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A maravilhosa escola da Ponte II

2 Abril, 2008

Este post não é sobre a qualidade ou falta de qualidade da Escola da Ponte. É sobre o facto de a qualidade da Escola da Ponte se ter tornado num ideia credível na opinião pública portuguesa apesar da falta de provas. Não se tornou numa ideia credível por causa de dados independentes e objectivos. Esses, caso existam, não são do conhecimento da generalidade dos que consideram a Escola da Ponte um exemplo de excelência. Tornou-se numa ideia credível porque os responsáveis pela escola da Ponte e determinados jornalistas bem intencionados martelaram essa ideia durante anos. O post é sobre a credulidade de uma opinião pública sempre disposta a aderir acriticamente a contos de fadas (como a comuna de Tatchai). O post tem comentários muito bons de pessoas procuraram fontes de informação independentes dos responsáveis da escola ou de pessoas que apresentaram informações que resultaram da sua própria experiência pessoal. Mas também tem comentários de pessoas que, ou reafirmam a sua fé na escola da Ponte atacando-me a despropósito, ou insistem em confirmar o mito da escola da Ponte através de informações publicadas na Wikipedia ou no próprio site da Escola da Ponte. Estes últimos comentários só serviram para confirmar a ideia principal defendida no post.

21 comentários leave one →
  1. Anónimo permalink
    2 Abril, 2008 12:06

    Mais um a comparar crianças com cavalos

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  2. Anónimo permalink
    2 Abril, 2008 12:07

    Deve ser a tal coisa da domesticaçao vs educaçao

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  3. Helena Matos permalink
    2 Abril, 2008 12:52

    A escola da Ponte funciona do modo que considera mais adequado. Ora é exactamente essa autonomia que defendo: que as escolas escolham os seus modelos de funcionamento. O que implica que as famílias podem colocar ou transferir os seus filhos de escola porque não concordam com esse modelo de funcionamento.

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  4. piscoiso permalink
    2 Abril, 2008 12:54

    Vai ser difícil fazer um post: “A maravilhosa escola da Ponte III”, sobre os comentários ao post “A maravilhosa escola da Ponte II”, que é um comentário aos comentários do post “A maravilhosa escola da Ponte”

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  5. dazulpintado permalink
    2 Abril, 2008 13:24

    “” Helena Matos Diz:
    2 Abril, 2008 às 12:52 pm
    A escola da Ponte funciona do modo que considera mais adequado. Ora é exactamente essa autonomia que defendo: que as escolas escolham os seus modelos de funcionamento. O que implica que as famílias podem colocar ou transferir os seus filhos de escola porque não concordam com esse modelo de funcionamento.””

    Completamente de acordo, sem tirar nem pôr.

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  6. caramelo permalink
    2 Abril, 2008 13:28

    Eu continuo estupefacto com o João Miranda. Hoje, passou-se. Ó JM, eu aconselhava-o a fazer queixa àquela instituição do Estado que trata da publicidade enganosa.

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  7. Nuspirit permalink
    2 Abril, 2008 13:57

    Mas porque raio não se há-de aplicar a lei da oferta no mercado das ideias? O João Miranda ainda não aprendeu que o mercado tem sempre razão? Se o mercado tem a ideia que a escola da ponte é boa então é por que é mesmo boa. É assim tão dificil de perceber!

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  8. 2 Abril, 2008 15:40

    João Miranda,

    Os pais, ao que parece, estão satisfeitos com o projecto. Isso não conta não é critério de avaliação da escola?
    Depreendo que, pelo mercado, a procura de que é alvo uma determinada escola conta para a sua avaliação. Ou não?

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  9. 2 Abril, 2008 15:43

    #Não se tornou numa ideia credível por causa de dados independentes e objectivos.”

    Penso que muitos dos artigos publicados a defender a escola da ponte referem o relatório feito em 2002/2003. Logo, podemos afirmar que a opinião positiva de muita gente se baseará, directa ou indirectamente, em “dados independentes e objectivos”.

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  10. 2 Abril, 2008 16:00

    Já agora, João Miranda:
    Que indicadores queria ter para validar a qualidade da Escola da Ponte (para além dos que existem, claro)? Será que os tem para qualquer outra instituição? Onde?

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  11. 2 Abril, 2008 16:20

    Ao ler os comentários do post linkado pelo João Miranda, fiquei com a impressão de que a Escola da Ponte é um projecto eminentemente “comunitarista”.
    Sinto que estes projectos são eficazes, pois quase se fundem com a comunidade local,e isso é muito mais do que contar com um apoio esmagador entre os locais. No entanto, em tais contextos, a dissidência não é tolerada.
    Bem, mas isto é só uma impressão. Ou a minha forma de temperar as apregoadas virtudes do “localismo”.

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  12. 2 Abril, 2008 16:24

    Mitologias. O que está em causa no post de JM é claramente a nossa capacidade de produção de mitologias. O problema primeiro não é se a escola da Ponte é boa ou má, mas por que motivo está a ser sacralizada. Tendo conquistado auréola e devoção a pergunta racional é a seguinte: o que a faz boa? Uma resposta é: porque as famílias de quem lá estuda e quem lá estuda gostam da escola. Uma avaliação do mercado: mas esta avaliação apenas nos diz o seguinte: os «clientes» gostam do produto. É uma avaliação da subjectividade dos consumidores. Mas haverá, para além dos gostos subjectivos, critérios objectivos que nos digam da bondade de uma instituição? Há, claro. Por exemplo, os resultados nas avaliações externas e a sua comparação real com realidades comparáveis.

    O problema, porém, não estará nas famílias que lá têm os filhos. O problema está naqueles que não conhecem a escola da Ponte e acreditam nela. É a fé que opera esse milagre da elevação de uma realidade a modelo de salvação da educação pátria. Esta mitologização é idêntica àquela que se faz sobre a putativa qualidade superior do ensino privado ou a não menos putativa qualidade inferior ou superior do ensino público. O problema é que estas realidades não são transcendentes e não têm uma qualidade numinosa como a divindade. Existem prosaicamente e podem ser avaliadas segundo critérios objectivos, embora eu conheça escolas de excelência, segundo certas avaliações «objectivas», cujas médias de exame não passam do 10,3 ou 10,4. Isto remete para a discussão dos critérios que permitem classificar como bom aquilo que achamos ser bom. Aqui entramos na discussão racional e abandonamos o terreno da mitologia e da fé. Ámen

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  13. Anónimo permalink
    2 Abril, 2008 16:53

    E a mitologia de desacreditar tudo? A mitologia do bota-abaixo? Essa é que é fantástica. Mesmo sem se conhecer.

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  14. 2 Abril, 2008 17:03

    Para o comentário 13: as mitologias servem para os dois lados. Tomar partido pela escola da ponta ou contra a escola da ponte sem tentar conhecer a realidade é a mesma coisa. Há mitologias positivas, mas também há as negativas. Veja lá o que aconteceu ao anjo caído. Não foi demonizado? Há quem demonize a escola da ponte com tão pouco conhecimento de causa como certos devotos da escola. A mitologização é uma coisaóptima, dispensa-nos de pensar. Basta crer.

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  15. acthim permalink
    3 Abril, 2008 01:10

    Depois de assistir ao último Prós e Contras e de ouvir os pais de alunos da Escola da Fonte a falar, eu daria o conselho a toda a gente: ponham os vossos filhos na Escola da Fonte do Saber. A questão é que, na Finlândia, as pontes perduram porque são sólidas, já aqui, não se pode dizer o mesmo…Não creio em autonomia colectiva no seio de um povo que nem tem a noção individual do conceito…E todos os povos com esta característica têm de ser educados de foram mais maquiavélixca: com mais temor do que amor.

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  16. Domingos permalink
    9 Abril, 2008 16:57

    Pedido de informação:

    Porque baniram ou retiraram os comentários neste sitio?

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  17. Domingos permalink
    9 Abril, 2008 17:06

    Já estou esclarecido.

    Obrigado na mesma.

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  18. Domingos permalink
    9 Abril, 2008 17:29

    Amigos,

    Terei muito gosto em facultar cópias de um documneto a todos os que mostrarem interesse.

    Nome do documento: Avaliação Externa da Escola Ponte 2007/2008 de 30 de Novembro de 2007.

    Amigo administrador, terei muito gosto em entregar-lhe este documento pessoalmente.

    Por favor se estiver interessado enviem-me um mail para teodoro.domingos@gmail.com.

    Pois assim ficará devidamente informado sobre a avaliação da Escola.

    Obrigado pela atenção

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  19. SOEIRO MARQUES permalink
    13 Setembro, 2014 19:50

    Não esqueçam o assunto da escola da Ponte. A propósito queria lembrar (relembrar) pequenas coisinhas:
    – A preparação dos alunos da Esc. Ponte nas áreas nucleares de Matemática e Português é muito fraca, ao contrário do que se ouve.
    – Os professores que lá trabalham fazem aquilo que os mandam fazer, sob pena de despedimento (e não está fácil arranjar emprego). Além disso fizeram-lhes a cabeça. As mesmas pessoas alinhariam com projetos católicos, ateístas, islâmicos, maoistas ou fascistas. bastaria que alguém dos ditos lhes fizesse uma lavagem ao….A maioria da nossa gente é assim. São boas criaturas mas fracas de espírito e muito influenciáveis. Basta lembrar os milhares de democratas saídos à rua no 25 de Abril 74, que no dia anterior eram acérrimos salazaristas. Enfim…
    -O Zé Pacheco é um sujeito sombrio e deprimido. Deu-lhe para isto. E com toda a influência do seu lobby conseguiu espalhar a maldita semente por todo o lado. fez a vida negra ao ex delegado de Santo Tirso (pessoa competente e sensata). O ascendente que lhe deram foi tal que os próprios responsáveis do ministério têm medo dele.
    -É permitido dizer bem da escola da Ponte. Porém é quase proibido dizer mal. Porquê? Se certos professores que lá trabalharam e muitos dos pais das crianças falassem, o cenário seria bem diferente. Espero que venham a fazê-lo e se possível na TV, em horário nobre para desmascarar de uma vez esta mentira.
    -O dito pedagogo reformou-se e foi para o Brasil espalhar o cancro. Se ele gostava tanto do que fazia porque não ficou? Reformou-se com a lei dos 32/52 (52 anos de idade). É bem melhor andar em palestras do que trabalhar no terreno, coisa que raramente fez. Abre os olhos povo de Vera Cruz. Não vás na conversa.

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  20. rita permalink
    11 Outubro, 2015 21:04

    soeiro marques , gostaria que entrasse em contato comigo,ritadecassialongo@hotmail.com

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  21. SR. Pai. permalink
    10 Dezembro, 2016 23:33

    Gostaria de saber se existe alguém formado academicamente que tenha estudado na escola da Ponte. Vou investir numa casa na zona para ir dar formação ao meu filho lá a partir da pre escolar, fiz uma visita fui guiado por alunos, achei interessante não terem de andar carregados com mochilas nas costas como legionários a fazer 150km para passarem o seu exame a soldado exemplar…gostei da limpeza e de alguma tranquilidade aparente pelo menos nesse dia… Quero encaminhar o meu filho para o ensino superior e ao respeito que a sociedade lhe irá dever pelo meu sacrifício e o dele…não quero que vá trabalhar com a TV GLOBO com certeza…mas sim seja medico, engenheiro, arquitecto, advogado, juiz etc….pois bem sabemos que quem nas lojas de chineses trabalha e supermercados,,,mesmo com ajudas dos familiares a independência certa é nula assim como o conforto e a tristeza de vida está bem visível desde 1974 para a maioria assim como a reclamação por parte de todos em todos os sectores da sociedade…havendo obviamente muitos Ferraris não se sabendo ao certo como…e falta de princípios na Nação que deixa aterrorizado qualquer humano de outra sociedade mais honesta fora destas fronteiras com a cultura a ser apagada quase ao extermínio total , com as invasões excessivas de outros de fora…etc…e o carinho hipócrita por etnias que filhos de PT não têm nem recebem mesmo…Gostaria mesmo de ter ideia se por parte de ex alunos se existe alguém formado em Medicina, Direito etc..pois os objectivos também se incentivam e pretendo incentivar o meu filho mais nessa vertente da sociedade apesar de começar a dar sinais de obsoleta do que para a restante parte da sociedade…como o futebol pois de desporto não tem nada, apesar de alguns sem após contornos dos $$$$ sabe se-la quantos ilícitos etc…serem excêntricos visivelmente aos povos, ou fadista ou outros pois os que estão bem albergados contam-se pelos dedos…e mesmo assim seus antepassados eram gente de bem com poder económico que transaccionava de avós para netos…hoje será mais os filhos a estragar o que os pais guardaram para a pobreza evidente dos netos. etc.

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