Importam-se de fazer as malinhas?
Quem? Os jornalistas, opinidores, comentadores… que descobriram que os pais deixaram de viver ao pé dos filhos, que os filhos e os netos já não vivem na rua dos avós, que os tios estão longe dos sobrinhos e que as madrinhas já não nos dão a salvação de manhã. Voltem para as vossas aldeias hoje mesmo pois certamente que ansiais pelo tempo em que éramos todos primos e primas na nossa terra. E como bem sabeis da vossa aldeia a Lisboa demorava-se há alguns anos o mesmo ou mais do que hoje de Lisboa a Londres. Ide viver juntinho às vossas famílias e nunca por nunca ser arrisqueis procurar trabalho além da sede concelho ou terras do senhor regedor. Livrai-vos das tentações da cidade, do longe e do demo. Voltai para o pé dos vossos que é onde estais bem.

como diria Lino Ventura num filme
‘la racaille c’est foutue’
parece que têm saudades do fascismo,
do prior da freguesia e da missa ao domingo
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Como canta aquele dos óculos escuros, “quero voltar prós braços da mãezinha”. De facto, não se aguenta tanta lamechice.
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Trata-se de um lancinante apelo à emigração como o supra-sumo da mobilidade e como dizia o outro ‘uma oportunidade’?
É de facto um post oportuno já que os ‘elevadores sociais’ só funcionam num sentido – o descendente!
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Mesmo que se regresse ao interior, onde estão os avós que cuidavam das crianças? Não estão. Ou seja: estão, mas sem paciência nem tempo para cuidar de netos. Tomam Viagra. Têm mais que fazer.
Com a tradição a já não ser como era, são os netos a tomar conta dos avós. Daí a razão para se terminar com a desumanidade de exigir aos estudantes que façam exames. Ou até mesmo o ir às aulas. Quem toma conta dos avós?
Mas se podemos dizer que Portugal é exemplo no mundo, é na solidariedade inter-gerações: os jovens exigem os direitos a que têm direito; os adultos exigem os direitos a que tinham direito; os idosos subscrevem abaixo-assinados para que os direitos sejam a pagar pelos filhos que estão para vir.
Por isso, os filhos que estão para vir, não vêm.
Sabem o que os espera.
Raios os partam
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Clap! Clap! Clap!
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Não está fácil ter filhos.
É melhor executar as tarefas mais entusiasmantes e divertidas e parar um bocadinho depois.
Em 2012 houve 18,924 abortos também conhecidos por IVG. (*)
A cidade de Pinhel tem 3,518 habitantes.
(*) Segundo a revista Visão
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Sem quaisquer pruridos morais, discordo totalmente deste à vontade de eliminar vida. Um “milagre” que a Natureza aperfeiçoou durante milhões de anos. Porque nós somos o resultado de como começámos:um aglomerado de células;
O paradoxo está, em que os defensores do aborto à vontade do freguês, são os mesmos que se indignam porque um ratinho é sacrificado num laboratório farmacêutico e são os mesmos que defendem o direito individual da mulher insurgindo-se contra o individualismo liberal
Entendo que possam haver fortes razões que justifiquem uma IVG – para escrever politicamente correcto – mas a coisa passou a ser a equivalente banalidade da cozinheira (ou cozinheiro) que não se preocupa em queimar o almoço, por resolver a coisa indo comer fora.
E ainda por cima, sendo o almoço grátis
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Muito bem colocado todo o texto.
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o post da semana 🙂
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dona helena, foi apanhada em flagrante delitro!
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Ai a saudade da horta, da fossa aberta e do escorrpichar de copos – em vez do facebook e das telenovelas.
Ah, e o delírio do chinquilho – em vez dos videojogos…
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E quanto aquele que insiste que devemos fazer bebes? Os baby makers tambem devem ir embora?
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“Ide viver juntinho às vossas famílias e nunca por nunca ser arrisqueis procurar trabalho além da sede concelho ou terras do senhor regedor. Livrai-vos das tentações da cidade, do longe e do demo.”
Mas mas isso não é salazarista? não me diga que os jornalistas de esquerda e opinadores profissionais são agora os representantes do conservadorismo tuga…
Afinal a salazarenta RTP é um dos símbolos da aristocracia soci@lista…
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Esta choraminguice faz parte da estrumeira em que isto se tornou…
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Que tal viajarem um bocadinho e saírem da frente do computador? Disponibilidade para a vida pessoal (eu disse vida) não é um exclusivo da visão romântica passadista. É um problema de organização, coisa que não temos.
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Cousas do diácono remédios.
Mas o conservadorismo aurea mediocritas, tem muitos séculos de vida.
Lede, lede.
O mundo velho não começou nem findou com o dr salazar, que de acordo com JHSaraiva, foi Santo e Judeu.
Talvez: um santo judeu – digo eu… .-)
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