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Perguntas sobre a Quinta da Fonte

17 Julho, 2008

Uma pessoa que tem direito a uma casa de borla e a um rendimento garantido sem ter que trabalhar tem algum incentivo para ter um comportamento responsável perante a sua comunidade?

Se a pobreza já é combatida com casas de borla, rendimentos mínimos, água e luz de borla, saúde gratuita, educação gratuita, abonos etc, que mais é que os que os defensores dos pobres têm em mente quando falam da necessidade de combater a pobreza? Um Ferrari para cada pobre?

Tendo em conta que as armas ilegais já estão ilegalizadas, que medidas legislativas é que restam ao nosso Parlamento  para fingir que resolve o problema?

Seria muito ofensivo se estas comunidades fossem, de vez em quando, responsabilizadas publicamente pelos seus próprios problemas?

Porque é que as câmaras municipais continuam a dar casas a delinquentes que prejudicam a qualidade de vida nos bairros camarários?

Porque é que o discurso da tolerância que faz parte da cultura dominante parece chegar apenas àquelas que de qualquer das formas já são tolerantes à partida? Porque é que a cultura da tolerância não parece chegar àqueles que são as vítimas estereotipadas da intolerância e que frequentemente se apresentam como vítimas da intolerância?

Estará na hora de criar mais uma disciplina do ensino básico ou secundário para promover a tolerância?

61 comentários leave one →
  1. 17 Julho, 2008 15:56

    O senhor deve estar a falar dos pobres pertencentes a minorias rácicas. E quanto mais perigosos melhor! Não viu o cuidado das “autoridades” em resolverem o problema, rapidamente e com prazo marcado para a conclusão das obras? Veja o que se passa com outros que estão na rua por não poderem pagar as prestações das suas casas. Como diz o anúncio, “COMPARE”.

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  2. 17 Julho, 2008 16:01

    Se a pobreza já é combatida com casas de borla, rendimentos mínimos, água e luz de borla, saúde gratuita, educação gratuita, abonos etc
    -Será esta electricidade que a EDP quer cobrar aos que como eu, têm de pagar?

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  3. 17 Julho, 2008 16:04

    O que escreveu traduz o mais elementar bom senso. Parece contudo que é uma constatação perigosa se tivermos em conta a moda do “coitadinho” com que tentamos resolver os problemas das pessoas que não os querem resolver. Dar oportunidades a TODOS é ums obrigação do Estado. A uns da~se casa,água e luz. rendimento minimo. escola e ATL para os filhos e não de pede nada, nem ao menos que conservem em boas condições as casas cedidas que muitos consideram sua propriedade. Da suas actividades não dão lugar a cobranço de impostos… esses são outros a pager e bem.
    É assim que se cultiva a inresponsabilidade.

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  4. CMO permalink
    17 Julho, 2008 16:09

    Está na hora de fazer uma coisa de que toda a gente já se esqueceu: serviço militar obrigatório. Alguns dirão : queres ensinar tiro aos criminosos? Eu respondo : quero que pessoas que são educadas a fazerem tudo o que querem, com pais fracos, escola fraca e estado fraco, tenham contacto com um mundo masculino onde a hierarquia não dá descontos. Onde a hierarquia não tem demasiado respeito pelo conforto, pelo dinheiro, pela voz mansa, pelos bonzinhos (que às vezes de bons não têm nada).

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  5. 17 Julho, 2008 16:13

    Brutal! Clap!Clap!

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  6. 17 Julho, 2008 16:14

    das poucas vezes em que estamos de acordo… parabéns!!!

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  7. Bafo D'Onça permalink
    17 Julho, 2008 16:16

    “Ao

    Excelentíssimo Senhor Primeiro-Ministro, Engenheiro José Sócrates.

    Escrevo-lhe esta carta franca e honesta sem qualquer intenção ou pretensão, serve apenas e só para lhe manifestar o meu sentimento que é o sentimento comum a muitos milhões de Portugueses, e que já há algum tempo tinha a intenção de lhe enviar.

    Senhor Primeiro-Ministro

    Não é de todo minha intenção aconselhar ou dar ideias ou mesmo sugerir o que quer que seja, apenas para que lhe possa dar uma ideia do que muitas vezes não se vê.

    Num contexto de crise generalizada, e num momento onde nenhum governante sabe exactamente o que pode fazer é urgente a aplicação de medidas de carácter restritivo mas ao mesmo tempo de apoio social.

    É urgente que sejam tomadas medidas de real impacto na economia e não medidas eleitoralistas.

    Não é possível continuar a financiar as famílias carenciadas nos moldes que hoje se financia.

    Verifica-se actualmente que uma boa parte das famílias beneficiárias do Rendimento Social de Inserção vivem melhor do que as famílias que trabalham por conta de outrem com salários a rondar os 700€ /média, por pessoa.

    Os “pobres” vivem num bairro social onde pagam rendas miseráveis ou até nem pagam nada.

    Com a ajuda da Assistência Social ainda conseguem dinheiro para água, luz e gás.

    Recebem da mesma Assistência Social roupas, comida, e outros bens.

    Aos filhos destes é-lhes atribuído o escalão máximo do abono de família mais todo o apoio da Assistência Social que inclui fraldas, biberões, chupetas, alimentos, etc.

    Objectivamente um casal com dois filhos que sejam beneficiários do RSI, juntamente com o abono de família recebe mais de 600€ por mês do Estado sem fazer nada.

    Uma vez que quase todas as outras despesas são pagas pela Assistência Social o dinheiro serve para muitas outras coisas que não propriamente inserir quem quer que seja na sociedade.

    Esta é a realidade que os governantes não querem ver.

    São muitos milhares de beneficiários do RSI que passam o dia sem fazer nada a vagabundar pelas nossas cidades, uns que vão fazendo uns biscates para ganhar mais algum, mas muitos mais há que andam de chinelos o dia todo, ou até mesmo de pijama, vestem-se para ir ao café tomar o pequeno almoço às 11 da manhã e passam umas gramitas de droga lá no bairro durante o resto do dia entre umas cervejas e uns cigarros.

    São muitas as raparigas que se transformaram numas autênticas parideiras com o único propósito de continuarem sobre a alçada dos subsídios do estado e de mais uns abonos e mais uns incentivos à natalidade para atirarem para o mundo mais e mais candidatos à desgraça que na sua grande maioria não vai ser diferente dos pais até porque, esta gente tem filhos a partir dos 16 anos e definitivamente não têm exemplos que os motivem a seguir outro caminho.

    São muitos os episódios que todos os dias nos passam ao lado, porque as reportagens da televisão não mostram, mas muitas vezes porque também não queremos ver.

    Um dia destes num bairro social dos arredores do Porto, um carteiro foi rodeado por marginais, insultado, ameaçado de porrada e de o despirem todo se da próxima não chegasse com os cheques do RSI mais cedo de modo a que suas excelências pudessem ir ao banco fazer o respectivo levantamento. Esta situação acontece muitas vezes e não é só com carteiros.

    Isto é a ponta do iceberg. Com este tipo de politica de atribuição de subsídio estamos definitivamente a criar uma geração de marginais e parasitas, e que por serem muitos vão certamente trazer ao país muito mais criminalidade e muito mais pobreza.

    Não podemos continuar assim.

    O Estado tem que por cobro a isto.

    É um sistema profundamente injusto para quem trabalha todos os dias como eu, com as prestações todas em ordem, e os compromissos todos honrados.

    Senhor Primeiro-Ministro

    Sugiro que tenha como prioridade a imediata suspensão do RSI.

    Seja criada uma Rede Nacional de Ajuda, suportada pelo estado que compraria os excedentes de toda a produção nacional em todos os sectores de actividade, que seriam posteriormente rotulados com rótulo bem visível da RNA e distribuídos ás famílias carenciadas por racionamento ajustado às reais necessidades de cada família. O Estado pagaria as contas de água luz e gás destas famílias directamente às entidades fornecedoras. O mesmo Estado dado que já suporta uma grande parte dos custos com a habitação de toda esta gente podia suportar na sua totalidade, retendo esse dinheiro nos cofres do próprio Estado.

    Ou seja dar-se-ia tudo o que estas pessoas supostamente compram com o dinheiro que recebem do Estado, mas em vez de receberem em dinheiro, recebem em géneros (está previsto até no Código do Trabalho).

    Assim nenhuma família se poderia considerar desprotegida o que não recebia era dinheiro líquido que isso é que é o grande mal.

    Não é admissível que o Rendimento Social de Inserção seja usado para comprar cigarros, álcool, droga, automóveis, motas, Playstation, televisores e home cinema.

    Não é admissível que um beneficiário do RSI possa comprar telemóveis, ser assinante da Sport TV, ser sócio de um clube de futebol, ir ao cinema, jantar fora, tomar pequeno-almoço no café, luxos a que eu como trabalhador não me posso dar.

    Senhor Primeiro-Ministro

    Uma família que trabalhe normalmente tem que pagar tudo isto sem qualquer ajuda do estado, da caridade ou da assistência social.

    Uma família que trabalhe normalmente não pode ir jantar fora, ir ao cinema, ir ao futebol, ser assinante da Sport Tv, não pode porque tem que poupar para pagar a prestação da casa que está sempre a subir, tem que pagar transportes para trabalhar, tem que comprar roupa para se apresentar digno a trabalhar, tem que fazer refeições fora quando está a trabalhar e ainda contribui com os seus descontos e impostos para sustentar malandros.

    É urgente travar esta situação.

    As pessoas têm que trabalhar, têm que se esforçar, é preciso que saibam como custa levantar de madrugada para ir trabalhar ou trabalhar até às tantas.

    Não se pode deixar que pessoas se sentem à sombra da bananeira à espera da benesse do Estado.

    Que mensagem passa esta gente aos filhos?

    Estudar para quê?

    Trabalhar porquê?”

    Cópia da carta que enviei ao PMinistro dias antes dos acontecimentos da Quinta da Fonte.
    Ainda estou à espera de resposta.
    Isto assim é que não pode ser.
    Mas assim é que se ganham eleições…
    Bafo’s

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  8. 17 Julho, 2008 16:16

    Lembremo-nos desta banndalheira (e respectivos bandalhos) nas próximas eleições.

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  9. Pi-Erre permalink
    17 Julho, 2008 16:18

    Está na hora de estabelecer quotas étnicas para deputados à AR e outros cargos políticos.
    Para quando uma bancada cigana na AR?
    Que diabo, já cá andam há pelo menos 500 anos (a trabalhar no duro…).
    Basta de discriminação negativa!
    Ciganos ao Parlamento, JÁ!

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  10. Minhoto permalink
    17 Julho, 2008 16:24

    Boa JM, desta vez acertou em cheio! Bull’s Eye!!

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  11. cristonaldo riano permalink
    17 Julho, 2008 16:24

    Mais ciganos no parlamento? Não chegam os que lá estão?

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  12. 17 Julho, 2008 16:27

    Contudo, está na lei. Porém, é política de Estado. No entanto, não há nada a fazer se não amochar.

    «A pertença a um grupo étnico e cultural minoritário não constitui por si um indicador de exclusão social. Todavia, os indivíduos pertencentes a minorias são também alvo de discriminação no acesso aos direitos, bens e serviços, o que gera situações de desigualdade e de exclusão social. Regularmente estão expostos a uma inserção profissional precária, à imposição da cultura dominante, sem o respeito pela diferença, a processos de segregação e isolamento face a redes de apoio familiar e social, bem como são muitas vezes apontados como os principais autores de delitos na comunidade. No país, o peso crescente destes grupos, prende-se com a entrada de novos contingentes de imigração provenientes do leste europeu, a par de minorias mais tradicionais como os ciganos, os africanos e brasileiros.
    Face ao exposto, Portugal prosseguirá o desenvolvimento de diversas medidas no sentido de reforçar a inclusão social dos diversos grupos referidos.»
    DATA : Sexta-feira, 15 de Dezembro de 2006
    NÚMERO : 240 SÉRIE I
    EMISSOR : Presidência do Conselho de Ministros
    DIPLOMA / ACTO : Resolução do Conselho de Ministros n.º 166/2006 (Rectificações)
    SUMÁRIO : Aprova o Plano Nacional de Acção para a Inclusão (PNAI) para o período de 2006-2008
    PÁGINAS DO D.R. : 8403 a 8456
    LINK

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  13. Bafo D'Onça permalink
    17 Julho, 2008 16:31

    Vou pintar a cara de preto…
    Bafo’s

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  14. Antónimo permalink
    17 Julho, 2008 16:35

    Caro Bafo d’Onça:

    por favor ponha a sua carta a circular online como petição, eu (e decerto muita gente) quero subcrevê-la.

    Os meus parabéns.

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  15. PMA permalink
    17 Julho, 2008 16:38

    queria só deixar aqui a minha concordância com o comentário sobre o serviço militar obrigatório..

    Lembro-me de ver uma discussão, séria, sobre o assunto e confesso q fiquei sensibilizado para os vários pontos apontados pelos defensores do SMO.
    E confesso q vi resultados em pessoas q conheço, para quem o SMO as “salvou”..se assim se pode dizer!
    Sei q o caracter obrigatório incomoda muita gente, mas tb com todas as excepções e adiamentos, não é assim tão obrigatório como isso..

    Fica a ideia e o apoio!

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  16. 17 Julho, 2008 16:38

    Mais.

    «METAS
    • Garantir que 90% dos agregados beneficiários do rendimento
    social de inserção estabeleçam acordos de inserção,
    até 2008.
    • Intervir no mercado da habitação com vista à reabilitação,
    requalificação, realojamento habitacional através da
    contratualização de mais 13 400 fogos, até 2008.
    • Garantir o desenvolvimento de projectos de intervenção
    territorial em 100 concelhos do país orientados para
    grupos e territórios em risco de exclusão.
    (…)»

    E ainda mais.

    «Programas de apoio à Construção de Habitação a Custos Controlados – PCHCC (MAOTDR)
    Medida que visa:
    a) Criar e requalificar os bairros sociais, dotando-os de infra-estruturas sociais, para melhor integração destes no tecido urbano;
    b) Impulsionar a promoção de habitação a preços compatíveis com os rendimentos das famílias, proporcionando alternativa no acesso à habitação.
    Abranger anualmente, até 2008, 3200 agregados familiares.
    Programa Especial de Realojamento – PER (MAOTDR)
    Programa de habitação em arrendamento ou aquisição, destinados a famílias com graves carências habitacionais.
    Concluir anualmente, até 2008, 3.500 fogos, abrangendo 3 500 agregados familiares.»
    PNAI 2006-2008

    Agora, pnai.

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  17. Lololinhazinha permalink
    17 Julho, 2008 16:41

    Por acaso, fez-me alguma impressão ver na tv uma mãe cigana reclamar porque nao lhe tinham ido entregar fraldas para os filhos.
    Dá que pensar no sentido de (ir)responsabilidade que se desenvolve debaixo de tudo isto.
    Aquela indignação de quem está de facto convencido que é obrigação dos outros resolver-lhe todos e quaisquer problemas (até arranjar-lhe fraldas para os filhos) mostra muito dos vícios mentais que se criam com uma certa forma de solidariedade.

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  18. Antónimo permalink
    17 Julho, 2008 16:42

    Gostava que um dia se fizesse um estudo sério sobre quantas pessoas neste país vivem deste tipo de expedientes, como o subsídio à preguiça. Seria interessante saber quantos milhares de bandalhos anda a classe média portuguesa, exaurida por esta caridadezinha xuxa, a sustentar. Em Portugal, este problema resolve-se sempre da mesma maneira: atirando-se-lhe dinheiro para cima…

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  19. Antónimo permalink
    17 Julho, 2008 16:44

    E quando me refiro a “bandalhos” não me estou a dirigir a nenhuma etnia específica: a grande maioria deles até são caucasianos, da etnia xico-espertus subsidiudependentus.

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  20. 17 Julho, 2008 16:54

    Eu não sou pelo amigo Sócrates nem pelo governo dele, mas nesta situação ele não tem culpa. O que é que se pode fazer nesta situação? Retiram-se as casas? Retiram-se os subsidios? Demolem-se os bairros? Não há solução para o que já foi feito, há apenas a possibilidade de não fazer porcaria daqui para a frente.

    leia-se aqui: http://oafilhado.blogspot.com/2008/07/guerrilha-urbana-um-problema-de.html

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  21. 17 Julho, 2008 16:54

    “Seria muito ofensivo se estas comunidades fossem, de vez em quando, responsabilizadas publicamente pelos seus próprios problemas?”

    Quem o ler, dirá que é um colectivista…

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  22. 17 Julho, 2008 16:55

    Tiago Moreira Ramalho Diz:
    17 Julho, 2008 às 4:54 pm

    Pedem-se contrapartidas pela concessão dos subsídios para quem tenha idade para trabalhar…

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  23. 17 Julho, 2008 17:02

    Mr. João Miranda,

    De acordo com este seu post.
    Em desacordo pontualmente, sobretudo quando lhe falta um pouco de afecto humanista sobre a desgraça dessa gente — que é desgraça por vezes incontrolável, daí, por “contágio” das circunstâncias da vida, alguns excessos e actos reprováveis e condenáveis.

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  24. Lololinhazinha permalink
    17 Julho, 2008 17:05

    Tiago Ramalho,

    “Não há solução para o que já foi feito, há apenas a possibilidade de não fazer porcaria daqui para a frente.”

    Para o que foi feito não há solução. Mas enquanto as pessoas se recusarem a ver alguns erros é impossível melhorar a situação daqui para a frente. E isto nada tem que ver com o Sócrates. O problema é muito anterior.
    Há que repensar o modelo de ajuda social. Mas primeiro é preciso admitir que está errado. E fazer isso já seria fazer uma grande coisa.

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  25. Red Snapper permalink
    17 Julho, 2008 17:08

    Uma abordagem nestes termos já faz todo sentido. São levantadas questões pertinentes merecedoras que se reflicta sobre elas.

    Por que é que uma pessoa que tem direito a uma casa de borla e a um rendimento garantido sem ter que trabalhar, não há-de ter incentivo para ter um comportamento responsável perante a sua comunidade? Parece-me que essa atenção deveria representar um forte incentivo para ser mais responsável.

    “Se a pobreza já é combatida com casas de borla, rendimentos mínimos, água e luz de borla, saúde gratuita, educação gratuita, abonos etc, que mais é que os que os defensores dos pobres têm em mente quando falam da necessidade de combater a pobreza? ”

    Eu, defensor dos pobres, tenho em mente trabalho. Na minha maneira de ver as coisas, com ferraris não se vai lá.

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  26. Bafo D'Onça permalink
    17 Julho, 2008 17:10

    Antónimo
    Antes de mais obrigado pelo apoio.
    Sabe, isto de petições vale o que vale.
    É urgente é passar à acção, e o governo tem meios para isso.
    Há que, antes de mais nada realizar um novo censo da população. Saber exactamente quem é quem, onde vive, com quem vive, onde trabalha, o que faz na vida. Identificar toda a gente, nem que para isso se tenha que tirar o exercito dos quarteis e dar-lhes alguma utilidade.
    Depois de ter todos estes dados é preciso reajustar a ajuda e atribui-la a quem realmente necessita ou bom uso dela possa fazer.
    Ter dificuldades na vida toda a gente as tem, e se nos momentos da fome se tiver que transportar o que a caridade dá num rótulo bem visivel não é vergonha nenhuma.
    A tecnologia permite uma fácil consulta aos dados pessoais,pelo que pode facilmente detectar e impedir um beneficiário da acção social quando este se propõe a utilizar serviços ou a consumir produtos que não são de primeirissima necessidade.
    A habitação social é outro problema de fácil resolução. A habitação social é do Estado e sempre do Estado, sendo que só este a pode atribuir e retirar analisando para isso frequentemente a evolução dos beneficiários. Não podemos continuar coma ideia de certificar alguem de carenciado para toda a vida atribuindo-lhe uma casa social,mesmo que essa pessoa seja a feliz contemplada do Euromilhões, continua a ser a legitima proprietária de uma casa paga por todos nós. A situação mantem-se se a pessoa arranjar emprego. Na prática um casal que se declare carenciado e receba uma habitação social, vai, certamente daqui por vinte anos viver melhor que a maioria dos outros casais que arriscaram na compra de casa.
    Na realidade que muita gente não quer ver quem berra acaba sempre por mamar, é preciso é não ter vergonha de berrar e ir berrar as mamas certas…
    A nós tristes pagantes de toda esta bandalheira resta-nos resignar-nos a estes blogs que nos vão deixando transparecer um bocadinho do cão raivoso que há dentro de cada um de nós…ou talvez não. Pelo caminho que as coisas levam a Justiça de Fafe, as milicias de Francelos começam a parecer-nos mais “toleráveis”.
    É sobretudo crucial que haja a consciência da realidade.
    Bafo’s

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  27. Red Snapper permalink
    17 Julho, 2008 17:14

    “Seria muito ofensivo se estas comunidades fossem, de vez em quando, responsabilizadas publicamente pelos seus próprios problemas?”

    Acho que não. Mas cuidado, se as coisas não forem bem feitas, é pior a emenda que o soneto. Questão muito delicada, portanto.

    “Porque é que as câmaras municipais continuam a dar casas a delinquentes que prejudicam a qualidade de vida nos bairros camarários?”

    Qual é a alternativa. Como é que as câmaras sabem que são delinquentes? Os delinquentes estão na prisão.

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  28. Anónimo permalink
    17 Julho, 2008 17:18

    JM,

    Não adianta perder o seu latim. Estamos na era do “a culpa é da oposição”, tipo “olha que lindo passarinho vai ali a passar”. E funciona. No futuro próximo tudo se resumirá a meia dúzia de discursos, e assim será enquanto os responsáveis políticos não forem directamente eleitos e as pessoas pensarem que é com frases bombásticas nos fóruns da TSF que as coisas endireitam. Já estamos “brasileiros”, e pior, ainda não sabemos.

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  29. Anónimo permalink
    17 Julho, 2008 17:20

    Pelo país fora as câmaras fazem bairros sociais por todo o lado e equipam-os com equipamento desportivo e jardins com que nunca brindam a classe média que paga os impostos. Quando da “integração” começam a resultar problemas, a PSP diz que não pode fazer nada.

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  30. ordralfabeletix permalink
    17 Julho, 2008 17:46

    “Um Ferrari para cada pobre?”

    Qual Ferrari, esta gente quer é um Hummer~e uma Uzi. E uma casinha com vistas de rio.

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  31. Bafo D'Onça permalink
    17 Julho, 2008 17:56

    É obvio que não serve de nada, mas pode ser que muitos se revejam..

    http://www.petitiononline.com/FIMDORSI/petition.html

    Bafo’s

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  32. 17 Julho, 2008 18:04

    Mais uma questao: Como foram legalizados aqueles africanos todos se a lei impoe como condicao necessaria para a legalizacao que tenham capacidade de assegurar o seu sustento e habitacao?
    E que tal cumprir a lei, e’ uma coisa assim tao complicada?

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  33. contestatario permalink
    17 Julho, 2008 18:08

    É sempre a mesma coisa, a atitude bem tuga de questionar as benesses dos outros. Faz-vos comichão que sejam atribuídas regalias a determinadas pessoas? Talvez não fosse tão perda de tempo exigir o nivelamento por cima ou seja, exigir as mesmas condições que outros têm.

    E a pergunta está errada à partida:

    “Porque é que as câmaras municipais continuam a dar casas a delinquentes que prejudicam a qualidade de vida nos bairros camarários?”

    A pergunta deveria ser:

    “Porque é que as câmaras municipais continuam a criar bairros camarários que criam delinquentes e prejudicam a qualidade de vida das áreas envolventes?”

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  34. roídodefundo permalink
    17 Julho, 2008 18:11

    Pi-Erre Diz:
    17 Julho, 2008 às 4:18 pm

    “Basta de discriminação negativa!
    Ciganos ao Parlamento, JÁ!”

    Mais ainda dos que já lá Há? tenha juizo senhor!

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  35. 17 Julho, 2008 18:13

    Porque é que os bairros camarários não hão-de ter delinquentes ?
    Ou é só os bairros chics que têm direito a delinquentes ?

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  36. 17 Julho, 2008 18:18

    A resposta às suas questões é muito simples:

    Quem dá aquilo tudo, não dá o que é seu mas o que é dos outros.
    Quanto mais der mais possibilidades tem de voltar a ser eleito para o cargo.
    Aconteça o que acontecer nunca será responsabilizado e muito menos terá que pagar do seu bolso as asneiras que fizer.

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  37. Tribunus permalink
    17 Julho, 2008 18:20

    A irresponsabilidade dos governos pós abrilada, vê-se nesta barbuda dos bairros sociais. È preciso, não ser securitário, dizem os socialistas no parlamento(ontem) e abrir os braços as pernas a toda a piolhagem, que rouba descaradamente e não tem
    um pingo de responsabilidade, com os outros, e com os seus!
    O socialista Socrates, vai resolver o assunto (já o viram resolver alguma coisa?) deitando maios dinheiro para cima!
    Esta semana foram 400 milhões de euros para Moçambique e mais 35 para S.Tomé e depois è a crise internacional!

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  38. Anónimo permalink
    17 Julho, 2008 18:21

    Não existe nenhum político que não acorde preocupado com a pobreza.Por isso é que nos querem todos pobres…
    O Estado na mão destes meninos já há muito que deixou ser “pessoa de bem”.A recaille de canos serrados e os gatunos de colarinho branco na mesma luta…
    Eles sabem o que se passa mas contam com a propaganda para nos irem enganando.
    Importam milhares de pobres do mundo, legalizam-nos, nacionalizam-nos e depois nós os “ricos” pagamos…Mas o que andam a fazer esses “novos Portugueses”? a coçar a micose , a roubar e a vender droga…
    Basta passar nos bairros sociais e ver os carros que lá estão estacionados…
    É a completa irresponsabilidade política.Não sabem governar.E o é demais cheira mal.
    BOM POST JM

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  39. Anónimo permalink
    17 Julho, 2008 18:35

    Em Lisboa 50% da população vive em bairro social.Um mercado eleitoral de peso não é?

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  40. Anónimo permalink
    17 Julho, 2008 18:49

    Parabéns João Miranda e Bafo d’Onça .
    Expressam o que pensam milhares de portugueses que trabalham honestamente, todos os dias, e que são vítimas de extorsão de mais de metade dos seus rendimentos para sustentar essa gadagem de malandros .
    Pensem em formar um partido,ou para começar,procurem dar mais visibilidade a estas ideias,irão ter milhares de portugueses a apoiar-vos

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  41. Curiosamente permalink
    17 Julho, 2008 20:20

    Há nos EUA, várias organizações, governamentais e não governamentais, que evitam a miséria das pessoas.
    Que é diferente de evitar a pobreza, ao contrário do que diz JMiranda.
    A Pobreza é evitada de várias maneiras, incluindo o Mercado. Mas como 35% dos pobres já trabalham e continuam pobres, fica a pergunta (e que corre nesses bairros) : para quê trabalhar ?

    Mas dizia , existe nos eua, várias orgs que se dedicam a evitar a miséria. Esta questão, é há muito abordada. Cá é nova, por não se querer ver, e quando se que é com uns “papers” escolhidos consoante a cor politica.

    Primeiro, muitas dessas pessoas, se fazem crimes, e têm rendimentos sociais, se não os tivessem fariam muito mais.
    Este é um facto.
    Sabido em países, como os EUA

    Vários membros de Gangs, deixam os gangs, e vão refazendo a sua vida (apesar de pobres) porque recebem também uns subsidios do estado.

    Ou seja, chega-se a um ponto, que parte dos subsidios é para evitar que haja ainda mais crime. E até, que alguns saiam dele.

    Dizer simplesmente, que tem coisas de graça (educação, saúde, etc, ) e um rendimento de cerca de 200 euros por cabeça, fora os filhos, não diz a ninguém obrigatóriamente “porte-se bem”.

    Esssa é uma ideia neo-liberal, e sem duvida não o nego, tem a sua moral.
    Mas, mesmo com tanta coisa de graça, ficam à mesma com 200 euros por cabeça para viver.
    (outros conseguem mais, é certo, mas essa é a média e geral)

    Por outro lado, diz-se que deve-se pagar pouco de ordenados, e que os empresários também graças aos baixos ordenados, devem ter ferraris.

    E uns posts acima, diz-se que há pessoas que trabalham, mas mesmo assim são pobres. E dos pobres, são cerca de 35% os que trabalham.

    Ou seja, devem receber em vez de 200 euros, cerca de 300-350 , quantas vezes a aturar patrões(oas) anormais e aos gritos dos seus ferraris.

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  42. Anónimo permalink
    17 Julho, 2008 20:24

    Nem mais. Podiam começar por exigir os pagamentos das rendas em atraso , luz , água e gaz , para fazer as tais obras de recuperação do bairro pos conflito imterétnico orçadas em 200 mil euros (acho que é este o valor). Ou pagam o que devem , ou não há obras para ninguém. É justo , não?
    E já agora , alguém sabe qual a etnia dos indivíduos de raça negra envolvidos no conflito: bantus , zulus , bosquimanos , ou outra ?

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  43. Curiosamente permalink
    17 Julho, 2008 20:24

    “Vários membros de Gangs, deixam os gangs, e vão refazendo a sua vida (apesar de pobres) porque recebem também uns subsidios do estado. ”

    Evidente que falava de gangs norte-americanos. São uma realidade faz décadas. Dos Creeps. Aos bloods. Mas pouca gente deve conhecer sequer.

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  44. Curiosamente permalink
    17 Julho, 2008 20:30

    Li algures em baixo, que uns ciganos (na maia? ) foram retirados das suas tendas faz anos, e postos nuns prédios. Rapidamente, puseram lá em casa as cabras, as ovelhas, os burros, derrubando paredes, e deitando abaixo portas.
    Diz-se que a custo, lá se foi “repondo a normalidade”.
    E isto queria dizer, que lá foram retirando as ovelhas, os burros, fazendo obras nas casas, etc.

    Obvio, que se os ciganos mandassem, a normalidade era todos nós termos que andar de tenda e com ovelhas atrás.

    Dizer que foi “resposta” a “normalidade”, é, do mais anti-liberal que existe.

    Quem escolhe a nossa “normalidade” ?

    Quem serão os próximos a serem “normalizados” ?

    Ahhh, são os mesmos que se queixam da ASAE.

    É caso para dizer. Cambada de burros, mas falo dos dos ciganos, evidente.

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  45. francisco permalink
    17 Julho, 2008 21:30

    “e o tiroteio começou porque um cigano vinha a conduzir e a bater na mulher ao mesmo tempo” -revista sábado.
    se bater na mulher é um crime semi-publico este cigano não devia ser presente a um juiz?
    o CAA podia responder á minha duvida?, isto se não estiver ocupado com os futebois e a ver o seu “amigo” vieira na rtp.

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  46. A. R permalink
    17 Julho, 2008 22:02

    Não estou totalmente contra os apoios a esta gente, mas só para as famílias com filhos em idade escolar ou gente muito idosa. Contudo deviam ser extremamente criteriosos e limitados no tempo. O não cumprimento da frequência das aulas, do aproveitamento escolar, do bom comportamento na escola e da atitude cívica de filhos e pais deviam ser desde logo motivo para esses apoios serem reduzidos ou retirados. Só assim é possível ter um retorno mínimo deste investimento (é assim que deve ser encarado) e um empenhamento dos progenitores. A oferta de emprego e recusa devia igualmente ser penalizada. Algo que não se paga não tem valor. Quando vamos a um hiper é uma saca para cada artigo e ninguém poupa. No Lidl ou no Pingo Doce já não é assim: é raro alguém comprar a saca. Caso contrário estamos a fomentar e a viciar à partida mais uma nova geração para nova vaga do subsidio e da criminalidade. E isso sim é socialmente irresponsável pois induz exclusão.

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  47. ourição permalink
    17 Julho, 2008 22:48

    Caro Bafo,
    Raramente se vê prosa mais realista sobre o assunto. Se continuar como até agora vamos continuar a ver gente capaz jovem e não jovem sair do sítio a sete pés. Muitos nem sequer conseguem ver porque não há estatísticas sobre o assunto. Logo que vier a retoma, noutros locais que não aqui, vão sair ainda mais pessoas. Chegará o tempo em que os parasitas, drogados e grávidas por conveniência ficarem privados de subsídios. Quando algumas empresas falidas, fontes de energia e o imobiliário rentável for adquirido por credores internacionais (vide evolução da balança de pagamentos) o governo passa a ser, ainda mais do que hoje, o reflexo dessa mudança acelerada; quem não trabalha à maneira (65 horas por semana para mais) não come. Felizmente esse tempo da escravatura moderna vem aí com uma vantagem: sobreviverão apenas os que trabalharem. Não tenham medo, os noticiários continuarão a dar notícias sobre a bola, os homens loucos por parir e os concertos da Anny. Circo está sempre garantido, côdeas nem sempre. Os imperadores romanos sempre tinham mais consideração.

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  48. 17 Julho, 2008 23:44

    Excelente.

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  49. Anónimo permalink
    17 Julho, 2008 23:54

    Por aqui se demonstrou finalmente que estes portugueses tornaram-se ainda mais espertos que os próprios políticos. O que demonstra que são os portugueses ( e não só) mais espertos que habitam este pedaço de terra…
    Aos outros resta o que todos já sabem………..
    Até quando?
    Até sempre!

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  50. 17 Julho, 2008 23:56

    Ninguém paga a renda à câmara porque não há despejo possível. Ninguém paga contas porque as companhias preferem esquecê-las quando os seus empregados se recusam a fazer leituras e não há bens a penhorar. É preferível colmatar o prejuízo com clientes pagadores.

    Agora, reduzir a questão do emprego e sua procura à preguiça do “garantido” mais parece raciocínio de comentador anónimo que de cronista de vetusto jornal diário.

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  51. Levy permalink
    18 Julho, 2008 00:09

    O JM anda desactualizado. O que não falta nas escolas são coisas dessas: “clube da amizade”; “clube da inclusão”; projectos contra a exclusão; todos diferentes todos iguais; etc etc Só falta mesmo é uma maquina de preservativos no bar dos alunos e o programa troca de seringas. Tudo o resto já lá está…

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  52. Libertas permalink
    18 Julho, 2008 00:32

    Parabéns a JM e ao Bafo d´onça.

    Os políticos adoram este mercado eleitoral: é por lá que fazem comícios com clientela certa. Os políticos estão a destruir Portugal. Quantos mais imigrantes, mais emigrantes vamos ter entre a nossa juventude.

    nos EUA põem fora do país todos os tipos de criminosos estrangeiros: Quem deu a nacionalidade portuguesa a estes delinquentes?

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  53. Minhoto permalink
    18 Julho, 2008 00:33

    Ó Francisco está a esquecer-se de outro crime grave que consiste em bater na mulher e conduzir ao mesmo tempo, com o cúmulo juridico la apnhava 3 meses com pena suspensa que é para aprender.

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  54. 18 Julho, 2008 01:13

    Muito bem escrito, JM.

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  55. 18 Julho, 2008 14:32

    “Porque é que as câmaras municipais continuam a criar bairros camarários que criam delinquentes e prejudicam a qualidade de vida das áreas envolventes?”

    Caríssimo Contestatário,

    Lá está a velha mistificação, as casas geram a delinquência…É o caminho para a desresponsabilização das pessoas. E além do mais pressupõe que os indivíduos, jovens ou velhos ao interior do baiiro social, têm todos o mesmo comportamento.
    Lamentavelmente, é um discurso que está disseminado pela sociedade global, dos media aos especialistas. Bem, estes especialistas devem ser os tais que Álvaro de Campos tão bem retratou…

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  56. 18 Julho, 2008 14:33

    “Porque é que as câmaras municipais continuam a criar bairros camarários que criam delinquentes e prejudicam a qualidade de vida das áreas envolventes?”

    Caríssimo Contestatário,

    Lá está a velha mistificação, as casas geram a delinquência…É o caminho para a desresponsabilização das pessoas. E além do mais pressupõe que os indivíduos, jovens ou velhos ao interior do bairro social, têm todos o mesmo comportamento.
    Lamentavelmente, é um discurso que está disseminado pela sociedade global, dos media aos especialistas. Bem, estes especialistas devem ser os tais que Álvaro de Campos tão bem retratou…

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  57. honni soit qui mal y pense permalink
    18 Julho, 2008 17:06

    Na vespera de eleições e ver as camionetas a ir buscar esta gentinha para ir votar no partido unico…

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  58. joao jose permalink
    19 Julho, 2008 00:45

    Estou quase a não suportar o millenium,procuro autarquia .Pago renda-15 euros ou menos-agua e luz,se solicitado pinto o corpo de negro ou mudo o nome para lello.Rendimento minimo ou mais para favoreser escolha.

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  59. Assim não permalink
    22 Julho, 2008 16:49

    A verdade é que em portugal quem se lixa são sempre os mesmos.

    Eu se quero casa e se quero ter luz e afins, tenho de trabalhar e pagar seja quanto for, porque se não pagar o banco fica-me logo com a casa.

    Se calhar eu vou é construir uma barraca ai num sitio qualquer, vivo durante uns anos nela, tipo uns 5 anitos, e passados esses 5 anos tenho direito a uma casa num sitio qualquer.

    Depois quando estiver farto do sitio onde me atribuiram a casa, combino com uns quantos lá do bairro e andamos todos aos tiros, e vamos exigir casas noutro sitio qualquer.

    O problema é que estas pessoas, acham que o estado tem obrigação de cuidar delas, independentemente de elas terem alguma iniciativa de cuidarem de si próprias ou não.

    Essa da cigana que estava indignada por não lhe terem levado as fraldas… o problema é que ela vê isso como uma obrigação e não como uma ajuda…

    Por isso é que eu comecei por dizer, vou construir uma barraca e pronto, depois passo a fazer parte daqueles que usufruem da estupidez dos outros, ou seja, dos impostos que todos nós pagamos para alguns se governarem.

    É que infelizmente neste país é sempre a solução mais fácil… dinheiro para cima e pronto, esperemos que tudo acalme. A verdade é que pelos vistos parece que ninguém perde o direito aos subsidios e afins.

    E não são só estes tipos de subsidios, os da agricultura vão pelo mesmo caminho mas isso já é outra história 😀

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  60. 27 Julho, 2008 22:15

    tudo boa gente

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