Cavaco Silva não “promulgou” o Acordo Ortográfico
23 Julho, 2008
Tal como a Assembleia da República não o tinha (nem podia ter) ratificado.
Apesar de isto não ter grande importância, é incrível como este erro (citando fonte da presidência) se propaga assim, assim, assim, ou assim (neste último, vão mesmo mais longe e dão ao Presidente uma nova função: a “promungação de Tratados Internacionais”). O que Cavaco Silva fez foi ratificar o último Protocolo Adicional ao Acordo Ortográfico. A promulgação aplica-se a outro tipo de actos.
13 comentários
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Mas se pudesse promulgar, promulgava. Ele já disse que era a favor do acordo.
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Isso não dependerá de como classificamos o Acordo Ortográfico? É certo que é um tratado internacional, mas o seu conteúdo não será uma lei? Afinal a gramática é isso mesmo, um conjunto de leis arbitrariamente fixado. Pelo menos neste caso.
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Cavaco não promulgou nem ratificou. Fez foi merda!
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Ok certíssimo, não promulgou, ele ratificou…
Cambada de ignorantes… já percebi. E está de acordo com a ratificação!?!?!?
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É muito importante esmiuçar um pouco mais este assunto (promulgou ou ratificou?).
Parece-me simultaneamente importante e interessante.
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“peterofpan Diz:
Cavaco não promulgou nem ratificou. Fez foi merda!”
Para não variar…
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De facto, o acordo ortográfico é um tratado, pelo que o Carlos tem toda a razão. Ainda bem que estava atento e fez questão de corrigir. Os jornalistas estão a ficar cada vez mais precários – em tudo…
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Para o caso, tanto faz o que fez, porque fez mal.
Decepcionou-me. Pela parte que me toca, tomarei o facto em conta na oportunidade própria…
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Ele não amolgou nem rectificou.
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O termo “ratificar” é também o usado por Vasco Graça Moura no seu texto intitulado «Não!» que publicou no «DN» de ontem, a desancar o “Acordo” nos termos a que nos habituou.
NOTA: Essa crónica foi transcrita, com autorização do próprio VGM, [aqui], com o compromisso de que lhe serão reenviados os comentários que, eventualmente, venha a receber.
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Felicito-o por fazer este reparo aos meios de comunicação. Já a propósito da ratificação do tratado de lisboa, dizia a Sic que o presidente tinha promulgado o decreto-lei da Assembleia da República que ratifica o tratado de lisboa. Algo deste género de que então dei conta .
Isto parece o texto de um caso prático de Direito Constitucional. E eu sei que os jornalistas não têm que ser especialistas em Direito, mas se compreendem que a AR aprova leis e o PR as promulga; qual a dificuldade em perceber que a AR aprova tratados ou acordos e o PR os ratifica?
E necessariamente a questão não depende de como se classifica o tratado. Que, por ser tratado, obviamente… não é uma lei!
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Uma coisa eu sei… é que se o Manuel Alegre fosse o Presidente, nem promulgava, nem ratificava, nem NADA este “aborto ortográfico”…
Mas enquanto uns säo poetas e amam a língua, outros säo mercadores e amam o dinheiro…
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Bom dia,
encontrei este blog em busca de blog de portugueses.
Sou uma estudante italiana de línguas e estou a fazer um trabalho sobre o acordo ortográfico.
Através dum questionario quero entender o que os Portugueses acham deste acordo.
Por isso se alguem quiser partecipar ao levantamento pode enviar um mail ao meu endereço:
francesca_dell@hotmail.com
Agradeço!
Cumprimentos
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