Setenta nomes para empatar Portugal e manter tudo como dantes só poderia representar conservadorismo no mau sentido, no sentido subversivo de uma Esquerda Conservadora, Isolacionista e Retrógrada. Pense-se nisto: pode um Soares ou um Freitas ou mesmo um Bagão e uma Manela ter um verdadeiro pensamento de futuro?! Não. Definitivamente não. Defendem, sim, uma nostalgia passadista de passado, de regresso ao passado, de receita com passado dentro, apenas porque no passado é que era bom para eles. Se o País nunca saía da cepa torta, nem crescia nem se equilibrava nem se punha a salvo de bancarrotas, isso era problema dos milhões de portugueses não incluídos nesses setenta. Eu acho o egoísmo muito feio. E ainda mais feio certas formas rebuscadas de capitulação, quando o pior e mais exigente de um Ajustamento passou.
os gajos que endividaram os contribuintes querem que sejam os filhos e netos a pagar a dívida.
pensava que o manifesto vinha informar os contribuintes que se propunham ser eles a cumprir o pagamento
querem fazer mais dívidas.
onde vão procurar os credores espalhado pelo mundo?
A muitos dos ilustres assinantes do manifesto (gente do costume) devia ser exigido que pagassem (andaram com a mão na massa) uma boa parte da divida do próprio bolso. Contas á vista e cravinhos tipo cavilha de 12 polegadas neles.
A Dra. Helena Matos agita papões, mas esquece-se de um pormenor fundamental num texto de opinião: provar o que diz. Quando remete toda a panóplia de personalidades para inconfessados objetivos de “esquerda”, tenta passar por cima do facto de homens como o Adriano Moreira ter uma vida de provas dadas que dispensam o juízo da Helena Matos ou de quem quer que seja. Quando remete as funções sociais do Estado para a “esquerda”, tenta que se “esqueça” quais foram as origens do Estado Social (e, tanto quanto sei, até tem formação em História) e o “pormenor” de que a resolução de conflitos sociais dentro do sistema é um objetivo de direita e não de esquerda. Afirmar que o caminho que levamos não paga coisa alguma, é do domínio da honestidade tão somente. Afirmar que o caminho que levamos reforma o Estado, é do domínio da mistificação e da desonestidade intelectual. Tentar substituir argumentos por rótulos hipoteticamente assustadores, é de domínios muito desagradáveis que a História regista, quer à direita, quer à esquerda.
Concordo contigo mas, o artigo não é da Dra. Helena Matos. Este manifesto vem separar as águas e definir os campos de debate antes que os estarolas do governo levem a nossa terra para os golpes do Marechal Saldanha (seculo19) ou para os golpes de estado, quase diários do pós-1ª república(seculo20).Como vimos pela manifestação dos polícias o poder a qualquer momento cai na rua, isto anda tudo preso por arames , os créditos incobráveis continuam a aumentar e mais ou menos, metade da sociedade, não paga a horas. Duvido mesmo que, estejamos em crescimento. Dou de barato uns 0,0001 % de crescimento.
Ó Trinta e três, e qual foi a origem do estado social?
E na Europa do pós-guerra, além da “origem”, quem proporcionou a capacidade para que isso fosse possível.
Ah, não se esqueça que a Europa socialista era para lá do Muro
PS. Agradeço que considere diferença entre História e “estória”. Ou melhor: estórias… da corochinha
Continuando a admitir que não se percebe bem o que quer dizer, convém ressalvar que, se quer dizer que foi a Alemanha a começar com o Estado Social, está redondamente enganado.
Da próxima vez que o PS chamar o FMI, desconfio que a direita vai deixar a execução do programa para os próprios e amigos. Nem se pode esperar outra coisa. Cada vez tenho mais vontade de os ver a governar.
Infere-se no artigo que a política que está a ser seguida pela troika (este governo apenas o tradutor) vai conduzir ao pagamento da dívida,
Mas a dívida não parou de aumentar desde o início do resgate e a diferença entre o que era previsto no memorando e o volume real da dívida já vai nos 30% do PIB.
Dá para pensar se os nossos governantes não se quererão governar só a eles (ser o 4º homem da troika já deu um bom emprego … na própria troika).
Jo, já vi que é pessoa informada e que até não dá importância que toda a dívida escondida tenha sido – por imposição da troika, e muito bem – posta ao léu
Mas sobre o assunto http://www.tvi24.iol.pt/programa/4407
Eu por mim sou altamente a favor da reestruturação.
Segurança social, aforradores nacionais, seguradoras e banca nacional (esses malandros), deviam perdoar pelo menos 60% da dívida.
E segundo a antiga velha (Manuela F. Leite) se houver necessidade de aumento de impostos que venham eles.
Agora a sério.
Por mim estou pronto a fazer uma manifestação a favor da não saída da troika.
Convém esclarecer que o escrevinhador não é o Presidente da Câmara de Lisboa, apenas tem nome igual. Trata-se de um conhecido freteiro, grande amigo do DOUTOR Relvas, que está incumbido de ir a todas, sempre que é preciso defender os rapazolas da (des)governação!
Zé da Povoa
Ó diabo, então não o Costa da CML a escrever a coisa… e veja lá que até pensei: olha, vou-lhe dar os parabéns por ter conseguido botar uma ideia com nexo. É que além de trivialidades, nada mais conheço da criatura
O freteiro não conheço, conheço é o outro. A criatura que é a nossa esperança e que todos sabemos que ela sabe que sabemos que ele sabe da situação e qual a solução. Só que não diz
Falemos em termos simples que toda a gente entenda: tres anos de austeridade nao fizeram diminuir a divida (pelo contrario ela aumentou). Ora continuando com a mesma receita e estando o Pais mais fragil, onde e que nos querem levar? Certamente que tera de haver no futuro uma re-estruturacao/perdao (em parte, pelo menos) para o Pais passar a produzir riqueza. Parece-me claro! Temos que ser realistas e nao e com vendedores de banha da cobra que o problema se resolve. Deixem a politica de lado e sejam verdadeiros patriotas.
Sempre fomos pobres e nao agora que vao descobrir riquezas que nao foram encontradas ate hoje .
Beirãodossetecostados
Eu não entendo. É que falou em termos simples para toda a gente entender e não entendi.
Se toda a dívida escondida teve que ser somada à dívida pública, a dívida não aumentou… estava era escondida.
Mas perca um bocado de tempo a ver a coisa http://www.tvi24.iol.pt/programa/4407
Caraca ó Tácio. Vc vai explicar o inexplicável a quem não sabe somar dois mais dois? O rapaz não conseguiu até agora somar os montantes de dois ou mesmo três défices que tivemos nos últimos anos à divida para conseguir chegar ao número que hoje é falado (129%). Se ele não entendeu até agora que foi posta na dívida uma parte daquela que já existia mas estava escondida nomeadamente das PPPs, imagine quando tiver de somar a “divida consolidada” das empresas públicas (cerca de 30% do PIB) e explicar ao rapaz que não é o escriturário da Damaia, nem o FMI nem as “políticas erradas da direita” que aumentaram a dita cuja.
Mas isso é demais para a camioneta dele.
Na incapacidade de carregar a areia, preferem varrê-la para debaixo do tapete e dizer que não existe.
Ó Tiradentes, mas estamos a dever as PPP? Ora porra, desde quando? No próximo Domingo vou assistir à RTP para ver se o homem denuncia a coisa.
Ao saber quem assinou a proposta de reestruturação – já depois de ver um porco a andar de bicicleta – devido à dívida (que apareceu numa noite de nevoeiro) ser impagável, ,já nada me espanta
Setenta nomes para empatar Portugal e manter tudo como dantes só poderia representar conservadorismo no mau sentido, no sentido subversivo de uma Esquerda Conservadora, Isolacionista e Retrógrada. Pense-se nisto: pode um Soares ou um Freitas ou mesmo um Bagão e uma Manela ter um verdadeiro pensamento de futuro?! Não. Definitivamente não. Defendem, sim, uma nostalgia passadista de passado, de regresso ao passado, de receita com passado dentro, apenas porque no passado é que era bom para eles. Se o País nunca saía da cepa torta, nem crescia nem se equilibrava nem se punha a salvo de bancarrotas, isso era problema dos milhões de portugueses não incluídos nesses setenta. Eu acho o egoísmo muito feio. E ainda mais feio certas formas rebuscadas de capitulação, quando o pior e mais exigente de um Ajustamento passou.
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os gajos que endividaram os contribuintes querem que sejam os filhos e netos a pagar a dívida.
pensava que o manifesto vinha informar os contribuintes que se propunham ser eles a cumprir o pagamento
querem fazer mais dívidas.
onde vão procurar os credores espalhado pelo mundo?
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A muitos dos ilustres assinantes do manifesto (gente do costume) devia ser exigido que pagassem (andaram com a mão na massa) uma boa parte da divida do próprio bolso. Contas á vista e cravinhos tipo cavilha de 12 polegadas neles.
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A Dra. Helena Matos agita papões, mas esquece-se de um pormenor fundamental num texto de opinião: provar o que diz. Quando remete toda a panóplia de personalidades para inconfessados objetivos de “esquerda”, tenta passar por cima do facto de homens como o Adriano Moreira ter uma vida de provas dadas que dispensam o juízo da Helena Matos ou de quem quer que seja. Quando remete as funções sociais do Estado para a “esquerda”, tenta que se “esqueça” quais foram as origens do Estado Social (e, tanto quanto sei, até tem formação em História) e o “pormenor” de que a resolução de conflitos sociais dentro do sistema é um objetivo de direita e não de esquerda. Afirmar que o caminho que levamos não paga coisa alguma, é do domínio da honestidade tão somente. Afirmar que o caminho que levamos reforma o Estado, é do domínio da mistificação e da desonestidade intelectual. Tentar substituir argumentos por rótulos hipoteticamente assustadores, é de domínios muito desagradáveis que a História regista, quer à direita, quer à esquerda.
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Concordo contigo mas, o artigo não é da Dra. Helena Matos. Este manifesto vem separar as águas e definir os campos de debate antes que os estarolas do governo levem a nossa terra para os golpes do Marechal Saldanha (seculo19) ou para os golpes de estado, quase diários do pós-1ª república(seculo20).Como vimos pela manifestação dos polícias o poder a qualquer momento cai na rua, isto anda tudo preso por arames , os créditos incobráveis continuam a aumentar e mais ou menos, metade da sociedade, não paga a horas. Duvido mesmo que, estejamos em crescimento. Dou de barato uns 0,0001 % de crescimento.
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Tem razão. Meias desculpas à Dra. Helena ( a outra metade deve-se à citação acrítica) e o meu agradecimento ao manuel.
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Ó Trinta e três, e qual foi a origem do estado social?
E na Europa do pós-guerra, além da “origem”, quem proporcionou a capacidade para que isso fosse possível.
Ah, não se esqueça que a Europa socialista era para lá do Muro
PS. Agradeço que considere diferença entre História e “estória”. Ou melhor: estórias… da corochinha
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Não deve ser comigo que está a falar. Porque, se bem percebo o seu comentário, limita-se a repetir o que eu disse.
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Continuando a admitir que não se percebe bem o que quer dizer, convém ressalvar que, se quer dizer que foi a Alemanha a começar com o Estado Social, está redondamente enganado.
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Da próxima vez que o PS chamar o FMI, desconfio que a direita vai deixar a execução do programa para os próprios e amigos. Nem se pode esperar outra coisa. Cada vez tenho mais vontade de os ver a governar.
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Infere-se no artigo que a política que está a ser seguida pela troika (este governo apenas o tradutor) vai conduzir ao pagamento da dívida,
Mas a dívida não parou de aumentar desde o início do resgate e a diferença entre o que era previsto no memorando e o volume real da dívida já vai nos 30% do PIB.
Dá para pensar se os nossos governantes não se quererão governar só a eles (ser o 4º homem da troika já deu um bom emprego … na própria troika).
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Jo, já vi que é pessoa informada e que até não dá importância que toda a dívida escondida tenha sido – por imposição da troika, e muito bem – posta ao léu
Mas sobre o assunto
http://www.tvi24.iol.pt/programa/4407
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Eu por mim sou altamente a favor da reestruturação.
Segurança social, aforradores nacionais, seguradoras e banca nacional (esses malandros), deviam perdoar pelo menos 60% da dívida.
E segundo a antiga velha (Manuela F. Leite) se houver necessidade de aumento de impostos que venham eles.
Agora a sério.
Por mim estou pronto a fazer uma manifestação a favor da não saída da troika.
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Convém esclarecer que o escrevinhador não é o Presidente da Câmara de Lisboa, apenas tem nome igual. Trata-se de um conhecido freteiro, grande amigo do DOUTOR Relvas, que está incumbido de ir a todas, sempre que é preciso defender os rapazolas da (des)governação!
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Zé da Povoa
Ó diabo, então não o Costa da CML a escrever a coisa… e veja lá que até pensei: olha, vou-lhe dar os parabéns por ter conseguido botar uma ideia com nexo. É que além de trivialidades, nada mais conheço da criatura
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Acho natural que aqueles que parasitam nas bordas do pote não gostem que critiquem os seus pares. E neste caso o Costa freteiro!!!
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O freteiro não conheço, conheço é o outro. A criatura que é a nossa esperança e que todos sabemos que ela sabe que sabemos que ele sabe da situação e qual a solução. Só que não diz
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Falemos em termos simples que toda a gente entenda: tres anos de austeridade nao fizeram diminuir a divida (pelo contrario ela aumentou). Ora continuando com a mesma receita e estando o Pais mais fragil, onde e que nos querem levar? Certamente que tera de haver no futuro uma re-estruturacao/perdao (em parte, pelo menos) para o Pais passar a produzir riqueza. Parece-me claro! Temos que ser realistas e nao e com vendedores de banha da cobra que o problema se resolve. Deixem a politica de lado e sejam verdadeiros patriotas.
Sempre fomos pobres e nao agora que vao descobrir riquezas que nao foram encontradas ate hoje .
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Beirãodossetecostados
Eu não entendo. É que falou em termos simples para toda a gente entender e não entendi.
Se toda a dívida escondida teve que ser somada à dívida pública, a dívida não aumentou… estava era escondida.
Mas perca um bocado de tempo a ver a coisa
http://www.tvi24.iol.pt/programa/4407
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Caraca ó Tácio. Vc vai explicar o inexplicável a quem não sabe somar dois mais dois? O rapaz não conseguiu até agora somar os montantes de dois ou mesmo três défices que tivemos nos últimos anos à divida para conseguir chegar ao número que hoje é falado (129%). Se ele não entendeu até agora que foi posta na dívida uma parte daquela que já existia mas estava escondida nomeadamente das PPPs, imagine quando tiver de somar a “divida consolidada” das empresas públicas (cerca de 30% do PIB) e explicar ao rapaz que não é o escriturário da Damaia, nem o FMI nem as “políticas erradas da direita” que aumentaram a dita cuja.
Mas isso é demais para a camioneta dele.
Na incapacidade de carregar a areia, preferem varrê-la para debaixo do tapete e dizer que não existe.
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Ó Tiradentes, mas estamos a dever as PPP? Ora porra, desde quando? No próximo Domingo vou assistir à RTP para ver se o homem denuncia a coisa.
Ao saber quem assinou a proposta de reestruturação – já depois de ver um porco a andar de bicicleta – devido à dívida (que apareceu numa noite de nevoeiro) ser impagável, ,já nada me espanta
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