Os donos da História e das palavras
5 Outubro, 2014
14 comentários
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Tema do meu artigo de hoje no Observador: O problema da não esquerda em Portugal é que não tem nome, não tem discurso, não marca a agenda e lá no fundo, no dia em que as contas o permitirem, gostava mesmo era de ser socialista. –
O único defeito da direita em Portugal é ser de esquerda
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Ser de esquerda o que é, será um seguro de garantia à mesa do orçamento pago com milhões de pobres?
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defende os paneleiros porque
o homem é o único animal que leva no cu
os cães vão futuramente pagar a reforma dos donos
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A “não esquerda”. Significativa, essa designação.
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Cara Helena Matos
Desculpe-me mas não vejo nenhuma Direita em Portugal. Vejo alguns cronistas dizerem-se de Direita e sentirem-se envergonhados pela sua História, por exemplo maldizerem tudo o que veio do Estado Novo, não apontando o óbvio facto de que muita gente que está no PS pertencia a quadros do Estado Novo e eram proeminentes figuras do mesmo.
Talvez a génese da Assembleia Constituinte tenha aniquilado a Direita em Portugal, ao permitir a exclusão duma visão da Sociedade que não fosse de Esquerda extrema e graças ao financiamento partidário excluir novos partidos que surgissem.
E o que defende a alguma Direita em Portugal hoje , a dos henriques Raposos por exemplo?
Fala contra os Pobres, fala contra o Estado e o bom funcionamento deste, fala contra tudo o que é apoio aos mais fracos, fazendo da Direita o aparente demónio, a que figuras como a de Raposo se prestam. Por exemplo este artigo do Público http://www.publico.pt/portugal/noticia/nao-lhes-caem-os-parentes-na-lama-por-serem-de-direita-1639615 é confrangedor.
O que se conhece de posição quanto aos sistemas de saúde e educação? E quanto a reformas na Justiça, a melhor coisa que se tem a oferecer é um aumento de eficiência?
Ou a única coisa que representa a Direita é o liberalismo económico?
Parem de falar contra os Pobres e os desfavorecidos e comportem-se como pessoas “às direitas” que é o verdadeiro significado de Direita. Agora ser uma Esquerda que se arrepende umas vezes de ser Não Esquerda e outras tem medo de dizer que é de Direita… É como que assumam que estão aqui por favor. É um Direito histórico que os Portugueses têm, o de poderem ter mais do que uma facção. O Estado Novo que não era uma democracia, tinha mais correntes de opinião do que esta Democracia!
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O Helena funde lá um partido…como deve ser e cheio de virtudes para a malta votar nele. Assim só com artigos sempre a repisar o jantar da véspera não vamos lá.
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> funde lá um partido
Deixa cá ver se eu explico de maneira que a malta “new age” entenda.
Isto é como aquelas coisas do za-zen dos budistas.
Se funda um partido, já perdeu.
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A propósito de Donos da História – A anedota dos “bustos a mais” na A.R. levanta um curioso problema que calha muito bem hoje, 5 de Outubro: Será que, numa Assembleia que se chama “da República”, poderão algum dia ser exibidas, p. ex., imagens de Afonso Henriques?
Mas, para ficarmos apenas pela rábula dos “presidentes que estão a mais”, fique-se a saber que, no Museu do Palácio de Belém (que, por sinal, faz hoje 10 anos), está, e em lugar de destaque, uma galeria de quadros representando todos os presidentes desde 1910.
‘Bora tirar de lá uns quantos?
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Eis o cerne do problema da abstenção e da degradação do parlamentarismo partidário: um espectro viciado e não representativo acaba por alienar a participação cívica.
No outro lado da questão (reforço) está o facto de que fora da esquerda se encontram muitos factores de não aglutinação e todos eles bem mais vergonhosos que ser de esquerda: a intolerância, a intolerância, a intolerância e também a passividade e cumplicidade perante essas manifestações de vários tipos de intolerância. Eu que sempre me digo de direita não tenho paciência para energúmenos disfarçados de vítimas dessa esquerda oligárquica, que não passam de palermas com conceitos indefensáveis à luz do progressismo de hoje.
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> acaba por alienar a participação cívica.
A participação cívica é mesmo para ser alienada. Quando se vai ao restaurante, não é para ir cozinhar. O governo é para funcionar bem sem dar chatices, as pessoas têm mais que fazer na vida.
Essa treta da “participação cívica” é coisa de elites republicanas, que tem pipas de massa e tempo para se dedicarem ao jogo político a tempo inteiro. Quem tem de trabalhar para viver não tem tempo para isso.
É claro que os nosso donos depois vêm com a “guilt trip” de que a culpa é de quem não participa no jogo. Sacanas.
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Participação cívica é despender tempo, raras vezes, no exercício da escolha (pressupõe ter por onde escolher). Basta-lhe investir um pouco do tempo que despende a comentar por aqui para lá chegar (as escolhas, as suas, serão outra questão). Ou não trabalhará você para viver?!
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a dona helena dormiu muito bem,e por isso mesmo sonhou com quem? exactamente,com o PCP.
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Sim falta um partido não socialista e não federalista, que aponte novos paradigmas.
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O discurso que falta :
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