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Porque Devemos Apoiar os Novos Partidos Liberais

8 Abril, 2018

Todos se queixam das más governações que destruíram economicamente o nosso país. Literalmente! Todos avançam com palavras de ordem de que é preciso acabar com o “bloco central” e este círculo vicioso da rotatividade entre governos PS e PSD. No entanto, quando surge a oportunidade de quebrar essas amarras, voltam costas e fecham os olhos. Não faz sentido.

Falo obviamente da ala liberal. Daqueles que defendem mais liberdade económica e individual com menos Estado. Daqueles que com razão, contestam o roubo obsceno com impostos para satisfazer a gula das clientelas. Mas que não  se movem para incentivar a mudança. Não me levem a mal. Mas estou deveras surpreendida.

Esta falta de coesão não era por mim expectável. Sempre achei que havia vontade séria de “partir a loiça” ao poder instalado durante décadas. Mas não. Afinal havia outra razão: deixar tudo como está mas com outros líderes. É isso não é?

O problema é que jamais haverá mudança sem a entrada de partidos novos liberais no Parlamento. Serão eles que terão coragem de enfrentar o politicamente correcto. Serão eles que representarão os desiludidos com as ideologias políticas vigentes. São eles que vão dar outro colorido às discussões e decisões que afligem o país. Serão eles que, com a sua força crescente – oxalá venha a acontecer como noutros lugares da Europa –  vão obrigar CDS e PSD a repensarem sua maneira de estar em política, “limpar suas casas” dos políticos de meia tigela, interesses instalados, vícios, corrupção e abrir espaço para novas lideranças “não escolhidas previamente” pelos barões cadavéricos. Porque foi por falta de concorrência que estes dois hoje cheiram a mofo e pararam no tempo (veja-se a “magnífica equipa de seniores” repescada do baú de antiguidades do PSD,  por Rio). Tal como a UBER veio revolucionar a actividade dos taxistas, serão estes liberais a revolucionarem o Parlamento. Não tenham dúvidas disso. A concorrência faz muito bem à política.

É o medo de perder o controlo que faz com que muita gente do PSD e CDS receiem os novos partidos liberais. Porque é disso que se trata: controlo. Ora que ganham os portugueses com o poder sempre controlado pelos mesmos? Nada.  Pior: estão a dar um tiro no pé porque quantos mais liberais houver, mais barreiras se edificam ao avanço destruidor de políticas socialistas/marxistas, peritas em bancarrotas. Sou assumidamente liberal na economia e conservadora nos valores. Mas não deixo de apoiar, mesmo com algumas divergências, gente que vem dar uma lufada de ar fresco às políticas reinantes.

O Estado Português parece um grande acumulador de lixo. Lembra aquelas pessoas que enchem a casa de tralha, que deixam por isso  de ter espaço e começam a dizer que a casa é pequena. Que é preciso aumentá-la, quando na verdade o que faz falta é fazer uma grande limpeza e deitar fora o que não interessa e só ocupa lugar. Portugal tal como os acumuladores de lixo, não precisa de mais Estado. Precisa de alguém, com coragem, que limpe o Estado do seu peso mórbido, o torne leve e  eficiente para chegar a todos com excelência.

Ora, como se faz isto – antes de termos de pagar mais uma bancarrota – e ainda acabar com a hegemonia dos partidos do sistema que por “interesses ocultos” não fazem as reformas estruturais que o país precisa urgentemente? Abrindo espaço aos liberais.

Sou defensora de “Menos Estado, Menos Impostos, Melhor Estado Social”. Defendo que as  questões sensíveis da sociedade se resolvem actuando na raiz dos problemas e não pela rama e que qualquer proposta que mexa com a vida e liberdades  das pessoas, deva ser referendada.  Que nenhum Estado pode falhar na protecção do seu povo, por isso, não pode deixar entrar massivamente todos os que assim o desejam, dentro do país, sem controlo e que para termos liberdade individual, não podemos comprometer a liberdade em sociedade (são coisas distintas) porque ser liberal é promover a liberdade, não a anarquia. E por isso estarei sempre do lado dos liberais que defendam o mesmo.

Parem de se lamentar e saiam do sofá. Dar uma assinatura não dói nada nem transforma ninguém em militante. Mas abre caminho à mudança tão desejada em Portugal.

Pensem nisso.

 

 

28 comentários leave one →
  1. JCA permalink
    8 Abril, 2018 15:28

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    Nao sustento que seja preciso pensar muito, basta revolucionar a Europa para se aguentar na onda tri-inperialistas (USA-Russia-China) ja metamorfoseado em bi-imperialista (USA.Russia/China) etc por aí fora, e perto, pondo à discussão interna uma reforma incluindo a moeda virtual embora não prioritaria a:
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    1) RACIO máximo PIB/Carga Fiscal para aumento do poder de compra dos salarios, incluindo o minimo, sem aumentos de ordenados na Produção dinamizadando a capacidade exportadora nacional frente ao capitalismo selvagem asiatico.
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    2) RACIO máximo PIB/Despesas do Estado (*) balanceando rapidez de reformas modernizadoras da estrutura de Governança, da Burocracia Publica e do Orçamento Geral do Estado. Eventualmente permitir caso a caso a ultrapassagem destes racios mediante aprovação por maiorias de 2/3 ou ¾ de votos na Assembleia da Republica.
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    .-BANCA EM PORTUGAL e GARANTIA DOS DINHEIRO DOS DEPOSITANTES:
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    3) SEPARAÇÂO ABSOLUTA da Banca Comercial de quaisquer actividades especulativas nomeadamente Sociedades de Investimentos Financeiros ou Hedge Funds, para protecção absoluta das Poupanças e Dinheiro dos Depositantes para regresso da confiança nos Bancos.
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    4) TAXA PARA GARANTIAS BANCÁRIAS calculada sobre todos os negócios e receitas da Banca robustecendo financeiramente o Fundo de Garantias Bancárias para devolver a qualquer momento os Depósitos dos Cidadãos, Empresas e Entidades Publicas que confiaram no Banco que ficou inviabilizado, faliu ou fechou.
    .
    -IMPOSTOS E FISCALIDADE:
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    5) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os por um único: INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal ()
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    (
    ) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais.
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    6) AMNISTIA Fiscal para estancar o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
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    -SEGURANÇA SOCIAL:
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    7) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo IUSS – Imposto Único de Segurança Social colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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    (***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
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    8) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses (****)
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    9) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor incerto a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
    .
    (****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social
    .
    .
    -MEDIDAS ADICIONAIS PARA REFORÇO DA SUSTENTAÇÂO DOS DIREITOS IRREVERSIVEIS DOS PORTUGUESES enquanto Europa a mais avançada civilizacionalmente no Mundo mantendo o Capitalismo e atenta a Idade da Automação que demoliu a Idade Industrial do sec XVIII:
    a) BAIXAR A IDADE DE REFORMA PARA cerca de 55 ANOS para desempastelar POSTOS DE TRABALHO PARA OS JOVENS, NOVOS LICENCEADOS e DESEMPREGADOS: admissão obrigatória de jovens ou desempregados até ao limite do ordenado que o reformado auferia.
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    b) Libertar os Encarregados de Educação, CHEQUE-EDUCAÇÃO de valor fixo e único como instrumento de racionalização da Despesa Publica para o Estado: cada um endossa à Escola com vagas que LIVREMENTE escolha para os filhos.
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    c) SAÚDE, reactivação de todos os Postos de Saúde e Equipamentos abandonados, recrutamento médicos estrangeiros com novo contrato de trabalho diferente dos actuais, receituário obrigatório por principio activo, e se necessário eventual reactivação dos Laboratórios Farmacêuticos do Estado (exº antigos Laboratorios Militares), acabar com modelos de ‘capitalismo selvagem’ que ocasionalmente existam na carreira profissional publica da saúde ou compras hospitalares. . naturalmente blindando legislativamente para evitar o abuso da privatização da Saúde.

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    A simplicidade é o maximo da sofisticação, Leonardo da Vinci dixit.
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    Contra tanta discussão filosofico-teorico-academico-religioso que tão divertido apaga a Europa do mapa da Historia.
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    Há unhas ou reconhecemos que imperios dos Urais ao Pacifico são mansamento finos e inteligentes no ‘deixa-os pousar, não é preciso levantar ondas’ ? Não é urgente, a Europa já está embrulhada na onda a meter os pés pelas mãos como tudo sugere..
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    E nós ? Side car e tintas robialac ??
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    • 8 Abril, 2018 20:33

      Acabar com CGA ou RSI, dava revolta popular, é isso que dá o apoio aos partidos.

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      • JCA permalink
        9 Abril, 2018 01:15

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        Entendo.
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        Introduza na questao,
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        a Era da Informatica/Automaçao/Robotica/Nanotecnologias/Energias Limpas em curso, que mandou para as calendas dos ‘velhos do restelo’ trabalho/capital e mau de obra escrava nos estertores civiliacionais das Chinas, Coreias, Bangladeshs etc e religiosidades obscurantistas
        .
        (a saxonica ‘Idade Industrial’ do sec XIX gemea do Liberlismo e do Marxismo, fruta do tempo mas hoje foi chao que já deu uvas, secaram mas deram as colheita do que refere).

        mais as moedas virtuais da Informatica que em vez do absurdo padrões-ouro-prata em que pre-historicamente quem manda na Vida são pedras (minerais) e não Vida,

        e perceberá toda a atrapalhação em curso que alguns ate designam de populismos para esconder o obscurantismo que insistido não inovará o Capitalismo antes o far(i)a regressar ao Feudalismo Medieval senão pré-historico.
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        Ora não subor a parada do Liberalismo para o sec XXI é o mesmo que novos Compromisso Portugal.
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        O Imperio do meio agradece, com concorrentes destes nem vale a pena inventar inimigos:
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        a tal questão da garrafa arrolhada com as moscas todas a esvoaçar anarquicamente para se libertarem da garrafa mas a rolha inteletual e civilizacionalmente é mesma, ou melhor ‘o vira o disco e toca o mesmo’
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        e hoje com os tres imperialismos (Europa ja sacudida) pois “Side car e tintas robialac ??”
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        Abram a pestana e de ixem de moinas, trabalho e inovação, ousa.
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        ou se preferirem estupidamente chorar sobre o leite derramado. E tão pequeninos é tão facil, salvo se a ronha continuar a comandar com fantasias. Isto está a dar o estoiro, alguns celebres bem afinados já deram o salto, é ver os desfalques etc etc e tal
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        È a vida.
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  2. Manuel Peleteiro permalink
    8 Abril, 2018 15:53

    Onde está um Partido Liberal em Portugal?

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    • Luis Lavoura permalink
      9 Abril, 2018 16:28

      Há um chamado Iniciativa Liberal.
      Não sei se haverá outros (já instituídos ou possivelmente ainda em formação).

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      • Cristina Miranda permalink
        11 Abril, 2018 18:53

        Sim está em formação o Democracia21 que já tem mais de 3000 assinaturas.

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  3. 8 Abril, 2018 16:12

    Que delirio utópico vai aqui, quase parecia que estava a ler a pagina do avante…

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  4. Mario Figueiredo permalink
    8 Abril, 2018 16:54

    Nunca perceberei bem o ódio destilado ao liberalismo de direita. Sempre me pareceu exagerado, absurdo até, pela forma como quase sempre (ver exemplo imediatamente acima de mim) a critica é inútil e sem qualquer contexto a acompanhar. Um certo conservadorismo de direita olha para o liberalismo de direita da mesma forma que a esquerda; com escárnio, de forma ignorante; inclusive conservadores de direita, social-democratas e democratas-cristãos chegam a confundir liberalismo com um acto de esquerda (mais uma vez ver exemplo imediatamente acima), como se alguma vez em qualquer lado do mundo a esquerda defendesse menos estado.

    Existe uma certa ignorância que é propositada. Ainda há poucos dias ouvia Pacheco Pereira rir-se com escárnio de “um certo liberalismo que por anda por aí”, referindo-se ao seu PSD e ao CDS. A verdade é que aos senhores do regime assente no poder absoluto do estado interessa que se instale a confusão sobre Liberalismo. Mais perigoso para eles que a esquerda (radical ou não) é o quem defende o liberalismo de estado. Estes verdadeiramente colocam em causa a o regime socialista poprtuguês que vai de uma ponta à outra do parlamento no nosso país. Pelo que defender a ideia que liberalismo de estado é utopia, serve que nem uma luva para quem gosta de enveredar pela estratégia de ridicularizar o adversário em vez de o debater.

    Mas, a verdade é também que não vejo um partido liberal em Portugal, mesmo entre os recentemente criados. Existe alguma razão nas críticas que se fazem aos partidos recentemente criados. O tipo de fundamentalismo ideológico que defendem não é liberalismo. Parecesse mais com libertarianismo. É o velho hábito de confundir à vontade com à vontadinha. Liberalismo de estado sim, mas não se é menos liberal quando se defende um travão no ímpeto liberal. Liberalismo social sim, mas ainda se é liberal quando se percebe que uma sociedade que promove a eutanásia está num processo de decadência. Liberalismo económico sim, mas não se é menos liberal quando se percebe que taxas alfandegárias são um instrumento ao serviço da nação e não um manifesto político.

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  5. 8 Abril, 2018 18:03

    Não apoio nada nem ninguém (e muito menos com a minha assinatura) sem conhecer muito bem os promotores do que quer que seja.

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  6. 8 Abril, 2018 18:46

    Parece que está difícil…. Ahahahahah!!!!!

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  7. José Domingos permalink
    8 Abril, 2018 22:40

    Esta questão, peca por tardia. No livro “Perspectiva Juridica Anti-Parlamentar” de Barbosa Rodrigues, diz o sistema de governo vigente não se recorta de nenhuma forma, como parlamentar…juridicamente a constituição de 1982, denota uma assembleia abslutamente neutralizada, as direcções politicas ou ao controle politico.
    Quer dizer, o albergue espanhol, funciona, desde sempre, como eles querem, sendo que a maioria dos comensais, são os principais interessados em causa própria.
    O que já vai sendo tempo de acabar com as ditaduras dos partidos e os seus escandalosos direitos.
    Obrigado

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  8. carlos alberto ilharco permalink
    8 Abril, 2018 23:52

    Tal como a UBER veio revolucionar a actividade dos taxistas, serão estes liberais a revolucionarem o Parlamento.

    A UBER veio buscar uma fatia do mercado, e os táxis e taxistas continuam calmamente a transportar a maioria dos passageiros.
    Acresce que um número de regalias (praças, corredores BUS) continuam sua pertença.
    É isto que vai acontecer ao tal Partido Liberal, apanhará uns restos, provavelmente nem dará para um lugar tipo PAN.
    Não há lugar para novos partido em Portugal, como se provou pelas tentativa do LIVRE, até o Mário Soares os apoiava.
    Onde estão hoje?
    Escrevem crónicas nos jornais.

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  9. Arlindo da Costa permalink
    9 Abril, 2018 01:00

    Novos Partidos Liberais em Portugal, Drª Cristina? 🙂 Mas por acaso em Portugal houve ou há Velhos Partidos Liberais?

    O único partido «liberal» que irrompeu no cenário político em Portugal nestas últimas 2 décadas foi o Bloco de Esquerda. Pelo menos liberal nos costumes, na sociedade, ambiente e na liberalização política e ideológica.

    Todos os restantes partidos são conservadores e socialistas, incluindo o PSD (neo-comunista) e o CDS (democrata-satânico).

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  10. JCA permalink
    9 Abril, 2018 01:43

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    Ora deixa lá ver, yuan, petroyuan, petrodollar, padrao ouro, papel moeda, piramides de ponzi bancaria-emissão de moeda quando a malta berra que não tem nota imprime papel e mete inflação, petrodollar, maoismo capitalista xi jin, moeda complementar inventada por hitler que salazar copiou para as colonias que pagava a tropa e sacava ouro ou seja papel moeda nada contra padrao de ouro e ganha aí que és mais esperto e no meio disto tudo a autodemolição em curso etc e tal e tal e coisa, mete aí uns a remendarem outras a criraem novo, no caso não sei qual esta:
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    Big News For Bitcoin: Mega Billionaire Financier George Soros Prepares To Enter Cryptocurrency Market Backed With $26 Billion Family Fund
    https://www.blockcubed.com/big-news-for-bitcoin-mega-billionaire-financier-george-soros-prepares-to-enter-cryptocurrency-market-backed-with-26-billion-family-fund/
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    Tá tudo atrapalhado tá, o Novo mesmo na fase de ainda desajeitado é um sarilho :))
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    A tal questão da garrafa arrolhada com as moscas todas a esvoaçar anarquicamente para se safar cada uma como puder da garrafa mas a rolha continua lá, não saiem nem academica nem inteletual e nem civilizacionalmente. Pois é, o Velho travestido de ilusoes coloridas e fatiotas diferentes. Mas sempre Velho, ilusoriamente para eles proprios ilusoes e fatiotas novas.
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    É a fase curta da transitação7inovação. Para outros as dores de parto dum mundo que acabou mas que custa a acreditar. É a vida. Humanamente compreende-se perfeitamente.
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  11. JCA permalink
    9 Abril, 2018 02:13

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    E não há tragedias neste grande passo civilizacional em curso mesmo com essa coisa jansenistica e erradamente vendida como ‘inteligencia artificial’;
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    Por exemplo escolhi este para não perder tempo a traduzie e a ‘chamar-lhe meu’ para me desenrascar socio-politicamente ou vender ‘teorias e ideologias filosoficas’ à antiga..
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    (nao perco tempo no facilitismo do ‘copy and past’ traduzidos para português para postas de pescada e euritos no bolso mas mortas de criatividade e inovação do ‘brilhante orador’ que nada cria no papel de gravador/microfone em palco para embasbacar desprevenidos com flautas magicas que também têm o seu papel ….)
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    “Technology isn’t inherently good or bad. It’s a tool, without an ethics system of its own – machines do not care if they are a problem for us. também necessrias
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    So, what does it mean for us? If we use really powerful technology, it means we need to know the difference between what we can do, what we have the right to do, and what is the right thing to do. I believe that we all have at least similar basic human ethics, no matter where we live.
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    The biggest threat to our current social system – automation – is also a source of great opportunity. Every job that involves an element of routine will be automated
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    The future is likely to be part heaven and part hell.
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    For example, it’s heaven for people who use Spotify (21 Million songs for £10), but it might be hell for artists that used to sell CDs for £20. To solve this sort of problem we have to figure out how we address these new imbalances, but also what exactly makes us human
    machines will mostly replace our tasks, not our jobs. They may replace someone at the supermarket checkout but they don’t threaten human
    .
    work, in general. Everything that is not able to be digitised becomes a human role.
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    Thus, we should focus on the skills that are inherently human – critical thinking, creativity, emotional intelligence and cognitive flexibility. Non-routine, cognitive work is the future.
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  12. JCA permalink
    9 Abril, 2018 02:15

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    E por hoje nao vos “canso” mais, desejo-vos um bom e feliz dia para Amanhã.
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  13. rão arques permalink
    9 Abril, 2018 08:14

    A coisa agiganta-se e temos agora dos piores coisos que sempre coisaram.
    Suportamos um histórico nauseabundo de baralhando, cagando e andando.
    Socrestados, Encostados, Ferrados e Martelados será o que queremos ser?

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  14. Cristóvão permalink
    9 Abril, 2018 12:58

    O que é ‘melhor Estado Social’? Estava a gostar de ler, até chegar a essa parte.

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    • Cristina Miranda permalink
      9 Abril, 2018 14:48

      Eficiente e de excelência

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      • Cristóvão permalink
        9 Abril, 2018 18:57

        Estamos na mesma. Isso é completamente subjectivo. Acho que o melhor Estado social é um que não existe. Cabe aos cidadãos organizarem-se e ajudarem quem bem quiserem.

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      • Cristina Miranda permalink
        11 Abril, 2018 18:52

        Negativo. Isso é retrocesso civilizacional. O melhor Estado Social é aquele q ensina a pescar em vez de dar canas de pesca. E QUANDO AS DÁ obriga a 1 contrapartida de quem a recebe. É aquele q entrega a gestão aos privados e fica só com o papel fiscalizador dando apoios só EFECTIVAMENTE e comprovadamente a quem necessita mas sob apertado controlo. Um Estado que valoriza cada cêntimo que gasta logo muito rigoroso na aplicação do dinheiro. Regressar à idade média neste âmbito é como r3gressar aos carros do tempo da 2 grande guerra alegando serem mais baratos.

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      • 10 Abril, 2018 15:36

        Há um problema Cristóvão. Tem filhos?

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  15. Luis Lavoura permalink
    9 Abril, 2018 16:25

    Dar uma assinatura não dói nada nem transforma ninguém em militante.

    Sem militante também não é assim tão terrível – apenas tem que se pagar algum dinheiro.

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    • Cristina Miranda permalink
      11 Abril, 2018 18:57

      Sim, claro mas estou referir-me a esta fase de apoio à constituição do mesmo. É bom ter estes partidos à direita principalmente agora q Costa descobriu q é possível governar só com derrotados. A direita tem de estar preparada pró mesmo. Faz parte do jogo. Mais peso à direita é p caminho pra mudança

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  16. Jose Silva permalink
    10 Abril, 2018 11:49

    Bem, quando a “coragem de enfrentar o politicamente correto” começa por ser defender todas as causas fraturantes, por mim estamos conversados. Disso já temos com fartura.

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  17. Luis Lavoura permalink
    11 Abril, 2018 10:51

    A Cristina Miranda não deveria estar surpreendida. A maioria dos auto-denominados liberais de direita são na verdade velhos partidários do PSD ou do CDS. Têm, ademais, os seus familiares e amigos nesses partidos. Eles não tencionam trair esses partidos, trair esses familiares e amigos, de forma nenhuma. Eles continuam a ser caninamente fiéis ao PSD ou ao CDS. Não querem que surjam partidos liberais que venham disputar o espaço político do PSD ou do CDS. Eles o que querem é tornar (por dentro) o PSD ou o CDS mais liberais.

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