Como criticar o orçamento de Estado
O aumento da despesa é insuficiente para gerar crescimento, o qual poderia aumentar a arrecadação de impostos, resolvendo o problema da consolidação das contas públicas. Mas o governo preferiu manter a austeridade, subserviente à troika. Os objectivos no défice não são atingidos, o que pode ser explicado por o governo, devido à proximidade das eleições, ter abdicado de cortar na despesa. Em vez disso optou por aumentar ainda mais os impostos, como prova o aumento da arrecadação fiscal. Os cortes na educação são próprios de um governo que quer destruir o nosso futuro, o que prova que a austeridade mata. A opção por não cumprir o défice é um sinal de eleitoralismo, mas já estamos habituados a que os governos se tornem irresponsáveis em ano de eleições. Os juros da dívida já estão em alta.

temos o se prof de politólogo para discutir qualquer orçamento que não seja desqueda
os promotores da guerra das máscaras esfregam as mãos de contestes
os contribuintes que sustentem o MONSTRO
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Agora não me apetece criticar o governo.Penso que a Ministra das Finanças ontem revelou a verdade : nas atuais circunstâncias não é possível cortar mais despesa , chama-se a isto, atirar a toalha ao chão. Pensando na minha carteira e porque estou longe da fronteira ,aguardo o que sairá hoje da reunião de António Costa com um grupo de economistas. Será que é hoje que alguém vem assumir que não somos viáveis como país, com o trilema de : tratado orçamental ,dívida pública e o estado monstro que temos? Como já disse para trás basta os juros da dívida subirem os tais 3% e ficarem nos 6 % para vir novo resgate.
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Pois, todos descontentes por um orçamento que é sempre uma gestão de compromissos e obrigações face às disponibilidades não contentar plenamente a vontade de cada um individualmente…
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A minha crítica ao OE é a de que (mais uma vez) não houve diminuição da despesa que permitisse uma diminuição dos impostos, que permitisse um crescimento da economia. De facto o governo parece ter atirado a toalha ao chão, no que diz respeito aos cortes na despesa adoptando mais medidas impopulares neste OE para 2015.
Concordo que este OE 2015 é eleitoralista na medida em que não são apresentadas medidas difíceis que terão que ser tomadas no futuro. Este OE não vem ‘facilitar a vida’ do governo que tiver que elaborar o OE 2016.
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A situação é péssima para os próximos governantes: a rubrica juros em 2015 é de 8886 milhões de euros. A despesa do “monstro” prevista para 2015 anda à volta de 50% do PIB ,85mm/170 mm , as receitas andam pelos 79 mm,como é possível descer impostos? E, sem descer impostos, não haverá investimento nem crescimento. Verdadeiro nó górdio!
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Manuel,
Concordo consigo. É um verdadeiro nó górdio. Para o desfazer teremos que cortar, no contexto actual, uns 10 mil milhões na despesa para começar a descer impostos. Depois teremos que desburocratizar a administração (acabar por exemplo com o calvário dos licenciamentos de projectos industriais, facilitar aos contribuintes o cumprimento dos seus deveres fiscais, …) e resolver os problemas da Justiça (decisões judiciais definitivas em tempo útil). Isto só para começar a desfazer o nó.
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E o que é que o Luís faria no lugar do governo que não atirar a toalha ao chão?
Acha normal andar a pregar no deserto 3 anos sempre a levar com os génios da retórica: “a austeridade mata”, “espiral recessiva”, “governo neo-liberal”, com um TC especialista em economia e finanças e um povo igualmente letrado na área?
O Passos é que devia dizer: “Isto não se aguenta”.
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Abre-latas,
De certa forma concordo com o sentido do seu comentário. Três anos “a levar com os génios” e os menos génios, deve dar cabo do sentido de dever de qualquer um. Talvez até seja ‘normal’ que o governo, na iminência de perder as eleições independentemente do que faça, queira por as coisas em ‘banho-maria’ não adoptando medidas que melhorassem muito a situação do país, deixando que seja o próximo governo (representante do quase consensual “não mais austeridade”), a tomar as decisões difíceis que ainda são necessárias tomar. Atitude do tipo ‘pago para ver’.
Só que isso também significa, não “que se lixem as eleições” mas sim “que se lixe o país”. E não nos devemos esquecer que o primeiro ano – ano e meio (a altura ideal para ter tomados as medidas estruturais mais difíceis) foi quase totalmente perdido. Sem falar na verdadeira lástima que foi o guião para a reforma do Estado do dr. Paulo Portas.
Eu acredito no julgamento da História e acredito que daqui a 50 anos e até ao fim dos Tempos o dr. Costa (mas não só ele) vai ser exemplo de tudo o que de pior existiu na política neste fim de séc. XX e início de séc. XXI, um autentico mestre na arte da impreparação, falta de Sentido de Estado, demagogia e do logro.
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“O governo abdicou de cortar na despesa”
Esta treta repetida à exaustão ainda um dia passará a ser verdade, pelo cansaço.
Depois há os milhares de pessoas que regrediram mais de 10 anos, as que foram dispensadas, e os Pires de Lima cujos amigos administradores estão aborrecidos porque recebem menos de lucros e já não podem trocar de Porsche a cada 3 anos.
No meio disto há pessoas, que dispensam a ideia de ter uns amanhãs que cantam e um presente de …
PS – já não tenho paciência para liberais com tendências católico-comunistas, que adoram a cena do pecado e da expiação, e que vivem de prometer um futuro melhor mas que nunca chega.
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“O governo abdicou de cortar na despesa”
Já nem ler sei!!!
Por momentos pareceu-me que, no «post», se referia um corte na Educação superior a 700 milhões.
Estou mesmo velho, a tresler desta maneira.
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Caro João Miranda
Se vamos falar de irresponsabilidade, espere só até António Costa ser 1.º Ministro…
Tudo o que sobrou vai no enxurro!
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