Agricultores e Extrema-direita
Na Alemanha, o governo preparava-se para desviar as verbas que tinha alocado para fazer face aos problemas gerados no país pelas suas próprias más decisões a pretexto da Covid para suportar um enorme gasto e desiquilíbrio geral das contas públicas. Mas um Tribunal alemão proibiu a marosca.
A par desta decisão judicial, como o governo Alemão continua empenhado em fazer cumprir a narrativa apocalíptica da urgência em atingir a chamada “neutralidade carbónica”, mesmo que isso empobreça a generalidade da população e coloque em risco largos sectores vulneráveis da sociedade, o executivo de Olaf Sholtz decidiu acabar com os benefícios fiscais sobre o gasóleo agrícola, passar a taxar a circulação e os veículos para a agricultura, entre outras sevícias dirigidas aos empresários do sector primário.
A reacção dos agricultores não se fez esperar, atingiu enorme dimensão e arrastou entretanto a solidariedade de outros sectores. Face ao aumento de impostos e a imposição acrescida de normas e regras justificadas com lirismos eco-fascistas mas que aumentam o custo de produção de bens agrícolas, o povo saiu à rua em protesto.
Logo a classe política e os comentadores vieram catalogar as manifestações dos agricultores como sendo de extrema-direita e ensaiaram a justificação sobre a subida dos preços dos bens alimentares com a ganância das cadeias de supermercados.
Em Portugal estas notícias não passam nas televisões nem nos jornais mainstream. Talvez porque se o fizessem tivessem também de registar que o descontentamento com as políticas dos governos esteja a colocar em segundo lugar nas sondagens e em primeiro lugar nas regiões da antiga Alemanha de Leste a AfD – o partido alemão equivalente ao Chega.
Políticas erradas e desfasadas da realidade ou necessidades concretas da população são prado fértil para os populismos. O silenciamento da indignação das populações é rastilho para extremismos. O crescimento da AfD e do Chega são sintomas. Quanto mais tentarmos apagar ou esquecer os sintomas, mais alastra a verdadeira doença que é a putrefacção dos regimes e oligarquias dominantes.
No final do vídeo, deixo algumas imagens impressionantes das manifestações na Alemanha que provavelmente não viu.

Altruísmo? Sinónimo de alemão?
Não.
Também há na Alemanha pessoas com ideias desacertadas. A ideia do eletrizar o automóvel, quando detinha dominio no gasóleo! Entregar de bandeja toda a indústria automóvel à China!
Vai custar muito caro à economia alemã.
Dentro de 10 anos à indústria automóvel alemã vai ficar pior do que a da Inglaterra.
A desindustrializacão da Alemanha começou. Se os ecologista também querem acabar com a agricultura subsidiada é porque projetam uma nova sociedade em que todos andam de bicicleta e comem uma refeição por dia. Se calhar querem viver da forma ecológica que viviam os chineses com o governo do Mao.
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Caro amigo, só não estou de acordo com a parte da uma refeição por dia, penso, que será mais uma por semana.
Há que descarbonizar o planeta!.
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Tenho a mania de fazer perguntas a mim próprio já há umas dezenas de anos, principalmente quando se deslocalizou a indústria para a china, quando a nível estratégico isso não fazia sentido, para mais os governos indemnizarem os indústriais para iniciarem a deslocalização.
Depois foi um rol de acontecimentos que nunca mais acaba, e ninguém repara.
E nem agora acordam, o que será preciso fazer para se aperceberem que o “barco” está a meter água, em risco de ir para o fundo brevemente …
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A Alemanha era/é na Europa o principal alvo a abater pelo Império em Queda: Os Estados Unidos do Terrorismo (EUT).
Os primeiros a ser atacados pelos Impérios em queda são os “aliados” fortes.
Ao explodirem com engenhos nucleares os 2 gasodutos NS1 e 2 a capacidade industrial alemã foi-se. A energia barata oriunda da Rússia for forçadamente trocada pela energia cara dos EUT.
Reuters 30Jan23!
“German industry to pay 40% more for energy than pre-“USofT N1&2 attack
Nada de novo mas que o autor da pseudo blasfémia prefere como tantos outros fazer de conta que não existe.
Algo que só mesmo os mais distraídos boçais continuam a fazer de conta que não sabem/não querem saber.
Graças a um período de estupidez colectiva elevada (votos em excesso nos “verdes”) a Alemanha tem sido destruída sistematicamente com as fraudulentas políticas “verdes”. Daí o ataque aos agricultures, seguindo tal e qual o mesmo código do que foi feito na Holanda.
E para culminar os que ainda estão com as patas no pote nazi andam a balbuciar tangas sobre a Alemanha ter que entrar em modo de guerra directa (hoje em dia estão em modo de guerra indirecta) contra a Rússia. Ele há otários para tudo! Levem os magníficos Leopard que vão longe!
Pessoalmente acho tudo isto divertido, visto que as manadas de escravos boçais por esta Europa fora continuam a fazer conta de que tudo está fantástico!
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“Políticas erradas e desfasadas da realidade ou necessidades concretas da população são prado fértil para os populismos. O silenciamento da indignação das populações é rastilho para extremismos. O crescimento da AfD e do Chega são sintomas.”
Esta parte do texto completamente errado.
Porque é que as políticas do governo Alemão não são classificadas como extremistas que o são e apenas como erradas pelo autor?
O Extremismo do Centro político não é um paradoxo, o Centro já não existe.
O falso centro hoje é feito por politicos que querem substituir a população por emigrantes e julgam que controlam o clima e toda a economia.
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O fake climate change é um estratagema para impor a agenda, ordenhar os cofres dos Estados e obter o controlo total sobre a população.
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