Candidatos às autarquias: ponham os olhinhos em Madrid!
Em breve começará a campanha para as eleições Autárquicas. Sugiro por isso aos candidatos que abram horizontes e olhem para o caso de Madrid.
Sabemos bem que o país vizinho é governado por um egomaníaco que tresanda a corrupção e nepotismo, tem uma fortíssima compulsão para a mentira e a hipocrisia, pactua e branqueia movimentos separatistas e terroristas, trai e subverte os processos democráticos e o Estado de Direito, e de forma ajavardada tenta manter-se no poder a qualquer preço sem um mínimo de honra e enlameando a credibilidade de Espanha.
Mas em enorme contraste com o lamaçal onde chafurda o primeiro-ministro socialista Pedro Sanchez, a Presidente da Comunidade de Madrid – Isabel Díaz Ayuso – é um esteio de dignidade e um bálsamo de liberdade.
Pode argumentar-se que comparado com Sanchez, qualquer piolho político parece um estadista. Mas a verdade é que em termos de governação, prosperidade e bem-estar Madrid se tem afirmado e destacado cada vez mais pela positiva, em contraciclo do resto de Espanha.
A liberdade e a confiança nos indivíduos são os ingredientes-chave do modelo da autarca da Direita espanhola. Madrid compete com as capitais mais avançadas do mundo graças ao seu regime fiscal competitivo, à desregulamentação, ao respeito pela propriedade privada, com base na confiança nos empresários, desenvolvendo políticas pró-mercado livre e através de uma abordagem responsável às finanças públicas. Por exemplo, nos últimos dois anos, a Comunidade de Madrid revogou ou simplificou mais de 200 regulamentos e introduziu incentivos baseados no desempenho para os funcionários públicos.
Ao intervencionismo e autoritarismo de Sanchez, Ayuso contrapõe a livre iniciativa dos cidadãos e dos diferentes agentes da região de Madrid. Com isto a sociedade civil e os empresários privados tiveram oportunidade de, ao longo do mandato de Ayuso, criar 600.000 novos empregos e canalizar para Madrid quase 70% de todo o investimento estrangeiro em Espanha. Atraiu mais de 7 mil milhões de euros em investimento privado só nos últimos dois anos e centenas de milhares de pessoas mudam-se anualmente para a região em busca de melhores oportunidades de vida.
Entre nós, em Portugal, seria bom que os candidatos autárquicos evitassem a parolice da proclamação de planos estratégicos e o vórtice de tudo prometer fazer em nome das suas cidades. E em vez de gastar o dinheiro dos contribuintes desenhando cidades à medida da sua mundividência e gostos particulares, tivessem antes a humildade de centrar os seus programas eleitorais em facilitar e deixar serem os cidadãos e as empresas privadas a conceber a forma como se quer viver e desenvolver as nossas cidades.
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

Caro Senhor
Geralmente concordo com as suas análizes e a forma como os temas são abordados. Mas continuo a lamentar os exagros frequente na linguagem usada, que em nada aumentam a sua compreensão e clareza, apenas descendo a uma linguagem de café, com os amigos.
Insisto nesta minha crítica, para tentar não perder a leitura dos seus pertinentes e interessantes comentários.
Cumprimentos
Deixo aqui alguns exemplos:
“… e de forma ajavardada tenta manter-se no poder a qualquer preço sem um mínimo de honra e enlameando a credibilidade de Espanha.
Que poderia ser: e de forma pouco digna tenta manter-se no poder a qualquer preço, sem honrar nem credibilizar Espanha.
Mas em enorme contraste com o lamaçal onde chafurda o primeiro-ministro socialista Pedro Sanchez…
Que poderia ser: contrastando com a pouca clareza onde sobrevive o primeiro …
… comparado com Sanchez, qualquer piolho político parece um estadista. “
Que poderia ser: comparado com Sanchez, qualquer ínfima criatura política parece …
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tente entrar em madrid de carro e verá que Ayuso não é diferente dos restantes ditadores socialistas que governam a “democracia” europeia
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Em toda a sociedade há regras.
Em toda a sociedade pode-se circular de carro em certos sítios, noutros não se pode. O mesmo se diga de trotinete, bicicleta, etc.
Em toda a sociedade pode-se estacionar o carro em certos sítios do espaço público, noutros é proibido. Tal como é proibido, por exemplo, uma pessoa instalar a sua máquina de lavar algures no espeço público.
A liberdade total não existe, nem em Madrid nem em lado nenhum. Em toda a parte há regras que é proibido violar.
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centenas de milhares de pessoas mudam-se anualmente para a região em busca de melhores oportunidades de vida
Portanto, o Telmo gosta das (i)migrações. Estima que pessoas se mudem para Portugal “em busca de melhores oportunidades de vida”.
Folgo em ver que neste particular o Telmo se distingue de muitas outras pessoas de direita.
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