A propósito dos vistos gold
17 Novembro, 2014
20 comentários
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Demagogia de lata
o perigo amarelo-dourado, parte 3
o perigo amarelo-dourado – os vistos gold e o mercado e a ideologia imbecil
Golden Visa e o estado a intrometer-se no mercado que devia ser livre
Maria João marques, tirando a raiva empedernida aos socialistas, até me parece pessoa séria. Já André Azevedo Alves – perdão, professor doutor André Azevedo Alves – é de estirpe intelectual mais abandonada. Do que leio não passa de um trauliteiro que se reclama de um liberalismo lá muito dele. Chama ele àquilo liberalismo clássico, na linha de João Carlos espada, o prosélitos convertido da UDP. Confesso que me parece mais um dirigente do PCP para as questões ideológicas, só que às avessas. Entretanto vai-se dedicando ao empreendedorismo ideológico, conferência aqui artigo ali, divulgando a boa nova e o apóstolo, e alfinetada quando pode e não pode nos socialistas. ainda não percebeu que ser teólogo não dá grande crédito na praça. O único desconto que tem é que do lado da esquerda há outros que tais. Pensar pela própria cabeça, arriscar sair do espartilho que escolheu, isso é que é difícil e há pouco, muito pouco mesmo.
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Já que o governo não governa, alguém tem de dizer a verdade aos portugueses: estamos tão falidos como o BES e, apesar de os vistos gold serem moral e eticamente inaceitáveis fazem jeito para irmos compormos as contas até existirem condições para renegociar a dívida. Os credores mandam e o governo é de palha, mais feioso que os palhaços dos jardins de Serralves.
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“… a irem compondo as contas deles”… é mais assim!
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O programa dos vistos dourados é apenas isso: permitir que pessoas sem cadastro criminal e comprovadamente capazes de se sustentarem possam entrar no país.
Não.
Está muito enganado.
Permite sim, que essas mesmas pessoas apenas por terem meio milhão de euros passem a ter uma quase nacionalidade portuguesa, habitem cá e portanto possam viajar para os tais 127 países.
É um bocadinho diferente.
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e não criam riqueza nenhuma. comprar um apartamento de luxo só é bom para quem o queria vender e não conseguia; os bancos, por exemplo…
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É isso mesmo F.A. Mas é impressionante a quantidade de comentadores que se apressaram a tentar branquear o que não passa duma vigarice. É praticada por muitos? Pior. Se aceitarmos, então o melhor é chamar vigaristas mais competentes. Talvez a Mafia.
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Aquilo que os estrangeiros pagam a portugueses para obterem vistos gold terá um de três destinos
Os “destinos” que depois explica estão carregados de asneiras.
A partir daqui já não fui consultar mais link nenhum.
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os chinocas e quejandos – tal como as/os bràzucas que casam com cidadãa/ãos deste sítio – só querem poder circular livremente na europa…
(e os primeiros aproveitam para fazer uma lavagenzita)…
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Não será o efeito borboleta(amarela)?
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Um bater de asas em Pequim provoca um furacão em Lisboa. A ciência explica.
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A realidade é complexa, o sr Portas não estava habilitado a intervir no Caos, ele não percebe de meteorologia………. nem de condução automóvel,lembra-se do Jaguar?
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Estamos de rastos, o Xanana quer escolher os juízes(diz nomes e tudo) e se a China se aborrecer o mais provável é o processo ser anulado e os agentes da PJ e os juízes irem dentro por excesso de zelo.
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Presidente Xanana tem passaporte português e cartão do SLB, se o chateiam ele vem cá e demite o governo.
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Ramos Horta e Ximenes Belo, tal como Egas Moniz e José Saramago são os quatro portugueses galardoados com o Prémio Nobel.
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Marrazes: ainda vamos ver porcos a voar!
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Cada vez que penso que a UE está cada vez mais ameaçada por fanáticos fazendo com que haja mais controlo sobre os visitantes de terceiros países (embora já tenha que aturar os autóctones ), e há a um canto da da UE um país cujo director do SEF é conhecido pelo senhor 10%, que os altos funcionários da gestão de controlo estão engavetados sem falar que o serviço de informações anda a fazer favores a esses “cavalheiros” não posso de lamentavelmente ter vergonha do que se está a passar.
Imagino o que os restantes países pensarão.
Até agora o que vi pelo CDS foi a defesa dos vistos gold e pelo PS o ensurdecedor silêncio.
Mais, segundo parece os vistos gold vão fazer a retoma da construção civil.
Aparece assim a nova indústria das licenças, vistos, dormidas, entradas na cidade (acho que vou comprar um visto gold para ir a Lisboa), etc.
Investimentos produtivos?
Viva a construção civil.
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A Aldina é brasileira e veio para Portugal porque sonhava uma vida melhor, cá garantiu emprego e anos volvidos garantiu a nacionalidade sem que alguém fizesse contas ao quanto ganhou e quanto gastou e de entre ambos quanto reverteu para o bolo comum.
O Al-din-ha é chinês e não procura emprego ou vida melhor mas tem aquilo que nos falta: dinheiro. Poderia chegar a Portugal e acantonar na CML requerendo estatuto de refugiado e ainda se safava com um subsídio, mas prefere pôr cá umas massas e daí em diante imóveis. Não me custa que a Aldina ou o Al-din-ha obtenham a nacionalidade e nada me custa que com proveito dessa se pavoneiem pela Europa. Custa-me sim a estupidez humana: diz-se que o Al-din-ha não cria valor, só compra uma casa – deve ser algum princípio abstracionista que permite esta ignorante opinião, afinal o IMT e o IMI não contam, mas o IVA que tal poder aquisitivo acarreta (supôr-se-á) também não, e já agora supõe-se que o Al-din-ha tem doméstica, ele lavará! Como é possível que os mais elementares cálculos de benefício escapem aos doutos jumentos? Se o Al-din-ha vier de férias ficamos muito contentes, mas se pensar em ficar e não para viver à custa de subsídios (a que a Aldina pode aceder de pleno direito e bem!).
Por outro lado se a existência de um esquema patético e nada sofisticado de corrupção parece dar munição para alardear o fracasso ou a malignidade dos Vistos Gold (os ajustes de contas não têm pudor, nem o mais elementar) devem supor que os casos notórios e vários de corrupção de médicos e outros batas implicam a terminação do SNS ou que os crimes e fraudes em que participaram a UGT e CGTP com a formação partindo de fundos europeus implicam o extermínio de sindicatos… Ou não é bem isso e qualquer assunto serve de mote à autojustificação.
Nada mais pindérico do que um país de emigras de mão-á-frente-e-atrás-que-mais-não-há se encher de falsa indignação e adjectivar de venda da nacionalidade um legítimo programa de atracção de investimento, que goste-se ou não faz mais por nós que muitos cortes de despesa.
Por aqui todo o dinheiro é bem vindo desde que venha sem dono para não ter de ser pago: cambada de idiotas!
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Já agora mais uma breve lição de economia a que se pode chamar cadeia de valor (ou não). Se o Al-din-ha compra por 500mil€ esse mesmo valor vai para alguém (e deixem de dizer que é para bancos – é preciso ignorância para pensar que os imóveis entregues aos bancos são os dessa faixa de mercado) e esse alguém vai usar esse valor que reverte para Poupança ou Investimento e por aí fora, quem disse que comprar um imóvel não cria valor, quem é a besta?
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Mais houve por aí um douto que afirma, pasme-se, que esta entrada no mercado de compradores de imobiliário faz mal ao mercado, aumenta os preços, etc disparate e tal… Não há uma linha que separa o saber do afirmar e uma que separe o mediatismo do receio do ridículo?!
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Desta vez, estou de acordo consigo.
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É por isso que sou plenamente a favor de taxas na entrada em todas as cidades.
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Os vistos gold é tipo uma limpeza ao registo criminal de estrangeiros que querem se movimentar na Europa . Basta gastar 500 mil euros num imóvel ou menos em ” produtos do estado ” que o SEF resolve a situação . SEF é tipo um banco só não tem é capital de risco .
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O único risco é o chefe ir de cana.
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