SMN como medida eleitoralista
Uma das ideias mais focadas na Quadratura do Cículo foi a de que este anúncio de aumento do SMN seria eleitoralista e que o timing é inadequado.
Sinceramente, não estou a ver como é que um aumento do SMN pode ser outra coisa que não uma medida eleitoralista. Afinal trata-se de atribuir rendimento a uns, bem visíveis, penalizando que não se apercebem disso, sem qualquer mérito de quem recebe ou de quem atribui, apenas porque quem atribui tem o poder de o fazer com dinheiro alheio. Não se percebe como poderia não ser eleitoralista se quase todos os partifos fizeram desta medida cavalo de batalha. Nem se entende que outro timing poderia ter tornado esta medida não eleitoralista tendo em conta que se está em campanha eleitoral permanente entre a Primavera de 2013 e o Outono de 2015. É óbvio que é eleitoralista. Os politicos só criaram o SMN e só o aumentam periodicamente porque dá votos, dada a iliteracia económica dos eleitores.
BLASFÉMIAS 
E os políticos ficam zangados por ser eleitoralista…
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Sim é eleitoralista.
Assim como a ideia de “acabar” com os sem-abrigo em 4 anos
Mas enquanto a 1ª até pode vir a ser implementada, a 2ª só à soviética, caçando e deportando para a Sibéria.
Agora como estamos em pré-eleições, não vejo qual é o espanto de se ser eleitoralista!
Mau mesmo é nós já termos interiorizado que o significado de eleitoralista é ser aldrabão.
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Num país que é o 3.º no ranking mundial de futebol, ter o salário mínimo mais baixo da Europa do Euro(485€), pois até na Grécia é superior a 600€, é mais que vergonhoso. Só pessoas que não respeitam o seu semelhante podem propor um aumento para 500€. Um aumento de 0,44€ por dia, envergonha quem propõe, e é uma ofensa a quem é destinado. Infelizmente, quem discute isto nos órgãos de comunicação, e nos encontros, são pessoas muito bem situadas na vida, que nem se apercebem do papel ridículo que interpretam.
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É eleitoralista e é injusta para os que querem trabalhar ganhando menos que o salário mínimo e não vão poder.
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Correm por aí alguns murmúrios no sentido de que um cidadão que não consiga pagar 500€ a seu empregado e semelhante, não devia estabelecer-se como empreendedor, artesão ou mercador.
Que fosse ele, trabalhar para quem lhe pagasse isso. Ou menos.
No fundo, está-se a defender a colocação de mais 2 no mercado de desemprego.
Comerão pedras, terra e ervas – mas guardarão impoluta dignidade para si e mais prole.
Eis o mistério do social-fascismo na devassa pantominocracia a que chegamos.
Infelizmente, a lapidação não abre cosciências, embora “arrume” algumas cabeças…
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