Pequeno dicionário do nosso tempo mediático
22 Fevereiro, 2015
A crise humanitária. O que distingue a Grécia da Venezuela? A crise humanitária. Ou seja, a Grécia vive, no dizer de muitos jornalistas portugueses, uma crise humanitária. Já a Venezuela, com as prateleiras vazias, presos políticos e uma criminalidade elevadíssima, que por sinal afecta e muito a comunidade portuguesa, vai vivendo com algumas dificuldades, nas quais se inclui aquela coisa mais ou menos folclórica de não terem papel higiénico e o facto de os preservativos custarem uma pequena fortuna. Também temos A austeridade sem esquecer A sensibilidade social mais A fome e As desigualdades. Tudo expressões que não querem dizer propriamente o que parece.
14 comentários
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A traduçao do acordo em Portugues corrente.
http://economico.sapo.pt/noticias/o-acordo-do-eurogrupo-explicado-paragrafo-a-paragrafo_212452.html
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Na mouche.
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deixe lá a grécia e a venezuela.
dê uma voltinha pelo jardim zoológico do cavaco e dê uma moedinha para o elefante tocar a campainha….
http://www.publico.pt/economia/noticia/forcado-nacionalizacao-como-sera-a-segunda-vida-do-europarque–1686872
paree auq para algumas nacionalizações não há problemas…
de ideologia ou outros…
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quem mais invoca os gregos quer que se deixe de comparações com a Venezuela…
tá ssssseeerrrrrtoooo
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Deixem-se de comparacoes com a Grecia, Venezuela ou qualquer outro pais. Os portugas deviam era abrir os olhos e pensar inteligentemente na situacao do nosso Pais. A continuar toda esta des-governacao desde o 25/4 e, teimosamente, insistir no mesmo nao vai acabar bem.
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A diferença é que uma está aqui ao lado e a outro está do lado de lá.
É aliás, uma noção básica de jornalismo.
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Tenho pena de o executivo não chamar o embaixador de Portugal na Grécia: o Sr varoufakys humilhou Portugal e os portugueses e causou, com um vómito público, uma grande indignação nos tugas que ajudam apagar uma vida de marajás a esses salteadores e carteiristas muit ajudados pelo BE que vende a pátria por 5 tostões.
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Quanto a Venezuela é a tortura, a repressão para o Povo -os pobres cada vez mais pobres e o capital para a boliburguesia, outrora uns pés descalços, cada vez mais rica com o dinheiro em Miami.
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Helena Matos, essa verdade de La Palisse que descreve faz parte de uma estratégia que fez a esquerda democrática e alguma direita ficar refém do “politicamente correto” . A sociedade ocidental tem medo de afrontar o comunismo stalineano que está inculcado na mentalidade ocidental.
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Depois do Ultimato lançado à Grécia (nas palavras do presidente do Eurogrupo “ou o governo grego aceitava uma extensão do memorando nas condições e exigências iniciais ou então não haveria acordo possível”) o Eurogrupo, na sua última reunião de sexta-feira, recua ao admitir agora discutir novas condições e exigências depois de analisada a proposta a apresentar pelo governo grego até à próxima segunda-feira.
Apenas dois países, Portugal e Espanha, pretendiam manter o ultimato à Grécia.
Saíram derrotados.
Alguns jornais alemães terão mesmo informado que a ministra das finanças de Passos Coelho terá mesmo solicitado ao ministro das finanças alemão para manter o ultimato à Grécia.
Não foi atendida. Foi descartada. É o que costuma acontecer aos servos submissos e sabujos quando o seu senhor se cansa deles.
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Apesar de estar farto deste governo não acredito nessa narrativa. Esta ministra já perdeu o lugar do Moedas e na reunião deu prova de vida(dizendo qualquer trivialidade) para ser bem vista pela nomenclatura financeira ortodoxa, deste modo, perfila-se para um alto cargo (tacho), é a vida. Gaspar já se safou e esta também tem casa para pagar e filhos para criar.
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Ainda vai ter saudades deste governo porque o pior pode ainda estar para vir. Basta vir uma crise nos mercados…
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Zé: com crise de mercados, podes escrever nova bancarrota. Ainda não começámos a pagar dívida, por isso imagina o panorama.
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“A grande conquista do duo Alexis-Yanis foi a substituição do nome “troika” por TTMTIFCT ( that thing made up of three institutions formerly called troika)…
Com a devida vénia ao “Impertinências” .
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