Análise do resultado eleitoral
Eu tenho uma explicação para tudo o que aconteceu na eleição legislativa de ontem e como ainda não encontrei uma tão boa, decidi partilhar convosco este material que abdico de usar para a minha tese de doutoramento.
Muito resumidamente, o que aconteceu é que as pessoas foram votar e escolheram a combinação de votos que originou este resultado. Se tivessem escolhido um partido diferente do que o escolheram, o resultado seria seguramente diferente. Vai daí, agora que estão explicados os resultados eleitorais, fica por explicar o motivo pelo qual os portugueses decidiram rejeitar a proposta governativa oferecida pela comunicação social. Não tenho completa certeza, mas existem indícios de que esta rejeição advém da questão existencial colocada nestes termos: se nem o governo serve efectivamente para governar, porque haveria a comunicação social, que nem para comunicar serve, servir para governar?

Espetáculo!
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A comunicação social e os políticos repetem durante o dias das eleições: “vão votar”, “não deixem os outros escolher por vós”, “é um direito, é um dever cívico” etc e tal
No fim dizem que votaram mal!
Olha fosgasse!
…
a imagem do BE reduzido a 1 com o lenço do Arafat é qualquer coisa surreal, chegaram a ter 19!
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Os media perderam, e ainda bem, estas eleições. Mas a democracia pluralista e liberal não saiu grande coisa disto. E o povo tuguês mostrou que se está nas tintas para os “valores” e a “ética” na política. Qualquer videirinho de segunda apanha serve para liderar o retângulo, desde que arranje uns tachos para a família e uns trocos para a aposentação. Daqui a pouco são os Santos…e, logo, logo, é Natal.
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