A fabulosa curva de Laffer
27 Maio, 2008
Uma das teorias que visa justificar a baixa do ISP é a que afirma que, como o preço dos combustíveis está a subir, o consumo está a descer e o Estado está perder receita e logo o ISP deve ser reduzido. Reparem: preço dos combustíveis a subir logo reduzir o ISP. Primeira pergunta: de quanto é que tem que se reduzir o ISP para conseguir uma redução do preço do gasóleo em 15%? Resposta: 50%. Considerando, numa análise conservadora, que uma redução de 15% do preço faz aumentar o consumo em cerca de 10%, isso implica que o volume consumido aumenta 10% enquanto a receita por litro cai cerca de 50%. A receita total cai 45%.
No mesmo local há quem defenda a descida do ISP por outras razões. 😉
http://ofuturoeagora.blogs.sapo.pt/56212.html
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Eu discordo de qualquer descida. Deve é ser evitada toda e qq subida. E a GOLPE deve ser urgentemente alvo de uma ampla auditoria, internacional e independente, sobretudo ao nível dos gastos, e todos os cargos, consultores e colaboradores.
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Pois eu acho que Hillary está em combustão lenta, para explosão antes da curva.
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JM,
Isto já é algo “comentável”!
1. Está a olvidar a questão do IVA sobre o ISP.
2. A leasticidade procura/preço não é assim tão linear.
3. Depois, e aqui é totalmente ignorado por si, haverá o efeito de tsunami se o preço no mercado internacional continuar a subir (e tudo indica que assim seja), nas empresas (desde distribuição de mercadorias, aviação, transporte de pessoas, etc.).
Mas, há mais….para mais tarde.
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««1. Está a olvidar a questão do IVA sobre o ISP.»»
Já mostrei que é irrelevante. Consumo transferido entre sectores é irrelevante.
««2. A leasticidade procura/preço não é assim tão linear.»»
Teria que ser muito não linear para ser possível cobrar mais imposto baixando o ISP.
««3. Depois, e aqui é totalmente ignorado por si, haverá o efeito de tsunami se o preço no mercado internacional continuar a subir (e tudo indica que assim seja), nas empresas (desde distribuição de mercadorias, aviação, transporte de pessoas, etc.).»»
Mais uma razão para não compensar baixar o ISP à espera de aumento de receita. Quanto mais elevado o preço do petróleo, menor o efeito de uma redução do ISP.
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Ponto n.º 1 – o ISP nunca devia ter existido…
Ponto n.º 2 – se o estado quer manter a receita que emagreça e que mereça os impostos que cobra através da justa redestribuição dos mesmos.
Ponto n.º 3 – falta descer o IVA a um nível menos usurário… chega de roubo.
Os pseudo-liberais que venham defender o contrário…
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http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=91E07CDC-FF36-4179-ABF7-1CEF4450C4CE&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021
“Inspecção no dia da matrícula”
“A data limite para efectuar a inspecção dos veículos automóveis vai passar a ser o dia da matrícula e não o mês como ocorre actualmente, de acordo com os novos prazos definidos pelo Governo para as inspecções periódicas obrigatórias.”
E, prevê-se desde já, que na próxima revisão o limite passará a ser o da hora da compra.
Estes escrevinhadores de Leis ganharão à peça?
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Em suma, dentro de mêses teremos o mercado dos combustiveis a preços inacessiveis aos cidadãos portugueses quer com descidas do ISP quer sem ele.
Toca a returnar (Portugal) para o tempo em que as bicicletas eram a solução na china
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ganham á peça e ao visto!
Comentário: este PS e este governo são os principais responsáveis pelo aumento da pobreza em Portugal nos últimos anos e pela amplificação das desigualdades. Portanto devem andar a fazer alguma coisa… Se andam a fazer coisas, e nós sabemos muito bem que sim, como por exemplo dar vistos Shengen a criminosos de guerra, é porque não estão a dormir. Tem lógica!
http://criticademusica.blogspot.com/
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Irrelevante. O argumento que utiliza pressupõe que o objectivo do Estado é maximizar a receita fiscal. Se assim fosse, o Estado deveria duplicar o ISP, ou triplicar.
Ora, o que tem vindo a defender, é que o ISP reduza em valor aquilo que o IVA, por ser uma percentagem, logo variável, aumenta em valor. Por outras palavras: acabar com a variabilidade do imposto.
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««Irrelevante. O argumento que utiliza pressupõe que o objectivo do Estado é maximizar a receita fiscal. »»
Não sou eu que parto desse pressuposto. Leu o link?
««Ora, o que tem vindo a defender, é que o ISP reduza em valor aquilo que o IVA, por ser uma percentagem, logo variável, aumenta em valor.»»
Isso é uma das muitas coisas que tem sido ditas. Já expliquei que esse é um problema de transferência de consumo e de IVA entre sectores. O PMS defende o princípio geral de que sempre que um preço sobe num sector o estado compense esse sector? Existe uma boa razão para o IVA ser uma taxa percentual que não varia com as oscilações sectoriais do consumo. É que o IVA capta todo o consumo onde quer que ele se realize.
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Ah!, afinal é preciso alimentar o Monstro. Viva o liberalismo estatal!
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Com curva ou sem curva a verdade é que estamos lixados.
Vamos ver quem são os primeiros ratos a abandonarem o navio que mete água por todos os lados.
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Este também deve ser esquerdóide, JM.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1330221&idCanal=12
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A especulação é óbvia, desde logo ao nível da reposição dos stocks e á repercussão no preço dos aumentos mais recentes, quando o que se está a vender é petróleo comprado muito antes, a mais baixo preço !
É o que um gestor deve fazer para maximizar o lucro? Pois é ! Então não percebo para que serve tanta conversa.O problema é que isso tambem é assim para os produtores!
O que os consumidores devem reter é que petróleo barato, nunca mais!Há que pensar no uso do pópó,nas férias de avião nas Caraíbas (fica o consolo de não apanhar com tufões em plenas férias)ir num saltinho ali a Madrid…
Agora, se o Sócrates recuou perante os protestos de uma dúzia de vilas e aldeias por causa do fecho das urgências,não vai baixar o ISP perante os protestos de milhares de automobilistas nas principais cidades?
Lá dizia o Almunia “…Portugal saiu da lista dos infractores do déficit…
mas em 2008 deve voltar…”.
Precioso!
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Os tugas estão doidos por voltar ao défice, mas ainda vão ficar mais doidos quando sofrerem os resultados. Depois há aquela sensação estranha, tal nuvem densa pronta a desabar lá por 2010/2011, sobre a expulsão da zona euro. Sem subsídios a questão talvez se resolva. Não digo como.
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Bora lá pôr isso mais barato que em Espanha, só para curtir de ver os espanhóis todos a esgotar as bombas portuguesas, isso é que era rir.
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Esta malta que diz que não se deve descer o ISP ou IVA nos combustiveis, deve ser a mesma malta que até recentemente se queixava dos combustiveis (ISP) em Portugal ser muito mais alto que em Espanha, de termos dos combustiveis mais caros da Europa, etc.
P.S.: Quando o IVA passou para 21% também aplaudiram todos!
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Eu acho que deviam descer o IVA sobre os combustíveis. Vejam o resultadão que deu com os ginásios.
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“A. R Diz:
28 Maio, 2008 às 12:42 am
Eu acho que deviam descer o IVA sobre os combustíveis. Vejam o resultadão que deu com os ginásios.”
Se fosse só com os ginásios… a Porto lazer fez a mesma coisa… acertou as contas do IVA pago antecipadamente (o mês de Julho), e depois subiu os preços para aumentar a receita… e que eu saiba o Rui Rio não é neo-liberal… e ainda estranham porque acho o delfim da MFL inarrável?
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“Já expliquei que esse é um problema de transferência de consumo e de IVA entre sectores.”
Óptimo. Então o Estado pode reduzir o IVA nos combustíveis, que irá manter receita. E simultaneamente, porque se reduziram os impostos nos combustíveis, teremos mais exportações, logo mais actividade económica e lucros nas empresas, logo mais IRC, e menos custos com subsidios de desemprego.
Agora a sério, isso é um bom argumento para uma economia “fechada”, mas não para a nossa, em que as exportações são 35% do PIB (os impostos sobre os combustíveis não são totalmente recuperáveis pelas empresas).
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De resto, não defendo a redução do ISP por causa do preço actual (embora possa fazer sentido para eventualmente atenuar o efeito do choque petrolífero…mas ainda é cedo para tal).
Defendo a redução do ISP porque considero que deveremos ter impostos ligeiramente inferiores aos de Espanha.
E defendo que acabar com a “política de condicionamento industrial” que impede a abertura de mais postos em hipermercados. Porque estes devem ser livres de abrir os postos que queiram (desde que cumpram as condições de segurança necessárias) e porque os hipermercados praticam os preços mais baixos do mercado.
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PMS, você é daqueles da velha guarda. Perante factos e argumentos, que são vários, v escolhe apenas aquele com que imbicou. Como o de “os hipermercados vendem mais barato” o que não é verdade . E que se devia liberalizar os postos de venda aos hipermercados, quando já lhe explicaram três vezes que isso em nada ia adiantar.
Mas como não quer dar o braço a torcer, à má maneira portuguesa, e tão típica em certos políticos e GESTORES, insiste na sua.
Desculpe lá, faz comentário de boa qualidade, mas esta insistência enfim.
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