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Dois pontos de vista II

8 Agosto, 2008

Há duas formas de ver a operação policial de hoje, ou como uma libertação ou como uma execução*.

*ou, se quiserem, “pena de morte informal”

49 comentários leave one →
  1. José permalink
    8 Agosto, 2008 01:15

    O presidente da Câmara de Santarém, já se pronunciou em directo, na SIC-N. Deu os parabéns à polícia, pelo sucesso.

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  2. ATENTOS permalink
    8 Agosto, 2008 01:32

    ANO DE 2006

    PEDIDO DE DEMISSÃO DE 100 BOMBEIROS (EM 120) DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE BRAGA:

    EXIGIAM O FIM DO ENCHIMENTO DE PISCINAS ENQUANTO O DISTRITO ARDIA
    EXIGIAM O FIM DE MENORES A COMBATER INCÊNDIOS
    EXIGIAM MAIS FORMAÇÃO
    EXIGIAM NÃO TER DE PAGAR FARDAMENTO E ALIMENTAÇÃO
    EXIGIAM TER VIATURAS SEM PNEUS CARECAS
    EXIGIAM RESPEITO E DIGNIDADE

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  3. 8 Agosto, 2008 01:34

    E há quem goste de colocar o que se passou como fosse preto ou branco (ainda que disfarçada com vários pares de preto ou branco, assim a modos que muito criativos)
    E há quem ache que situação não se entende colocando-a assim!

    A mentalidade dualista não há modo de….desencostar!

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  4. Libertas permalink
    8 Agosto, 2008 01:49

    já alguém pensou quanto custou ao erário público a operação?

    quem vai pagar a intervenção cirurgica do criminoso?

    e se o crinimoso sobrevive? vamos pagar o rendimento mínimo?

    e dar-lhe casa?

    Está bom de ver que a polícia não cumpriu a sua missão: livrar a sociedade desta canalha parasita!

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  5. Libertas permalink
    8 Agosto, 2008 01:51

    Ainda vamos ouvir o Louçã (candidato a ministro de Sócrates)acusando a polícia de fascista!

    E a n/ Direita não se faz ouvir a dar os parabéns à polícia?

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  6. 8 Agosto, 2008 01:52

    É curioso…é exactamente sobre este tipo de questões ( as polémicas) que vale a pena ouvir a opinião de um blogger. Ou dito de outra forma: um blogger que perante matérias desta natureza “chuta para canto” é mais UM de entre a maralha. É essa a posição que quer ocupar joãomiranda?!
    É?
    Depois não se queixe. 😉

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  7. 8 Agosto, 2008 02:11

    Mr. João Miranda,

    dois posts dignos duma excitação (sua) para provocar-por-provocar discussão.

    Obviamente foi uma libertação(!), culminada com uma execução !

    Perante toda aquela situação, durante oito horas –se Vc. quiser emendar o post recomendo-lhe que reveja atentamente os 25-30 minutos finais– só nos faltava ler esta: “pena de morte informal”…
    “Pena de morte” ? Homessa !

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  8. JoaoMiranda permalink*
    8 Agosto, 2008 02:14

    ««É curioso…é exactamente sobre este tipo de questões ( as polémicas) que vale a pena ouvir a opinião de um blogger. »»

    Posts não são opiniões. São posts. É por isso que blogar não é a mesma coisa que opinar.

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  9. 8 Agosto, 2008 02:18

    parece-me que a corja necessita de criar situações destas (provavelmente a “contratação” de dois otários – ladrãoes estudam os locais onde vão “trabalhar” – que foram a uma agência que não lida com dinheiro) para glorificar a polícia, especialmente o novo corpo de polícia. os otários são executados…não há mais nada a dizer….
    foi só mais um passinho para um estado policial… e para o tão desejado (pela corja) reforço da “autoridade”….

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  10. 8 Agosto, 2008 02:20

    Mr. João Miranda,

    Obviamente não lhe desejo, nem a ninguém, algum mal.

    Mas, imagine-se como refém de dois assaltantes dum banco. Passadas X horas, o que aconteceu hoje, teria sido protagonizado por si.
    Iria merecidamente descansar para casa.
    Passado o trauma (que deve ser tremendo, o daquelas pessoas), Vc. voltava ao nosso convívio e…colocaria um post igual a este ?

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  11. 8 Agosto, 2008 02:22

    Mr. João Miranda,

    …E Vc. ao colocar um post não opina ? Essa, é extraordinária !

    Faz um post para quê ? Para quem ? Só para si ?

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  12. Eduardo Correia permalink
    8 Agosto, 2008 02:25

    Com câmaras mas sem cantatas.
    Vejam o vídeo do Público on-line.

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  13. 8 Agosto, 2008 02:38

    “”Posts não são opiniões. São posts. É por isso que blogar não é a mesma coisa que opinar.””

    Yep: vou guardar! Ah! e vou já reler a QUEDA DE UM ANJO. Não sei porquê, mas ao ler este seu comentário lembrei-me deste livro. Por que será? Do Guaráná? Não creio.

    É do Camilo….;)

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  14. José Estêvão permalink
    8 Agosto, 2008 02:58

    Enfim, quando não há que dizer mas há que escrever, escrevem-se asneiras. Este é um exemplo tipico de um post que não diz nada, que apenas parece querer provocar discussão – inútil e desnecessária. Se, acaso da vida, algum dos reféns fosse familiar, amigo ou próximo do Sr JM talvez ele já não tivesse esta dúvida que lhe assomou ao espírito. No mais – falar ou escrever por obrigação é uma chatice, não é, Sr JM? Cumprimentos. JE

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  15. O Aprendiz de Jurista permalink
    8 Agosto, 2008 03:00

    Parabéns meu caro JoaoMiranda.
    O seu post é uma verdadeira blasfémia.
    Quando está perante um refém que corre perigo de vida, ameaçado pelo sequestrador, o Polícia tem apenas um ponto de vista, o da mira da sua arma.
    De todo o modo, pergunte aos reféns, salvos pela «execução (…) pena de morte informal» se partilham da sua opinião. Se também eles tinham um ponto de vista naquele momento que não fosse o de encomendar a alma a Deus.
    Bem-haja a todos os agentes envolvidos nesta operação.

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  16. Anónimo permalink
    8 Agosto, 2008 03:07

    É de esperar que se os refens nao tivessem sobrevivido por os atacantes terem conseguido disparar antes de morrer, a coisa seria diferente. Estariam todos a dizer mal da policia. Apesar de terem agido correctamente. Nao tinham outra hipotese se perdiam aquela oportunidade. Mas suspeito que seria um chorrilho de insultos das pessoas que acham que foi um sucesso.

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  17. 8 Agosto, 2008 03:26

    Anónimo 16,

    Armas de assaltantes coladas à nuca ou ao pescoço de dois reféns, não é a mesma “coisa” do que três ou quatro polícias e extraordinários atiradores a quatro-cinco metros de sequestrados e sequestradores, obliquamente situados e perante um impasse de corpos e de tensões. (Reveja o vídeo, sff).

    Parece-me, que se os dois assaltantes tivessem abatido os reféns, ninguém com bom senso a esta hora estaria a culpabilizar os polícias. Eu, não lhes apontaria “o dedo”.

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  18. 8 Agosto, 2008 03:31

    Quando a criminalidade atinge este nível, a reacção das forças de segurança tem que ser compatível. Era o que faltava que a criminalidade não envolvesse riscos!

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  19. balanta permalink
    8 Agosto, 2008 03:37

    Execução!!!
    São pretos, não deve contar….. parece ser das primeiras que acontecem em pt.

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  20. Bonifácio permalink
    8 Agosto, 2008 03:46

    Longe de mim defender os bandidos. Se devo escolher quem deve viver, fico com os inocentes. Mas pelo que vi me pareceu que aquela unidade da polícia é um bocado “trigger happy”. Não haveria forma de cansar um bocado mais os bandidos e levá-los à rendição, poupando os inocentes a riscos?
    O meu receio é que estejam a treinar cães sedentos de sangue para um dia lançar contra cidadãos que decidam resistir contra a opressão crescente.

    P.S: Tudo isso acontece num país que abdicou de controlar as suas fronteiras e deixa os bandidos se armarem enquanto vai tornando a posse de armas por cidadãos honestos, cada vez mais apaneleirados por um sistema educacional de m…, mais difícil.

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  21. Francisco da Lousã permalink
    8 Agosto, 2008 04:08

    O Bloco irá hoje mesmo, requerer junto do Presidente da AR uma audiência com o MAI para que explique esta pouca vergonha que ocorreu a noite passada em Lisboa. Eu, em nome da direcção do Bloco aproveito para enviar os meus mais sentidos pêsames à família do assaltante assassinado pelo GOE e desejar as rápidas melhoras àquele que foi ferido, o Bloco de Esq…….Portugal precisa de ti!

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  22. Anónimo permalink
    8 Agosto, 2008 04:31

    Eduardo Correia Diz:
    8 Agosto, 2008 às 2:25 am

    Com câmaras mas sem cantatas.
    Vejam o vídeo do Público on-line.

    Bem… esse video mostra uma operação que por pouco não acabou com a morte de um refém. O assaltante recua protegendo-se com o refém e teve mais do que tempo para o matar se fosse essa a sua intenção.

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  23. 8 Agosto, 2008 04:48

    Quer neste post, quer no anterior os dois pontos de vista podem ser acertados em simultâneo. E provavelente são.

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  24. lucklucky permalink
    8 Agosto, 2008 08:06

    Não há execuções quando as duas partes estão de armas na mão.

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  25. Anónimo permalink
    8 Agosto, 2008 08:12

    O VDU não mostra a ponta de um corno e tudo isto é conversa ce chacha.
    Qual é o problema em abater os assaltantes sejam eles brancos, pretos ou amarelos?
    Os tugas estão marados e cada vez mais reduzidos a uma preocupante insignificância.
    Ainda bem que não vivo no meio desta merda.

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  26. Nuno permalink
    8 Agosto, 2008 08:23

    Espero que não voltem a apagar o meu comentáro.
    Qual é o problema de abater ou matar assaltantes sejam eles branco, pretos ou amarelos?
    Conversa de chacha.
    Os tugas estão reduzidos à sua menor significância – perderam os tomates.
    É por isso que dou graças a Deus por ter deixado de viver na merda em que Portugal se tornou.
    Só peço a quem escreve neste e noutros blogues, como em jornais que já nem servem para limpar o cú, que tenham vergonha e, ao menos, não enganem ainda mais o meu querido Povo.
    Chega de bandalheira.
    Nuno

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  27. Xico permalink
    8 Agosto, 2008 09:19

    Não brinquemos com as palavras nem com coisas sérias.
    A morte de alguém é legítima quando é em defesa própria ou quando é feita sobre alguém que representa um perigo para outros e não possa ser impedido de outra forma! (é até o que diz mais ou menos o catecismo da Igreja católica, inclusive)Parece-me que foi o caso, por muito que isso fira a minha sensibilidade.
    A pena de morte aplicada sobre um preso que está já não está em condições de oferecer perigo para os outros é uma coisa completamente diferente!

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  28. honni soit qui mal y pense permalink
    8 Agosto, 2008 09:23

    Parece que o Reyes chegou para o Benfica.Á mesma hora.

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  29. 8 Agosto, 2008 09:30

    Já tinha sido feito com o mesmo sucesso em filme

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  30. 8 Agosto, 2008 09:48

    Azelhas!!!!

    Ficou um internado a gastar milhares de euros ao erário público.

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  31. Aldina permalink
    8 Agosto, 2008 09:50

    Aqui pode ver-se a diferença entre dois analfabetos e dois licenciados. Os brazileiros lixaram-se e não mataram ninguém, os pais da Maddie, verdadeiros assassinos, estão cheios de dinheiro e livraram-se da filha, que era chata como potassa. Por isso é o que eu digo, para se ser um bom assassino também é preciso estudar.

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  32. Anónimo permalink
    8 Agosto, 2008 09:51

    Isto anda inundado de criminosos porque estes são atraídos pelo 2º melhor acolhimento Europeu, com todo o espectro político a “preocupar-se” com eles…a fazer leis que só afundam os indígenas cada vez mais sem liberdade de movimentos.Principalmente para ourives que ou entram na clandestinidade ou são roubados sem apelo…
    Estes merdosos políticos que deram as independências em África mesmo sem garantirem os bens dos Portugueses que lá viviam e que foram expulsos estão numa segunda versão a fazer a mesma coisa, agora cá dentro e por nossa conta.A deixarem-nos colonizar por quem só nos vem chatear…

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  33. Mialgia de Esforço permalink
    8 Agosto, 2008 09:59

    João Miranda,

    Já que está carregadinho de dúvidas, dou-lhe um conselho: peça um parecer ao Prof. Freitas do Amaral!

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  34. 8 Agosto, 2008 10:07

    Portagens, o bosão de Higgs e o OK Corral
    Quando casei pela primeira vez fui viver para Queluz. Questionem-me depois sobre as causas desse desvario (não tenho nada contra Queluz) mas vamos só fazer um exercício de aritmética primeiro; o tom professoral teima em perseguir-me.
    Morava a 1.5 km da estação. Em sítios como Queluz isto pode acontecer, a malta vai parar, por razões economicistas, a casas porreiras pá mas que ficam longe da estação. A escola onde tinha de deixar o meu puto ficava a 2km de casa. Assumiremos para efeitos deste exercício que tanto 1.5km como 2km são distâncias impraticáveis com uma criança de 3 ou 4 anos, sobretudo no Inverno.
    Assim usava o carro para levar o rebento à escola, mas quando voltava do caos matinal já era tarde de mais (e não, não ficava com o cu na cama como uma lapa ociosa, saltávamos do colchão antes das 06:30) para deixar o carro em casa e ir a pé; mas também não tinha, tal como hoje não teria, onde o arrumar perto do acesso aos comboios. Como os autocarros ainda hoje passam sem precisão horária, cheios e efectuam percursos tortuosos, acabava por levar o carro para o trabalho. Também confesso que só ia trabalhar porque queria comprar uma casa, comida, roupa, livros e gasolina para ir trabalhar. O meu carro consome 7l aos 100, ora para fazer 20 (em 30 minutos) consumia 1.4l por dia, ou 2.25 euro a preços actuais. De autocarro demoraria 2h, por 5 euro (mais do dobro em custo e 4 vezes mais lento) e de comboio demoraria 40m a andar, apanharia suores, molhas e nervos, e pagaria 2.60 euro. Além disso, teria que demorar o mesmo tempo a ir buscar o carro a casa ao final do dia para fazer a ronda inversa.
    Hoje moro numa aldeia simpática a 8km de Lisboa. Oito quilómetros. Não há transportes para a Gare do Oriente, nem para outros destinos que não o Senhor Roubado e o Colégio Militar. Passam de 20 em 20 minutos e custam 2.90 euro, fazendo os percursos de 8 e 9 km em 35 e 40 minutos respectivamente. Se apanhasse qualquer um destes (depois e antes de ter obrigatoriamente que usar o carro para fazer a ronda casa-escola-casa) pagaria 2.90 x 2 + 1.30 (metro) x 2 = 8.40 euro para chegar, digamos, a Entrecampos ou ao Marquês de Pombal. Por dia. De carro demoraria o mesmo tempo, por 4 euros de gasolina. Mas só faria isto se tivesse que trabalhar para pagar roupa, comida, livros e gasolina para ir trabalhar, porque felizmente não tenho que me preocupar em pagar casa.
    Em Portugal as pessoas votam em políticos que se comportam de forma obscena e mesmo assim conseguem ser reeleitos ano após ano. Cada povo tem o que merece. Se as portagens, essa invenção Mediterrânica, aumentarem para carros ocupados por um só indivíduo (e quem viver sozinho e não tiver colegas que trabalhem em Lisboa, paga porquê?) vou ficar muito contente por ver legitimada a minha misantropia.
    Ontem no Parque das Nações (perdoa-me meu amor que adoras aquela zona mas eu não posso deixar de a achar um exemplo acabado de progresso provinciano para inglês ver, porque dentro daquelas torres aerodinâmicas estão pessoas, organizações e relações de causa-efeito tão más e aviltantes como no resto do país) passou por mim, a correr uns 200m à frente do pai, um puto de 4 anos. O pai vinha a puxar uma samsonite enorme e tinha aspecto de jogar nos júniores do Marítimo, cheio de piercings como um candidato a íman de frigorífico. O puto lá foi a correr até o termos perdido de vista.
    Adrian Borland escrevia frases belíssimas e já morreu. Há muita solidão no Mundo quando as pessoas olham através umas das outras, muitas vezes dentro de casa, e uma carruagem de metro nunca chega ao destino certo. Ainda bem que nos temos porque o contrário seria a ruína.
    Nas notícias nao havia novidades sobre a partícula de Higgs. Por muitas peças de teatro que se escrevam onde o efeito de túnel, a incerteza do Heisenberg e os paradoxos checo-judaicos façam de figuras de proa, ainda faltarão muitos lustros de rotação sazonal e muitos côvados de caminho até ser evidente, para a maralha, que a partir do momento em que passa a haver cowboyada em directo a toda a hora, com xungaria nacional e estrangeira a brilhar os seus 15 minutos – nem que seja a custo de balázio – a coisa fica irreparavelmente preta.
    E isto é que interessa, não é o sexo das portagens nem os traumas emocionais dos construtores civis.

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  35. 8 Agosto, 2008 10:11

    Acho que o Lukyluky (24) arrumou bem a questão.

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  36. Pinto permalink
    8 Agosto, 2008 10:20

    O lukyluky (24) e o Xico (27)

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  37. JoaoMiranda permalink*
    8 Agosto, 2008 10:21

    ««Acho que o Lukyluky (24) arrumou bem a questão.»»

    O dia mal começou …

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  38. Pi-Erre permalink
    8 Agosto, 2008 10:21

    “Posts não são opiniões. São posts. É por isso que blogar não é a mesma coisa que opinar.”

    Esta é de cabo-de-esquadra.

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  39. Pinto permalink
    8 Agosto, 2008 10:31

    A legítima defesa contra o próprio ou terceiros é uma causa de exclusão da ilicitude (art 34.º do CP). A partir do momento que os sequestradores apontaram armas à cabeça de reféns não havia volta a dar: se a polícia não actuasse poderia vir a ser responsabilizada por nada ter feito, por ter deixado morrer dos inocentes.

    Ora se com a arma apontada à cabeça não é razão para se agir, pergunto: quando é que a polícia poderia então agir? Quando os sequestradores tivessem disparado? Mais valia a polícia ir entregar as armas.

    É bom lembrar que não é esta a atitude corrente do GOE. Já houve sequestros com negociações de três dias. Se neste caso a PSP agiu é porque houve fortes razões para o fazer.

    Há cerca de 5 ou 6 anos um indivíduo entrou num infantário no Luxemburgo e sequestrou todos os presentes. A polícia luxemburguesa desporovida de um grupo de operações especiais, solicitou a presença de da polícia especial alemã (GSG9). As negociações nem tanto demoraram: dosi polícias disfarçados de repórteres da RTL pediram ao sequestrador uma declaração em directo para a TV. A câmara de filmar tinha uma arma incorporada e em menos de nada deram-lhe um tiro salvando todos os sequestrados. É assim que funciona em todo o lado, inclusive nos países mais civilizados.

    Mas do JM nada me admira: os anarco-capitalistas são assim mesmo.

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  40. JoaoMiranda permalink*
    8 Agosto, 2008 10:36

    ««É bom lembrar que não é esta a atitude corrente do GOE. Já houve sequestros com negociações de três dias. Se neste caso a PSP agiu é porque houve fortes razões para o fazer.»»

    Como é que sabe?

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  41. JoaoMiranda permalink*
    8 Agosto, 2008 10:38

    ««Se neste caso a PSP agiu é porque houve fortes razões para o fazer.»»

    Esta frase é fantástica. No fundo, o que diz é que a PSP nunca erra, faça o que fizer, lá terá as suas razões, e não nos cabe a nós colocar questões.

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  42. Pinto permalink
    8 Agosto, 2008 10:41

    Ó Sr João, se a PSP errar deve ser punida pelos tribunais. Mas não podemos partir do princípio que agiu mal. Devemos partir pelo pressuposto contrário.

    É normal este desfecho em Portugal? Não.

    Se a PSP, neste caso, agiu desta forma é porque entendeu que a vida dos sequestrados corria perigo de vida. Esperava o quê? verificar as verdadeiras intenções dos sequestradores e esperar que eles disparassem? Haja paciência e uma gotinha de bom senso.

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  43. lucklucky permalink
    8 Agosto, 2008 10:48

    “Como é que sabe?”

    Uma arma apontada á cabeça é suficiente.
    Se a senhora refém tivesse uma arma na bolsa não teria legitimidade para disparar ?

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  44. Aldina permalink
    8 Agosto, 2008 10:58

    Se os brasileiros tivessem dado cabo dos dois bancários, tinham dado trabalho a mais gente. O Banco via-se obrigado a contratar dois Licenciados. Assim,o que morreu deu horas extraordinárias ao pessoal das autópsias, à agência funerária e aos coveiros. O ferido deu horas extras ao pessoal do hospital. Do mal o menos!

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  45. pataponi permalink
    8 Agosto, 2008 11:22

    Bandido tem que morrer, seja aqui ou noutra parte do mundo. Se tu fosses familiar dos dois funcionários do banco, talvez tivesses a mesma opinião.

    Portugal tem as leis mais permissivas do mundo, 25 anos por matar é pouco, muito pouco. Apesar de ficar satisfeito pela acção da polícia e especialmente do GOE que foi exemplar eu sou contra a pena de morte mas sou a favor de um aumento do tempo de prisão para crimes violentos.

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  46. 8 Agosto, 2008 11:34

    Apresente esses posts (já que nem coragem tem para lhe chamar opiniões)da treta aos dois reféns que lá estavam dentro com armas apontadas à cabeça. Se os reféns tivessem sido mortos o Miranda estava aqui a perguntar porque raio a polícia não disparou contra oa brasileiros – que pena não serem ciganos, não é?

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  47. 8 Agosto, 2008 16:20

    Ainda há um terceira: a dos colunistas que t~em de garantir o seu sustento emanal

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  48. Tribunus permalink
    8 Agosto, 2008 17:17

    Ao fim de quanto tempo o E.Santo disponibilizou a planta da agencia e se a policia teve a habilidade de a pedir?
    Tendo envolvido tantos meios, porque se prolongou a posse dor refens tanto tempo, na mão dos brasileiros?
    Tecnicas actuais, permitiam o aturdimento dos criminosos, com explosivos, adequados a imobiliza-los, pelo ruido o que aconteceria tambem aos refens, mas não haveria tanto risco!
    Esta dos explosivos provocafores de forte denotação e consequente imobilização, existem em policias especiaos! não exisre nas nossas?
    Porque tanta dificuldade de dizer a nacionalidade dos raptores?
    Tem medo de algum embaixador?
    Porque continua o serviço de estrangeiros a manter tão elevado numero de emigrantes, sem estarem identificados? imcompetencia
    ou manter mão de obra para o crime?
    Espero que um desses inteligentes, tenha peito para dar resposta!!

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  49. alopes permalink
    9 Agosto, 2008 15:23

    Pelo que leio, em futuras operações similares, haverá dúzias de “voluntários” a fazer melhor, em se mijarem!
    Parabéns à polícia!Que os companhe a sorte em missões arriscadas!

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