Como queimar 6 mil milhões de euros?
3 Abril, 2014
O método parece ser:
- 2640 milhões na ferrovia (44%)
- 1500 milhões na área marítimo-portuária (25%)
- 900 milhões na rodovia (15%)
- 240 milhões no sector aeroportuário (4%)
- O resto sabe-se lá (12%)
(ler mais aqui)
52 comentários
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Na verdade 1,4mM€ em 6 anos é que são investimento público, o resto são do privado mais comunitário. Faz diferença?
Saber que é isto e não mais tranquiliza-me.
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Começa em 1k, derrapa para 3k, depois faz-se uma concessão por 50 anos com rendimento mínimo assegurado bem acima do razoável… Posso estar a exagerar mas tem sido o que a casa gasta.
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Espero que se engane a bem de todos. Antes tínhamos n*1mM€ por ano e uma derrapagem de n*100M€ ou mais, agora a proporção é menor de certeza. Se não estamos no bom caminho estamos mais perto dele, julgo.
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Eu também quero estar enganado. Espero estar até ridiculamente enganado.
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Se em 2015 tivermos uma onda rosa (cada vez menos provável) já vão ter que derrapar 600/700% para receberem de volta os financiamentos habituais, seria o chamado salto à Vara.
Este comentário ainda me leva à barra 😦
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JG, em 2015 deveremos ter uma onda salmão (PS+PSD e eventualmente CDS)
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Eu diria que… maybe not, o tempo dos consensos está a ficar fora de prazo e o PS ainda não o percebeu.
Daqui para a frente será uma provável gestão de desagravos: desagravo fiscal, desagraco de cortes propalados afinal não tão fortes, desagravo europeu de flexibilização do cumprimento do pacto orçamental, desagravo da lenta retoma europeia, desagravo da desvalorização do Euro (esta é só na minha cabeça), e de desagravo em desagravo em meados de 2015 já as sondagens viraram, de vez, e não é wishfull thinking mas se esta coligação se manteve acima da linha de água até aqui o que a impedirá de emergir?
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Queimar????
Mas não seria suposto que depois da tempestade…mais do mesmo??? omo se diz acima, lindo vais ser quando a cor for um rosa/alaranjado com salpicos de azul.
Eu não quero acreditar…
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Não tenho culpa que não tenha percebido a crise 1, a crise 2, a crise 3, a crise 4… Só não espero que vá agora perceber a crise 35.
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Bom, falta mais de um ano, e portanto “muita água…”; mas para já, de acordo com o POPSTAR os “rosettas” têm 9 pontos de vantagem, mesmo com os sinais de recuperação económica, descida dos juros da dívida, etc e tal. Portanto a batata quente passa para o Rato: vão pela esquerda, sabendo que isso lhes dará mais votos mas quando chegarem a S. Bento serão “hollandeses”, ou admitem que não conseguirão governar sozinhos e tentarão entender-se com o PSD, deixando de vez as arruadas para os “blocomunistas”? É que com o mesmo despudor que o PS parece esquecer-se de quem foi o principal responsável pela intervenção da Troika poderá também vir a reclamar parte do sucesso do programa de ajustamento que “afinal” assinou. O PS nunca teve pejo em assumir o papel de “reserva moral” do país. Claro que é perfeitamente possível a “viragem” das sondagens, mas se AJS se deixar de “radicalismos” até poderemos vir a ter um novo “centrão”.
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From: PS
Mais um indício que menor despesa pública resulta em menor financiamento paralelo (salto à Vara):
http://expresso.sapo.pt/ps-com-erro-de-36-milhoes-de-euros-nas-contas=f864279#comentarios
Talvez isto diga que estamos no bom caminho…
Ou se preferirmos como a (não) gestão das finanças partidárias geriu antes e quer voltar a gerir as finanças públicas.
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Caro VC, apesar do que aqui opinei, e em coerência com o respeito que opinador ASP me merece, recupero o assunto para lhe manifestar um reforço à sua opinião:
http://oinsurgente.org/2014/04/07/sobre-as-59-novas-torres-de-babel/
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Bom, o governo vai ganhar uma pipa de massa. Um gasto de 6 mil milhões de euros implica uma entrada nos cofres do estado sobre a forma de impostos de, pelo menos, um terço, isto, grosso modo, 2 mil milhões de euros. Mas dos tais 6 mil milhões o estado entra só com 1,4 mil milhões. Portanto estes investimentos representam uma mais valia para o Estado de uns 600 milhões.
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O dinheiro que vem da Europa tem um custo ,tal como as ajudas a África,nada é neutro.
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O dinheiro que “vem” da Europa tem um custo brutal pois é dinheiro que nos é roubado.
Mas o dinheiro já foi. Todo o que volta é ganho.
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Raio, foi-nos roubado quando? no QREN 1, 2, 3 ou 4, já lhe perdi a conta? é feio morder a mão de quem lhe dá de comer.
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Alexandre, pelos vistos fazes parte dos portugueses que pensam que a Europa nos paga seja o que for…
Foi-nos roubado de muitas maneiras, ficaram com a nossa ZEE, tivemos um câmbio muito desfavorável quando aderimos ao euro, ficam-nos com as nossas taxas alfandegárias, exploram-nos na Política Agrícola Comum, recebem cerca de 5 milhões de euros por dia, 365 dias por ano há mais de vinte anos, dinheiro que vem do orçamento do estado, etc., etc.
Depois “dão-nos” as migalhas dos QREN´s… ainda por cima com uma data de regras e limitações obrigando-nos muitas vezes a gastar dinheiro onde não é essencial ou, pior, a endividarmos-nos para o ir buscar.
A CEE/CE/UE foi o pior erro que qualquer governo português fez desde Alcácer-Quibir!
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Até nem está mal. Concordo com as prioridades ,agora é necessário controlo para evitar que se façam aditamentos aos orçamentos,obra fictícia,rotundas e coisas inúteis ,daqui a 7 anos falamos.
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O Vítor esqueceu-se de dividir 1.400 milhões pelos seis anos. Ou seja, o governo português gastará em média 233 milhões de euros por ano em investimentos importantes. Se ainda houvesse escudos (e contos) seriam cerca de 38 milhões de contos por ano. Isto é muito? É, se não exigirmos nada, mas mesmo nada, do Estado.
Pessoalmente, exijo. Como estamos em crise, não está mal. Se não estivéssemos, estaria mesmo muito mal.
Haverá derrapagens significativas? É experimentar castigar severamente as empresas que as cometerem e os políticos que alinharem no esquema.
E isto é chato? Acho que não. 😉
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No seu programa dos doze passos a caminho da direita, este seu comentário pragmático é aquele do “no turning back”, mais dia menos dia ainda vai ao meu comício 🙂
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No meu simplório pensar, posso admitir que em determinados temas (e momentos) haverá uma convergência de ideias p’raí no… centro esquerda.
No meu caminho para a direita, nem um Passos, quanto bem doze. 😉
PS: Mantenho contudo que há temas em que não alinho com a esquerda, mas acho que é a esquerda que está errada 🙂 (justiça, islamismo, pormenores das migrações, alguns da educação, enfim…)
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In O António Maria:
Os portos portugueses e espanhóis, assim como a nova rede ferroviária de bitola europeia, fazem parte do ‘back-up’ energético de que a União Europeia urgentemente precisa!
Em caso de chantagem russa, de novas guerras no Médio Oriente, ou de sabotagem dos gasodutos africanos (Nigéria-Argélia), só o Atlântico nos safa!!!
Os corruptos do PS e do PSD-CDS, capturados pela corja rendeira indígena, têm até agora boicotado as ligações ferroviárias acordadas com Espanha e resto da Europa, por terem enterrado centenas de milhões de euros na miragem da Ota e depois na miragem de Alcochete.
É urgente ultrapassar esta corja, em vez de alimentar a miragem do regresso ao tostão dos devoristas que há séculos atrapalham este país!
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Urgentemente
É urgente o amor
É urgente um barco no mar
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade, in “Até Amanhã”
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Interessava saber antes de mais quem “direcciona” estes montantes pois ficou-se a saber que a UE não apoia nenhum investimento em rodovias http://www.publico.pt/economia/noticia/bruxelas-avisa-que-nao-financiara-mais-estradas-em-portugal-nem-sequer-obras-de-last-mile-1630595,
pelo que seria bom saber se estes investimentos são “obrigatórios” por uma politica comum europeia, como seria o caso do TGV.
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O que é um investimento obrigatório por política comum europeia?
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Referi-me ao TGV para completar a rede de alta velocidade europeia e que parece ter sido aceite passar a linha de alta velocidade. Houve autoestradas financiadas quase na totalidade pela UE (via do infante). Dá a impressão que o dinheiro “enviado” pela UE deveria ser “obrigatóriamente” investido para colmatar o diferencial entre os membros da UE pelo que Portugal foi incentivado a gastar.
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A Roménia é UE? Temos que mandar para lá dinheiro, eles precisam de obras.
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Eu não abdico do TGV entre as três ZE do nosso império…… por isso voto Pinto de Sousa.Além do mais era forma de rentabilizar os combíos dos turistas que viriam à Costa da Caparica. Viriam cheios de operários para as plataformas de petróleo, para os barcos de pesca que já nem precisariam de fazer o trajecto de volta,para os campos de “ventoínhas” de produção de energia verde e…..animava-se o turismo nos Açores.
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tem visto romeno????
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Ora afinal são todos especialistas a torrar o nosso donheiro
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Pelo anúncio parece que está a chegar o tempo das vacas gordas, mas não é verdade. O Estado está de tanga e o ministro decidiu anunciar obras a executar por privados, nos próximos 6 anos, com ajudas da UE. Oxalá não faça o governo contratos a comprometer o futuro do país, tipo concessões por 50 anos, com rendas anuais garantidas de 12% (em euros), parecido com o que aconteceu com as SCUT. Oxalá.
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sempre depois podem assinar um manifesto,,,,,
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Bom mesmo seria conseguir privatizar a CP depois dos investimentos (e não estou a ser irónico).
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Fui ler.
Além de 1.400 milhões de euros de fundos públicos, o Governo estima em 2.828 milhões os fundos comunitários e em 1.880 os fundos privados.
Sem adiantar projectos concretos, o secretário de Estado das Infra-estruturas disse que 44% do total do investimento será realizado na ferrovia, 25% na área marítimo-portuário, 15% na rodovia e 4% no sector aeroportuário.
A hipótese de tudo isto se tornar realidade é igual à previsão de que a Costa de Caparica ficar submersa em 2100.
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Os projectos são muito concretos e não moram em sigilo. Todos os partidos foram ouvidos e o grupo de trabalho efectuou uma fundamentação técnica de graduação de importância para opção ou decisão política. Os fundos comunitários são incertos apenas para os projectos do sector rodoviário, e aí pode ler as propostas de funding e o resto do trabalho em http://www.ieva.pt/media/docs/estudo.pdf
As parcerias público privadas são uma possibilidade e a concessão por períodos longos ao financiador está também equacionada.
Se isso permite antecipar conclusões é outra questão 😉
Agora, se me disserem que já viram antes todos os investimentos públicos para seis anos vindouros equacionados no mesmo documento e não como coelhos saídos da cartola a cada momentum político, já não vêm o mesmo que eu.
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…todos os investimentos públicos em infra-estruturas, queria dizer.
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… de transporte
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Muito obrigado pelo link
Fui ler.
Parei logo na página 15.
Debaixo da rúbrica Conclusão de Planos de Modernização está o corredor ferroviário Aveiro – Vilar Formoso
e
Adaptação da base aérea de Monte Real ao trafego civil.
Se pensarmos que o primeiro ainda nem ao papel chegou e do segundo há pelo menos quatro décadas que se fala nisso
se juntarmos que nem sequer conseguiram remover a tropa do Aeroporto de Figo Maduro que não existe mas serve para limitar drasticamente a Portela
Acho tudo isto não vai passar do famoso Wishful thinking.
Aguardemos pelo milagre dos 1,400 milhões que os lusos vão ter que largar mais os 1,880 que os privados vão também encontrar.
Presumo que tem um Midas escondido nalgum gabinete.
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Largue lá os gabinetes e avance nas páginas, tem calendarização também. Não podemos ser velhos do Restelo ainda que a experiência nos marque e muito.
Na rodovia o fecho do Marão já está em marcha, apenas foi cabimentado.
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e anotei a sua correcção ao meu inglês
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Não vejo onde é que lhe tenha feito qualquer correcção nem isso é meu hábito.
Coitado do túnel do Marão começou em 2009 talvez acabe agora no fim de 2015 sabe-se lá a que custo uma vez que transcrevo um investimento inicial anunciado de 350 milhões de euros e com um custo projectado até 2035 de 452 milhões de euros..
O valor final deve ser assustador e a UE deve ter pensado que tinha que ser acabado fosse lá como fosse.
Mas, ouçamos o sindicato
“Esta obra tem um ritmo, é como a música, tem os seus tempos. Esta obra só pode avançar 2,50 metros por dia e, matemática é matemática, são 900 metros por ano”, salientou o presidente do sindicato, Albano Ribeiro.
Como ainda faltam escavar cerca de dois quilómetros, o dirigente garantiu que os “túneis” só vão estar concluídos “para o final de 2016”.
Aponto para 2018 porque vai haver, como há sempre, umas derrapagens.
É assim, foi assim e será sempre assim.
Parece a música do Gabriela Cravo e Canela
Melhores cumprimentos
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Calma, que não me abespinho com correcções: escrevi mal wishfull thinking e você ao escrever bem wishful thinking fez-me notar o erro, ainda que não o tenha notado, obg
Quanto ao Marão, a dotação para terminar a obra é de ,menos de 200M€.
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JorgeGabinete quase, quase, quase, a parecer-se com um defensor do virtuoso investimento público…de um governo pró-liberal 🙂
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Não tenho esqueletos no armário, este é o Estado que defendo que investe em 6 anos pouco mais de 1mM€ e não mais de 1mM€ por ano durante seis anos, vê a diferença?!
Além disso, deixei aqui um link em que se pode, se aprofundado, ver um puxão de orelhas aos decisores políticos, ver um trabalho estruturado e fundamentado para tudo o que o estado precisa de fazer em seis anos em infra-estruturas de transportes, é tudo o que o decisor precisa e depois decide sobre isso, isto é o contrário de agraciar territórios e populações com autopistas desgarradas e depois encomendar justificações.
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Indigno-me aqui porque bem ou mal geridos os dinheiros públicos estes investimentos, tirando o dos portos e o das ferrovias são lixo. E mesmo estes também deixam muito a desejar. As fontes do crescimento económico não são obras embora as infra-estruturas sejam facilitadoras. Já as temos demais. As fontes do crescimento económico são o capital e, mais ainda, a inovação. Onde está o investimento em crescimento económico com esta receita? Sinto-me roubado todos os dias e com vontade de fugir daqui 😦
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não se aborreça com o país 🙂
69% do montante vai para as suas preferências
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Investimento em crescimento económico? O que é isso? Pode comprar-se crescimento económico, do mesmo modo que se compra dívida? Esclareça-se antes de se indignar.
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Cunha na mouche.
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A coisa sugere a seguinte aposta, talvez ferrovia o ‘maldito’ TGV socratiano mas agora diferente ‘so mercadorias’ com uns portos para ‘competir’ com Algeciras, Vigo e Bilbao e mais alcatrao, É visionario como a anterior também nos Transportes e Comunicações que resultou em cheio hoje. Mas está bem quem pode manda. Por si só criam uns postos de trabalho que acabam no Desemprego quando as obras acabarem.
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Falta o principal evitado, principalmente adiado. O gigantesco NOVO que há a resolver internamente para rapidamente fazer reacender este País. É o que faz quem não imita ser lider. Mas sobre, zero, já se queinaram 6 anos. E agora vêm ai a salvação tao esperada, as “arrobas de pimenta do malabar e bolsas de diamantes das terras de vera cruz” com o almejado historico enquanto durar ……… É o que sugere facilmente.
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Por ora não há noticia quanto é que tudo isso custa em Importações anotando-se que para o celebre equilibrio d balança externa foi à custa de guilhotinar a rapaziada a pão e àgua. Nem noticia há de quanto estas supostas ‘neo-PPp’s’ custam em Empréstimos ao Estrangeiro. Nem quais serão. os ‘bail-outs e os nail-ins’ que ocorrerão por mor de quem no fim arca com a conta aos mercados. Nem há noticia publica da criação de riqueza sustentada que diretamente a aposta criará. E por aí fora. Bastava a tal folha de 25 linhas.ou as tais 200 e qualquer linhas.
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Como tal não faz sentido opinar a favor ou contra. ou apostas opcionais ou novas ideias que por aí apregoam como tão precisas. Seria como as ‘certezas’ em que apostam os ‘mais altos especialistas e e entendedores mundiais’ na telenovela do aviao malaio concerteza absoluta desaparecido.
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Tudo isto e fumo. Ha eleicoes a vista e convem animar o pessoal. O que ira acontecer (provavelmente) e o mesmo que aconteceu com as auto estradas Lisboa/Porto. Onde esta o desenvolvimento que trouxeram se agora ate estao quase vazias. Alguem se abotoou e ira continuar a ser assim.
Ha seculos que vimos trazendo para Portugal fortunas colossais: ouro, marfim, as especiarias e sedas da India, ouro e esmeraldas do Brasil e outras riquezas de todo o mundo … tudo se evaporou. Nem obra se fez.
Deixo aos comentadores as devidas explicacoes, mas…quem torto nasce, nunca mais se endireita.
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Volta Santos Pereira que estás perdoado!
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Louvo-lhe a coerência Vítor Cunha !
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Por vezes estamos de acordo!
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