Onde estão os defensores de Foz Côa?*
José Sócrates assinou o contrato de adjudicação para a construção da barragem do Baixo Sabor. A barragem do Sabor tornou-se mais ou menos inevitável desde que se suspendeu Foz Côa. Na época ninguém fez contas aos custos económicos e ambientais da suspensão da barragem de Foz Côa. Um desses custos está agora aí na construção da barragem do Baixo Sabor e no quase apagamento do que aconteceu em Foz Côa.
Em 1994, com o PS já a cavalgar a onda que levaria Guterres ao poder e mediaticamente aliado a uma esquerda que ditava as regras do bom gosto, transformou-se a questão das gravuras de Foz Côa num cavalo de batalha contra o cavaquismo. Este estava exausto e ninguém foi capaz de defender a barragem e sobretudo de dizer que todo aquele alegado interesse internacional pelas gravuras se esvairia em pouco tempo. Os turistas prometidos nunca apareceram, os arqueólogos levantaram a tenda e partiram para outras cruzadas. Sobraram os portugueses que pagaram o que lá está da barragem, mais as viagens e os trabalhos duns investigadores estrangeiros para que falassem de Foz Côa, mais os filmes que ninguém viu mas “fariam renascer o interesse por Foz Côa” e o museu que depois do falhanço de tudo o mais, esse é que “vai levar gente a Foz Côa”. O pior é que não só pagamos tudo isto e mais o que inventarem como ainda vamos perder o Baixo Sabor. A quem se pode mandar a conta?
*PÚBLICO
Muito bem. Concordo, na íntegra.
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As Gentes de Foz Côa em nada benificiaram com as gravuras… e pouco ou poucos benificiariam com a barragem!
Foz Côa não é só as gravuras, é toda uma historia que começou no paleolitico e caminha até aos dias de hoje… todo o concelho é e faz parte de uma historia e possui um patrimonio muito alem das gravuras.
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as consequências ambientais negativas das barragens são enormes!!!
o sabor não pode nem merece ser destruído pela corja do betão!
existem outras soluções que permitem conseguir a potência que dizem que vão ter (aqueles estudos devem ter pés-de-barro) com a novas barragens, reconvertendo as barragens existentes e reaproveitando a água que lá circula. claro que isso não dá os milhões de lucro – nem as luvas – que “os do costume” esperam…
e não posso deixar de referir que o maior lago de água choca da europa já está a causar problemas de assoreamento na foz do guadiana… não tarda nada e os espanhóis vão desatar a pedir contas ao rectângulo e a exigir a dragagem da zona…
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A conta deve ser enviada pelo menos a todos aqueles que votaram no senhor Guterres pela segunda vez, à parte substancial da comunicação que esteve aliada a Mário Soares (numa campanha organizada, descarada e suja, que só não a viu quem não quis) e a todos aqueles que fazem parte do Partido Socialista, que são praticamente os mesmos da altura. Foram estas pessoas que substituiram os defeitos do PSD pelos do PS e os aplicaram ao país.
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“Onde estão os meus chinelos? “, costuma perguntar a minha tia Viterba.
– Acenda a luz para ver melhor! – respondo-lhe eu por vezes.
Andava sempre às escuras para poupar electricidade.
Para que não se construissem mais barragens.
Porque não gosta de cimento.
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… e teve sorte a tia Viterba. Por que a maioria andava era a pé-rapado, como dizemos lá do outro lado do Atlântico.
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Obrigado, Helena.
Lá se vão dizendo algumas verdades.
Já agora, quem foi Ministro do Ambiente e Secretário de Estado do Ambiente, ao tempo do Governo Guterres?
Não se venha agora com o branqueamento de que Guterres e Carrilho foram os únicos Responsáveis! Ou um Governo só tem um Responsável? Se assim for, o que fazem os outros?
Quanto ao pagamento dos estragos, Helena deve receber regularmente umas contas da EDP, outros avisos da DGI, os descontos para o IRS, etc.
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no tempo de soares afogaram as gravuras do Tejo na albufeira da barragem do Fratel
os falhados governos socialistas fazem tudo certo, sem falhas
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O mundo visto de Lisboa, no seu melhor !
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Poder-se-ia responder a esse arrazoado que conseguimos manter um legado histórico da maior importância, e que isso vale muito mais do que dinheiro (a menos que a Helena Matos defena a demolição da esmagadora maioria das nossas igrejas, dos nossos mosteiros e dos nossos conventos, posto que, consabidamente, não geram receitas). Mas quando os liberais começam a desbobinar contra a «despesa pública», no exercício idolátrico do déficit escorreito que já se lhes conhece, não há quem os pare.
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Ao JV (comentário 10:
a) Esse tipo de objecções não foi colocado no Alqueva onde existiam e existem gravuras que foram submersas por acaso quase em sumultâneo com a suspensão da construção da barragem de Foz Côa. O que se soube sobre as gravuras do Alqueva? Os esmos que no Côa gritavam que as gravuras não sabiam nadar acharam que no Alqueva elas ficam muitissimo bem sob a água da barragem.
b) No caso do Côa desconheço o real interesse das gravuras. Aliás foi e é muito difícil avaliá-lo pois as vozes críticas à opção tomada foram imediatamente ridicularizadas: por exemplo recorda o que defendeu Jean Clottes, então presidente do Comité de Arte Rupestre na UNESCO? A submersão das gravuras
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A Helena pode bem argumentar que Foz Côa é um flop, mas que se dirá das barragenzonas e o que elas custam, o Sabor e as outras 9 que o Governo tem planeado, a maior parte delas a Norte? É que para além do investimento de valores bem arreganhados ainda vamos ter de apagar muita da nossa paisagem cultural e natural… Que tal antes, mandar uma rabecada a essas todas?
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Do que ninguem duvida é que a água é um bem absolutamente essencial e no futuro será ainda mais.Nessa altura vão arranjar uma solução que passará por as gravuras serem protegidas e serem vistas a certas cotas da barragem.Outras serão retiradas e colocadas num museu.Quanto ao Alqueva sempre pensei que o melhor modelo seria uma cadeia de pequenas e médias barragens.Agora quando lá vou fico impressionado com a paisagem,com aquela maravilhosa lagoa de água que já está a modificar o ambiente.O verde do Alentejo já tem outra tonalidade.
Não há desenvolvimento sem alteração da paisagem!Os artistas de Foz Côa já tinham percebido isso!
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ninguém tem de beneficiar com nada nem receber soldo por ter gravuras na sua terra. O maior beneficiario, e pese-lhe a ignorancia helena matos foi a cultura, a historia e a identidade de todos os portugueses. Antes de pegar no livrinho do deve e haver que fica bem numa mercearia mas não num museu informe-se da raridade da importancia e da dimensão do complexo arqueologico do coa. Se ainda não sao respeitadas na sua importancia um dia hao de ser. Com outros portugueses mais evoluidos. A sra nada faz do que amplificar o tuga-grunhismo imbecil que sempre ha de fazer pasar autoestradas e betao sem critério e que depois se maravilham com o civismo e cultura dos países “lá fora”. Está ao nosso alcance, incluindo ter a decencia de evitar a demagogia sobre assuntos que se desconhece e nao deixar a sensibilidade no porta moedinhas.
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Quando a nossa opinião é diferente somos ignorantes! Já cá faltava! Quanto ao betão sou completamente contra com excepção das barragens que são de importância estratégica para o país.
Não há desenvolvimento sem modificação da paisagem,os artistas de Foz Côa já tinham percebido isso!
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Mas qual livrinho de deve e haver? Em Portugal, os mesmos arquólogos defederam que outras gravuras fossem submersas.
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não há relativismo em relação a um complexo como o do cõa. Apenas ignorancia e não digo isto para ser levado a peito, informem-se por favor.
Num país em que a maioria das pessoas pensa que o mosteiro da batalha é uma das maravilhas do mundo e que se deslocam em massa para ver o alqueva em obras há mentalidades que tem de ser confrontadas.
Acreditem-me helena e luis moreira que o côa é um dos bons exemplos que colocam portugal na europa. Não há do paleolitico (e olhem que estou a falar de milhares de anos) muitos complexos tão representativos da arte dos primeiros humanos em todo o mundo.
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É verdade. Esta foi uma das maiores mentiras que se fez em nome do “património”. Porque nem é a partir de Foz Côa que se chega às gravuras. Chega-se lá e nada. Espera-se por marcação ou tem de se ir de carro a partir de outra localidade- Muchagata, por exemplo.
E a terra´a única coisa que tem que se aproveite (como disse uma moradora que não devia ser ignorante) é a magnífica igreja manuelina. O resto são tachos. Para uns desocupados passarem lá o dia sentados numa dependência bancária e mandarem o turista para trás, porque dali nem há acesso a gravuras e só com marcação prévia ou espera (de carro) noutra localidade.
É claro que o património dos manuscritos a apodrecerem nos arquivos ao abandono nunca se fala.
(se calhar porque não lhes cheira a “santuário campestre” é católico…)
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O Stiges deve ser outro que tal…
Aquilo nem tem grande interesse como exemplar arqueológico. Apenas testemunho de passado- porque em termos de “arte” é uma absoluta treta.
O que existe é paisagem. Mas essa existe também em toda a Linha do Tua. E crime sim, crime foi a retirada do caminho de ferro.
Turismo de popó para inglês ver não é nada. A linha do Tua, sim, até Ponte da Barca. E isso é que era obra de estado a ser feita em vez das possidonices de TGVs.
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Mas a área da arqueologia é das maiores máfias internacionalizadas. Nem é só cá o mal. É geral. Aquilo foi lobbie porque, se há treta de mentira, são as famosas datações. Ninguém sabe.
E é claro que, existem prioridades. Se há arquivos a desaparecerem por incúria, não podem ser preteridos para um projecto “napoleónico” que ficou em águas de bacalhau.
Só por gigantesca ignorãncia e até fanatismo “laico” é que ainda há idiotas a dizerem que é mais importante uma pegada de dino ou uns riscos pré-históricos numas rochas que livros de iluminuras a desaparecerem por falta de verba.
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É claro que os liberais vêm logo com a treta da exploração privada dos caminhos de ferro. Pois, mas certo é que ninguém impede um privado de reabilitar caminhos de ferro.
Mas pode-se esperar sentado, até à eternidade, que apareça algum a fazer isso.
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zazie só como declaração de interesses não sou arqueologo, nem “desocupado”, nem tachista. Quanto ao arte da “treta” e “rabiscos” nem comento.
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O mesmo em relação aos arquivos, aos jardins, aos museus, etc, etc, etc. Os “homens bons” que tinham esse sentido de deixar obra pública acabaram no século XIX.
E valia a pena perguntar-se porquê.
Era mesmo uma pergunta que levava a entender muito das mudanças sociais e políticas de Portugal.
Nunca a vi fazer-se.
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Sesimbra tem um património subterrâneo absolutamente único. Será destruído qualquer dia para que o Tejo tenha as suas pontes e Lx os seus aeroportos.
Pois. Não sabiam, pois não??? Claro! O Silêncio é conveniente.
http://espeleologia-neca.blogspot.com/
Ou Núcleo de Espeeologia da Costa Azul
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Espeleologia
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Digamos que ainda chegaram aos inícios do século XX e ainda houve uns exemplos no tempo de Salazar.
Mas kaput. Kaput daí para a frente. E cada vez até existem mais milionários. Podiam deixar obra 3 vezes maior que a de um Gabriel Pereira.
Mas eles agora preferem “museus” para lavagens de dinheiros e trocam o património pelos “eventos”.
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Subterrâneo e à superfície. Com quadros maneiristas a perderem-se. Não sabia, pois não?
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O silêncio é conveniente. Até porque o bom trabalho que o Vitor Serrão fez também não dá nos media.
Pois não?
Não tem lobbie. Tudo o que seja estudo e trabalho sério e não dê direito a festarola ou tenha lobbie de salteadores da arca perdida não conta.
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Striges:
Acredito que não comente. Porque, de facto, v. não distinguia um rabisco daqueles feito agora, por qualquer grafiteiro à solta.
Aquilo não tem qualquer interesse artístico. Mas tem no sentido de testemunho histórico e tem no sentido de magnífica paisagem.
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E aposto que nunca viu a igreja manuelina de Foz Côa. Aposto.
Tenho a certeza. Sempre que falo com um destes “homens cultos e bué de letrados” que falam nos santuários rupestres o gajo nunca entrou numa igreja. Nem sabe datá-las. Mas advinha a antiguidade dos rabiscos porque foi dito por “estudiosos”.
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E sabem sempre palrar do “carbono 14 e mais de outras tretas altamente científicas. Salvo que essas tretas não servem para nada. São absoluta patranha.
E, já agora, para declaração de interesses. Eu até já andei em campanhas arqueológicas. Nada tenho contra a arqueologia. Bem pelo contrário. Por gostar é que me incomoda estar na mão de lobbies, capelinhas e salteadores da arca perdida.
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O filme que fala HM já passou várias vezes na RTP2, é de crer que alguém o terá visto…
“Os turistas prometidos” (ou seja, até à construção do Museu – que apenas no próximo ano estará pronto) “20 a 25 000 ano” têm aparecido (o Parque teve nos últimos anos um total de cerca de 180 000 visitantes) e contribuem para a economia local mais do que qualquer barragem automatizada.
Quando se fala na desertificação do interior, o Parque contibuiu para a criação de emprego em Foz Côa. Será que é só em Lisboa que se devem criar oportunidades de emprego?
Depois acho piada às pessoas que tecem opiniões acerca do valor da gravuras sem nunca lá terem ido (e sim é possível visitar desde que se reserve previamente). Se a ignorância é felicidade devemos ser um País onde o Prozac não se vende.
Ainda a próposito do deve e haver, talvez devessemos também começar a amaldiçoar todos aqueles que durante a História passaram por este rectângulo e nos deixaram ‘coisas’ velhas para manter – que raio de ideia de fazer a Torre de Belém junto ao rio, aquela humidade é terrível para a sua conservação; para já não falar no Mosteiro dos Jerónimos, onde se gastam rios de dinheiro na conservação; e o castelo de Almourol; e a fortaleza de Almeida? E Conímbriga? Ah malditos antepassados que se entreteram a povoar o território de monumentos onerosos de manter só para nos dar cabo do equilíbrio das contas públicas. Mas há uma solução fácil e que não falha: vende-se tudo à iniciativa privada que irá manter tudo num brinquinho, a não ser, talvez, que um fogo permita construir de novo uns condomínios ou pousadas de luxo quando não derem lucro.
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errata :adivinha.
Um sujeito que fala em santuários rupestres e se persigna perante uma igreja é uma besta.
E, infelizmente, estamos cheios de bestas dessas. Se fossem apenas público, não havia azar, Cada um com a sua tara. O pior é que muitos são “arqueólogos”. E arqueologia é sempre uma desttruição. Em nome do património da fezada deles têm destruído os principais vestígios medievais.
Dou um exemplo que conheci por dentro- Silves. A pancada mourisca (que em si mesma é tão válida como outra qualquer) conseguiu destruir os grandes vestígios medievais da terra, apenas para fazer show off dos vestígios muçulmanos.
O problema aqui, como em tudo, é o facciosismo. E, para mim, um faccioso nunca poderá ser um estudioso. É um charlatão. Um salteador perigoso.
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Ó animal, não compares a Torre de Belém às gravuras de Foz Coa.
O problema é que estas bestas não têm a noção do ridículo.
E eu nem sequer fiz parte dos defensores da barragem. Não sei. Não tenho informação suficiente. Mas sei que aquilo está às moscas e já lá fui e fiquei a ver navios. Porque as meninas e meninos que por lá estão “abuzacados” não fazem nada. Mandam para trás. Nem sequer existe jipe a levar quem chegue lá para ver. Porque aquilo só tem hippies idiotas a pasar férias e o resto é por marcação que nem obriga a por-se os pés em Foz Coa.
Foz Coa até é das terrinhas mais feiinhas das rendodezas. Tirando a Igreja manuelina não tem nada. E ninguém vê gravura alguma indo a Foz Coa.
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Não estão lá. É simples. Fazem parte do desfiladeiro e até nem é por lá que se vê algum rabisco com desenho de bicharoco.
E aqueles desenhos, em si mesmos, não têm valor. Não acrescentam nada de nada e são de época tão tardia que nem como exemplares artísticos se podiam incluir.
Isto é óbvio e só quem é saloio e fica de boca aberta com o que lhe dizem é que pode achar o contrário.
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Têm mais interesse histórico muitas antas do Alentejo que até incluem pictogramas que podem ser escrita e que ainda está por decifrar.
Mas disso não se fala. E aposto que estes “teóricos e bué de cultos em arqueologia” nunca as viram.
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O grande valor é paisagístico. Esse sim. È grandioso e é um facto que aqueles testemunhos históricos ainda lhe dão um acrescento importante.
Mas para isso bastava uma boa reabilitação dos combóios.
Para mim não existe turismo de carro onde pode haver transporte público, não poluente e mil vezes mais bonito. E crime foi a linha do Tua.
Gigantesco crime essa desactivação.
Mas disto também não se fala. Porque estes “intelecutais bué de informados em arqueologia só andam de popó).
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Se a ignorância é felicidade, a Zazie é uma rapariga muito feliz!
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Ainda só um outro comentário:
HM defende como muitos outros que um dos preços a pagar por Foz Côa é a perda do Baixo Sabor. Ora, como será bom de ver, com a crise energética, o potencial hídrico desaproveitado do País, a supostamente limpa energia gerada pelas barragens, o controlo de cheias e outros ‘benefícios’ que qualquer aprendiz de feiticeiro vê na conntrução de barragnes, depois de Foz Côa conntruíria-se sempre o Baixo Sabor além das outras 9 barragens já planeadas. Ou seja, a questão não é Foz Côa vs. Baixo Sabor, mas sim se como nação estivemos dispostos a prescindir duma barragem (Foz Côa) em prol da preservação de valores culturais, estéticos, sociais e científicos únicos (http://whc.unesco.org/en/list/866). Parece-me que se esta campanha contra o Côa continua (ainda no sabádo Miguel Sousa Tavares escreveu mais uma crónica inflamada contra as gravuras) a breve trecho aina teremos a brragem de Foz Côa.
Ainda outro aditamento: há no rio Côa mais possibilidades de localização de barragens que substituíram a abandonada da foz do Côa em capacidade de armazenamento de água e controlo de cheias, por isso não se percebe muito bem a sanha persecutória contra as gravuras do Côa e contra os arqueólogos. Freud explicará?
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claro que explicará, somos um povo de manha, com propensão ao abismo e a odiar-nos a nós proprios. Para quem a cultura ainda é coisa de desocupados e a arte da treta. Um país onde até os letrados são profundamente atrasados e o único portugal cultural com que sonham é o das serranias de postal, ferrovias e santuários de fátima. Houvesse maneira de entregar foz côa a espanha. para a proteger dos portugueses.
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Oberon, Sitges e COmpanhia:
1. Qualquer calhau tem milhões de anos.
– Devem resguardar-se todos esses calhaus?
2. Se eu pegar num calhau com milhões de anos;
2a. Se gravar nele um sarrabisco;
2b. Se “encher” a gravura com terra de “milhões de anos” (basta cavar um pouco);
Podem fazer-se todas as datações por todos os carbonos, que não há maneira de descobrir que o meu sarrabisco não tem milhões de anos.
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Ó Arque não é assim tão simples, dá para datar a pátina dos sarrabiscos.
A Zazie tem razão, Foz Coa é uma terra deserta, foi elevada a cidade depois das gravuras como paga de não terem a barragem que muita falta faz, o museu está deserto e serve o tacho.
Houve na altura a possibilidade das gravuras não ficassem submersas e era o corte de uma secção que tinha como superficie a gravura, não aceitaram. Neste processo denota-se uma falta de vontade politica do governo da altura, uma vontade enorme de ser do contra e protagonismo (muito vaidoso) do presidente da republica da altura, lobies que ainda hoje são obscuros e um deslumbramento de um grupo de arqueologos novos mal formados que hoje dão corpo ao tacho nas autarquias de todo o país.
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Sim correcto se esta não estiver ao ar livre e coberta de terra de milhões de anos.
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A gente precisa lá de paisagem natural ou agrincoltura!!!! a malta quer é albufeiras para praias , hoteis e resorts .Trabalhar no duro faz calos .Vale mais andar de toalhinha no braço a servir velhotes europeus .
Ah !!! as barragens são para electricidade !!!! qual ??? a do Alqueva ???
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À esquerda caviar (sampaio incluido)!
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Portugal =
5.098.009 Éolicas e 2234 Barragens ,
1 big aeroporto e 1 big TGV com ligação á Galiza e Madrid…
mais 2.988.543 resorts e hoteis, 324.889 spa`s …
987 marcas de produção vinicola pertencentes a 3 SA`s
A PT,EDP e GALP ( a triade da ladroagem )
3 Big construtoras
Autoeuropa
Sonae
Jogo/Casinos
80 % dos portugueses já escravizados pela Banca
19 % dos portugueses massacrados pelos call-centers bancários para se endividarem “alegremente”.
1 % de ricos, os habilidosos da nova União Nacional actual entre politicos no poder , seus escritórios, e nata empresarial do condicionamento aos negócios do Estado.
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uma barragem por cada freguesia era o que todos mereciamos
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helenafmatos 7 Julho, 2008 às 9:12 am : 11 valores
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Comparar o caso de foz côa com o do baixo sabor é no mínimo uma infantilidade. Se em foz côa nada havia senão uns rabiscos numas pedras, convenientemente descobertos e publicitados, como contraponto à construção da barragem, no baixo sabor encontram-se vários ecossistemas muito importantes para a biodiversidade existente no país. Está certo que a biodiversidade não enche barriga a ninguém (excepto a uns pseudo-ambientalistas de pacotilha) mas é sem sombra de dúvida mais importante que as gravuras de Foz Côa.
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Permita-me Zazie, felicitá-la pelo seu regresso. Espero que seja o pronúncio do regresso do Pedro Arroja, para que, num blog da importância do Blasfémias, se tratem de assuntos sérios em vez de banalidades.
Quanto às gravuras, não serão mais importantes que as do Guadiana, no Alqueva, as quais, tiveram a clemência do então 1º Ministro Eng. Guterres.
Como pode o mesmo 1º Ministro indultar umas e afogar outras? como ele diria: É a vida.
Com a decisão de impedir a construção da barragem de Foz Coa deu-se início ao pântano, com obras de lazer, não reprodutivas.
Se desde essa altura a barragem estivesse a produzir energia, o País teria evitado a sua importação e, consequentemente, o consumo de verbas que até poderiam ter sido atribuidas ao ministério da cultura, para preservação de gravuras.
Ainda tenho esperanças na construção da barragem.
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Esse tipo de objecções não foi colocado no Alqueva
Mal. E, em todo o caso, um erro não justifica outro.
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Gosto de ver todos estes comentários.
Nota-se que as pessoas comentam a nível político, não em críticas construtivas, na realidade gostaria de ver como vivem, será que não precisam de electricidade?, não vivem no “betão”?, será …, pois é, tal como todos os nossos ditados portugueses, os outros devem fazer, devem proteger, devem cumprir, mas eu sou especial.
Eu gosto de arqueologia, muito antes de ela se tornar moda, mas, sei que existem situações que temos de sacrificar a história pela qualidade de vida, é bonito ver aldeias típicas portuguesas, desde que não sejamos nós a lá viver.
Meus amigos, sejam realistas, se tiverem um terreno para construir no meio de uma cidade que esteja avaliado em 500.000,00€, são capazes de o oferecer para se construir um jardim?
Boa sorte para todos.
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Vivo agora em Lx, mas na altura da polémica vivi lá, e assisti na primeira pessoa á eutanásia, ou seja, morte assistida de Foz-Côa com essa treta das gravuras!Foi um ar q deu á pseudo-cidade, num ano perdeu o vigor q a tb pseudo barragem gerou. Quero ver daqui a 15 anos ou nem tanto, qnd os espanhóis em tempo de escassez de água se lembrarem de reter a água do Douro e Tejo lá! Já devíamos ter muito mais barragens contruídas de rios NOSSOS! Temos muitos rios, subaproveitados. O governo falhou na saúde, na educação, na justiça, etc… realmente é de prever n acertar na recôndita Foz-Côa, afinal, para quê uma barragem se para meter água tão cá eles!
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