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Culturas

21 Março, 2014

Fazendo desde já a ressalva que o caso pode ter factos que desconheço o caso da «Família portuguesa em Inglaterra ficou sem os cinco filhos por “risco futuro de dano emocional”» (obs. o caso teve entretanto mais desenvolvimentos: Casal de portugueses a quem retiraram os filhos em Inglaterra foi detido) é muito revelador das diferenças culturais na educação: os cinco filhos, e repito segundo se relata na notícia mas podem existir outros dados, foram retirados a esta família porque um deles se queixou que o pai lhe tinha batido. Presumo que o choque das autoridades britâncias perante um pai que bate num filho deve ser similar aos que muitos latinos exprimentam quando de viagem por essas e outras mais nórdicas paragens se confrontam com bebés sozinhos na rua dentro dos seus carrinhos enquanto os seus pais fazem compras ou tomam café numa loja próxima ou deixam os filhos a dormir sozinhos enquanto jantam num restaurante (o facto do casal McCan ter feito isto tornou-os culpados de algo aos olhos da opinião pública portuguesa).

E num registo bem menos dramático se atentarem nas imagens abaixo de um livro norueguês sobre jardins de infância  poderão observar várias cenas que em Portugal causariam enorme consternação e indignação. Para eles o problema seria não haver homens a trabalhar com as crianças e não escrevo educadores de infância porque nessas outras e tão abastadas paragens a questão da formação de boa parte dos trabalhadores não se coloca nesses termos:

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7 comentários leave one →
  1. anónimo's avatar
    anónimo permalink
    21 Março, 2014 12:05

    Sabia que em Portugal é prática corrente a prova pericial – Social e psicológica – em processos de declaração de abandono ser prestada por assalariados da Santa Casa da Misericórdia a qual, por acaso, é parte interessada por ser a parte que deu o impulso processual inicial e que está a requerer a guarda ?

    Sabia que, quando existem crianças loiritas e olhos azuis, os irmãos recém-nascidos são retirados á Mãe logo na maternidade ?

    Sabia que muitas vezes as Mães são proibidas pelas Psicólogas e Assistentes Sociais da Santa Casa da Misericordia de visitar os Filhos nas casas de acolhimento e colégios onde estão internados, só para que se esgote o prazo legal de falta de contactos mãe-filho que viabilize a declaração de abandono ?

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    • zazie's avatar
      21 Março, 2014 14:11

      É verdade. As assistentes são uma mafia. Quando não tiram crianças aos pais, deixam velhos a morrer à fome. Já denunciei um caso à polícia.

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  2. nuno granja's avatar
    nuno granja permalink
    21 Março, 2014 12:12

    Algumas vezes eu digo ao meu filho ou à minha filha, “azar, não estamos na Suécia” parece que também podia dizer “azar, não estamos na Inglaterra”

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  3. Piscoiso's avatar
    21 Março, 2014 12:16

    Deve ser um casal de esquerda.

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    • Bolota's avatar
      21 Março, 2014 14:10

      Como é obvio se fosse de direita estava encaixado algures num tacho do sistema, ao Jardim perdoaram 1 milhão, que nem faço ideia nenhuma quanto é.

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  4. Carlos Dias's avatar
    Carlos Dias permalink
    21 Março, 2014 13:45

    Até prova em contrário o pai batia na criança.
    Assim, acho muito bem que lhes retirem os filhos.
    Em último caso entrevistem o Moita Flores.
    Ele sabe de certeza.

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  5. Pedro's avatar
    Pedro permalink
    21 Março, 2014 16:42

    O que têm as “diferenças cullturais” a ver com este assunto? Curioso, a Helena Matos confunde “autoridades inglesas” com “ingleses”. É que este assunto é há muito debatido na Inglaterra e muitos ingleses também se queixam da actuação nestes casos dos seus tribunais e demais autoridades.
    Não percebi porque é que as imagens que aí coloca iriam causar tanta consternação e indignação. Não se importa de explicar?

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