, trai, trai, olaré trai, trai . . . .
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Ena, o Licas gosta de folclore. 😉
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Porra, o que o homem do restaurante fez foi roubo.
O que o CDs faz é aldrabices.
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afinal parece que o homem não roubou nada e o CDS continua a fazer aldrabices.
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O restaurante é irrelevante para a questão. O artigo é sobre o apoio a um roubo que um (qualquer) restaurante fizesse a clientes seleccionados.
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Ora aí está! Convém não esquecer que os clientes roubados, ao serem membros de um partido que ataca constantemente a legislação fundamental da República Portuguesa, são clientes que assumem que para eles o cumprimento da legislação não é importante. Ou isso, ou são pessoas que acham que a legislação, quando toca os outros não deve ser cumprida, mas quando lhes toca a eles, já é legislação e deve ser respeitada. No fundo, foram eles que deram permissão para os roubos e abriram precedente legal (quando o Tribunal Constitucional declarou algumas medidas inconstitucionais, mas deixou que continuassem a ser aplicadas, ora, eles já pagaram os leitões).
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o aumento de irs aos portugueses também é um rouboUm aumento de impostos qualquer que ele seja é um roubo também.E esse prejudica toda a sociedade portuguesa ,em especial a classe média, e não aqueles que recebem pensões bastante acima do que aquilo que descontaram realmente…
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Bastaria fazer uma lista e as somas de reformas, pensôes de antigos deputados, presidentes de câmara e vereadores, mais taaaaannnnta gente e gentalha que passaram pelos ministérios, secretarias de estado, CCDR’s, etc., etc., para nos “arrepiarmos”. Alguns, tiveram como único objectivo perfazer 12 anos de “serviço público” para terem direito (segundo lei por eles aprovada) a esses “direitos”… E se lhes juntarmos as alcavalas, os cartões para despesas indevidamente justificadas…
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Boa André! Continua a dar-lhes na cabeçorra. Os estarolas do governo andam a brincar com o fogo ,ainda acabam assados como os leitões.
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Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão…
ou:
“Não houve cobrança indevida por parte do restaurante.
A conta foi, isso sim, “recalibrada.”
“Segundo consta, a comitiva era maior… só que alguns espertalhões fizeram-se à estrada sem pagar. Falta contar essa parte, ou será que ninguém desconfia do facto da polícia não ter sido chamada ao local perante a evidência de “burla”?
ou:
“Pagamento especial por conta (do que o governo nos rouba)
Contribuição extraordinária de solidariedade…
Taxa de serviço…
Sobretaxa…
Pagamento adicional…”
ou:
“Segundo o gerente, a conta é “irrevogável.”
PS- Resumindo há mesmo portugas bem humorados!!! eh! eh! eh!
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Pela idade que dizes ter André, já de leitão nada tens, és porco , *tout court* . . .
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Não acredita na minha idade? Temos pena… Mas olhe, a Direção Geral da Administração Interna acredita, recebi hoje a carta a dizer que estou inscrito no recenseamento eleitoral.
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Tudo este disparate vem de um pequeno equivoco ao dar a noticia:
– Restaurante cobrou mais ao CDS para compensar roubos do Governo.
.
Cobrou mais ao CDS? Quem pagou qué, finalmente.
Nao esperava isso vindo do VC ; ja dos seus colegas dinossaurios do blogue…mais vindo dele, tao novicio.
Averigüe vc que bem pode, Vitor. Quem foi finalmente o “paganini” dos “leitoes” e da xantarada.
Força. Animo. Vc se quer pode. Se quer averiguar e conhecer quem foi, quem…:)
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A questão deve ser também se a narrativa do “roubo” reflete ou não a verdade do que se passou ou se reflete uma realidade paralela influenciada pelos vapores etílicos do magnífico espumante bairradino.
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Mostra que ´*conhecedor* . . .
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Cunha
Mas para roubar aos funcionários públicos tem de ir para a fila, porque as Finanças chegaram cedo e já levaram quase tudo.
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O restaurante de AR não rouba aos que lá comem, mas sim aos que lá não comem.
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Está a dar crédito à história contada pelos tipos do CDS? Só acreditava que o responsável do restaurante disse isso, assim logo a seco, sem no mínimo ser resposta jocosa a provocações, se visse o vídeo.
O dono do restaurante sabe bem que podemos ficar todos sem dinheiro nenhum que os tipos do CDS continuarão a abotoar-se e ter dinheiro para leitão a 500€ a janta.
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Eu sei que sou suspeito por ser bairradino, mas se há região onde me sinto mais espoliado na restauração… é no Algarve.
Os senhores congressistas algarvios conhecerão certamente essas práticas e tentaram aplicá-las em sentido inverso, ou seja em prejuízo do comerciante.
Eu explico:
Contactados alguns amigos da zona, o que me disseram foi que nesse dia do congresso houve clientes que saíram sem pagar e que no caso concreto que veio a lume, foram efectivamente 15 refeições que começaram por ser servidas. No entanto, alguns clientes desse grupo pediram mais um bocadinho de leitão, que obviamente foi servido e devidamente cobrado.
O leitão não está em saldo!
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O que poderá significar que, como diria um velhinho meu amigo, os “companheiros” do CDS meteram-se numa camisa de onze varas sem ter “corpo” para a encher. O que, como ele também explicaria, gostam de ser de um dos “partidos dos ricos”, sem ter conta bancária para tal. 😉
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Fincapé,
A parte final do seu comentário é forte ! E encaixa muito bem nalguns pilantras que se julgam doutra casta social mas que…sentem e de que maneira (também) os roubos (nos ordenados, nas pensões, nas suas pequena e médias empresas) para além da tal “linha vermelha”…
Quanto so post, parece ignorar “o mercado livre”…
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Eu concordo com o que já li acima: os congressistas terão pedido as refeições a contar com os preços que estavam nas ementas, e a contar que só era cobrado o que fosse pedido. Mas, como a Protecção da Confiança é coisa para esquerdalhos, o dono do restaurante, ao ver que se tratavam de congressistas do cds, mudou as regras no fim do jogo. Podia era ter dito que podiam voltar porque aquela situação era transitória, devido ao estado de excepcionalidade em que o restaurante se encontraria por precisar de atingir o equilíbrio orçamental daquele dia. Depois eles voltavam e fazia-lhes o mesmo. Mas, para acabar com a sensação de os congressistas estarem a ser vigarizados e roubados, e para o dono do restaurante poder enriquecer sem estar a correr o risco de qualquer dia os congressistas levarem o joaquim (como o vitor cunha gosta de o chamar) dizer que o que se passava era contrário a todos os pricípios de convivência entre pessoas bem formadas, fazia-se uma revisão nas regras da casa e passava a ser perfeitamente legítimo que o dono do restaurante cobrasse o valor que lhe desse na cabeça, mesmo que dissesse outro no decorrer do almoço. E já não havia problema porque já fazia parte das regras da casa.
Se isto fosse difícil de implementar chamava-se o Arnaut, que ele facilita.
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Eu concordo com o que já li acima: os congressistas terão pedido as refeições a contar com os preços que estavam nas ementas, e a contar que só era cobrado o que fosse pedido. Mas, como a Protecção da Confiança é coisa para esquerdalhos, o dono do restaurante, ao ver que se tratavam de congressistas do cds, mudou as regras no fim do jogo. Podia era ter dito que podiam voltar porque aquela situação era transitória, devido ao estado de excepcionalidade em que o restaurante se encontraria por precisar de atingir o equilíbrio orçamental daquele dia. Depois eles voltavam e fazia-lhes o mesmo. Mas, para acabar com a sensação de os congressistas estarem a ser vigarizados e roubados, e para o dono do restaurante poder enriquecer sem estar a correr o risco de qualquer dia os congressistas levarem o joaquim (como o vitor cunha gosta de o chamar) dizer que o que se passava era contrário a todos os pricípios de convivência entre pessoas bem formadas, fazia-se uma revisão nas regras da casa e passava a ser perfeitamente legítimo que o dono do restaurante cobrasse o valor que lhe desse na cabeça, mesmo que dissesse outro no decorrer do almoço. E já não havia problema porque já fazia parte das regras da casa.
Se isto fosse difícil de implementar chamava-se o Arnaut, porque ele facilita.
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Agora vou fazer um comentário semelhante aos deputados do CDS na Assembleia da República “Muito bem! Apoiado! Bem dito!” É que na verdade estou inteiramente de acordo consigo Ricardo! Todas as regras que se aplicam a estes indivíduos devem ser entendidas, na sua própria terminologia, como “Irrevogáveis”!
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Concordo em absoluto com a sugestão do VC… Os “foncionários” calinas deviam ser privados da mesada! Justo e justificado!
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Concordo em absoluto com a sugestão do VC… Os “foncionários” calinas deviam ser privados da mesada! Justo e justificado!
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Estes neoliberais pagens deste governo são uns castiços do carago ! Para eles, todo o mal na sociedade e nas finanças públicas recai nos funcionários públicos.
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Azar dos militantes do CDS. Se tivessem trazido o Jacinto Leite Capelo Rego este pagava conta sem reclamar.
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Vamos lá ser claros.
Aquela malta do CDS pagou lá dentro e depois de sair é que decidiram que afinal eram só 14 e não 19?
Admita que era consigo: Acreditava neles (políticos, e ainda por cima apoiantes do bando de “arnauts” que nos governam) quando voltassem a entrar para se queixarem?
Outra coisa, a conta dizia pessoas ou doses de leitão?
É que se dizia pessoas, consulte parágrafo anterior. Se dizia doses de leitão e garrafas de espumante, não me admiro nada que 14 mamões do CDS comam 19 doses de leitão. Aquilo é malta que está na política para mamar tudo o que puder.
Até fico espantado de só terem comido as 19 doses, porque a forma como mamam o estado em negociatas é às milhares ou milhões de doses de cada vez.
Outra coisa, o dinheiro que pagou a orgia de leitão é dos próprios ou é ainda do imenso pilim que entrou via submarinos? (aquele que obrigou a inventar tantos nomes de doadores que até o Ja_cinto leite Ca-pelo Rego constou na lista, junto com, presumo, o moamed batemuma, o chu-lo-pai e muitos outros)
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Afinal havia outra… versão:http://www.noticiasaominuto.com/politica/159024/meta-dos-leitoes-nega-roubo-ao-cds-mas-agradece-publicidade#.UtbQA3lLV-w
.
Solução para os problemas da restauração: sirvam almoços ao CDS.
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Feios, Porcos e Maus:
http://oinsurgente.org/2014/01/15/as-misteriosas-declracoes-de-trichet/
http://oinsurgente.org/2014/01/15/o-misterio-do-post-desaparecido/
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Portanto, concidadão: cumpri o vosso dever cívico . . .
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André HIPERLIGAÇÃO PERMANENTE
15 Janeiro, 2014 14:39
Ora aí está! Convém não esquecer que os clientes roubados, ao serem membros de um partido que ataca constantemente a legislação fundamental da República Portuguesa, são clientes que assumem que para eles o cumprimento da legislação não é importante. Ou isso, ou são pessoas que acham que a legislação, quando toca os outros não deve ser cumprida, mas quando lhes toca a eles, já é legislação e deve ser respeitada. No fundo, foram eles que deram permissão para os roubos e abriram precedente legal (quando o Tribunal Constitucional declarou algumas medidas inconstitucionais, mas deixou que continuassem a ser aplicadas, ora, eles já pagaram os leitões).
__________________
PARVOEIRA COMPLETA, André.
Os povos civilizados auto-conformam-se com a lei das nações a que pertencem.
Ao sentir-se roubado , só lhe é p+ermitido uma coisa: pôr em Juízo o criminoso.
NÃO são *deduções* mais ou menos artificiais/ideológicas/subjectivas que o permite
considerar que os fregueses da tasca eram ladrões e que o partido a que pertencem
o é igualmente.
Por outro lado e cumulativamente nada, MESMO, NADA, permite ao dono do restaurante
fazer a tal *justiça por suas mãos . . .
Não estamos no Botswana . .. parece que infelizmente no seu critério.
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Licas, não há dinheiro para juízes (funcionários públicos), por isso devemos seguir os princípios dos partidos no governo e, por conseguinte, liberalizar a justiça. Que cada indivíduo fique com o poder e a liberdade de fazer justiça com as suas próprias mãos. Podendo a justiça ser privatizada desta forma, estará a Licas a sugerir que deva ficar nas mãos do Estado?
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“PARVOEIRA COMPLETA, André.
Os povos civilizados auto-conformam-se com a lei das nações a que pertencem.
Ao sentir-se roubado , só lhe é p+ermitido uma coisa: pôr em Juízo o criminoso.
NÃO são *deduções* mais ou menos artificiais/ideológicas/subjectivas que o permite
considerar que os fregueses da tasca eram ladrões e que o partido a que pertencem
o é igualmente.
Por outro lado e cumulativamente nada, MESMO, NADA, permite ao dono do restaurante
fazer a tal *justiça por suas mãos . . .
Não estamos no Botswana . .. parece que infelizmente no seu critério.”
Meu caro, continuo a não perceber. Se nuns casos a lei não deve ser aplicada, por que carga de água deve ser aplicada nos outros casos? Ou é lei, ou não é lei. Não há pontos intermédios, não há leis que devem ser respeitadas e leis que não devem. Nós vivemos num país democrático e temos uma lei que foi redigida pela Assembleia Constituinte, eleita em eleições democráticas e os nossos códigos legais são constantemente alterados (incluindo alterações constitucionais) pela Assembleia da República, periodicamente eleita por sufrágio universal. Estes cidadãos têm de se conformar com a lei que a maioria da população quer ter.
Agora, se eles se recusam a cumprir a lei em relação a um determinado grupo de cidadãos, que legitimidade têm para acusarem outros de cumprir a lei? Nenhuma. Agora, eu estou-me a borrifar para o proprietário do restaurante, ele limitou-se a fazer um golpe publicitário.
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Quando é que o governo deixou de cumprir o determinado pelo Tribunal Constitucional?
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Meu caro, nunca escrevi que deixou de cumprir o determinado pelo Tribunal Constitucional, disse que numa das primeiras decisões desse tribunal (quando ainda não se pensava na reincidência sistemática) o TC considerou algumas medidas inconstitucionais, mas permitiu a continuação da aplicação das medidas, uma vez que o ano já ia avançado. Ora, tendo em conta que os membros do CDS já foram roubados, mais não têm que fazer do que aceitar e calar, sendo que a responsabilidade do tribunal (devido ao precedente legal aberto) deve basear-se em não condenar o proprietário do restaurante, uma vez que apesar de ter sido cometida uma ilegalidade, ela já foi cometida e não vale a pena voltar atrás.
A isto soma-se uma maior justiça quando se verifica que a parte da população afetada por esta não-aplicação da lei é a mesma parcela da população que defendeu (durante bastante tempo) a não-aplicação da lei.
Poderá objetar que perante este raciocínio a lei nunca mais deverá ser respeitada, mas isso não é uma grande objeção, é uma situação previsível a partir do momento em que um tribunal decide a manutenção de situações ilegais por um mero comodismo governativo. É por isso Vitor, que independentemente de se concordar ou não com a lei, ela deve ser cumprida, para não abrir precedentes. Daí que eu sempre tenha acusado o Vitor e os apoiantes deste governo de protegerem a ilegalidade neste país.
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Duas questões diferentes:
a) o homem do restaurante meteu a unha (roubou os clientes) ou não?
b) se sim, deve ser aplaudido porque os clientes eram membros de um dos partidos que suporta o governo?
A primeira questão é apenas do foro policial; a resposta afirmativa à segunda (esmagadora por essa blogosfera fora) é do foro da ética e revela que, como comunidade, dificilmente desceremos mais.
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Afinal, o restaurante da Mealhada não terá feito mais do que aplicar uma ‘TSU aos congressistas‘ sob pretexto de tratar-se de um ‘período de excepção’. Para ‘isso’ ultrapassou a ‘linha vermelha’ dos direitos do consumidor. O que não é inédito.
Provavelmente a conta apresentada foi concebida para vigorar num período transitório…e imposta pelo pragmatismo de em tempos difíceis ‘o que tem de ser tem muita força’.
A feitura de facturas deste tipo não parece ser uma medida ‘irrevogável’. Existem as épocas de promoção da gastronomia local (no modelo dos ‘perdões fiscais’) e os congressistas – se pediram factura com nº de contribuinte – habilitam-se a um chorudo prémio das Finanças num futuro próximo, o que deverá ser entendido como uma medida compensatória.
Presumo que o caixa do restaurante teria de apresentar ao seu ‘empreendedor’ empresário um substantivo apuro diário – assim em jeito de ‘equilíbrio orçamental’ – e tão somente zelou pela ‘sustentabilidade’ do negócio num ambiente de elevada ‘competitividade’ estimulado pelo IVA da restauração, etc…
E, indo por aí adiante, as comparações são infindáveis.
Finalmente em jeito ‘moralista’: “quem com ferros mata, com ferros morre”…
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