Ou é isto ou é aquilo
Novas eleições, nova lufada de ar reciclado para o circo mediático agarrado à bóia dos debates sobre os debates. Para um meta-país, meta-sobrevivência parasítica a comentar o que se comenta nos comentários dos comentadores. Exactamente como este post, tão descabido como tudo o resto.
Está a decidir-se se Montenegro deve ser primeiro-ministro ou se é melhor deixar a palhaçada como está. Em acréscimo, discute-se se os evangélicos devem ou não redefinir o papel do Estado, passando do modelo de negociatas obscenas para negociatas santificadas pela obscena moral de cruzadas burguesas (ou burgessas).
Há IL, a pretender substituir-se ao CDS de 2011 — repetindo até faces — e há AD, para se votar no caso de se querer a substituição dos facilitadores do esbulho pela necessidade de substituição destes na administração pública; há todos os outros para manter o regime bem regulado no esbulho por experiência demonstrada nos últimos anos. Há também o Ventura, sozinho, no papel de bispo de uma IURD qualquer a garantir que, seja qual for o resultado, não há forma plausível de esconder uma borbulha purulenta sem a rebentar.
Tudo o resto é conversa de adormecer meninos. Estou farto disto, logo voto aquilo.

Se “aquilo” for o Chega … benvindo ao club dos que acham que pouco importa o que AV é, basta “atropelar o regime para limpar os ares, desde que o “atropelador” não seja Marxista!
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Muito melhores são as claques do futebol. Na vida politica até os comentadeiros e analistóides avençados conseguem ser piores que os políticos recauchutados.
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