Troika: aborto a pedido
Finalmente, Costa diz ao que veio. Já não era sem tempo, após o embaraço da deriva abundantemente optimista do documento Centeno-Galamba-Trigo-Pereira, tão aborrecidamente centrista quanto pastelão incapaz de entusiasmar quem quer que seja no partido que promete deslumbramento ao eleitorado nuclear de estado-dependentes e entrega apenas a ambivalência de um vestido preto, aquele com que nem Costa se compromete (“não é a Bíblia”).
Se o documento é pastelão e não entusiasma os syrizicos extraterrestres socialistas, toca a prometer 35 horas, à falta de 500 empregadas de limpeza para readmitir; toca a prometer manter a gestão da TAP sob alçada do alinhamento de interesses saloios que permitam afogar o bebé com a água do banho e carpir a terrível perda culpando a humidade da água.
Nada. Quando muito, um rico empate eleitoral. Nada entusiasma menos um país que o cansaço de entusiasmo anterior que o deixou em maus lençóis. Eis que chega a promessa definitiva, a arma secreta, o busílis disto tudo, a parvoíce parola cravejada do socialismo nacionalista que caracteriza os auto-reconhecidos democratas encartados: “portugueses só festejarão saída da Troika quando o governo for embora”. O que promete isto? Porta aberta ao regresso da Troika, claro. Portugueses só ficarão satisfeitos, acredita o marajá da incrível parvoíce, quando a Troika for uma má recordação do passado e o governo actual a mera inconveniência de uma gravidez que o PS resolverá com uma deslocação ao hospital onde se procede a aborto à la carte.
Costa quer, então, abortar a Troika. Ainda bem, ainda bem: quem não sabe para quem governa merece nem perceber porque nem chegará à oportunidade de governar. Os portugueses já sabem que é melhor o país ser governado por burocratas estrangeiros que por tontos pavões nacionais. Apagar a Troika de Portugal é a melhor maneira de a fazer regressar. Ainda bem; ainda bem que Costa quer perder as eleições mesmo que as acabe por vencer.

António Costa! não foi este pavão que trouxe a Troika e nos levou aos cortes, apresentando déficits de 11% escondidos debaixo do tapete! Ao menos o Passolas baixou o déficit para 3% e não pôs em causa salários e pensões.
Este cavalheiro devia ser responsabilizado pela propaganda contra a TAP que no fundo é paga pelo contribuinte. Só por este acto, não merece CRÉDITO e por tantas promessas pior ainda.
GostarGostar
ACosta, tal como JSócrates, sem a cartilha do P”S” e sem a cábula diária, não funciona, fica bloqueado. O “motor” do intelecto não liga. O vácuo, o delírio e a vaidade move-o. Profere uns bitaites para animar e excitar os indefectíveis, uma espécie de “prova de vida”. Sempre prá frenteX-e-já-tá !
Portugal está novamente lixado com ele e os seus a (des)governarem.
GostarGostar
“a (des)governarem”? Será que quis dizer “a governarem(-se)”?
GostarGostar
Oportuna a sua adenda.
GostarGostar
“Um rico empate eleitoral”, pois. E não é com os abstencionistas. Ainda se ao menos… Mas, mesmo assim podem acabar por vencer. Se tal se verificar, e estou convencido disso, bem se pode dizer que a culpa é toda do actual governo e que foram quatro anos perdidos em enviesamentos políticos e paródias legislativas.
GostarGostar
Um tuga muito mauzinho mas também esperançado e lúcido pode contrapor à ridícula conclusão “portugueses só festejarão saída da Troika quando o governo for embora”, isto: “os portugueses só ficarão tranquilos quando o P”S” ficar eleitoralmente reduzido a 13% e com tendência para descer”.
GostarGostar
Empurraram-nos para o abismo, alguém nos deitou uma corda e está a puxar-nos, e agora vem os mesmos que nos empurraram a prometer a salvação…
GostarGostar
Se isto fosse a Inglaterra já haveria grande alvoroço com as apostas na data de retorno da troika, porque a questão é apenas a data. Já no nome do partido que a vai chamar nem vale a pena apostar porque toda a gente sabe.
GostarGostar
O P”S” estrangulará parte do país. Virá nova ajuda externa, a quarta por causa de governos “socialistas”. Depois, não me importo nadinha e ficarei aliviado se esse maralhal ficar reduzido a uma espécie de PASOK, preferencialmente pior.
GostarGostar
Muito estranho este ataque ao programa económico do PS, já que está muito próximo do que os “blasfemos” defendem e na linha do que o actual governo fez- há que distinguir entre as frases comicieiras e esse programa e as sondagens parecem mostrar que muitos perceberam que o programa é mais do mesmo.
Quanto a medidas de “economia estatística” como a dos feriados e das 35 horas, gostava de ver um simples raciocínio a defendê-las- que é que se conseguiucom elas; que reformas fantásticas foram lançadas.
GostarGostar
Repito.
Com Portugal a construir caminho, com alguns portugueses a despertar, a 5 meses de eleições com os partidos do Governo de austeridade empatados com um PS que promete reabilitar o Sócrates e encaminhar-nos para um estado em que nos vamos ver gregos………
O Passos Coelho pode ganhar as próximas eleições!
E a vida dele corre sérios riscos de ser destruída.
Há quem possa pôr em acção os meios internacionais de uma polícia política conhecida para fazer o trabalho!
GostarGostar
Um tipo pode ter muitos defeitos mas a ingratidão é imperdoável. Quando estava de calças na mão foi a troika quem lhe valeu a seu pedido. Se o governo é pior que a amiga troika (para as ocasiões) Costa revela-se agora em toda a sua latitude uma criatura do piorio abaixo de qualquer comparação.
GostarGostar
O tipo consegue fazer parte do governo que ficou sem dinheiro para pagar salários e pensões, chamou a troika, pediu o dinheiro emprestado, comprometeu-se a cumprir com uma série de coisas que agora nega e no fim vem manifestar-se contra e ainda diz que o endividamento aumentou quando deveria ter diminuído. Pelo meio deixou o Seguro a aguentar com a herança e quando a bonança deu sinais apareceu para lhe tomar o lugar. E ainda teve a lata de ir à quadratura dizer que estas fases na oposição queimam muito o líder da oposição. É preciso dizer mais alguma coisa?
GostarGostar
Parece que Passos Coelho afirmou que o assunto Sócrates não devia ser chamado para a campanha eleitoral.
Depois de cinco ou seis infelizes tiros nos pés, estará ele realmente interessado em perder?
Hala alguém que lhe ensine que em política é como na selva, ou matas ou morres.
GostarGostar
Ainda pode ser que mude de aspecto. Por ora o que parecia um passeio para o PS,
as sondagens indicam um quase empate técnico. Mas são sondagens e as Agências
sabem como transformar. manipulando. previsíveis derrotas em gloriosas vitórias. Porque,
afinal, sobre quem se fazem as sondagens (que deveriam ser aleatórias) é que ditam
os resultados.
Pelo que o mais prudente será seguir o “critério” : Previsões só no fim do desafio.
GostarGostar
Se Vc. encomendar a certas agências (nem todas são desonestas) uma sondagem para revelar publicamente por exemplo uma sua percentagem em relação a um adversário, obterá a quantidade que lhe convier.
Ponto.
GostarGostar
Fado
Até dou-lhe razão no: matas ou morres.
Mas
Não seria interessante começarmos por copiar algum “fair play” que o súbditos de Sua Magestade tanto prezam de exibir?
GostarGostar
Descanse, que alguém vai tocar no caso durante a campanha. Foi, é grave de mais um ex-PM estar preso e acusado de algo tão imperdoável e significante do que é o P”S”-governo (…) e ENQUANTO DESENPENHAVA O CARGO para ser omitido.
Não deve PPCoelho ou PPortas referirem-se acusatoriamente a JSócrates. Mas podem surgir destes uns qb sibilinos “ses” caso ACosta ou alguém por ele mandado atacar determinados assuntos ou casos pessoais.
GostarGostar
Quase certo, MJRB, que acontecerá. É fatalmente Eurosulista.
E merecido.
Eu não estava a referir-me a este caso específico mas a uma norma/procedimento futuro e geral.
Seria tão fixe que deixássemos de vez a pequenina política . . .
(isto digo eu. . .)
GostarGostar