Governo da Frente Popular, sim; mas em igualdade
Numa união não pode haver lugar a protagonistas e actores secundários ou meros figurantes. A união de esquerda, tão desejada pelos portugueses, organizou-se, graças à vontade popular, numa distribuição dos 122 deputados da Frente Popular com percentagens de 70.5% para o PS, 15.6% para o BE e 13.9% para a CDU. CDU e BE representam quase 30% da magnânima vitória da Frente Popular: não podem ser meros figurantes num governo do doutor António Costa, que parece querer ficar com o bolo-rei todo para ele, mandando à fava os descartáveis eleitos pelo povo-das-costas-largas quando estes deixarem de ser necessários para a aprovação do programa de governo.
Num governo com 20 ministros, é de supor que 6 sejam da CDU e do BE. De outra forma, o risco é que o doutor Costa passe da imagem laboriosamente cultivada de oportunista político sem escrúpulos para a imagem de simples predador político sem escrúpulos. A resolução óbvia, como já disse, é entregar a pasta de Primeiro-Ministro a Catarina Martins. Jerónimo de Sousa ficaria responsável pela pasta do Trabalho, Administração Interna e Direitos Adquiridos e António Costa com a de Vice-Primeiro-Ministro, com funções especiais de domesticação do Ministro da Despesa, João Galamba.
Qualquer outra solução é um logro e uma falta de respeito pelos eleitores, que, segundo a lógica da batata usada até ao momento, com 62.6%, rejeitaram explicitamente o PS no governo.

67,6% rejeitaram o peiésse… Foram 67,6% dos que votaram.
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Quanto ao “acordo”… Parece que não vai haver. E o kosta vai com as meninas…
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O PC já disse que fado falado é quanto basta.
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fala-se na nova firma ‘gerónimo-martins’
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Acoro a três dois a dois para cada lado é conto para criancinhas.
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Se em 40 anos o braço armado CGTP nunca assinou um acordo, ficamos a saber que o PÇ também não assina.
Se calhar ainda não sabem escrever o nome
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