Preso no seu tempo
De nenhum livro de história do século XXII constará a taxa de IVA do país em que foi editado. Também não constará se o gasóleo subiu, se o imposto sobre os combustíveis era incomportável ou se o saco plástico proibido ao belga impediu o Oceano Índico de se fossilizar em ilhas de plástico. O que constará é que o século XXI foi aquele em que, mais uma vez, e ignorando os avisos do século anterior, se tentou reduzir a humanidade a um conjunto de decretos determinantes do algoritmo desejado para o comportamento dos humanos.
O “politicamente correcto” não é uma mera cortesia levada longe demais: é um método de redução da linguagem à forma mais primitiva possivel de raciocinio, o triunfo do instinto. O esforço levado a cabo para destruir o império cristão, com a conivência dos bárbaros paganistas chanfradinhos por leis e decretos, subvertendo a semântica vazia de “fake news”, que se são fake não podem ser news, obtiveram significado para o vazio das expressões por simbiose com o vazio da ética. Os vazios são assim: nada; o nada é, por consequência, todo igual na sua própria ausência de matéria.
Não há terroristas islâmicos: há terroristas brancos, da extrema-direita das “fake news”, ou há pessoas com perturbações. De resto, o que há são carros e bombas que matam, não há assassinos. Decreta-se de forma a que quem o desejar possa ser assassinado num hospital. Mas, o que é o querer? O que é o desejo? Na uniformização das pessoas, na igualdade, não há lugar a desejos que ponham em causa essa igualdade. Inventam-se doenças para caracterizar quem não partilha de um desejo, as fobias, como se querer preservar instituições como o casamento seja igual a ter medo de homossexuais. O medo combate-se, igualando, nivelando todos pela bitola do algoritmo. Não há diversidade, há igualdade, bem mais total do que parece por ser aferida com a linguagem do momento.
Por isso, parta para a sua auto-expressão: tatue-se, deixe crescer a barba, seja lenhador; recite mantras de aquecimento global e de fobias variadas, seja ecuménico porque tudo é igual a tudo e, assim, tudo vale nada; eutanasie-se. Seja a norma. Seja tudo o que de si esperam. Contamos todos consigo.
Há quem pense – ainda há – que o liberalismo está na moda. Não está. Já veio e já se foi. Agora resta isto, a ilusão de liberdade na igualdade.
São meras tácticas Marxistas para obter o Poder. Social e Político.
Os Marxistas estão-se nas tintas para os homossexuais como se vê pela protecção que dão aos Islamitas. Tal como se estão nas tintas para os Palestinanos a não ser que apareça Israel que consideram ícone a destruir da civilização Ocidental “branca”.
Também se estão nas tintas para o pretos assassinados pelos Islamitas, para os pobres de Cuba. Ou os refugiados de Cuba que no jornalismo Marxista tuga são chamados com asco “cubanos de Miami”, também não há sociedade “patriarcal” para as mulheres obrigadas a usar chador senão recebem com ácido na cara.
São simples instrumentos a utilizar quando o alvo é a cultura ocidental com uma cultura contra-poderes – ou seja limites ao poder – algo que um Marxista nunca aceitará.
A “marcha pelas instituições” já está a receber algum feedback:
https://qz.com/1598345/microsoft-staff-are-openly-questioning-the-value-of-diversity/
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Peço desculpa pela citação que ficou marada por qualquer razão. É mais fácil ir ao link.
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Hoje o Layout do google é dedicado ao dia da terra , amanha será a comida hallal , anteontem ao LGBT : ontem dia de Páscoa ….? ( fui só eu a reparar ? )
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“A ilusão da liberdade na igualdade”.
Nem mais!
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