Costa esconde a marosca
Os sucessivos casos do “familygate” envolvendo o partido socialista e membros do governo de António Costa têm já longa tradição, nomeadamente desde os tempos em que Babush era presidente da Câmara Municipal de Lisboa. As histórias dos últimos dias continuarão a ter desenvolvimentos futuros, sendo que o pronunciamento do Conselho Consultivo da PGR é aguardado com expectativa.
No entanto, com o pedido de parecer feito à Procuradoria, António Costa já conseguiu pelo menos esconder politica e mediaticamente alguns aspectos ligados à situação do seu secretário de estado da Protecção Civil.
Ao centrar a questão na “interpretação” da legislação sobre incompatibilidades nas contratações públicas de empresas de familiares do governo fez esquecer a marosca da consulta prévia organizada para selecção da produção das “golas de Schrödinger” (inflamáveis e não-inflamáveis ao mesmo tempo) e dos kits de protecção contra incêndios.
Por exemplo, já não se vêem jornalistas a pedir esclarecimentos aos responsáveis políticos sobre o facto de as empresas consultadas não terem actividade ligada com o objecto do concurso da ANPC, serem intermediários e não fabricantes, os donos terem ligações a familiares do PS e até relações familiares entre si. Igualmente deixou de se procurar averiguar a razão de algumas sociedade parecerem ter sido constituídas pouco tempo antes de se candidatarem à adjudicação e, outras, informarem que ao contrário do que foi dito não terem sido sequer contactadas para o efeito.
Não se confronta Artur Neves com o facto de ter primeiramente negado conhecer as empresas concorrentes e, mais tarde, ficar-se a saber que as mesmas já haviam sido por si contratadas quando era presidente da Câmara de Arouca.
Pensava eu que importaria também perceber como, depois de ao longo de tantos anos a opinião pública formar (justa ou injustamente) uma suspeita colectiva e quase subconsciente de os madeireiros poderem ter interesses obscuros relacionados com os incêndios florestais, ao secretário de estado não é exigida uma explicação por não ter mencionado no seu registo de interesses a quota de 50% do seu filho numa empresa de serração de madeira, quando não se esqueceu na mesma data da participação de 20% do seu descendente numa sociedade ligada à construção civil.
Ainda por cima, quer com a legislação em vigor quer com a futura versão do diploma, os membros do governo têm obrigação de reportar nessa lista de interesses, de forma completa, participações sociais em empresas de familiares directos.
Esta circunstância não mina a confiança dos portugueses, em especial, das vítimas dos fogos e dos bombeiros que os combatem, no responsável pela tutela directa da Protecção Civil?
Como diria o seu anterior chefe e líder político, a quem aliás serviu fiel e acriticamente, tudo isto é abracadabrante!

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Exmos Srs do IRA (Intervenção e Resgate Animal),
Sei que a vossa área de “actuação” visa proteger os animais contra os maus tratos do ser humano.
Deste modo, queria poder também “esticar” a vossa missão no sentido que, na escola foi-me ensinado que o ser humano é um animal racional (ou assim deveria procurar ser). Assim, tenho a comunicar que existe uma larga população animal neste país que está a ser completamente mal tratada por uma “casta” que apesar de poder parecer, acredito que não se encaixa no perfil de animal!
Queiram por favor aceitar este pedido de ajuda e venham resgatar a “animalada” portuguesa! E por favor, “sensibilizem” como vocês tão bem sabem quem nos tem tratado assim! O “bichinho” tuga agradece!
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saia mais uma maioria absoluta para o monhé!
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E por falar na Câmara de Lisboa: como é que em nenhum lado se vê comentada a partida do “Richelieu” Manuel Salgado? O que é que esconde esta saída de sendeiro?
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O telefone do editor tocou, e a ordem da secretaria de estado da propaganda e contra informação era : “silence” !
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O que sobre António Costa foi invocado e publicado no Portugal Profundo e devidamente documentado desde o momento em que se candidatou a PM, com mais dos mesmos esquecimentos, a questão da alegada perda de mandato nos termos legais, etc., aniquilaria Rui Rio ou Cristas defininitivamente como candidatos eleitorais. Seriam chacinados na hora! O estado de dependência ou conivência do sistema dito de informação e jornalístico (com a agravante de a fonte ser exactamente a mesma que levou a que hoje se saiba que é um antigo PM) não engana ninguém sobre o total e irremediável estado de podridão e falência desta república em que é o próprio governante a desobedecer à lei, e pior, a demonstrar que esta não passa de um texto que parece uma coisa mas é outra, excepto para a ralé, a quem já se aplica o que a lei determina e para efeito de coimas até o que a lei não determina. Isto é tudo menos normal. Isto já não engana ninguém a não ser quem se quer enganar a si próprio, ou aos outros, como é o caso, a que Belém dá cobertura com as suas jogadas de homem invisível como se a presidência não fosse uma construção que existe também como recurso para casos extremos em que a degração da coisa pública por via da má governação ou do abuso vem à tona e é necessário intervir.
Aquela declaração de ontem do Porfírio na AR foi uma curva de 180º, ou já há draft da decisão, ou aquilo é o quê? Ou há vento de Felgueiras a caminho?
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Vamos chamar as golas pelo verdadeiro nome, pela correcya designação: BARRETE, e dos grandes…
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Vamos chamar as golas pelo verdadeiro nome, pela correcta designação: BARRETE, e dos grandes…
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O Rushdie tem de vir cá dar uma sessão de esclarecimento aos canhotos. Martelo incluído.
https://sicnoticias.pt/mundo/2017-06-08-Salman-Rushdie-denuncia-a-cegueira-estupida-do-Ocidente-face-ao-jihadismo?fbclid=IwAR3N9sEUGSmS5Fhow1zSsR6nMvj3-5yRq01Dz4pV96df8cXEume_8QFPDFI
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Os jornalistas são formatados mentalmente na “Universidade” – infelizmente dominada pelos leninistas – para ignorar os crimes, ilegalidades e falcatruas cometidas pelos partidos de Esquerda, aliás em conformidade com a mentalidade desses jornalistas tais acontecimentos não são na realidade crimes, ilegalidades e falcatruas, mas sim meios para atingir determinado objectivo final: a sociedade socialista. Portanto portugueses íntegros não esperem honestidade intelectual dos meios de informação nacionais.
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Alguém (que está já provado não será o RRio nem a ACristas) terá de surgir mais ano menos ano para dar um violento par de murros verbais e públicos nesta seita “socialista” & afins, e retirar-lhes de vez as chaves dos cofres das finanças, da administração pública e da justiça. Sem os acessos a esses cofres, o mal desaparece durante anos.
PQP !
Entretanto continua a comédia protagonizada pelo AC-DC e pelo MCThomaz — veja-se a festança das declarações de “ambos os dois” hoje proferidas em rédea solta.
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Método do bombeiro cor-de-rosa, há minutos na TV:
1º Começar afirmando que a lei é de 1995, que é para toda a gente perceber logo que a culpa é do Cavaco e que o estado de direito e o primado da lei não se aplica a tal criatura
2º Demonstrar que a lei é estúpida
3º Em caso algum dizer que a lei foi alterada várias vezes
4º Se o outro convidado ou a jornalista tocarem no assunto, não cair no erro de dizer o nome da pessoa que alterou essa lei, nem qual o cargo ministerial que ocupava, que é para as pessoas não perceberem que se não a alterou é porque concordava.
5º Dar graças a Deus por a lei ter sido revista há dias, já depois dos ilícitos e sabe-se lá porquê agora.
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O ponto 2 interessa-me especialmente ! Se o caso for à justiça, e fizer jurisprudência, era o máximo ! Leis estúpidas é coisa que não falta (não admira, foram feitas por gente estúpida), e se isso for motivo suficiente para não termos de as respeitar … estou nessa 🙂
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A situação era previsível. Mas não há “bem” que sempre dure e mal que nunca acabe.
E por agora fico-me por aqui. Desculpem ser por vezes “criptico”, não abro o livro sem ter uma mesa sólida por baixo. Calma, a mesa acabará por chegar.
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COSTA, UMA FRAUDE VERGONHOSAMENTE CONSENTIDA
(Desde o alto até cá baixo)
Um oportunista não muda de opinião, muda de golpe.
Quando sistematicamente nos vai vendendo casos indecorosos como sendo apenas da justiça, ignorando manhosamente a vertente política, lá vai fazendo render o seu peixe podre.
Esta tramóia só termina quando deixarem de ser os sacos de pancada ajoelhados ao seu serviço a pagar as favas e ser ele próprio a levar nos queixos e desmoronar-se com estrondo.
A propósito do pedido de esclarecimento do Dr. Costa ouso aconselhar a PGR a responder simplesmente:
Basta-lhe ler a lei que de tão clara e objectiva nem sequer permite quaisquer manobras interpretativas.
Sobre as greve dos motoristas que diz não compreender é licito perguntar-lhe se existiu alguma greve que tenha compreendido desde que assaltou o poder.
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Telmo, o seu artigo aborda questões muito relevantes, mas receio que (para alguns) tresande a populismo !
Mas eu gostei, e agradeço 🙂
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Afinal não se levantou uma gola, levantou-se mas foi o tapete onde estava a gola e os maninhos da gola:
“a Proteção Civil assinou um contrato para a compra de 50 mil esferográficas, 30 mil lápis e 15 mil bonés”
“O valor do contrato, 23 mil euros, ultrapassava o limite previsto como admissível para ajustes diretos mas, para justificar o procedimento, o tenente-general Mourato Nunes, presidente da Proteção Civil na altura, indicou que esta era uma urgência imperiosa”
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23 mil euros pagava várias torres de vigilância ou equipamentos de primeira intervenção, como barcos insufláveis ou kits de primeiros socorros.
Lápis e esferográficas e bonés por acaso apagam fogos ou procuram sobreviventes em escombros? São itens tão difíceis de achar em cenários de catástrofe? Ninguém pergunta por que raio precisa a protecção civil destes artigos?
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Estou profundamente desapontado com este artigo. Pensei que o mesmo fosse sobre, e finalmente, o “Costa esconde a barriga tipo pança, ou melhor, tipo tonel de vinho”.
Enfim, quem sabe num futuro próximo…
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No “Expresso”
“85% dos contratos da Proteção Civil feitos sem concurso”
Os Amigos são para as ocasiões; se forem familiares, melhor.
Passem também pelo “Má despesa pública” para uma visão mais abrangente.
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Uma lei clarinha, clarinha sobre incompatibilidades e o Costa, com um descaramento a roçar o ignóbil de fazer pouco dos portugueses, grunhindo que pediu esclarecimentos á PGR.
Que lata, senhores, que lata!
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DIREITO À INDIGNAÇÃO E REVOLTA
A visão umbiguista do dr. Costa e quadrilha, enquanto condenam os motoristas por cuidarem dos próprios interesses a curto prazo permitem-se descaradamente e para não ir mais longe lançar estes engodos para curtas, médias e longas aldrabices. com o único intuito de nos continuarem a foder
I – Boa Governação
I.I Contas certas para a convergência
I.II Investir na qualidade dos serviços públicos
I.III Melhorar a qualidade da democracia
I.IV Valorizar as funções de soberania
Acordaram para nova pantomina
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