Os Media não informam: manipulam e mentem


Por muito que lhe custe aceitar que os media não são canais de informação, um dia, para o seu bem, vai ter de o fazer, mesmo que, na minha opinião, já vá um pouco tarde. O maior vírus que o Planeta tem chama-se “desinformação oficializada” e durante os últimos 2 séculos adoeceu esta sociedade tornando-a acrítica, dependente, manipulável, obediente e amorfa. Uma sociedade assim está morta sem o saber.
Há poucas semanas, para citar apenas um exemplo, o Polígrafo — esse agente descarado da desinformação — teve a ousadia de manipular os factos sobre o que ocorreu em Múrcia, Espanha (veja os factos aqui e aqui). Não é caso isolado. O jornal Página Um já expôs, mais de uma vez (aqui e aqui), a falta de credibilidade e de ética deste suposto fact-checker, revelando-o pelo que realmente é: um instrumento dócil e obediente ao serviço do sistema.
E quando o “verificador” mente, quem verifica o verificador?
A verdade é que, a nível global, os meios de comunicação social encontram-se, em grande parte, nas mãos de uma elite financeira, o que significa que, logo à nascença, já carregam um viés. Há uma forte concentração da propriedade mediática em grandes conglomerados — muitos com ligações diretas a interesses económicos e financeiros. Exemplos incluem grupos como a Comcast, a Disney, a News Corp, entre outros, que controlam uma vasta gama de canais de televisão, jornais, revistas, rádios e plataformas digitais. Esta concentração suscita legítimas preocupações quanto à falta de pluralismo, à definição de agendas editoriais e à filtragem de temas. Em escala global, a interligação entre conglomerados mediáticos e interesses financeiros, tecnológicos e políticos contribui para um panorama informativo fortemente condicionado.
A seguir, listo os principais grupos que controlam a maior parte dos media generalistas em várias regiões do mundo:
Nos EUA:
Comcast
- Propriedades: NBC, MSNBC, CNBC, Telemundo, Sky (Reino Unido), Universal Pictures.
- Observações: Conglomerado gigante de telecomunicações e entretenimento.
The Walt Disney Company
- Propriedades: ABC News, ESPN, Hulu, 20th Century Studios, partes da Vice Media.
- Observações: Forte influência na produção de conteúdo global, incluindo noticiário e entretenimento.
Paramount Global (antiga ViacomCBS)
- Propriedades: CBS News, MTV, Nickelodeon, Comedy Central, Paramount Pictures.
- Observações: Controla canais com grande audiência nos EUA e fora dele.
News Corp / Fox Corporation (controladas pela família Murdoch)
- Propriedades: Fox News, The Wall Street Journal, New York Post (EUA); The Times, The Sun (Reino Unido); jornais na Austrália.
- Observações: Muito influente em pautas políticas conservadoras.
Warner Bros. Discovery
- Propriedades: CNN, HBO, Warner Bros. Pictures, Eurosport.
- Observações: Tem um dos canais de notícias mais difundidos globalmente (CNN).
No Reino Unido:
BBC (British Broadcasting Corporation)
- Propriedade: Pública, financiada por taxa obrigatória.
- Observações: Tenta manter imparcialidade, mas é alvo frequente de críticas de diferentes espectros políticos.
ITV plc e Sky Group (pertence à Comcast)
- Propriedades: Canais privados com larga audiência e influência.
Na França:
Groupe Bouygues
- Propriedades: TF1 (principal canal generalista privado).
Vivendi (Vincent Bolloré)
- Propriedades: Canal+, CNews, outros canais e jornais.
- Observações: Forte ligação com a direita política francesa.
Na Alemanha:
Bertelsmann Group
- Propriedades: RTL Group (TV e rádio em vários países europeus), Grupo editorial Gruner + Jahr.
- Observações: Um dos maiores grupos de media da Europa.
Axel Springer SE
- Propriedades: Bild, Die Welt, Politico Europe.
- Observações: Grupo privado com expansão internacional.
Na América Latina:
- Grupo Globo (Brasil): TV Globo, Globonews.
- Grupo Clarín (Argentina): Clarín, TN (Todo Noticias).
- TelevisaUnivision (México/EUA): grande alcance no mundo hispânico.
Na China: Todos os meios são fortemente controlados pelo Estado (CCTV, Xinhua, etc.).
Na Rússia: Predomínio de meios estatais ou alinhados com o governo (RT, Sputnik, etc.).
Os meios de comunicação generalistas pertencem maioritariamente a poucos grupos privados, muitos deles com fortes ligações ao sector financeiro, tecnológico e político. Isto limita o pluralismo e levanta dúvidas sobre a independência editorial — especialmente quando esses grupos também têm interesses noutras indústrias.
Em Portugal, os meios de comunicação social generalistas estão concentrados em poucos grupos, tal como noutros países, e têm ligações directas ou indirectas a interesses económicos e políticos. Aqui está um resumo claro de quem manda nos media em Portugal:
Média Capital
Propriedades:
- TVI (canal generalista), TVI24 (agora CNN Portugal), TVI Ficção.
- Rádio Comercial, M80, Cidade FM, entre outras rádios.
Pertence a: Grupo Pluris Investments (do empresário Mário Ferreira), que comprou a Media Capital em 2020.
Impresa
Propriedades:
- SIC, SIC Notícias, SIC Mulher, SIC Radical, SIC Internacional.
- Expresso (semanário de referência).
Pertence a: Família Balsemão (Francisco Pinto Balsemão, ex-primeiro-ministro).
Global Media Group
Propriedades:
- Diário de Notícias, Jornal de Notícias, TSF, O Jogo.
Situação atual:
- Passou por graves crises financeiras nos últimos anos.
- Em 2024, foi vendido parcialmente a investidores ligados à China (Grupo Macaulink, com sede em Macau, de Kevin Ho) e empresários portugueses, como Marco Galinha (Grupo Bel).
Observações:
- Está sob investigação jornalística e política devido à possível influência estrangeira na linha editorial.
- O caso gerou preocupações sobre liberdade de imprensa.
Cofina
Propriedades:
- Correio da Manhã, CM TV, Record, Jornal de Negócios, entre outros.
Pertence a: Cofina SGPS, liderada por Paulo Fernandes.
RTP
Propriedades:
- RTP1 (canal generalista), RTP2, RTP3 (notícias), RTP África, Antena 1, Antena 2, Antena 3.
Pertence a: Estado português.
Financiamento: Taxa do audiovisual + Orçamento do Estado.
Em Portugal, a maior parte da informação generalista está nas mãos de 4 grandes grupos privados (Media Capital, Impresa, Cofina, Global Media) e de um operador público (RTP). Tal como noutros países, há riscos de concentração, conflitos de interesse e pressões político-económicas, que afectam o pluralismo e a isenção.
Nos Estados Unidos, a maior parte dos meios de comunicação social é propriedade de grandes corporações, muitas das quais são controladas por famílias ou indivíduos muito ricos e influentes — directa ou indirectamente:
| Grupo de Media | Meios principais | Dono (pessoa/família) |
|---|---|---|
| Fox Corporation / News Corp | Fox News, Wall Street Journal | Família Murdoch |
| Comcast | NBC, MSNBC, Universal, Sky | Família Roberts |
| Disney | ABC, ESPN, Hulu | Fundos institucionais, sem família dominante |
| Paramount Global | CBS, MTV, Nickelodeon | Família Redstone |
| Warner Bros. Discovery | CNN, HBO, Discovery | David Zaslav, John Malone |
| The New York Times | The New York Times | Família Sulzberger |
| The Washington Post | The Washington Post | Jeff Bezos |
| Bloomberg LP | Bloomberg News | Michael Bloomberg |
Apesar de parecerem grandes corporações impessoais, vários dos principais meios dos EUA continuam ligados a famílias com grande poder económico e político (Murdoch, Redstone, Sulzberger) ou a indivíduos bilionários (Bezos, Bloomberg). A influência dessas figuras nos conteúdos jornalísticos pode ser directa ou indirecta — e esse é um dos principais debates actuais sobre a concentração de media e pluralismo democrático.
A Operação Mockingbird é o nome atribuído a uma operação secreta da CIA que teve como objectivo influenciar e controlar os meios de comunicação social — tanto nos EUA como no estrangeiro — durante a Guerra Fria, especialmente a partir dos anos 1950.
Embora durante anos fosse tida como teoria da conspiração, vários documentos e testemunhos vieram mais tarde confirmar partes substanciais da operação. A CIA infiltrou-se nos principais jornais, revistas, editoras, estações de rádio e televisão, com o objectivo de moldar a opinião pública e influenciar narrativas geopolíticas favoráveis aos interesses dos EUA. A CIA pagava directamente a jornalistas ou usava intermediários (ex: fundações e ONGs). Nem todos os jornalistas sabiam que estavam a colaborar com a CIA — em alguns casos, as histórias eram inseridas por editores “confiáveis” que agiam como intermediários. A CIA usava jornalistas para:
- Escrever artigos plantados.
- Promover narrativas favoráveis à intervenção dos EUA.
- Espionar outros jornalistas ou figuras públicas.
Ademais, criou jornais e revistas falsas, ou controlava os bastidores de jornais legítimos. Os média envolvidos, foram: The New York Times; Time Magazine; Newsweek; CBS; Washington Post, entre outros.
Em 1975, o Senado dos EUA criou o Comité Church, liderado por Frank Church, para investigar abusos da CIA, FBI e NSA. O relatório revelou que mais de 400 jornalistas nos EUA tinham laços com a CIA; que a agência controlava ou influenciava diretamente mais de 25 organizações noticiosas (Fontes: Relatório do Comité Church (1975); Livro: “The Mighty Wurlitzer: How the CIA Played America” (Hugh Wilford) ;Artigo do jornalista Carl Bernstein (1977): “The CIA and the Media” publicado na revista Rolling Stone).
A CIA afirmou que encerrou a Operação Mockingbird em meados dos anos 1970, após as revelações públicas. No entanto, muitos analistas e ex-agentes afirmam que práticas semelhantes continuam até hoje, sob outras formas e nomes. Embora não haja prova de uma “nova Mockingbird”, há fortes indícios de que: jornalistas recebem briefings regulares de agências de inteligência (inclusive no Ocidente). Governos ainda colaboram com os media e “big tech” para moldar narrativas. Algumas ONGs, fundações e “think tanks” funcionam como instrumentos de poder.
A Operação Mockingbird é um exemplo histórico real de como uma democracia pode manipular os media em nome da segurança nacional. Mostra que a liberdade de imprensa pode ser vulnerável até mesmo em regimes democráticos — e que a transparência é essencial para garantir uma comunicação livre e plural.
Muitos observaram, durante a pandemia da COVID-19, um nível inédito de uniformização da narrativa mediática, censura de opiniões dissidentes e cooperação estreita entre governos, plataformas tecnológicas e meios de comunicação. Isso levou várias pessoas a comparar esses eventos com uma “nova Operação Mockingbird”, mesmo que não haja provas formais de uma operação secreta da mesma natureza. Vamos analisar esta ideia com base em factos concretos. Eis as semelhanças:
Coordenação global da narrativa
- As principais estações de televisão, jornais e portais — em vários países — transmitiam mensagens quase idênticas, como:
- “Confie na ciência.”
- “As vacinas são 100% seguras.”
- “Quem questiona, desinforma.”
- A divergência jornalística, que é uma base do pluralismo, foi fortemente reprimida.
Censura activa nas redes sociais
- Twitter, Facebook, YouTube e outras plataformas removeram milhões de conteúdos relacionados com:
- Origem do vírus (ex: teoria do laboratório de Wuhan).
- Tratamentos alternativos (ex: ivermectina, hidroxicloroquina).
- Eficácia e efeitos secundários das vacinas.
- Em vários casos, o que foi censurado num momento acabou por ser validado mais tarde (ex: possibilidade de fuga laboratorial).
Parcerias entre governos e “big tech“
- Nos EUA, ficou provado (via documentos revelados por Elon Musk nos Twitter Files) que agências governamentais como o FBI, CDC e DHS pediam diretamente a moderação de conteúdos a plataformas sociais.
- Isto é, o Estado interveio indirectamente na liberdade de expressão, como em Mockingbird.
Descredibilização de especialistas independentes
- Médicos, cientistas e académicos com opiniões divergentes foram:
- Censurados.
- Apelidados de “negacionistas” ou “teóricos da conspiração”.
- Retirados de posições, em alguns casos.
- Isto inclui vozes como o Dr. Robert Malone, Dr. Peter McCullough, entre outros.
Media financiados ou incentivados
- Muitos órgãos de comunicação receberam financiamento estatal directo durante a pandemia.
- Exemplo: O governo britânico e canadiano pagaram campanhas publicitárias sobre vacinação aos maiores jornais e canais.
- A fundação Bill & Melinda Gates Foundation financiou media como The Guardian, BBC, NPR e outros com milhões de dólares, direcionados para cobertura de saúde pública.
- Isso gerou conflito de interesses editoria
| Aspecto | Mockingbird (1950-70) | Pandemia COVID-19 |
|---|---|---|
| Natureza da operação | Secreta, clandestina (CIA) | Parcialmente pública e colaborativa |
| Objectivo principal | Guerra Fria / anticomunismo | Saúde pública e controlo de desinformação |
| Escala | EUA e aliados | Global |
| Envolvimento de redes sociais | Não existiam | Central |
| Provas documentadas | Sim (relatórios oficiais) | Parcial (Twitter Files, emails do CDC, etc.) |
Fontes: Twitter Files (Matt Taibbi, Bari Weiss, Michael Shellenberger) — mostram interferência governamental na moderação de conteúdo; Testemunhos no Congresso dos EUA (2022–2023): confirmaram contactos entre agências e redes sociais; Documentos do FOIA (Freedom of Information Act) revelaram troca de emails entre Anthony Fauci e outros cientistas sobre manipulação de mensagens públicas.
Embora não possamos afirmar com certeza que houve uma nova “Operação Mockingbird” no sentido técnico-histórico (i.e., operação secreta da CIA), há evidência clara de que:
- Narrativas foram coordenadas e centralizadas.
- A dissidência foi silenciada com métodos comparáveis a censura.
- As “big tech” colaboraram com governos na moderação do discurso público.
Por isso, muitos consideram que houve uma forma moderna e sofisticada de engenharia da informação, com características muito semelhantes à antiga Mockingbird — mas com ferramentas mais avançadas e um alcance global sem precedentes.
Até que ponto os acontecimentos da pandemia foram antecipados, planeados ou simplesmente simulados como exercício de preparação? Voltarei a este assunto numa próxima crónica.
Os fact-checkers (verificadores de factos) surgiram com o objectivo declarado de combater a desinformação, promovendo informações consideradas verdadeiras com base em fontes oficiais ou consensos científicos. No entanto, no contexto actual — especialmente desde a pandemia de COVID-19 — o seu papel tem sido amplamente debatido. São organizações ou plataformas especializadas em verificar a veracidade de declarações públicas, conteúdos virais ou alegações controversas. Muitas pertencem a redes como a International Fact-Checking Network (IFCN), da qual fazem parte entidades como a PolitiFact, FactCheck.org, Full Fact (UK), Lupa (Brasil), entre outras. (leia mais, aqui, neste artigo sobre os fact-checkers)
Quem os financia?
Diversas plataformas de fact-checking são financiadas por:
- Fundações privadas (ex: Fundação Gates, Open Society, Ford Foundation)
- Plataformas tecnológicas (ex: Google, Facebook, TikTok)
- Organismos públicos (ex: Comissão Europeia, agências de saúde)
- Media tradicionais (alguns são braços de jornais ou agências noticiosas)
| Organização | Financiador(es) Principais |
|---|---|
| Africa Check | Google, Fundação Gates, Open Society |
| Full Fact (Reino Unido) | Meta, Google, Fundação Nuffield |
| PolitiFact (EUA) | Knight Foundation, Facebook, Fundação Gates |
| Agência Lupa (Brasil) | Facebook, Google, Fundação Ford |
Como esses organismos dependem de financiamento de entidades com interesses políticos, económicos ou sanitários, surge a dúvida sobre a sua imparcialidade. Durante a pandemia, por exemplo, conteúdos que questionavam políticas de vacinação, lockdowns ou origens do vírus foram rotulados como “falsos”, mesmo quando baseados em estudos científicos legítimos — apenas por divergir da narrativa oficial:
- Frequentemente actuam com critérios opacos, citando “autoridades” sem considerar a diversidade de opinião científica.
- Muitos artigos desmentem argumentos sem sequer analisar a totalidade da fonte original.
- Casos documentados de censura indevida e etiquetagem de verdade como “falsa” vieram à tona com os Twitter Files e investigações judiciais (ex: Missouri v. Biden).
Os fact-checkers passaram a funcionar, de facto, como guardiões de uma verdade institucional. Isto coloca em causa:
- A pluralidade de pensamento.
- O debate científico aberto.
- O direito à informação crítica e à dúvida.
Apesar de surgirem com um propósito legítimo — combater a desinformação — os fact-checkers tornaram-se ferramentas de poder. Quando financiados e orientados por interesses políticos ou corporativos, deixam de ser árbitros neutros e passam a ser instrumentos de legitimação da narrativa dominante.
Quem são os Fact-Checkers portugueses?
- Polígrafo
- Quem são: É um dos fact checkers mais conhecidos em Portugal, criado pela empresa de comunicação Ler Devagar, e tem parceria com a Agência Lusa.
- Vínculo: Polígrafo tem apoio de grandes meios de comunicação portugueses, como o Público, Observador e TSF.
- Propriedade: A Ler Devagar é uma agência ligada ao jornalismo independente, mas os seus financiamentos e parcerias envolvem mídia tradicional e fundos europeus para combate à desinformação.
- Participação internacional: É parte da rede internacional International Fact-Checking Network (IFCN), que é ligada ao Poynter Institute, uma organização americana com ligações a fundações como a Fundação Gates.
- Observador Verifica
- Quem são: Serviço de fact checking criado pelo jornal digital Observador.
- Vínculo: Integra a linha editorial do Observador, um jornal de centro-direita.
- Propriedade: O Observador é propriedade de investidores portugueses e estrangeiros ligados a setores financeiros e da comunicação.
- Expresso Verifica
- Quem são: Fact checking do jornal Expresso, um dos maiores jornais semanais em Portugal.
- Vínculo: Vinculado ao grupo de media Impresa, que detém também a SIC (televisão) e outras publicações.
- Propriedade: A Impresa pertence a uma elite empresarial portuguesa, incluindo investidores financeiros e grupos económicos.
A maior parte dos fact-checkers portugueses está integrada em grupos mediáticos tradicionais ou mantém parcerias estreitas com esses grupos. Muitos participam de redes internacionais financiadas, directa ou indirectamente, por fundações globais ligadas a grandes interesses privados, como a Fundação Gates. O modelo de fact-checking tem sido criticado por alguns sectores por falta de independência total, dado que recebem financiamentos públicos e privados e mantêm vínculos com grandes empresas de media:
- Integração nos grandes meios: os fact-checkers portugueses estão fortemente associados a grupos mediáticos tradicionais, o que pode limitar a independência editorial e a diversidade de perspectivas.
- Financiamento e influências externas: a adesão à International Fact-Checking Network implica ligação a um organismo que tem recebido financiamento de fundações com interesses globais, nomeadamente a Fundação Bill & Melinda Gates.
- Desafios de neutralidade: a dependência de fundos públicos, privados e de parcerias com grandes meios pode criar conflitos de interesses, especialmente em temas sensíveis como saúde pública, política e ciência.
- Os fact-checkers têm sido criticados por parte da opinião pública por aparentarem uma uniformização da narrativa, e por vezes por censurar ou desqualificar vozes dissidentes.
No presente, a lista de mentiras e manipulações do mainstream já não cabe em qualquer inventário. É colossal. E não se trata de opinião — trata-se de factos. Durante décadas, encheram-nos de narrativas fraudulentas, verdadeiras farsas, todas com o mesmo objectivo: controlar a mente e o comportamento humanos. Dominar a população mundial.
Quem? Uma pequena elite. Meia dúzia de superpoderosos com a ambição de controlar o planeta inteiro. E para isso contam com a ajuda de dois tipos de gente: os ingénuos… e os corruptos, sentados nas redações dos media.
Se segue religiosamente os telejornais, guarde bem isto:
Você não está a ser informado.
Você está a ser doutrinado.
Você não é informado.
Você é manipulado.
Por isso, não confie, duvide sempre e faça a sua própria pesquisa.

“Observador Verifica
Não. Os comentadores podem ser de centro direita mas o jornalismo é todo de esquerda. E até extrema.
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Quando vejo um “jornalista” de serviço aos incêndios a perguntar a um habitante de uma aldeia atingida se está preocupado com aquilo a que assiste, sinto o desejo ardente de ter um governo que fizesse caducar a carteira profissional de todos os jornalistas e os obrigasse a fazer teste das suas aptidões para a profissão que incluísse uma prova de Língua Portuguesa.
E depois “Só passa quem souber”.
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Proponho “chumbar” todos os que usam a frase mágica “assim é que é“!
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Valha-nos a redes sociais e os blogues independentes!!!
Se estivermos à espera de informação dos jornais, TVs, rádios e revistas, somos formatados!!!
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