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O orçamento

8 Outubro, 2024

É proibido fumar nas escolas.

É proibido usar telemóvel nas escolas.

É permitido usar livros digitais nas escolas em telemóveis desde que gigantes.

Dizem que ainda há escolas.

Servem para aprender a taxar gorjetas.

Discute-se aborto. Discute-se eutanásia. Discute-se.

Telemóveis são proibidos nas prisões.

Temos prisões de “alta segurança”.

Toque à campainha para saber se pode parir aqui ou se deve ir para outro distrito para retirar a criatura que não abortou a tempo.

É o orçamento, o orçamento, o orçamento…

Acabaram os incêndios. Venham as cheias.

Em Março planeia-se a limpeza dos bueiros. Faça-se um grupo de trabalho e de inquérito e de macro-coiso sobre a micro-coisa.

Invada-se a Rússia. Estão a precisar da democracia da boa. Desta.

5 comentários leave one →
  1. freakonaleash's avatar
    freakonaleash permalink
    8 Outubro, 2024 15:17

    Invadir a Rússia!? Para quê!? Deixe-os lá estar, não queremos é que venham para cima de nós com toda miséria endémica a que foram vetados por quem os rege. Fora os bandos de misseis e drones com que a Muscovia ataca alvos militares(calão muscovita para hospitais e apartamentos) em Kyiv, lá respira-se um ar mais limpo e mais livre do que nos feudos do Tsar.

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  2. Castrol's avatar
    Castrol permalink
    8 Outubro, 2024 16:44

    Desabafos…

    Ou sensações, como dizia o outro a propósito do aumento da criminalidade…

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  3. J's avatar
    8 Outubro, 2024 18:07

    Devia ser proibido.

    PROIBIR.

    Pois devia!

    Mas se fosse proibido.

    Proibir.

    todos gozavam do apetecido.

    desatavam a mandriar.

    A comer do ganhado

    Por outros está claro.

    com tanta liberdade até começavam a cubrir.

    Toda a espécie de gado.

    Com cornos ou sem cornos tudo marchava.

    Trabalhar até podia virar pecado.

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  4. Desalinhado's avatar
    Desalinhado permalink
    9 Outubro, 2024 08:57

    Este orçamento é bem mais rasca do que aquele que qualquer cidadão faz quando decide fazer obras lá em casa.

    O empreiteiro-mor, que até é morcão e praticou vólei de praia, recusa-se a orçamentar em duodécimos, e o outro, que não lhe encomendou a obra nem o sermão, é filhinho de papá rico, e prefere opositar, não vá ele perder a a chefia da oposição.

    Neste impasse bem à portuguesa, em que nem o orçamento sai nem a obra avança, os cidadãos espartilham-se conforme as suas preferências, e se há uns que querem eleições antecipadas, outros, como o Marcelo das cunhas, acham que não, outros ainda, estão mais preocupados como nevoeiro da Choupana.

    Como diria o outro, sem orçamento não há jantar para ninguém, e o povo que anda há anos a jejuar, não porque lhe tivesse subido o ramadão à cabeça, mas porque a inflacção nacional lhe chegou à algibeira, continua a aguardar pacientemente por uma consulta ou cirurgia, em longas listas de espera galegos, porque a vida é resiliente e a morte sempre pode condescender.

    Que país de Camões e Pessoa queremos hoje preservar, abandonado que está à ignomínia da extinção acelerada, pela chegada abrupta e descontrolada de brasileiros, africanos, muçulmanos e asiáticos?

    O que conta são as minudências políticas do faz-de-conta, das aparências ilusórias de que está tudo bem e em perfeita sintonia e harmonia, a que só faltará a aprovação do dito orçamento salvador e libertador, ficcionado, como convém, pelo medo do pensionista que quer proteger a sua parca reforma, pela incerteza da economia que vai asfixiar os coitadinhos dos bancos, pela meteorologia que pode vir a afectar o emprego. Tudo serve para condicionar e acondicionar à vossa vontade.

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  5. Renato's avatar
    Renato permalink
    12 Novembro, 2024 17:15

    teste

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