Como se chama o regime proposto por Vossas Excelências?
26 Abril, 2014
Vasco Lourenço: o Governo “tem de ser apeado”
Manuel Alegre: “Este primeiro-ministro acha que a democracia começa e acaba no dia das eleições. Não. Há muitas outras formas de viver e de praticar a democracia e quando um Governo se fecha e não ouve a voz do povo e não ouve a opinião pública, isso pode levar a situações de ruptura que nunca se sabe como começam e nunca se sabe como podem acabar”
96 comentários
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eheheh Democracia militar à Coronel Tapioca
“:O)))))))))
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Era General o Tapioca, o Coronel tinha lojas.
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Precisamente. Isto é para saldos a brincar: http://www.cocanha.com/rebajas/
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Numa altura em que temos um Primeiro-Ministro com programa sufragado mas onde quem manda é o estrangeiro, é uma altura meio estranha para mandar piadas sobre as ditaduras dos outros, não?
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ò palerma, mete uma barba postiça e mascara-te de Coronel Tapioca mas não chateies.
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Não sei como mas devo ter saltado o nível em que me ficava muito ofendido e irritado se me chamassem Coronel Tapioca. Tenta lá outra vez, tens mais duas vidas.
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Olha aqui- imbecil- quantas vezes o FMI já cá veio pelos mesmos motivos?
Estes velhos senis querem o quê a não ser fazerem política de caserna à boleia do aniversário.
Cambada. Da tragédia querem fazer tragicomédia de PREC mongo.
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E sobre a ditadura dos credores, não tens nada a dizer? Bem me parecia.
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Digo como dizia o outro- fome é no Brasil e na Etiópia.
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Ou seja, nada de jeito.
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Mas pronto, já diziam os anarcas- é o socialismo que ainda está em construção, visite o andar modelo.
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Este é mais um bêbado. Deixá-lo a falar sozinho.
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É bom ter sempre uma citação anarca para juntar à conversa. É que dá sempre credibilidade àquilo que estamos a dizer.
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Ó juniper,
eu que não sou de jogos, mas um bocado (bastante) lerdo, li essa da ditadura dos credores e tenho dificuldade em atinar com a coisa. Bem, mas vamos lá como eu entendo a coisa.
Portanto quando a gente pede dinheiro, a gente combina a coisa p’ra ir pagando. Mas depois a gente não cumpre a combinação e diz aos credores: “ai queres receber conforme a gente combinou? Ora toma!” – e bota um manguito, a gente é que ditador. Também chamado: mau pagador.
Mas se a gente, depois de botar sentença: “ai queres? Vai ao Totta!”, e depois acrescenta: “e já agora empresta aí mais algum que a gente está a precisar”, então a gente não é ditador, mas estúpido.
Ah, já percebi essa da ditadura do credor. É que a seguir o credor diz à gente: “queres fiado? Ora toma!”, e devolve à gente o manguito.
Obrigado, ó juniper, afinal você é que tinha razão e não a gente
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Se voce tem essa mesma posicao em relacao ao contrato que o Estado tem com os credores pensionistas, estamos os dois de acordo. O Estado tem de cumprir o acordado.
Mas se, como de costume por aqui, so acha que devem ser cumpridos os contratos com os credores estrangeiros e que se devem ignorar os contratos estabelecidos entre o Estado e os pensionistas, voce nao passa de um hipócrita com dois pesos e com duas medidas.
Mas fico à espera da sua clarificacao em relacao a isto.
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Juniper, tu deves saber onde se faz o dinheiro. Conta p’rá gente.
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Juniper,
Lamento informá-lo que desde há muitos anos – desde que começou a Segurança Social Portuguesa – que o contrato que temos com o Estado Português é muito simples:
– enquanto trabalhamos, pagamos parte do valor mensal do nosso trabalho ao Estado, para pagar as pensões dos actuais pensionistas calculadas de acordo com as regras dos governos do passado.
– quando nos reformar-mos receberemos as pensões que os governos do futuro conseguirem que os trabalhadores do futuro descontem para pagar as nossas pensões, de acordo com as regras do futuro.
Em suma: como futuro pensionista aquilo que sei é que não tenho nenhum crédito e não faço a mínima ideia de qual vai ser a minha pensão apesar de já ter descontado 31 anos. Não percebo porque é que os do trabalhadores passado têm mais direitos que os actuais, que lhes dá algum crédito do Estado para lá do que os actuais contribuintes consigam suportar…
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O “contrato” que o Estado tem com os pensionistas não diz em lado nenhum que as pensões não podem ser ajustadas. Tanto para baixo como para cima, de resto. Enquanto as pensões foram sendo aumentadas ninguém se preocupou com o que estaria ou não nos ditos “contratos”.
Nem seria possivel que fosse de outro modo. As pensões actuais não são pagas com os contributos passados dos pensionistas actuais mas sim com os contributos presentes dos activos actuais. Os contributos passados, se tivessem sido acumulados, não seriam suficientes para pagar as pensões actuais.
Eu até defendo que este sistema, dito de repartição, seja acopulado e progressivamente substituido por outro, de capitalização. Neste caso, então sim, como em qualquer plano de poupança ou seguro de vida privado, as condições financeiras que forem contratadas pelas partes no incio deverão ser integralmente respeitadas até ao fim.
Mas mesmo qualquer seguradora, seja ela privada ou publica, pode falir e deixar de estar em condições de respeitar os compromissos assumidos. No privado, pelo menos há diferentes ofertas, liberdade de escolha, concorrencia, pelo que, para ser credivel e viável, cada entidade deve assegurar uma situação financeira sólida.
Se o Estado continuar a funcionar como uma espécie de caixa de previdencia e reformas dos portugueses, então o “contrato” que deve fazer com eles é que não seguirá nunca politicas que ponham em risco a sua solidez financeira de modo a estar sempre em condições de pagar pelo menos ao nivel ou a acima do que foi descontado em contributos pelos beneficiários.
Foi precisamente este “contrato” que não foi respeitado pelos governos que, de modo irresponsável, seguiram politicas despesistas, incluindo um sistema de pensões que se veio a revelar irrealista, que levaram o Estado à bancarrota.
A partir de 2011, sem a ajuda dos tão denigrados credores externos, o Estado português não teria tido sequer a possibilidade de pagar uma parte significativa das pensões dos portugueses. Para não falar agora no resto…
No fim de contas, quem quebrou um contrato com os portugueses, incluindo os pensionistas, foram aqueles que, agindo em nome do Estado, o levaram à bancarrota.
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Acho que o Fernando desconhece por completo como é que os contratos funcionam. E os princípios jurídicos que os fundamentam. Se fosse como o Fernando diz, seria possível a qualquer Governo passar as pensões para metade, se lhe apetecesse.
É óbvio para toda a gente que isto não é assim. Até para o Governo. Menos, pelos vistos, para o Fernando.
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Não é “se lhe apetecesse” … não “apetece” a ninguém” !…
Mas se não houvesse dinheiro para mais, o governo, qualquer governo, teria mesmo de passar as pensões para metade (ou menos). Ou, pelo menos, teria de o fazer com as pensões acima de um determinado minimo (por sinal, os criticos da politica do governo escamoteiam permanentemente o facto de que os cortes efectuados pouparem cerca de 80% dos pensionistas, os que teem pensões mais baixas).
Algo do género teria contecido sem a ajuda da Troika e sem o esforço de consolidação das contas publicas que tem vindo a ser feito.
Felizmente, neste momento esse risco está relativamente afastado.
Quanto aos “contratos” … mostre-me onde é que está escrito que o governo, nenhum governo, pode rever os montantes das reformas (para cima como para baixo, de resto).
De qualquer modo, mesmo que fosse o caso (que não é), e como o juniper conhece bem “como os contratos funcionam”, deve então saber que, quando uma parte contratante declara falencia, a outra parte não tem uma garantia absoluta de que vai ser integralmente resarcida do que lhe era devido por contrato. O mais prudente é mesmo fazer contratos com gente séria e de confiança !
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Que o Estado não é de confiança, concordo consigo. E se me coloca as coisas como está a colocar, também não tenho problema nenhum em concordar consigo: há credores preferenciais e há credores que nada vão receber.
Embora pareça, o que o Fernando disse antes não foi nada disso. O que o Fernando disse foi que a dívida aos pensionistas não deve ser paga porque aquilo que o Estado combinou com os pensionistas não é exequível para o Estado. E que a dívida aos credores deve ser paga porque os contratos são para ser cumpridos.
Compreenderá, facilmente, que se fosse esse o argumento, eu lhe perguntaria que culpa têm os pensionistas que o Estado não saiba fazer contas. Como também não é argumento o facto de se dizer que os contratos com os credores estrangeiros são para ser cumpridos porque é isso que o Estado faz. É que se é assim, o contrato com os pensionistas também tem de ser cumprido.
Ou seja, é óbvio que os argumentos habituais que vocês por aqui usam são todos falaciosos. Por ignorância ou cegueira dogmática, nenhum deles acaba por responder na realidade ao processo por que Portugal está a passar.
Mas se seguirmos este raciocínio de que o Estado está em insolvência e que o MoU é, na sua essência, um plano de recuperação de empresas aplicado a um País, já o caso muda de figura. E já se justificará todo o processo pelo qual Portugal está a passar, incluindo o reajustamento de salários e de pensões. Porque fará sentido que sejam os credores a comandar tudo, tal e qual se passa no sector privado, já que são eles os principais visados dos direitos que o MoU visa acautelar.
O que, como é óbvio, quando aplicado a um Estado, fará com que a minha primeira declaração de que “estamos numa ditadura dos credores” e que tanta celeuma lhe causou, tenha outro peso. Porque é disso que se trata: tal como no sector privado, quem comanda o processo de recuperação são os credores. E é para os credores que isto acontece.
Concluíndo, é óbvio que são os credores mandam em Portugal. Não podia ser de outra maneira. E que o facto de haver eleições pouco ou nada irá alterar as opções programáticas assumidas no MoU. Que foi, desde o princípio aquilo que quis dizer.
Já a referência a “ditadura” faz sentido pelo facto de discordar por completo que se tratem dos créditos ao Estado como se se tratassem de créditos a uma empresa. É óbvio para todos que um Estado não é uma empresa. E que todo o processo definido no MoU implica que a democracia seja suspensa. E que, ao contrário do que acontece numa insolvência, nada aconteça a quem toma decisões erradas e que causem a bancarrota de um País. Tem que ser encontrado um novo sistema para que um País que é livre e democrático não só tenha mecanismos que impeçam os seus políticos de o levar à insolvência como também mecanismos que os responsabilizem, como mecanismos que impeçam os credores de especular com o financiamento de um Estado.
Pareceu-me óbvio que era a isto que me referia. Mas, como sempre, está tudo por aqui mais pronto para continuar a ver as coisas como se isto fosse uma guerra entre a Direita e a Esquerda quando isto, no fundo, é uma guerra entre Portugal e os credores. Eu sei de que lado estou. Não sei, lendo-o, de que lado é que o Fernando está.
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juniper,
Continua a insistir no argumento de que existe um “contrato” entre o Estado e cada pensionista que estipula que o Estado não pode alterar o valor das pensões. Não existe nenhum contrato destes, nem escrito, nem moral. NÃO EXISTE. Quando muito poder-se-ia falar de uma obrigação moral do Estado pagar a cada pensionista um valor que não seja inferior ao da totalidade das contribuições desse mesmo pensionista. Mas, mesmo isto, é discutivel. O sistema de pensões português é apenas contributivo para alguns e, no conjunto, é essencialmente de repartição : isto é, o valor da pensão atribuida a cada beneficiário não depende apenas nem sobretudo do valor dos descontos que este fez. De qualquer modo, nem sequer se está hoje nesta situação. Actualmente, o total das pensões pagas está muito acima do valor total das contribuições dos pensionistas enquanto activos. Nenhum contrato moral foi quebrado. Antes pelo contrario, graças às contribuições dos activos actuais e aos contribuintes, o Estado paga muito mais do que aquilo com que os pensionistas contribuiram. Se pudesse ser sempre assim, e desde que tal não comprometesse a possibilidade dos activos actuais também virem a ter pensões ao mesmo nivel no futuro, óptimo, não seria necessário mudar nada.
Mas a verdade é que, como toda a gente sabe, incluindo o juniper, não pode ser assim : o Estado não tem dinheiro suficiente para esse efeito.
Assim sendo, é evidente que o Estado tem mesmo de ajustar e de reduzir o montante total das pensões pagas. Eventualmente, diferenciando consoante os niveis, reduzindo mais as mais elevadas, menos as intermédias e mantendo as mais baixas (mas este é apenas um detalhe de aplicação).
Este ajustamento é inevitável e tem de ser feito. Porque não há dinheiro para mais.
Como ve, até é possivel justificar a necessidade de mexer nas pensões sem falar nos credores externos e na Troika.
Mas claro que o dinheiro que o Estado tem actualmente para pagar pensões seria ainda menos se não existisse o dinheiro que lhe é emprestado pelos credores, e em particular, pela Troika.
Ou seja, sem os credores externos, sem a confiança destes, sem o acordo da Troika, o Estado português teria hoje de cortar ainda mais nas pensões.
Repito : SEM A TROIKA AS PENSÕES SERIAM AINDA MAIS BAIXAS !
Claro que, com os financiamentos actuais, incluindo os da Troika, em teoria o Estado português poderia não baixar as pensões desde que cortasse noutras despesas publicas e aumentasse impostos. Mas isto seria um verdadeiro suicidio : o Estado deixaria de poder assegurar muitas das suas outras funções essenciais ; a economia, sobrecarrregada de impostos, deixaria de produzir o suficiente. Em vez de melhorar, a situação pioraria e todos os portugueses acabariam por sofrer com ela. Incluindo, e até em primeiro lugar, os pensionistas. Porque os pensionistas actuais são, por definição, aqueles que mais dependem do Estado e este, por sua vez, da situação da economia.
Nenhum governo português responsável deveria alguma vez seguir esta via.
Mesmo antes de se pensar na posição dos credores externos.
Mas é evidente que um governo responsável tem mesmo de pensar nos credores externos.
Claro que os credores externos não são parvos e sabem perfeitamente que se o governo português enveredasse por esta via, se resolvesse não cortar nas pensões como tem vindo a fazer, a situação do pais seria bem pior e o dinheiro emprestado não serviria para ajudar o pais a restabelecer-se e a voltar a estar em condições de poder pagar as dividas e financiar-se normalmente nos mercados. Ou seja, os credores deixariam de acreditar e de apostar no pais, deixariam de lhe emprestar mais dinheiro.
Então, ai sim, pode ter a certeza de que as pensões seriam drásticamente reduzidas ou poderiam até deixar de ser pagas, pelo menos durante algum tempo.
A MELHOR MANEIRA DE FAZER COM QUE AS PENSÕES DEIXEM UM DIA DE SER PAGAS é NÃO MEXER NAS PENSÕES NO PRESENTE !
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Está a confundir as coisas, Fernando. E de que maneira.
É óbvio que o Fernando erra quando acha que a única coisa que obriga o Estado a manter as pensões é uma “obrigação moral”. Se acha que as coisas se passam assim de forma tão leviana a este nível, o Fernando está a ser ingénuo. Não é assim que as coisas funcionam, Fernando.
Há um contrato entre o Estado e os pensionistas que obriga ambas as partes a direitos e deveres. Como tal, esse contrato rege-se pelos princípios do Direito português. Só muita ingenuidade explica que o Fernando ache que o Estado pode, livremente, determinar o valor das pensões, não tendo de dar explicações seja a quem for. Isto não é um País como deve ser ainda mas não é tão mau como você o pinta.
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juniper,
Já o desafiei a apresentar esse famoso “contrato” que estipula que o Estado não pode baixar pensões !…
Eu não disse que o Estado tem apenas uma “obrigação moral” de manter as pensões ao nivel anterior. Disse apenas que, não existindo uma obrigação contratual nesse sentido, quando muito poder-se-ia falar de uma obrigação moral de pagar a cada pensionista pelo menos o equivalente àquilo que ele efectivamente descontou. Como actualmente os pensionistas recebem muito mais do que descontaram, quando descontaram, esta situação nem se apresenta. Mas, se porventura se apresentasse, é evidente que nenhuma “moral” pode “obrigar” um Estado a pagar com dinheiro que não tem disponivel.
Nunca disse que o governo “não tem de dar explicações a quem quer que seja.” Tem de as dar aos cidadãos e, em particular, aos pensionistas. Mas é o que tem sido sempre feito.
Não baralhe … O juniper é que tem “pintado” este pais como muito pior do que é : um pais com um governo que não respeita os principios do direito e os contratos feitos com milhões de pensionistas !
Para sua informação não é assim que o nosso pais é actualmente visto no exterior.
Para sua informação desde há muito que em muitos paises “normais” os valores das pensões são objecto de revisões e ajustamentos sem que isso seja considerado um atentado ao Direito.
Para sua informação, a UE, o BCE, o FMI, a OCDE, e muitas outras instancias internacionais, continuam a solicitar o governo português no sentido deste confirmar e tornar definitivos alguns dos cortes nas pensões, de preferencia passando por uma reformulação do conjunto do sistema.
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juniper : “Tem que ser encontrado um novo sistema para que um País que é livre e democrático não só tenha mecanismos que impeçam os seus políticos de o levar à insolvência como também mecanismos que os responsabilizem, como mecanismos que impeçam os credores de especular com o financiamento de um Estado.”
Posso concordar consigo quanto à primeira parte da sua frase : disposições constitucionais que impeçam orçamentos cronicamente deficitarios e dividas publicas que ultrapassem certos limites razoáveis. De algum modo, alguns destes limites existem já pelo facto do nosso pais fazer parte da UE e da Zona Euro.
Mas não o sigo no que se refere ao que diz sobre os credores e a “especulação”.
A relação com os credores é contratual : emprestam-nos dinheiro em certas condições negociadas e aceites por nós pelo que as duas partes teem de seguida a obrigação de as respeitar. O que chama “especulação” é um nome feio para algo que é perfeitamente normal e razoável : se alguém que não inspira confiança por estar numa situação economica dificil pede dinheiro emprestado um potencial credor este apenas se dispõe a correr o risco elevado de não ser reembolsado se em contrapartida for remunerado a uma taxa de juro elevada. Felizmente que há quem “especule”, isto é, que esteja disposto a correr riscos mais elevados no presente com a perspectiva de ter lucros mais importantes do que se colocasse o seu dinheiro noutras aplicações mais seguras, porque se não fosse assim certas pessoas e certos paises a precisarem de dinheiro não teriam qualquer possibilidade de ter acesso a financiamento. Se um pais quer evitar este tipo de situação, que é naturalmente dificil e custosa, o que tem a fazer é o que é preciso para ter as suas contas em ordem e a sua economia em bom estado. A melhor parada contra a “especulação” é o rigor financeiro dos devedores.
Tudo isto aplica-se sobretudo aos chamados “mercados”.
No que se refere à Troika e a outras instituições oficiais, a situação é diferente. A Troika não “especulou” com a situação dificil de Portugal. Antes pelo contrario, veio em ajuda de Portugal, trazendo dinheiro fresco com condições bem mais favoráveis do que aquelas que podiam ser obtidas nos mercados (juros bem mais baixos, prazos alargados, etc). Deste modo, a Troika permitiu que Portugal não se visse obrigado a aceitar as condições pedidas pelos mercados, tivesse tempo para arrumar a casa, pudesse depois voltar progressivamente aos mercados em condições muito mais favoráveis. Actualmente, graças ao programa da Troika e ao trabaho de consolidação orçamental e ajustamento da economia que foi feito, Portugal já se consegue financiar a taxas de juro ao nivel das que eram obtidas antes da crise financeira internacional e nacional.
Ou seja, a melhor garantia de que Portugal possa evitar situações de “especulação” é ser um pais que gere com rigor as suas contas publicas e a sua economia e continuar a ter a confiança de parceiros, em particular na UE e na Zona Euro, que, em situações mais dificeis e de emergencia, estão dispostos a ajudar.
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Mais uma vez, confunde as coisas, Fernando. Eu não sou contra a especulação financeira. Sou contra a especulação financeira com obrigações de países.
“a melhor garantia de que Portugal possa evitar situações de “especulação” é ser um pais que gere com rigor as suas contas publicas e a sua economia”
Nisto, concordamos, na essência. Não vejo é nem o PS, nem o PSD, nem o CDS com verdadeiro interesse em fazê-lo.
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juniper,
Vejo o juniper defender aqui as politicas que permitem que os titulos da divida de certos paises sejam efectivamente sujeitos a especulação financeira. Ao recusar que a consolidação orçamental passe por cortes nas pensões, que representam quase 1/3 do total das despesas publicas, está a defender algo que iria certamente fazer regressar a especulação sobre os titulos da divida publica portuguesa.
Não basta dizer que se é pelo rigor nas cotas publicas. Não o vejo defender aqui medidas concretas e viáveis que vão nesse sentido. Antes pelo contrário. A sua posição sobre as pensões é um bom exemplo.
Melhor ou pior, o governo do PSD e do CDS tem vindo a consolidar as contas publicas, está a conseguir terminar com sucesso o programa com a Troika e está a regressar aos mercados.
O PS, depois de ter lançado o pais na bancarrota, faz propostas que são o exacto contrario do rigor nas contas publicas.
Ao confundir uns e outros está a diminuir as responsabilidades do PS e a sub-estimar os resultados mais recentes na situação financeira e economica de Portugal.
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juniper : “… isto, no fundo, é uma guerra entre Portugal e os credores. Eu sei de que lado estou. Não sei, lendo-o, de que lado é que o Fernando está.”
Não estou de lado nenhum porque não considero que exista nem desejo que exista uma guerra entre Portugal e os credores.
Não existe porque, como já me expliquei anteriormente, é graças aos credores que Portugal se vai conseguindo financiar para que o seu Estado não entre em colapso e para que as familias e as empresas portuguesas possam continuar as suas actividades. Em particular, os credores institucionais que estão por detrás da Troika, são os nossos principais aliados nesta batalha contra a crise e pela recuperação do pais.
Não é desejável porque, se estivermos em guerra com os credores, então deixamos de nos poder financiar e voltamos rápidamente para a bancarrota e para a recessão.
Como é possivel que haja gente inteligente, com estudos e com conhecimentos, que seja capaz de ver a nossa situação e a solução para a mesma como uma guerra contra os credores, contra a Troika, contra os mercados ?!…
Eu sei de que lado o juniper está, por melhores que sejam as suas intenções e por maior que seja a sua boa fé : do lado da inconsciencia e da irresponsabilidade que fez com que Portugal tenha estado dependente da boa vontade dos credores amigos (a Troika) e que ainda nos pode levar a perder a confiança entretanto recuperada junto dos credores normais (os mercados) !
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Fernando, os seus saltos lógicos são complicados de seguir. E só se explicam de uma maneira: parece reflectir uma incapacidade para entender quem não pensa como você pensa. E para responder adequadamente.
O facto de termos diferentes ideias para o Estado português não quer dizer que discordemos em tudo. O Fernando olha para o que escrevo e vê irresponsabilidade. Como é que é possível dizer que se eu peço mecanismos que impeçam os seus políticos de o levar à insolvência como também mecanismos que os responsabilizem caso o façam?
Ou seja, o Fernando nem sequer lê o que escrevo. Debita o clássico discurso da maioria dos comentadores deste blog contra a Esquerda. No fundo, diz a mesma coisa vez atrás de vez sem nunca dizer mais do que isso. Pense no que digo antes de se meter nessas suas tiradas compridas. É que tem dado asneira vez atrás de vez.
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O juniper resolveu entrar pelo ataque pessoal ?!… Vou fazer de conta que não reparei !…
O juniper é que não le bem o que escrevo.
Não disse que “discordamos em tudo”. Espero bem que não.
Disse claramente que concordava consigo quanto à possibilidade de serem consagrados mecanismos, nomeadamente na Constituição, que impeçam que um pais chegue a uma situação de insolvencia.
Quanto ao resto, parece-me claro que discordamos e estamos em campos opostos.
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Fernando, não é ataque pessoal nenhum, é a constatação do que tem sido parte da nossa conversa.
Ataque pessoal é o que você fez ontem quando disse que o que eu dizia eram insanidades. Como pode ver pela cordialidade na conversa, também fiz de conta que não reparei.
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juniper,
Releia o seu comentário acima …
Eu falei de “insanidades” a proposito de posições que são defendidas por si e por outros comentadores.
Não não me pronunciei sobre as suas qualidades pessoais. Por exemplo, não disse que Vc era “incapaz de entender”, “de responder adequadamente”, que “diz a mesma coisa vez atrás de vez sem nunca dizer mais do que isso. Pense no que digo antes de se meter nessas suas tiradas compridas. É que tem dado asneira vez atrás de vez.”, etc …
Mas tudo bem, não vamos perder tempo com estas coisas. Voltemos a página.
Eu estou apenas interessado em discutir ideias.
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Também eu.
Por isso, se quer mesmo discutir ideias, tem de entender que há muita gente descontente com o actual sistema de financiamento dos Estados, que para si é líquido, transparente e insofismável.
É por demais evidente que o sistema bancário actual está a ser causador de mais problemas do que de soluções. Não só está a concentrar demasiado dinheiro como também a concentrar demasiado poder. E, pior do que isso, a tornarem-se too big to fail e os seus gestores too big to jail. Algo que precisa de ser alterado, se queremos que os Estados continuem a ser capazes de decidir tendo como único interesse o interesse público.
Recomendo-lhe a leitura deste artigo recente no Financial Times como uma das várias soluções que andam a ser discutidas para acabar com esta hegemonia.
http://www.ft.com/intl/cms/s/0/7f000b18-ca44-11e3-bb92-00144feabdc0.html#axzz308IbNOl6
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Não existe nenhum “actual sistema de financiamento dos Estados”…
O que existe é que se um Estado quer ter regularmente acesso a financiamentos em condições sustentáveis tem de ter as suas contas em ordem para ter a confiança dos credores.
O seu artigo do FT é mais uma énésima versão da velhissima ideia de que os Estados deveriam poder financiar o seu despesismo sem cobertura emitindo moeda.
O que é para mim “líquido, transparente e insofismável” em qualquer “sistema de financiamento” aceitável é que quem deve …. paga ! Por maioria de razão se for um Estado.
O que “entendo” é que Vc faz parte daqueles que se agarram a todos os pretextos para defender que o Estado português não pague nunca aquilo que deve.
O que, para além de ser imoral e indigno, é irresponsável e suicidário.
Não admira que venha por isso com a conversa sobre a “ditadura dos credores” !
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Fernando S, gabo-lhe a paciência. Concordo inteiramente consigo quando diz que parece impossível que pessoas inteligentes e instruídas tomem posições semelhantes às defendidas pelo Juniper. Esta gente tem umas ideias e só lê e ouve o que lhe convém, não prestando a mínima atenção a quem não comunga das suas.
Repare que, para o Juniper, o Estado não “pode” reduzir uma pensão de reforma em 50%, mas ele sabe que o actual governo, nas chamadas reformas principescas (mesmo de contribuintes autênticos e não de “políticos”), foram reduziu, pela via dos impostos, muito mais – um autêntico confisco. Sabe, mas não tem presente…
Não sabe o Juniper que a Banca em Portugal está, toda, em maus lençóis? Sabe, mas esquece.
Não sabe o Juniper que a dívida do Estado Português, para além dos empréstimos da Troika, é detida, essencialmente, por Bancos nacionais, pela Segurança Social portuguesa e por muitos aforradores portugueses? Saber sabe, mas nem quer pensar nisso.
Em conclusão, os seus escritos valem, sobretudo, para esclarecer outrem e não quem não quer ser esclarecido. Com esses não há nada a fazer.
Passe bem.
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Tiro ao Alvo,
Obrigado pelo seu comentário.
Efectivamente, uma questão interessante é essa de tentar perceber porque é que há tanta tanta gente inteligente e instruida que pensa e defende ideias e posicionamentos que nos aparecem com evidencia como estando completamente errados.
Falo em geral e não deste ou daquele caso particular, como o Juniper ou outros. Cada caso é um caso e existem certamente explicações especificas para cada um. Mas há também e certamente algo de mais geral.
Eu tenho a minha pequena ideia … mas não é nada fácil e linear e não vou naturalmente entrar aqui num assunto tão complexo e delicado.
Num registo diferente e bastante afastado, isto faz-me pensar na França que, talvez por ser um dos paises europeus que mais tem padecido deste mal, do intelectual que elabora e defende teses completamente erradas sobre a natureza e o funcionamento das sociedades humanas, também tem tido alguns intelectuais lucidos e brilhantes que se interessaram e debruçaram sobre este mistério.
Estou a lembrar-me de 4 autores (os 3 primeiros já falecidos) e 4 livros (em diferentes momentos) cujos titulos são em si muito sugestivos :
Raymond ARON ; “O ópio dos intelectuais” (1955)
Jean-François REVEL ; “O conhecimento inutil” (1988)
François FURET ; “O passado de uma ilusão : ensaio sobre as ideias comunistas no século XX” (1995)
Raymond BOUDON ; “Porque é que os intelectuais não gostam do liberalismo” (2004)
Uma boa semana.
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Não sei que nome lhe dão mas imagino como funcionam:
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/policias-e-ladroes/bebe-de-quatro-meses-assassinado-a-bomba
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Foi ao responsável por esse assassinato bárbaro que o Mário Soares ontem foi dar beijos e abraços. Hoje diverti-me durante um bocado da noite a ver o Eixo-do-Mal onde se defenderam “outras formas de Democracia”, dando como exemplo a adesão de “milhares e milhares” de pessoas que ontem aderiram às comemorações do 25/4 no Largo do Carmo. “Milhares e milhares” de pessoas no Largo do Carmo? só se estavam em cima umas das outras.
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Os jornalistas deviam ter uma cadeira de contagem de multidões.
Na noite do título do Benfica a RTP, com o Marquês repleto, dizia que estavam 25 000.
Na TSF diziam que estavam cerca de 120 000. Esse “jornalista” a seguir acrescentou: na manifestação na Praça de Espanha estavam 500 000, as duas praças têm aproximadamente a mesma dimensão e estavam as duas cheias!
Isto é que é rigor.
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Não há limites para a imaginação humana.
Já não me lembra onde (por exclusão de partes deve ter sido no Público) somaram duas manifestação e depois disseram algo como “quatrocentos mil professores manifestaram-se”.
Não façam barulho, deixem que vivam na doce ilusão
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Era patético abrir o Correio da Manhã a falar em “milhares”, com fotografias onde enchiam o campo com cinquenta.
O problema é que esta é a “opinião pública” que o Alegre quer consultar.
Não vi um único cravo este fim de semana.
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O Manel e o Vasco julgam que estão numa cervejaria a discutir política.
Mas é bom ouvir estes políticos da pedra lascada. Ficamos mais alegres.
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O regime que eles propoem esta’ aqui explicado nos “principios” deles….
http://portadaloja.blogspot.com.br/2014/04/o-que-nasce-canhoto-tarde-ou-nunca-se.html
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juniper (27 Abril, 2014 00:22) : “E sobre a ditadura dos credores,…?”
Mas qual “ditadura” ?…
Emprestam-nos dinheiro e querem naturalmente ser pagos.
A Troika (e tudo o que esá por detrás) até permitiu que o nosso Estado não abrisse falencia (deixasse de pagar aos funcionarios, pensionistas, desempregados, fornecedores, etc) e que os nossos Bancos não cortassem o financiamento às empresas e às familias.
Nada mais normal que queira em troca garantias em como começamos a pôr a casa em ordem, deixamos de gastar mais do que temos, arregaçamos as mangas e apertamos o cinto para conseguirmos ir pondo algum de lado para irmos pagando o que devemos.
Apesar de estarmos falidos, numa altura em que os investidores, nacionais e estrangeiros, não nos queriam emprestar ou apenas a um juro elevado para compensar o alto risco, a Troika aceitou correr o risco de nos emprestar mais dinheiro, com prazos alargados e a juros mais baixos.
Que mais queriamos nós ?… Que nos perdoassem imediatamente a nova a divida, que pagassem os nossos credores, que nos passassem a sustentar (há até quem queira que os outros paises europeus passem a pagar os subsidios aos nossos desempregados !…) ?!…
Ninguém está disposto a faze-lo …
E mesmo que, por absurdo, estivesse, eu, como português, acho que não deveriamos sequer aceitar.
Seria uma vergonha, uma humilhação. Que, adicionalmente, acabaria por nos custarcaro, muito caro.
Então é que passariamos mesmo a estar à mercê dos nossos credores e benfeitores.
Temos de aproveitar bem o dinheiro e as facilidades que ainda nos dão, agradecer humildemente, fazer o nosso trabalho de casa, aquilo que não fizémos desde há já uns anos, pôr ordem nas nossas contas, trabalhar mais e melhorar a nossa produtividade, voltarmos a ser dignos e donos do nosso destino como povo e como pais.
Tudo o mais é conversa de gente irresponsável e pouco séria.
Quando penso que fomos governados por gente assim e que, se não tivermos um laivo de lucidez e de dignidade, corremos ainda o risco de voltarmos a pôr os mesmos à frente da governação do pais e a fazer os mesmos disparates do passado, veem-me suores frios…
Se for o caso, os portugueses terão a sorte que merecem.
E ainda sobre a “ditadura” … uma ditadura é o que pretendem aqueles que apelam ao derrube do governo actual pela força, antes e sem o veredicto dos eleitores nas eleições constitucionalmente previstas para o efeito.
Este governo, melhor ou pior, tem feito o que tem sido exigido pela Troika, garantindo assim que o pais não tivesse caido ainda mais e criando condições para que num futuro proximo possamos financiarmo-nos normalmente nos mercados.
Que este governo acabe o seu mandato e complete o que os portugueses que o elegeram esperavam que fizesse : tirar o pais da emergencia financeira.
Depois, os portugueses que façam o que entenderem sabendo-se que terão as responsabilidades e as consequencias das escolhas que fizerem.
Eu, no contexto politico actual, não tenho duvidas quanto à minha !!
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Sempre é muito pedagógico, o Fernando. Eu ia responder à criatura em 3 ou 4 linhas e de maneira muito simples, para ver se ele ou ela afinal seria mais inteligente do que aparenta, mas o FS “antecipou-se-me” e muito bem.
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Estão a perder tempo.
É um “chip”, foi aplicado magistralmente pelo PCP com o “Pacto de Agressão”, nunca vão mudar de tom, estão inibidos de pensar.
Faz lembrar o filme do Carpenter “They live”.
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Já todos percebemos que quer o Alladin Sane quer o Fado Alexandrino do que gostam mesmo é de comentar os comentadores. E que pouco ou nada acrescentam.
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Aladin Sane,
Muito obrigado. Mas não hesite em faze-lo. Muitas vezes 3 ou 4 linhas escritas de maneira sóbria e clara são mais eficazes do que longos e intricados comentários que, como os meus, poucos leem.
fado alexandrino,
Tem razão e eu sei que é como diz …
Não posso é deixar de reagir a quente a certas insanidades que por aqui aparecem escritas.
A ingratidão é uma das atitudes mais indignas que existe.
Além de ser uma estupidez suicida cuspir na nossa própria sopa e atirar pedras a quem nos ajuda.
Mesmo que a ajuda possa também ter motivações de interesse próprio (mas quem ajuda os outros fá-lo sempre apenas por puro altruismo ?!…). Ninguém ganha com a falencia de um pais. A estabilidade da moeda unica é importante para todos os paises. E ainda bem, para nós, que é assim. Mas não nos esqueçamos que, nos paises que aceitam ajudar financeiramente os paises em dificuldade, uma parte da opinião publica e da classe politica não está muito de acordo e, embora não seja hoje provável, em parte também porque os paises assistidos teem vindo a fazer esforços para merecerem e garantirem a ajuda que recebem, nada permite excluir à partida que algo mude de um momento para o outro, sobretudo se os paises ajudados se mostrarem arrogantes e não derem sinais suficientes de que teem uma real vontade de mudança de comportamentos e politicas. Os politicos, sobretudo quando teem responsabilidades de governação, ainda teem algum sangue frio e procuram por alguma racionalidade acima dos sentimentos mais imediatos. Mas as opiniões publicas e os eleitores, sempre influentes, não são tão pacientes nem teem forçosamente e sempre uma ideia bem compreendida do que são os seus reais interesses.
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O Soares e a restante súcia de parasitas dos “direitos adquiridos” precisam de ganhar urgentemente vergonha na cara ou, opcionalmente, de estudarem a biografia da Maria Antonieta…
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O que esperar de um governo que referencia o regime angolano como uma «democracia amiga»?!…
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E que tal este pressuposto democrático e o seu enquadramento pelo presente governo?:
«A democracia sujeita os governos ao Estado de Direito e ao respeito e cumprimento inequívoco da Constituição, e assegura que todos os cidadãos recebam a mesma proteção legal e que os seus direitos sejam protegidos pelo sistema judiciário.»
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Eu não era crente, mas como não sabia a quem mais recorrer, tornei-me. E rezo. Rezo a toda a hora para que toda a esquerda tenha maioria absoluta. Qualquer esquerda serve, desde que seja da esquerda que tem a solução da coisa.
E sem dinheiro. Isso também consta nas minhas orações: que os credores fechem os cordões à bolsa (se calhar nem é preciso incluir nas orações…).
Depois, é esperar – sentado, de preferência – a ver a crise passar. Toda a crise a ser corrida a pontapés por garbosos guerreiros cujos feitos serão cantados pelos poetas.
Os garbosos guerreiros já temos e poeta também.
E povo, muito povo, em festa.
E o governo, patriótico, como não podia deixar de ser, fará muitas leis a repor a justiça e a abundância: “que o salário mínimo, seja máximo”; “que o SNS extinga a doença”; “que seja devolvido aos espoliados, tudo o que foi roubado pela direita”. E muitas outras leis.
As pernas dos credores tremelicarão.
É só rezar. O que estou a fazer
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Pare de rezar.
Quem ficou com as pernas a tremer fui eu, só de pensar que por um golpe fatal de azar isso poderia acontecer.
Olhe que o Diabo está sempre atrás da porta.
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Tácio Viriato e fado alexandrino,
Mas acham mesmo que se, para mal dos nossos pecados ( 🙂 ), a esquerda ganhar as proximas eleições legislativas, vai fazer exactamente o que diz hoje que se deve fazer e não vai fazer nada do que diz hoje que não se deve fazer ?…
Vejam a França de Hollande que já começou por dar o dito pelo não dito !…
Uma coisa é certa, tal como aconteceu em França, a aprendizagem, mesmo que acelarada, que resulta do confronto directo com a realidade da governação em periodo de vacas magras, é uma perda adicional de tempo e o desperdicio de mais recursos.
Tácio, páre de rezar !…
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«POLÍTICA VIRTUAL, POLÍTICA REAL
O que é que, segundo o FMI, falta fazer para que o “ajustamento” português seja o “sucesso” absoluto, mesmo que, no fim de contas nenhum dos grandes números, deficit e dívida, tenha mudado de forma sustentável, ou não se tenha agravado? Mais do mesmo, dito de modo tecnocrático, que “as ineficiências remanescentes no mercado de trabalho [não possam] aumentar o risco de uma retoma com pouca criação de emprego, à medida que a economia ganha velocidade”, ou seja em português corrente, facilitar os despedimentos.
Mais ainda: precisamos de baixar mais os salários, garantindo “uma subida substancial na proporção de trabalhadores com reduções dos salários”. Precisamos ir mais longe nas ”mudanças no código do trabalho feitas através da aplicação do programa”, de modo a facilitar os despedimentos individuais, demasiados difíceis para a vontade do FMI. Ao mesmo tempo, deve acelerar-se o fim dos acordos colectivos de trabalho, que, saliente-se, são acordados entre trabalhadores e entidades patronais, para que um novo ciclo de negociações seja “mais condizente com a situação da economia”, ou seja, haja menores salários.
E depois, a cereja em cima do bolo, mais uma vez se defende a redução das indemnizações por “despedimentos ilegais”, de modo a aproximarem-se das dos despedimentos legais. Reparem nesta coisa muito interessante desta proposta, o objectivo é que a violação da lei possa ficar mais barata. Isto é que é um estado de direito! Pensava eu, que quem despedia “ilegalmente” não podia, uma vez verificada a ilegalidade, despedir. Mas não, é uma questão de preço: é apenas mais caro despedir “ilegalmente”, o que revolta o FMI. Dito de outro modo, podes cometer um crime, pagas é só um pouco mais por isso. Isto não é economia, é “luta de classes”. Depois queixem-se. O problema é que não há nenhuma indicação de que o que diz o FMI não seja o que Passos Coelho e o seu grupo pensam. Bem pelo contrário. Esta é que é a política real. O resto é virtual.»
(in Abrupto)
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Antro de parasitas. Viver à custa do alheio. É isso que se celebra em 25/4. Gostava que lhe cancelassem as pensões – para as quais não descontou; apenas legislou em proveito próprio – para ver se também ficava à espera “da voz do povo” para as receber…
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Pela minha parte,desejaria muito que deixassem de me vender que um governo,uma vez eleito,seja ele qual for,tem legitimidade de legislatura,e que o chorrilho de asneiras,o dizes tu uma coisa,eu desminto, imediatamente,deve permanecer no tempo.
A minha legitimidade retirei-a logo,passados dois meses.Porqê?Porque comecei a ver a Sociedade partida ao meio.Novos contra velhos que estorvavam,infelizmente,incentivados por alguns jornalistas que,logo invectivei,etc.etc.
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“um governo,uma vez eleito,seja ele qual for,[não] tem legitimidade de legislatura”
Então tem legitimidade até quando ?…
Enquanto fizer uma politica que agrade à oposição ?…
Neste caso, nem valeria a pena tomar posse !…
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Pois é com base em propaganda eleitoral que até agrada à oposição que alguns se fazem eleger.Caíssem eles de imediato e o FS veria como deixavam de mentir ao Povo.
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O eirinhas é que decide quem é que mentiu e mente ao Povo ?!…
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Claro que não,FS.Mas com os outros mentirosos posso eu bem,porque não voto neles.Agora,aqueles que acreditei que vinham moralizar a situação e,depressa,se fizeram iguais ou piores,ah,esses, sim,enganaram-me.Roeram-me a corda com soe dizer-se.
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eirinhas,
Não vejo a que “mentiras” se refere exactamente.
Noutros comentários noutras ocasiões já tive a ocasião de analisar e avaliar algumas das “mentiras” que são atribuidas a Passos Coelho.
O que lhe posso dizer aqui em poucas palavras é que “os outros … em quem não vota” fizeram então promessas bem mais irrealistas e se tivessem ganho as eleições a situação do pais seria hoje bem pior.
De resto, mesmo deixando de lado a questão da legitimidade democrática de fazer cair pela força um governo eleito, em que o eirinhas parece concordar com “os outros … em quem não vota”, pense que se o governo actual “caisse de imediato” ou viesse a perder as proximas eleições legislativas as consequencias para o pais e para os portugueses seriam então bem piores.
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FS
Não concordo coisa nenhuma com a queda pela força.Deixa a impressão de que os governos que não atingiram a legislatura caíram pela força.
Até parece que Santana Lopes caíu pela força?
É minha opinião,penso não estar errado,que, quando da irrevogável decisão de Portas,houve uma mãozinha salvífica que prolongou a vida deste governo.
E,demais,nem com um picareto me faziam entrar na cabeça defender um governo que escolhe um nicho vulnerável da Sociedade,deixando os poderosos de fora,para salvar o País da banca rota. Se FS concorda,que lhe faça bom proveito.
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igual ao seu, só que por outros meios…
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fora colocada na habitação por um ‘comando’ operacional das Forças Populares 25 de Abril.
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Assim, assim. O tal famosso comando em vez de pegar no latifundario bombou no filho de meses de um agricultor que por la andava.
Alguem ja deveria ter feito um comica L ‘ Asterix para dizer “- Estao louvos estes tugas”…
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Está aqui tudo. Este é para fazer fwd
http://portadaloja.blogspot.pt/2014/04/a-democracia-da-vaca-que-tosse.html
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Este regime também se poderá chamar anonymous, seguindo as novas abrangências de democracia que estes debochados de abril querem estatuir, qualquer grupo de parvos, como estes que têm capacidade e meios (ui, ui, todos soçobramos à ditadura do medo, todos temos computadores e dados pessoais), pode redefinir a sua democracia e aí chega-se à democracia ditatorial tutelada por elites, e nessa estes idiotas derrotados continuarão a não mandar e esse é o testemunho de ignorância que dão, não compreendem o tempo em que vivem nem a caixa de pandora que querem abrir e lhes cairá em cima. Portanto temos estes paspalhos a caucionar que um qualquer grupo de idiotas se arrogue saber o que é melhor para todos, como estes anonymous que lutam sabe-se lá pelo quê e sabe-se lá para quê mas no caminho vêem justificado o ataque pessoal a grupos tão críticos como árbitros ou centena e meia de determinados polícias ou ainda o mobiliário rústico a que se chama MP. Pasme-se que são a facção branca imagine-se se fossem a outra…
P.S. atente-se à cobardia generalizada de olhar por cima do ombro temendo quem parece ter o poder de destruir vidas com um teclado e já demonstrou não ter pejo em fazê-lo.
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Assim por alto, quantas vezes é que Alegre falou desta democracia permanente durante o socratismo animalesco-feroz?
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Milhares de pessoas, crianças incluídas, dependem atualmente da ajuda de instituições para se alimentarem. Nas grandes cidades, há muitos casos em que as refeições oferecidas são as únicas do dia.
Nota: esta noticia não é de um pais africano é de hoje no j.n.
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Claro que é de lamentar.
E claro que ainda bem que há a ajuda dessas instituições de solidariedade social.
Muitas são privadas.
Mas também publicas e privadas subsidiadas pelo Estado. Porque,ao contrário do que alguns afirmam, o “Estado Social” não foi desmantelado. As despesas do Estado que mais teem aumentado são precisamente as sociais.
Seja como for, se o numero de pessoas assistidas aumentou, a responsabilidade principal não é do actual governo mas sim daqueles que defenderam e aplicaram as politicas despesistas irresponsáveis que puseram o nosso pais na bancarrota !
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viu o que uma politica de viver á custa do endividamento dá?
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O que nasce canhoto, tarde ou nunca se endireita.
http://portadaloja.blogspot.com.br/2014/04/o-que-nasce-canhoto-tarde-ou-nunca-se.html
Leiam os “Principios do partido socialista” onde, claramente, se afirma que e’ uma quadrilha marxista.
Lobos em pele de cordeiro…..
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Deu num sistema de RETORNADOS:
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umas centenas de milhares de RETORNADOS (descendentes dps torna viagens) que viviam nas Ultramarinas ou Colonias como queiram, voltaram à sua terra, familia e a uma comunidade, a dita metropole, que os acolheu e protegeu, não os marginalizou, com os parcos meios que tinha. Vários voltaram sem bens e cabedais. Mas nem todos ….
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uns milhoes ´de RETORMNADOS do serviço militar, da guerra, que foram para ultramares e colonias que não era a sua terra, onde não tinham familia, nem as comunidades os acolheram ou protegeram. Curiosamente a negra foi muitissimo mais acolhedora que a branca. Quase todos voltaram sem quaisquer bens ou cabedais, com familias destruidas, filhos mortos, sem emprego, com cursos universitários destruidos etc. Para não falar os que regressaram nos famosos ‘sobretudos de madeira’ ou inválidos para toda a vida. Muitos ainda vivos.
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Uns poucos milhares de RETORNADOS que por ideologia ou não tanto, obviaram a guerra refugiando-se pelas Europas etc e salvo excepções felizmente dispuseram de bens e cabedais ou dos pais ou das familias politicas ou mesmo de grandes capitalistas de então podendo viver com minimos de conforto sem nunca terem enfrentado pessoalmente situações semelhantes aos acima. Nada de mal nem requerendo vinganças ou odios de vão de escada.
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Umas centenas de milhares de RETORNADOS que viviam dos impostos dos outros no Regime anterior da Ditadura e que instalaram, ou se instalaram, tranquilamente no atual Regime de Democracia policiada. Até dizem que desde 1928 até 2014 nem Portugal nem os Portugueses foram libertados do Totalitarismo como pensamento de elite e governança. Dizem.
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Portanto hoje 2014, 40 anos depois do 25 de Abril, por isto ou por aquilo, somos todos RETORNADOS, bem servidos de bem falantes e faladores que desde o 25 de Abril é só choraminguices, canções do bandido, historias mal contadas,
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mas muito mal servidos na Governação que sempre proibiu no Poder e persegue obreiros em vez dos bem falantes, os que fazem, empreendem, inventam, rasgam o futuro, realizam, empregam, desenvolvem, SEM NUNCA TEREM PRECISADO DE CONTRATOS COM O ESTADO, KEYNESIANISMOS OU APOIOS DA UNIAO EUROPEIA QUE APENAS PROMOVERAM INCOMPETENCIA IMPONDO LEGALMENTE CONCORRENCIA DESLEAL PELA MAO DOS GOVERNOS, destruindo a Economia (quantos existem hoje ? Não serão os que encerraran quando a mama foi suspensa, duvido que acabe?). Pois dá muito trabalho, dedicação e cansa muito sem férias e fins de semana.
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admira é apresentarem-se mais outra vez como vitimas com choraminguices, canções do bandido e histórias mal contadas a chorarem-se do que eles proprios construiram e provocaram. Isto ouço eu a cada canto no estrangeiro por onde continuo a andar desde menino e moço, e já lá vao quase 70.
A rotura que hoje há encontra-se acima. É só ler. Que Retornados os outros que se afirmaram e afirmam como os unicos RETORNADOS, nunca foram chamados quer ao Poder quer às benesses da Governança ? Têm aí amigos o porquê de pelo menos este Sistema ter implodido, lamentaria se este implodir a propria Democracia.
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Nada disto tem a ver com Partidos ou direções partidárias. É muito mais além. É o rentinho à vida. E ou aqueles souberam ou sabem aliar-se ao rentinho à vida ou ……….. Nem é preciso sangue, conflitos armados etc e tal. Implodiu. Estamos na fase dos finados e do funeral em que ainda à morto no caixão.
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Não era preciso é teimar-se em fazer os festejos até ao fim. É muito caro. Está a sair muito caro aos Pofrtugueses a conta com os festejos do funeral e da festa dos finados.
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Mas enfim se assim querem corre bem. Embora as choraminguices de esquerdas ou direitas, retornadas do antigamente ou não, já serem de lagrimas secas. De carpideiras contratadas. Sem alcançarem a solidariedade ou a compreensão que se propõem. Supoe-se que la sabem o que andam a fazer para e por eles proprios. Os outros não surgem nem sugerem.
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Este pascôncio poeta segue a táctica das massagens nas praias do Algarve. O que faz ter a carteira bem untada com uma reforma de 3000 euros com menos de um ano de trabalho numa radio pública.
Esquece a fome que o PS, pelas mãos de Mário Soares, levou ao país inteiro num plano de austeridade 3 vezes mais gravoso que este. Este que o seu partido bancarrotista já deixou programado.
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Mais um a insultar aqueles que não pensam como ele.
Há mais classe e conhecimento numa tasca entre pedreiros que discutem um Benfica-Porto do que nestes comentários nos blogs nacionais.
Se é de gente como o A.R., o Tiradentes, o Lucklucky e tantos outros de que é feito o público interessado em política nacional, como é que o País pode ir longe?
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o juniper é um gentleman…ele não insulta ele só considera os outros abaixo da tasca de pedreiros, onde ele burguês intelectual não discute futebóis.
o juniper é um tolerante só fica condoído com a ignorância dos outros.
tadinhos deles juniper, devia ter ido para padre.
realmente como pode um país progredir com gente assim não é?
deviamos ser todos mais socialistas, quiçá mais marxistas que seriamos todos inteligentes
assim tipo aqueles países socialistas que faliram e em que a Pide local e os mafiosos tomaram conta por culpa da burguesia.
ou então aqueles países com povos riquíssimos como os de uma certa ilha.
São todos inteligentes estes esquerdistas.
Uma constituição socialista devia-nos levar para onde? ahhh sei culpa dos pedreiros da tasca.
Mas os pedreiros da tasca não são o proletariado seu traidor da classe operária?
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Está mais que visto que lhe serviu o boné.
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Vc não se faz de burro é burro ao ponto de nem ter consciência do que escreve.
Refere directamente “Tiradentes” e acha que “me serviu o boné” como se tivesse feito a descoberta da pólvora.
Bem me parecia que era mentalmente disfuncional.
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Eu fiz o boné. Mas foi você que confirmou que lhe servia. E duas vezes.
Se quiser, faço-lhe outro.
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não precisa..vc ainda não percebeu que é vc próprio uma albarda cheia de bosta que se acha boné.
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Alabarda? A seguir vai o quê, desafiar-me para uma justa?
Quando um insulto faz rir à gargalhada mais do que chatear, você está a fazer qualquer coisa mal, Tiradentes.
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O jumento começa por mencionar os outros, diminuindo-os, na sua “educação” e “gentileza” deixando os argumentos concretos para trás.
É sempre o fim da linha de um bom materialista-dialéctico.
O cobarde insulta e ofende provocando a reacção e quando a obtém usa-a como arma de arremesso contra os que insultou, como se ele estivesse ausente da provocação.
Saiba que não foi insulto nenhum. Foi uma caracterização mais dura e concreta dos fabricantes de bonés.
As ligações neurológicas, no entanto, uma vez fundidas não são recuperáveis. Nota-se isso quando faz menção directa aos outros e não tendo consciência nem do que diz, supõe que os outros reajam ao que imaginou. Até na simples leitura de uma pequena palavra se nota essa deficiência cognitiva. Não é que não saiba ou não possa saber o que é uma albarda, mas a mente retorcida lê alabarda.
Para este tipo de dano, não há , que se saiba, ainda, conhecimento médico/neurológico capaz de o reparar. Não se sabe se até não será preferível deixá-los viver assim mesmo, felizes nas suas limitações cognitivas.
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Demos aqui uma oportunidade ao extra-terrestre juniper para adquirir, se para tal tiver inteligencia, algum conhecimento acerca do seu heroi….
http://portadaloja.blogspot.com.br/2014/04/mario-soares-o-patrono-de-bancarrotas.html
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É o que dá conclusões precipitadas de mais um atolado na lama política que são os comentaristas nestes blogs.
Detesto o Mário Soares. Representa tudo o que há de mal na política nacional. Que você ache que quem defende algo que você não defende tem de apoiar o Mário Soares só demonstra o quanto você percebe realmente disto.
Mas esteja à vontade para continuar a escrever tudo o que lhe vem à cabeça. Todos os circos precisam de palhaços.
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Juniper:
Então, já agora – apoia quem?
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“Mais um a insultar aqueles que não pensam como ele.” Onde está o insulto no meu comentário?
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Chama pascôncio poeta ao seu pai?
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Não cavem muito À procura de minhocas. Num entre parentesis acrescido ao acima das 16.58H olvidei os RETORNADOS à mala de cartão tão mordido no tempo do Salazar. E estes gajos fazem o mesmo quando Salazar (e Marcelo) estavam errados.
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Mas deixemos isso, essa do nem totalitarismos de esquerda nem de direitas teve um problema, nem ‘coiso’ nem saiu de cima. Antes porém estamos na mesma. Choraminguice é mato, nao sairam da peluda.
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Mas vamos ao que interessam excelente desculpa para mais choraminguice dos habituais. Ora sirvam-se desta nem escrita pelos totalitários em Esquerda nem pelos totalitarios de Direita, a habitual nomenklatura que já vem dos tempos dos Condes, Baroes, Viscondes e outros ‘brilhas que tais’, ai as heranças …
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And Robert H. Hemphill, Credit Manager of the Federal Reserve Bank of Atlanta, said:
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If all the bank loans were paid, no one could have a bank deposit, and there would not be a dollar of coin or currency in circulation. This is a staggering thought. We are completely dependent on the commercial Banks. Someone has to borrow every dollar we have in circulation, cash or credit. If the Banks create ample synthetic money we are prosperous; if not, we starve. We are absolutely without a permanent money system. When one gets a complete grasp of the picture, the tragic absurdity of our hopeless position is almost incredible, but there it is. It is the most important subject intelligent persons can investigate and reflect upon. It is so important that our present civilization may collapse unless it becomes widely understood and the defects remedied very soon.
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What does this have to do with war? For example, Nobel prize winning economist Joseph Stiglitz estimated in 2008 that the Iraq war could cost America up to $5 trillion dollars.
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http://www.globalresearch.ca/war-creates-massive-debt-and-makes-the-banks-rich/5378432
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O 25 de Abril foi um muito mais que racional. Foi EMOCIONAL quer dos capitães quer do Povo. E quem era o POvo ? Mais de 2 milhoes de Portugueses que haviam passado pelo ‘fio das armas’ treinados na arte irracional da guerra que eliminariam,
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quer o golpe de estado comandados por deles mas assentes em maçaricos
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quer o contragolpe do ‘estado aço’ que assentava também em maçaricos
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A rapaziada que já estava na peluda no tal reagiu emocionalmente. Era preciso deitar abaixo os velhadas refugiados no bem bom, os putos a defenderem-lhe o coirão quer fossem os a favor quer os contras.
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E foi a aliança com estes VERDADEIROS RETORNADOS das terras para eles de ‘ninguém’ nem familia, nem clima, nem brancos nem …….. que falhou. Tiveram culpa, são os responsaveis por isto hoje. Porque não se mexeram. E quem se mexeu esqueceu-os. COM MEDO.
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Portanto Portugal está resolvido. Falhou. Alguma duvida ? É preciso mais tempo e mais miséria ? Querem mais o quê ?
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Um desejo, sequer preocupação, a matilha de tantos ditos os unicos retornados de tantos e para tantos sitios quere outra Ditadura para continuar a arvorar ‘nós somos os unicos retornados’, os unicas vitimas ? Pois eu não desejo mais 40 anos de obscurantismo sem lugar no sec XXI. E sou um retornado dos retornados MARGINALIZADOS por todos os outros retornados. Sonharei ? Não. Uma vontade não é uma certeza. Antes um desejo. Digamos uma preferencia, um observador destas elites que enfaixaram os Portugueses a pão e agua. Nem sou sou justiceiro.
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Sequer mais um do ‘unico caminho’ que só deuses (estilo Luis XIV rei sol) se atrevem sem vergonha a afirmar tão ignorantenmente. Não obstante os da Oposição, retornados doutras matrizes, que se creem também ‘deuses’,
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Como acaba isto ? Está na cara. E na bolsa de cada um cada vez mais na miseria. E não venham com conversas de Unioes, Euros, Alemanhas etc para aqui e para acolá. O erro está cá dentro. O cancro, aquele mesmo que com tantos remedios e radiações acaba no mesmo. Num sobretudo de madeira como os putos retornados da guerra que todos usaram como carne para canhão. E que lá no capim encontraram humanismo e calor humano dos não brnacos porque os brancos eram gente fina de mais para aturar os brancos do ‘puto’ que lhes defendiam as costas. E como embarcaram nessas balelas os outros retornados de paragens nao africanas ………. quiça com sentimentos de culpa não se sabe de quê ou inteletualismos balofos.
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E apenas por isto tão simples Portugal desencontrou-se imediatamente a seguir ao 25 de Abril com a maioria dos Portugueses. Sem critica. Foi tudo emocional. O racional não havia excepto para os de antes que bem lhe deram a volta.
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Dito sem qualquer revanchismo, odio ou sentimento de vingança. Apenas porque o antes, ‘o morto, o falhado, o que nunca resolveu’ não resolve racionalmente o hoje, nem o amanhã nem o futuro. Quanto mais dos filhos e dos netos.
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Mas tem de acabar de cair tudo não é ? Alguma duvida ? Não é quem deixa cair que se revolta das consequencias do que deixa cair. As pensoes, as carreiras isto e aquilo. A choraminguice piegas. Afinal é o que fizeram para querer.
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A via continua.
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Que pensa de “corifeu” que um xuxa usou para se dirigir ao presidente da república?
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Ora a Troika como qualquer comum mortal apenas cá veio, e talvez por cá continue, para receber o maximo que possa do que empretaram. Tal qual a Dª Maria que emprestou ao Sr Anibal uns trocados e que chama o Sr Mario para reaver o que puder porque o Sr Anibal estoirou a guita toda com o Sr Jose acolitados a outros tintados de ginja e azuis celestiais.
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O Sr Anibal, o Sr Mario, o Sr Jose entregaram-se de joelhos de corda na garganta. Nós damos tudo tudo tudo o que é dos outros. A mulher e os filhitos que tanto se vangloriavam como grandes defensores da familia que se lixem. Vão trabalhar para estrada.
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Sunsistia-lhes umas duvidas existenciais. Será que os filhitos e as mulheres não acabam com eles duma forma ou doutra ? Será que a Dª Maria nos passará mais algum cartão depois de sacar o que puder do que emprestou ? Será que eu Anibal, Mario, Jose etc alguma vez hei-de ser alguém ?
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No lavar dos cestos e tal e coisa e coisa e tal. Pois é. É no que estamos. Pobretes mas alegretes. E as fés nos mortos que brilharão, sebastioes, salazares, caetanos etc que cairam como baralhos de cartas. Mas sao o sonho, mais uns quantos que não eram mas sonhavan sê-lo, tal qual tão bem se vê hoje.
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E os que nem eram nem sonhavam sê-lo que se amostrem. Ainda ninguém os viu. Pois cai de podre como todos os anteriores das Monarquias, da 1ª e da 2ª Republica e atalhos. Não somos capazes de sair disto ? Eh pá, é que estamos muito atrasados, já estamos no sec XXI. E depois do XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e começos do XXI continuar-se a mesma tanga com a mesma treta já não é elite nem academismo nem catedratismo nem … nem …. . É doença mental. Daaaasseeeee, dizem os nossos miudos ‘tirem-me deste filme’ senão emigro. E para sempre.
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Ups, Anibal Mario Jose etc etc são nomes corriqueiros que nem subconscientemente liguei a qualquer ´nome de familia ora em voga pois estou fora dessas guerras ‘genealogicas’ que sem serem informados até nos confins das pedras e lagartos do sol nascer até se pôr todos dizem conhecer de gingeira, por isso desnecessário referi-lo, como é o caso vertente, presente e assente.
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Podemos até pôr um bocado mais de sal e pimenta nesta salada russa que são aquelas coisas das indignações tugas e das historietas de ‘escarnio e maldizer’ dos nossos politologos afins e politiqueiros demais,
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esta só li em diagonal sem lhe assentar a bazooka em cheio; apenas a antecipo porque os meus queridos compagnons de route têm tanta estaleca para a pegar de caras como eu. Aqui vai por tão oportuna quer para os favor quer para os contra quer para os nim’s (afinal no lavar dos cestos quem tiver unhas é que toca viola, alem dos que trocam as casaca para aparecerem em biquitos de pés e pescoço esticado nos corais daqueles, a uestão de aparecer na fotografia, no palcozito que vale dois tostoes furados
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War Creates Massive Debt and Makes the Banks Rich
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And Robert H. Hemphill, Credit Manager of the Federal Reserve Bank of Atlanta, said:
If all the bank loans were paid, no one could have a bank deposit, and there would not be a dollar of coin or currency in circulation. This is a staggering thought. We are completely dependent on the commercial Banks. Someone has to borrow every dollar we have in circulation, cash or credit. If the Banks create ample synthetic money we are prosperous; if not, we starve. We are absolutely without a permanent money system. When one gets a complete grasp of the picture, the tragic absurdity of our hopeless position is almost incredible, but there it is. It is the most important subject intelligent persons can investigate and reflect upon. It is so important that our present civilization may collapse unless it becomes widely understood and the defects remedied very soon.
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What does this have to do with war? For example, Nobel prize winning economist Joseph Stiglitz estimated in 2008 that the Iraq war could cost America up to $5 trillion dollars.
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http://www.globalresearch.ca/war-creates-massive-debt-and-makes-the-banks-rich/5378432
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Porem, afinal no lavar dos cestos quem tiver unhas é que toca viola, alem dos que trocam as casaca para aparecerem em biquitos de pés e pescoço esticado nos corais daqueles, a uestão de aparecer na fotografia, no palcozito que vale dois tostoes furados seja de que lado for a moeda, duram o tempo da bilheteira. Dizem por aí ….. acidamente …..
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Não passam de dois parasitas com tiques de Ditador!
Sempre que atacarem o Estado Democrático, tirem-lhes um ou dois meses da sua choruda pensão. Ficam logo caladinhos que nem ratos.
Vão ver que até comparecem na AR nas comemorações do 25 de Abril…
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Nem todos respiram castrol…
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É pá é pá, é pá…
Foi assim que um cumprimentou o outro.
Um ex, outro ex.
Um ex que foi solto por outro ex que andou a passear à custa dos nossos impostos e que agora temos que pagar com língua de palmo.
Mas se dum lado temos um pá do outro pá temos. Foram estes ou são estes que querem os louros da pseudo-revolução.
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O circo.
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