Talvez esteja na hora de Tsipras mudar de credores
O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, declarou esta terça-feira, num discurso endereçado aos deputados helénicos, que o comportamento dos credores oficiais tem como objetivo “humilhar” a Grécia e que a insistência numa política de cortes tem motivações políticas. Tsipras chegou a ir ainda mais longe, referindo-se ao Fundo Monetário Internacional (FMI): “O FMI tem responsabilidade criminal pela situação de hoje” na Grécia, disse.
Usando uma retórica mais agressiva, quando alguns esperavam uma mensagem conciliatória, Tsipras reforçou que pretende chegar a acordo com as instituições europeias e o FMI, mas com condições: “O mandato que temos do povo grego é para acabar com a política de austeridade”, disse. “Para o conseguirmos, temos de procurar um acordo que distribua o esforço de forma justa e que não prejudique trabalhadores e pensionistas”.
Portanto estamos nisto: o esforço que Tsipras pretende não pode prejudicar os trabalhadores e pensionistas gregos: os autarcas gregos também acham que estão muito esforçados e recusam transferir reservas municipais para o Governo grego logo o esforço terá de ir para o sítio do costume: os contribuintes dos outros países. Que além de terem de se esforçar ainda têm o prazer de ser insultados regularmente pelo Governo grego.

O tsipras é um mentiroso compulsivo.
É mais um que se julga mais esperto que os outros.
A Grécia tem imensas dívidas, mas também tem espinhos.
É com esses espinhos que ele joga.
Pode ser que me engane, mas por agora vai haver negociação, adiamento, paninhos quentes. Aparências. Não vão faltar os foguetes do costume. Por pouco tempo.
Depois as instituições fritam-no, ainda por cima com azeite grego.
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É preciso que os gregos sejam fritos para bem da ladroagem fina. Os que lhes venderam os 5 submarinos e toda a trampa de intermediários, que vivem à tripa forra, à conta do zé povinho grego, não podem perder um chavo. Em Portugal também os que alimentaram os consórcios de construção de estádios, auto-estradas, edifícios pomposos para sedes de grupos (TAGUS PARK e outros), têm as facturas à cobrança. Se os tontos e vaidosos que adquiriram tantos Mercedes, BMW e outros carros de luxo, não o tivessem feito, talvez a indústria automóvel alemã e o governo não fossem tão arrogantes. Mais fome para os povos grego e português e o mundo está salvo!
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Existe por aí alguma verdade. Só alguma.
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No reino da mentira, haver alguma verdade, mesmo que seja pouca, já é louvável. É a tal agulha no palheiro.
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Faltou dizer Q foi com uma arma apontada à cabeça….
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Que se saiba os alemães não assinam os contratos pelos gregos e ñão foram pedir-lhes dinheiro
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Ponto 1. Se os gregos (e os portugueses) compraram alguns submarinos e uns milhares de Mercedes e BMWs a mais do que deviam à Alemanha, o problema é dos gregos (e dos portugueses) e não dos alemães. O comprador compra e o vendedor vende. Se o comprador compra o que não precisa o erro é dele, não é do vendedor. Os gregos (e os portugueses) não são crianças nem atrasados mentais e são por isso responsaveis pelos seus actos. Os alemães tinham mais que fazer (e faziam, produzindo e vendendo os seus produtos ao mesmo tempo que reformavam a economia e o Estado e gastavam com moderação os dinheiros dos contribuintes) do que estar a ver se os gregos (e os portugueses) precisavam mesmo daquilo que lhes compravam.
Ponto 2. Mesmo que essas compras fossem um erro, e em parte foram porque resultaram de politicas publicas despesistas e irresponsaveis, não foram apenas nem principalmente os submarinos e os carros de luxo que levaram os gregos (e os portugueses) à bancarrota. Foi muitissimo mais do que isso. Foi sobretudo um crescimento exponencial do Estado “Social” e dos gastos publicos em geral. Os submarinos, os carros de luxo, os estadios de futebol, as auto-estradas, etc, etc, estão comprados ou feitos, não se pode voltar atras. Em contrapartida, é ainda possivel, e urgente, cortar o excesso de despesas e de investimentos publicos.
Tudo o mais é choradinho indigno e inutil !
Os gregos que voltem ao trabalho, ao rigor, às reformas, o mais depressa e o mais aplicadamente possiveis. E os portugueses que não baixem os braços e continuem a fazer o que tem mesmo de ser feito.
Não é por acaso que os portugueses estão hoje menos mal do que os gregos !!
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(enquanto o comentário com os links não passa na moderação)
Mercedes-Benz: vendas em 2014
Portugal: 10.000
Total: 1.739.854
BMW: vendas em 2014
Portugal: 12.961
Total: 1.811.719
Sim, Joaquim Carreira Tapadinhas, se os portugueses não comprassem tantos Mercedes e BMW’s, “talvez a indústria automóvel alemã e o governo não fossem tão arrogantes”.
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Os credores e o sistema financeiro internacional estão com um grave problema. A divida grega é insustentável tal como a nossa e não ganhamos nada em criticar os Gregos. Quando um credor se senta à mesa com devedores crónicos já está a ceder, no meu entender, vai haver acordo, o que para nós é bom. Reitero: este governo parou o caminho para o abismo, mas estamos hoje, em 17 de Junho de 2015, tal como estávamos quando chegou a troika em 2011.Basta a taxa de juro a 10 anos subir novamente para os 7% e o filme repete-se. A maioria que reze para que tal cenário não aconteça antes das eleições, lá se ia a narrativa. Mais grave que a saída de 300000 pessoas com a mala de cartão e outras malfeitorias é fato de os comportamentos das pessoas não se terem alterado( em abril fomos o 1º da UE em compra de carros), este governo falhou totalmente no campo da moral e da ética não dizendo toda a verdade e ao manter um estado imperial e majestático.
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Está na altura de os credores considerarem a dívida grega como aquilo que se designa em economia por «sunk costs». A partir daqui o caminho é óbvio: os credores não metem lá nem mais um cêntimo, e os gregos pedem dinheiro à Rússia, à China, a Venezuela, ao Estado Islâmico (a parelha Tsipras Varoufakis ainda não se lembraram de nos assustar com estes!) aos Marcianos, ou a qualquer lunático ou ET disposto a fazer o papel de masoquista.
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O Tsipras, quanto a mim, está atapalhadito (intencional).
Elegendo-o os Gregos jogaram na fraude julgando que
ele era um Grego Típico iso é burlão.
Lá a Troika se fizer o seu papel vai afundar o Syriza num instante:
assim que os eleitores se convenceram que se enganaram.
Tentaram o engano mas apostaram em cavalo manco.
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Puta que os pariu, comunas dum raio!
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Há uns dias atrás,li que um turista,julgo que português,ficou espantado ao ver uma grande marina na Grécia pejada de iates,não sei se alguns dos Onásis daquele país.Será que o ajustamento poderia chegar a esta gente?e,já agora,por arrasto,aos nossos Onásis,embora em escala mais reduzida?Aos cuidados do nosso primeiro ministro aparentemente tão defensor dos grandes emprendedores.Quem for coxo ou atrasado tem de procurar outras paragens!
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Comentário patetinha típico de esquerdóide quem pensa que um tipo rico é vigarista à força. E que tal se em vez de invejar os iates dos Onassis e querer esfolar-lhes o dinheiro que têm, tratasse antes de puxar pela cabeça para arranjar um trabalho que lhe permita melhorar a sua própria vida e os seus rendimentos?
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O ideal seria que os estaleiros que fabricam os iates e outros barcos de luxo fechassem e todo o pessoal fosse para ao desemprego. Isso. sim, seria o ideal da miséria. Tudo igual. Tudo na miséria.
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Essa experiência foi levada a cabo em vários países do mundo ao longo do século XX (URSS, RDA, China, Cuba, Coreia do Norte, Cambodja, Vietname…) com os resultados que se conhecem, mas que a esquerdalhada insiste em ignorar e em querer ocultar, para ver se nos impingem a banha da cobra…
😉
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Com os construtores de iates, poderiam ir tambem os costureiros da moda,
as manicures, os cabeleireiros, os esteticistas, os ciclistas, os nutricista, os calistas,
os eletricistas, o amola tesouras e navalhas e tantos da mesma igualha.
Mas que gentalha os “endireitadores” da humanidade, os chefes de claque,
os cobradores de fraque, a guerra do iraque, a lógica do basbaque.
(apetece-me soltar um traque).
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Já no tempo de Salazar, quem dissesse que era caro pagar vinte e cinco tostões para subir ao Cristo Rei,era comuna e tinha direito a uma visita da pide! Não vamos lá voltar,pois não?
Então,fiquem bem sossegadinhos ,esses dois ou três comentadores anteriores que erraram o alvo! Mas não dou o direito aos que desenvolvem os seus negócios que o façam a pensar só em si e nos seus e que,inclusive,desloquem para países estranhos os descontos dos seus impostos.Acham bem? E se vos disser que defendi com garbo os territórios que nos diziam ser nossos,serei fascista?Em que ficamos?Vocês,que,presumo,nunca sairam do quentinho!
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Se viveu, de facto, no tempo do Salazar é o primeiro a saber que a propósito do Cristo Rei usou uma hipérbole.
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Ó José7 na Novolíngua uma hipérbole=descarada mentirola
Não é?
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À guisa de resposta
Pois tu não dás o direito?
Mas quem é que te meteu,
Nessa cabeça a jeito,
Da loucura que te deu?
Tu não mandas em ninguém
Fica aí tu bem ciente:
Querem ver que temos mãe,
Num magala pesporrente?
Deve ser daqueles tais
Que chegados a Lisboa
Saídos dos matagais:
A atazanar-nos à toa.
Um valentão progressista,
Com uma arma na mão,
Perseguindo o “fachista”,
Sem pudor, nem senão.
Mercenário do Cunhal
Aqui fazendo-se herói:
Meu País é Portugal
É aí que te mais dói.
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Cresçam,no sentido do conhecimento do que será mentira ou verdade,que eu dei aulas mas foram pagas.Não vos considero,por aquilo que leio,com conhecimentos para se pronunciarem sobre essas questões,felizmente,longínquas.
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Para quem viveu no fassismo, deu o coiro no Ultramar, e até (!) sabe para dar aulas, a réplica que deu está abaixo do pífio…
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Eirinhas : “Aos cuidados do nosso primeiro ministro aparentemente tão defensor dos grandes emprendedores.”
O governo actual não tem favorecido os “grandes empreeendedores”. Veja-se o caso BES, vejam-se os interesses das grandes empresas dos sectores não transaccionaveis (na construção, na energia, nas telecomunicações, etc) e até nalguns transaccionaveis (por exemplo, as farmaceuticas fornecedoras do SNS). Não é por acaso que algumas das confeferações patronais, onde as grandes empresas teem presença forte, fizeram alguma oposição ao governo e à politica de austeridade.
Dito isto, o nosso pais precisa também de ter empresas fortes e com alguma dimensão. A dimensão média das nossas empresas é muito inferior à das principais economias desenvolvidas, incluindo as pequenas e abertas como a nossa. Precisamos também de ter alguns grupos economicos estruturados. Não se trata de dar previlégios a algumas empresas e nega-los a outras. Como fizeram governos anteriores, em particular os de José Socrates. Trata-se de ter politicas publicas que não limitem a liberdade de gestão e as possibilidades de crescimento das empresas. Interferir na gestão e carregar na fiscalidade das empresas com o pretexto de que são grandes seria um erro enorme e que custaria caro ao pais e aos portugueses.
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Eirinhas : “E se vos disser que defendi com garbo os territórios que nos diziam ser nossos,serei fascista?”
Não, não é “fascista”. Pode até ser comunista ou outra coisa qualquer ou até nada. Foi o caso da esmagadora maioria dos que combateram em Africa.
Fez o seu dever. Pode orgulhar-se e gabar-se disso.
Mas não lhe da nenhum argumento de autoridade relativamente aqueles que, provavelmente por não terem então a idade ou serem sequer nascidos, não estiveram na guerra.
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eirinhas
Fernando S: aceito os seus argumentos no sentido de ter todo o direito de os manifestar,sobretudo, com a esmerada educação com que os apresenta.Todavia,nem tudo é assim tão limpinho,limpinho.Em termos de medicamentos,é muito maior a “carga”dos não comparticipáveis do que a dos que o são.No que respeita às empresas e,já agora, os bancos,pois que desenvolvam a sua actividade com os lucros a que terão direito,mas que tenham em conta que sem os trabalhadores não poderão existir e,por conseguinte,arrepia-me a espinha ao reparar que, quem ganha milhares,esteja a regatear um aumentozinho a quem ganha quatrocentos e poucos euros que não dão para alimentar os filhitos.Mas aguenta,aguenta! Quanto ao nosso Primeiro Ministro: anunciou muitas gorduras,começou por iniciar a governação com um número muito reduzido de ministros,começou por viajar em económica e,agora,com espanto,li,outro dia,no CM,que tinha não sei quantos carros novos para o serviço dos vários departamentos com um número elevado de secretários.Não vi desmentida a notícia.Ora,se estamos em crise,vamo-nos remediando com os carrinhos antigos que é isso que estou a fazer com o meu.Já para não falar do que está a ser propalado acerca dos comentadores da televisão paga por todos nós!
Sempre a considerá-lo.
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eirinhas,
Obrigado pelo comentario.
A esmagadora maioria das empresas portuguesas teem tido nos ultimos anos resultados fracos ou até negativos. Este é um dos problemas sérios da nossa economia. Muitas empresas estão ainda excessivamente endividadas e descapitalizadas. Tudo isto impacta negativamente o investimento, o emprego, a produtividade, as remunerações.
Impor às empresas e aos investidores mais impostos, salarios mais elevados, regras laborais demasiado rigidas, e outras condições desfavoraveis, agravaria ainda mais a situação, faria aumentar o desemprego e baixar as remunerações.
No final, os mais prejudicados seriam os portugueses menos qualificados e mais desfavorecidos.
A melhor forma de promover o emprego e as remunerações é incentivando os investidores e as empresas.
Uma das condições mais importantes para se ir nesta direcção é resolver o problema das finanças publicas. Com finanças publicas equilibradas e contidas é possivel começar a baixar a carga fiscal sobre as empresas e as familias.
Deve-se começar por diminuir os gastos do Estado. Melhor ou pior, é o que o governo actual tem procurado fazer, contra muitas resistencias, perante as criticas dos principais partidos da oposição e com o descontentamento de sectores importantes da sociedade portuguesa. Claro que as famigeradas “gorduras” devem ser cortadas. E claro que ainda não se cortou o suficiente. O problema é que as “gorduras” a cortar são sempre as dos outros e não as nossas. Seja como for, não basta cortar “gorduras”. Torna-se indispensavel reformar a propria estrutura do Estado e é inevitavel cortar nas rubricas da despesa largamente dominantes : função publica, pensões, prestações sociais. Estes cortes teem poupado os sectores mais desfavorecidos da população e teem tido um impacto maior sobretudo sobre as classes médias (por sinal, tanto maior quanto mais elevados são os rendimentos).
Mas, mesmo cortando aqui e acola, enquanto os gastos do Estado permanecerem excessivos, é ainda inevitavel aumentar alguns impostos e algumas taxas pagas pela parte da população portuguesa menos desfavorecida. Cerca de 40% dos portugueses não pagam IRS e estão largamento isentos dos custos relativos ao “Estado Social” (saude, educação, etc). Com um sistema fiscal fortemente progressivo, os mais ricos ja pagam impostos elevados, tanto ou mais do que noutros paises. Carregar ainda mais sobre os rendimentos elevados levaria à evasão fiscal e à fuga de capitais, ja escassos. Mas mesmo que se conseguisse captar todo o dinheiro dos ricos, este não chegaria nem de longe para colmatar o buraco nas finanças publicas. Por isso é absolutamente indispensavel que as classes médias, a começar pelas categorias com rendimentos mais elevados, deem um contributo ainda maior para o esforço de consolidação das contas publicas.
Não ha outra volta a dar. Se quizermos que o nosso pais saia definitivamente da situação de crise das finanças publicas e, ainda mais, que ganhe em produtividade e competitividade, então as classes médias, sobretudo as de rendimentos mais altos, incluindo as que estão acima da média nacional, teem de continuar a suportar o essencial do esforço da austeridade.
Ou seja, não serve de nada estarmos a dizer que devem ser os “ricos” e os “poderosos” a pagar a crise. Não pagarão e se os afugentarmos a crise vai voltar ainda mais forte !
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