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E que tal um problema de falta de valores?

12 Agosto, 2008

A propósito dos confrontos na Quinta da Fonte declarou Paulo Pedroso: “Não é um problema de cidadãos de etnia Roma (cigana) e de cidadãos de pele negra, o que está em causa é a concentração de pessoas com grandes níveis de pobreza e com uma vida urbana separada da geral” Segundo o PÚBLICO o ex-governante “está actualmente a finalizar um projecto para a promoção da integração da comunidade cigana na Roménia, no âmbito de uma iniciativa do Banco Mundial.”

O que Paulo Pedroso faz neste raciocínio é precisamente levar o assunto para os movediços terrenos do racismo. E só deixa duas possibilidades: racismo ou pobreza. Por ele é pobreza. E os outros ficam caladinhos com medo que os chamem racistas. Pois nem uma coisa nem outra. É mesmo um problema de falta de valores por pessoas que se habituaram a viver acima e para lá da lei.

86 comentários leave one →
  1. caramelo permalink
    12 Agosto, 2008 11:08

    E que tal uma análise mais complexa que envolva a pobreza, o racismo e a falta de valores? Ou é exigir demasiado?

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  2. Filipe permalink
    12 Agosto, 2008 11:11

    Foi o que o PP disse: pessoas sem valores ($, sorry €)

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  3. helenafmatos permalink
    12 Agosto, 2008 11:12

    Não é exigir demasiado. Pode e deve estudar o que quiser. Desde que não me queiram convencer que as pessoas disparam contra os vizinhos porque são pobres. Os pobres merecem mais respeito.
    Por outro e não sendo eu especialista em pobreza e logo desconhecendo como se define alguém pobre acreditava que não seria pobre quem tem automóvel, plasmas e play stations.

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  4. Filipe permalink
    12 Agosto, 2008 11:12

    “E que tal uma análise mais complexa que envolva a pobreza, o racismo e a falta de valores? Ou é exigir demasiado?”

    É demasiado, nós somos digitais, é mesmo zero ou um.

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  5. helenafmatos permalink
    12 Agosto, 2008 11:13

    Comentário 2: E daí?

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  6. Filipe permalink
    12 Agosto, 2008 11:14

    Comentário 5: Foi um simples trocadalho

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  7. Pizarro permalink
    12 Agosto, 2008 11:29

    Excelente posta. Quando não se quer aceitar a realidade, ou se é contra uma ideia, pede-se logo uma análise mais “profunda”, tentando descredibilizar a ideia dos outros. De facto, para alguém que pense minimamente sobre as coisas, vê que no post está bem resumido o cerne da questão.

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  8. caramelo permalink
    12 Agosto, 2008 11:32

    “Pode e deve estudar o que quiser.”

    Obrigado 😉 Devolvo-lhe a gentileza: A Helena Matos pode também fazer as análises que quiser. Eu continuo a achar que as análises sociais (ui, que expressão tão comunista, credo) devem envolver mais variantes (ui, outra) para além da falta de valores. Mania de complicar.

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  9. anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 11:37

    E que tal uma análise mais complexa que envolva a pobreza, o racismo e a falta de valores? Ou é exigir demasiado?. Caramelo.

    Ia dizer o mesmo mais vc. soube explicar melhor. Celebro a sua volta, Caramelo. Lastima que a Helena nao save ler o portugués que escreve o Caramelo. Ou será que Porto (últimamente é London) e as neboas nao deixam ver…e fica tudo em sombras e difuminado?

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  10. 12 Agosto, 2008 11:41

    Helena Matos:

    Tla como Paulo Pedroiso, a senhora só dá duas hipóteses quando diz: “É mesmo um problema de falta de valores por pessoas que se habituaram a viver acima e para lá da lei”. Talvez seja de pensar nos que vivem “apesar da lei”.

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  11. JP Ribeiro permalink
    12 Agosto, 2008 11:44

    Pobreza é uma boa desculpa, porque significa que basta injectar dinheiro (geralmente dos outros) para resolver o problema. Fácil. Intuitivo. Não foi isso que o Paulo Pedroso fez quando lançou o Rendimento Mínimo Garantido?

    Resolveu alguma coisa?

    Uma vez ouvi na televisão um argumento arrasador: nas favelas são todos pobres, muito pobres mesmo, e no entanto nem cinco por cento dos seus habitantes se dedicam ao crime.

    A esquerda bem pensante gosta muito de aparentar ter o monopólio da sensibilidade e do coração. Esquece-se que é essa uma característica da nossa espécie e não fruto de uma qualquer opção politica.

    Restam portanto o Racismo e/ou a Falta de Valores.

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  12. 12 Agosto, 2008 11:53

    «É mesmo um problema de falta de valores por pessoas que se habituaram a viver acima e para lá da lei.»

    A diferença entre a H. Matos e o P. Pedroso é que a H. fica-se pela constatação superficial; o P. P., parte daí, e tenta perceber as causas do fenómeno. Ou, se quiser, a sua afirmação é emocional; a do P.P. é racional.

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  13. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 11:55

    no socialismo os valores depositam-se na banca nos impressos onde está escrito “depósito de valores”
    os socialistas desde o caso vuvu que consideravam abrir as portas a todas sem pensar na integração porque preferiam o multiculturalismo. afinal arranjaram guetos “onde a gente si vira”, uns de frente, outros de costas

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  14. Pizarro permalink
    12 Agosto, 2008 11:59

    É tão racional uma como outra. A H.Matos encontra como causa a falta de valores. O P.P. encontra a pobreza. A única diferença é mesmo o facto da H.Matos ter razão e o P.P. não.
    Temos como prova a própria realidade.

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  15. 12 Agosto, 2008 12:06

    Valores, verso, dinheiro para combater a dita pobreza. Por cá abusa-se desta última versão, um pouco por todo o lado. A questão, tal como está desenhada é simples e não vale a pena estar com grandes estudos sociológicos. Estamos próximos de eleições, os votos são-lhes necessários para os manter no poder e o dinheiro não é deles. Tudo perfeito na óptica dos instalados. Em vez do anzol, o peixe. Até que este se acabe, o que vai acontecendo para uma camada cada vez maior dos ingénuos úteis fora do sistema.

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  16. 12 Agosto, 2008 12:09

    Pizarro Diz:
    12 Agosto, 2008 às 11:59 am

    My point is: de onde é que vem essa “falta de valores”? Se calhar, tem qualquer coisa que ver com a tal da pobreza.

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  17. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 12:10

    E eu a pensar que os ciganos tinham os seus próprios valores. Afinal é falta de valores.

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  18. JP Ribeiro permalink
    12 Agosto, 2008 12:14

    “Sofia Ventura:My point is: de onde é que vem essa “falta de valores”? Se calhar, tem qualquer coisa que ver com a tal da pobreza”.

    Essa é boa: Os pobres não tem valores????!!!!!

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  19. helenafmatos permalink
    12 Agosto, 2008 12:14

    17 – os ciganos, os não ciganos… podem ter os seus valores. Os amish tb têm valores que não são os maus consensuais nos EUA. Por isso os amish vivem numas quintas, uns com os outros. Sem pedirem que lhes patrocinem o modo de vida e muito menos desancando aqueles que têm o azar de ter de conviver com os valores deles

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  20. helenafmatos permalink
    12 Agosto, 2008 12:15

    Como se sabe que os ciganos são pobres? Existem estatísticas étnicas em Portugal?
    Creio que qualquer cidadão que tenha uma família numerosa e se dediq

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  21. helenafmatos permalink
    12 Agosto, 2008 12:16

    Como se sabe que os ciganos são pobres? Existem estatísticas étnicas em Portugal?

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  22. 12 Agosto, 2008 12:16

    Valores terão eles.
    Serão é diferentes dos de HM.
    Mas também há ricos com diferentes valores… ou sem valores (como quiser).

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  23. 12 Agosto, 2008 12:17

    «Essa é boa: Os pobres não tem valores????!!!!!»

    Transcreva, p.f., o comentário onde escrevi semelhante coisas. A sua afirmação não é uma consequência lógica do que escrevi.

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  24. 12 Agosto, 2008 12:19

    Quanto a estudos, sugiro-lhe que interpele o P Pedroso, já que «Paulo Pedroso (…)actualmente a finalizar um projecto para a promoção da integração da comunidade cigana na Roménia, no âmbito de uma iniciativa do Banco Mundial.»

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  25. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 12:20

    A maioria dos ciganos também nao incomoda ninguém e vive do seu trabalho, muitos deles nas feiras. E possuem os seus valores. Como os amish e como os brancos. Há imensos brancos e portugueses sem valores. Os romenos possuem um outro problema. Sao mesmo pobres e a luta é de sobrevivencia.

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  26. helenafmatos permalink
    12 Agosto, 2008 12:24

    25 – também me parece. E também me parece que é uma profunda falta de respeito tratar os ciganos como se eles não fossem cidadãos portugueses e invocar a pobreza para explicar comportamentos criminosos.

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  27. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 12:38

    Os ciganos comportam-se na nossa sociedade como predadores.E não admitem a nossa lei.Parasitam na sua esmagadora maioria.Mesmo as “vendas” são ao arrepio das normas da sociedade e pricipalmente do fisco…
    O RSI deveria, como prometido, garantir a harmonia social, o cumprimento da lei.Vê-se…
    Os esquerdistas das “entregas” do ex-ultramar com expulsão dos brancos e sem os seus bens gostam de tarefas árduas e portanto sob a batuta do preto nº2 o preto nº1(Sócrates) decidiu abrir fronteiras e nacionalizar toda a África que lhe for possível.Agora em vez de 50000 ciganos que ninguém conseguiu domar em 500 anos têm mais 500000 para que os “investigadores” das ciências sociais “trabalhem” e tenham motivo de culpar o indiginato de “racismo”, xenofobia, etc que aliás o seu fino faro lhes fez criminalizar no mais famoso CPPenal da nossa história… que transforma a vida dos cidadãos cumpridores num inferno na terra para eles alcançarem o céu apesar de serem laicos…
    Estes internacionalistas de merda e os cobardolas que os apoiaram(os que não quiseram ficar mal na fotografia do politicamente correcto)que afinal é todo o espectro partidário desgraçaram a NAÇÃO Portuguesa para todo o sempre.Tornaram os Portugueses indígenas de sempre em escravos da “diferença” com pesadas estruturas bem pagas a “tratar” dos assuntos da “integração/combate da pobreza, etc, etc).Foi cometida a maior traição em 900 anos a um povo…

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  28. Pizarro permalink
    12 Agosto, 2008 13:22

    Não penso que as comunidades em causa sejam propriamente pobres. Têm mais do que eu. E é facil de o provar (já sei que alguém irá dizer que não há provas disso), visto que não morrem de fome, têm casa e bem mais bens materiais do que eu. Afinal é assim que o fisco actua em vários países, através dos bens que as pessoas demonstram ter, por isso não é difícil chegar a essa conclusão.

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  29. lucklucky permalink
    12 Agosto, 2008 13:25

    Que tal um problema de Socialismo? Que onde quer que toque implanta incentivos errados.

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  30. 12 Agosto, 2008 13:32

    Estas conversas seguem sempre a mesma lógica circular:

    1- alguém do blasfémias manda uma boca (o grau de boçalidade e de marabalismos dependendo do autor em questão)
    2- a única intenção é parecer contra-corrente
    3- 500 pessoas respondem idignadas às barbaridades escritas e o autor ou os manda a um certo sitio (como costuma ser o caso da Hfmatos, talvez por ser a que elabora raciocionios mais fracos e mais preconceituosos) ou “dança” à volta do tema (mais ao estilo do JMiranda) até cansar todas as pessoas que não podem passar a vida aqui.

    É pena porque assim seja porque às vezes os exercicios de abstracção e consideração de hipoteses podem ser muito uteis a dar uma perspectiva mais abrangente. Neste caso ficamos apenas pela provocação de “panfleto”.

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  31. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 13:38

    Também as pessoas aparecem por aqui precismaente para ler os comentários eescrever qualquer coisa. Já se sabe que o poste normalmente é para estar em desacordo..lol
    Mas falo por mim,venho aqui porque já sei de antemao que há sempre um poste que nao concordo…lol

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  32. 12 Agosto, 2008 14:00

    O que lhe deviam responder é que isto é precisamente o mesmo que enfiar pedófilos numa estãncia de veraneio onde, tirando eles, os outros veraneantes eram apenas meninos.

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  33. Rantaplan permalink
    12 Agosto, 2008 14:04

    Esta esquerda é a maior podridão que existe. Ontem, em directo na TVI, populares que presenciaram o tiroteio afirmaram que o cigano de 11 anos é que tinha a arma e estava a disparar sobre a polícia. Não sei se é verdade ou não mas uma coisa me parece certa: esta ciganada utiliza técnicas copiadas dos palestinianos. Leva crianças para cenários de crime, elas morrem , e a culpa é de quem se defendeu ou pretendia fazer cumprir a lei.

    Outra notícia arrebatadora saiu hoje nos jornais. Os bairros sociais devem às câmaras municipais cerca de 13 milhões de euros em rendas. Parece pouco, mas para uma renda média de 4 euros dá a bonita soma de 3 milhões de meses de rendas em atraso. Esta maralha dos bairros sociais só não rouba mais porque não pode. Se tivessem que entrar no mercado para poder comprar ou arrendar as suas habitações não haveria, nem de perto nem de longe, esta verdadeira pouca vergonha que a esquerdonga quer tapar para seu deleite.

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  34. 12 Agosto, 2008 14:06

    Há coisas que toda a gente sabe e que, por educação e civismo simplesmente não as deve alardear.

    E, entre essas coisas que fazem parte da sabedoria milenar (até o Bosch os retratou assim- no assalto e na naifada) é que os ciganos são, por natureza, esses apátridas que dados à naifada e ao assalto.

    Tal como é sabedoria milenar que os negros não os suportam. Do mesmo modo que, por exemplo, os xinocas não vão à baila, nem com molho de tomate, com os negros.

    São estas coisas que não devem ser esquecidas e trocadas pela novilíngua que as quer negar.

    Não se diz, porque é feio, é falta de educação, mas previne-se, porque é mesmo assim. Faz parte da natureza das tais “características” das diferentes comunidades.

    Do mesmo modo que todos sabemos que com indianos não há crise porque gostam mais de se dedicar ao negócio. E com chinocas o negócio é mais a dar para tríada, logo, também é natural que não andem por aí muitos xinocas a assaltar vacarias ou à naifada por dá cá aquela palha e lavar a “honra da família”.

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  35. Pizarro permalink
    12 Agosto, 2008 14:14

    Comentário 30: Acho estranho o que diz. Geralmente costumo vir aqui ler pois me parecem ser opiniões muito acertadas. E o que verifico é que quem escreve responde sempre com muita paciência e cordialidade à parvoíce generalizada que se vê no nosso país, parvoíce e ignorância esta que acaba muitas vezes no insulto. Assim, barbaridade parece-me ser aquilo que escreveu.

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  36. Arrasa Palhaços permalink
    12 Agosto, 2008 14:15

    Os pobres não tem valores? Só um(a) mongo(a) do BE pode dizer um disparate desses. Das reportagens que ultimamente vi mais comovedoras dizia respeito a uma família do norte interior do país com 9 filhos, que beneficiam do rendimento mínimo, em que todos os filhos estão na escola a estudar (sim a estudar não a fazer macacadas de esquerda) e 2 ou 3 já na universidade. Tinham as suas contas em dia (com mais ou menos dificuldade, óbvio) e eram felizes. Eram felizes porque tem valores de respeito e rectidão. Verticalidade que não se aprende na cartinha abortadeira da esquerda.

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  37. Arrasa Palhaços permalink
    12 Agosto, 2008 14:19

    Queria dizer cartilha

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  38. José permalink
    12 Agosto, 2008 14:23

    O que o Gnóstico, escreve, é simplesmente o retrato da insuficiência dos blogs, no tratamento de certas questões.

    É ler o artigo da Wired, sobre o facto de o Google nos estar a tornar estúpidos. Estúpidos no sentido de nos tornar incapazes de ler mais do que meia dúzia de linhas sobre qualquer assunto.

    É um perigo, de facto. O que o Gnóstico pretende e com razão, era uma discussão consequente e eficaz sobre as temáticas. Porém, aqui, isso não é possível. O meio não permite grande mensagem, de profundidade e reflexão.

    Mas pode sempre tentar-se. O problema são depois, os trolls, os mentecaptos que se acham o cúmulo da sabedoria empacotada e que minam qualquer discussão, com disparates pegados.

    Quanto ao autor citado, preferia que ainda estivesse de quarentena pública. Devia ter alguma vergonha.

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  39. 12 Agosto, 2008 14:31

    Claro que os valores nada têm a ver com dinheiro. Têm a ver com outra coisa que está a desaparecer- uma boa formação moral.

    E é certo que os ciganos têm valores de solidariedade entre eles que nada têm a ver com os nossos. E é dentro dessa tradição de grupo fechado que até se pode entender como o que está fora dela é secundário ou até antagónico.

    Quanto mais fechados e tribais são os grupos mais facilmente fica de fora qualquer respeito pelos que lhe são estranhos.

    Agora a falta de valores geral da população é outra coisa- é grunhice e, quanto a mim, o facto da tender a desaparcer, cada vez mais, a tal figura de autoridade acima da mera noção de cidadania- a figura moral do respeito a Deus e a autoridade religiosa.

    Podem-me marinhar pelas paredes acima e chamar o que bem entenderem mas é esta a conclusão que vou retirando dos efeitos do jacobinismo e de povos cada vez mais ímpios e egoistas.

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  40. Aldina permalink
    12 Agosto, 2008 14:33

    E de Pedofilia? Ele é um expert, até foi fazer um curso de aperfeiçoamento à Roménia.

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  41. 12 Agosto, 2008 14:36

    Gente que ululua e tem regozijo com matanças desconhece o dogma absoluto do respeito pela vida humana. E esse perde-se a partir do momento que tudo passa a ser avaliado em função do relativismo do ser humano e não da ordem absoluta do que está acima de nós.

    Podem vir com os exemplos mais contrários a isto e dizerem que não é assim- que o Estado laico consegue incutir uma formação moral muito melhor mas é mentira.

    Basta ´perderem-se as instituições de referência como a família e a exemplaridade que ela deve dar, para se ficar entregue a “formações televisivas” que são o que todos sabemos- a maior injecção de degradação com efeito letal em tudo o que possa ser ética.

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  42. 12 Agosto, 2008 14:44

    Por que será que o comum das pessoas, mal vê um cigano, protege a carteira?

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  43. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 15:05

    Claro que é um problema de racismo , mas racismo da parte dos ciganos que não pretendem de forma alguma seja o que for com os payos ( a não ser , talvez ,burla-los). E esse racismo conduz à pobreza , pois conduz , a não ser que sejam bem sucedidos , como foram , na mega burla do rsi. Sabiam que os ciganos registam seus filhos 2 e 3 vezes , com nomes diferentes aqui e acolá? O que lhes dá acesso a diferentes documentos de identidade? Ainda acham mal a tal coisinha das impressões digitais das crianças ciganas do italiano?

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  44. José permalink
    12 Agosto, 2008 15:08

    A Helena Matos escreve hoje no Público sobre o assunto das reportagens televisivas em directo, de assaltos com reféns. Provavelmente, por causa dessas reportagens televisivas, deu-se a intervenção do GOE. Provavelmente, digo, porque a PSP foi lesta a intervir, o que só lhe fica bem. Mas depois, se calhar, deixou-se levar, ( e o ministro a reboque, num estado de sítio ministerial que parecia o que aconteceu ao Alexander Haig, no tempo de Reagan, lembram-se?) pelo aparato e pelo que iria acontecer mediaticamente.

    Tão previsível esta trampa que até fede a léguas!

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  45. Miguel permalink
    12 Agosto, 2008 15:10

    Zazie:
    “…povos cada vez mais ímpios e egoistas.”
    “…ordem absoluta do que está acima de nós.”
    Estamos a falar de que?

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  46. 12 Agosto, 2008 15:10

    Pego no comentário de José, depois de passar pelo catecismo de Zazie.
    Escorrido do Gnóstico, a dissertação é sobre o utilização do suporte. Neste caso uma caixa de comentários de um blogue na net.
    É coisa que dá que pensar, porque nesta caixa ( e noutras do género ) dou por mim a exprimir ideias de modo sintético, em duas ou três linhas, que em folhas de papel A4, redigidas à mão, iam saindo sem espaço nem tempo.
    A adaptação de uma ideia ao suporte em que se escreve, é um execício interessante.
    Outros estilos se afiguram.

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  47. José permalink
    12 Agosto, 2008 15:10

    O assunto que a Helena Matos aborda é o problema do critério jornalístico. Nas sociedades mediáticas que temos, os jornalistas são os novos intocaveis. Um António José Teixeira, deu palpite sobre o assunto da reportagem em directo na SIC. Vi em directo e o que tenho a dizer é só isto: não devia ter dado. Um apontamento de reportagem, sim, porque era notícia, mas depois, mudar a linha para uma entrevista qualquer. A um Pedroso, por exemplo e para lhe fazer perguntas pertinentes que esse Teixeira nunca fez nem fará. Critérios jornalísticos…

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  48. José permalink
    12 Agosto, 2008 15:15

    Miguel:

    Estamos a falar, segundo julgo da figura de Deus. Presente em muitas sociedades, deixou de o estar entre nós, por vergonha. Temos vergonha da paternidade, é o que é. E por isso, alguns negam-na. Dizem-se ateus e pretendem afirmar essa linha de princípios e valores, renegando a possibilidade de se voltar a introduzir no discurso oficial a palavra Deus.
    Na Inglaterra, por exemplo, ainda não se chegou a esse avanço espectacular da Humanidade: a prova que Deus
    é uma Entidade inexistente, como valor universal.

    O problema da falta de valores, entronca aí, primordialmente.

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  49. José permalink
    12 Agosto, 2008 15:18

    Na falta de figura de referência moral absoluta, inventam-se os tais “valores” que aliás, também são comuns, mas renegam a Matriz.

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  50. 12 Agosto, 2008 15:23

    Quantoa a mim não há falta de valores. Há outros valores, que não serão valores para os que dizem haver falta de valores.

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  51. 12 Agosto, 2008 15:25

    As referências são outras, e são tão inventadas como as outras outras.

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  52. goodfeeling permalink
    12 Agosto, 2008 15:31

    Será que são os pobres que não têm valores (morais) ou os ricos? ou os portugueses em geral?

    Zazie
    “Basta ´perderem-se as instituições de referência como a família e a exemplaridade que ela deve dar, para se ficar entregue a “formações televisivas” que são o que todos sabemos- a maior injecção de degradação com efeito letal em tudo o que possa ser ética.”

    Os ciganos nunca perderam a familia como referência. Até já levam os filhos para os assaltos.

    Ou será que para si a familia só serve para procriar? Ou a familia de referência para si é aquela retratada na “saudosas” Maria, Claudia e Jornal das Moças das décadas de 50 e 60. Se sim, posso-lhe dizer que os ciganos continuam a ter essa referência de família.

    À parte:

    De certo que os ciganos não vêem televisão. Se calhar são pobres e não têm. Ou o mais certo, é a casa na Quinta das Flores foi assaltada e levaram-lhe o LCD de 42 polegadas…

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  53. 12 Agosto, 2008 15:34

    Quando se perde a noção de sagrado, sacraliza-se qualquer imbecilidade- a começar pelo mercado, pelo espectáculo, pelas audiências.

    O que passam a chamar valores é algo da mesmo ordem que chamar-se “culturas” diferentes à absoluta ausência de cultura, trocada pelas modas ou pelas idiossincracias específicas.

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  54. 12 Agosto, 2008 15:36

    errata: idiosincracias.

    Directos televisivos como aquele da matança, nunca deviam ir para o ar. Mas foram-no precisamente porque estava ali a pata dos ovos de outro. Para todos.

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  55. 12 Agosto, 2008 15:38

    Goodfeeling:

    Já reparei que v. tem uma certa dificuldade em ler o que eu escrevo. Acaso não leu que eu disse precisamente isso- que são grupo fechado com uma noção dos “seus” que nós desconhecemos?

    Parece que não acerta numa que eu escrevo. V. lá “tirou um retrato ideológico apressado” e bem me quer enfiar nele.

    Engana-se. Limite-se a ler o que eu escrevo e deixe de parte as etiquetas que não vai lá.

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  56. 12 Agosto, 2008 15:38

    Os povos nómadas não andam com um lcd às costas. Era o que faltava, os tuaregues terem um camelo carregadinho com parafernália electrónica.
    Para ligar à tomada em que sítio ?

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  57. 12 Agosto, 2008 15:42

    Não vale a pena. Admito aliás, que se torne absoluto autismo qualquer tentativa de diálogo, quando se está com “malta filha da democracia e do mundo laico”.

    Não entendem. Nem a HM entende. As palavras que v.s decoraram para substituir o sentido milenar das coisas não o permite. É o verdadeiro efeito orweliano e sei que nesse mundo passo por ET.

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  58. José permalink
    12 Agosto, 2008 15:43

    Os incréus, deveriam fazer em relação a Deus, o que os democratas fazem em relação à monarquia: mesmo não acreditando nela, toleram-na, porque reconhecem nela uma função de coesão social, insubstituível, até certo ponto.

    Deus resolve-nos uma série de problemas. Desde sempre. E de toda a ordem.

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  59. José permalink
    12 Agosto, 2008 15:46

    E ouvir a rainha da Inglaterra a invocar o nome de Deus, por vezes tem um sentido irreal, mas é assim mesmo que funcionam as coisas. Há fenómenos que não podemos entender de todo. E estou certo que o pequeno William, notoriamente um educado desta sociedade fast-thinking-fast-food-fast qualquer coisa, um dia fará a mesma figura e invocará o que for preciso que lhe dê sentido á existência.

    É assim. E assim é que está bem.

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  60. José permalink
    12 Agosto, 2008 15:50

    Mais vale sentir a existência que se esvai para um Absoluto Positivo do que para um Nada Vazio. Principalmente porque ninguém sabe nada de essencialmente tangível sobre um destino ou outro.

    Engano-me: há os que descobriram que vieram do Nada e para lá pretendem retornar. Para o Nada. Boa viagem. Nada têm a perder, a não ser esse mesmo Nada. Que já não vos fará qualquer falta, aliás.

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  61. h5n1 permalink
    12 Agosto, 2008 15:50

    Os valores são uma ferramenta de sobrevivência das comunidades humanas que se confrontam com o difícil problema da sobrevivência e da competição entre si.

    Seja Deus, seja o Progresso, seja a honra da polis, da família ou do clã, os seres humanos não passam de animais selvagens que socializam em alcateias , quase sempre prontos a atacar os outros e a proteger a sua descendência.

    O resto é verniz ideológico e alguma moral de convivência entre vizinhos superficialmente civilizados.

    Em relação a esta matéria, e aos seus fudamentos políticos e éticos, não se verificaram evoluções significativas nos últimos 2500 anos, pelo menos desde Platão.

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  62. 12 Agosto, 2008 15:52

    O problema é que o Rendimento Social de Inserção é eterno, e não deveria sê-lo. Deveria ser uma oportunidade para que os pobres pudessem sair da miséria, e não continuarem permanentemente na miséria…….

    Toda a gente deve ter direito a mostrar do que é capaz.

    O Regime pressupõe (mal) que determinadas etnias têm que ser mantidas, sob pena de aumentarem os roubos e crimes!!!

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  63. goodfeeling permalink
    12 Agosto, 2008 15:55

    Zazie.

    Li muito bem o que escreveu. Tanto que não comentei.

    O comentário da 2 e 36 é que não bate com o anterior.

    Sinceramente os valores da instituição que é a família mudaram nas últimas décadas. Não se perdeu, transformou-se.Agora é mais lato. Não se limita à familia tradicional.
    Que valor é o seu de família?.

    Por falar em valor moral de Deus, foi em Seu nome que se fizeram as maiores barbaridades do mundo. Mas deve saber isso também.

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  64. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 16:00

    Deus e o seu Verbo muito ajudariam na coesão e mesmo disciplina no rectângulo não fora também a sua hierarquia querer acompanhar a onda do poder mandando ás malvas bons principios só para não baixarem nas sondagens…
    Quanto a “mortes” em directo ou diferido com “prejuízo” da prévia intervenção da balança da lei sou um ferveroso adepto.É que qualquer sistema político assenta numa violência inicial com vencedores e vencidos em que os primeiros se vão mantendo á tona com as leis que vão fazendo.
    Tenho como adquirido que quanto maior for a violência sobre a criminalidade menor esta será.E quanto mais compreensão, diálogo, culpas da sociedade, desculpas de racismo, etc mais ela medrará…
    Estamos no ciclo de aumento geométrico da criminalidade que foi fomentada pelos bem pensantes e legisladores do burgo.Nada que meia dúzia de tiros não restabeleça.O que é mais difícil de resolver é a malta que nada nos diz como nação e que os ideólogos internacionalistas cá meteram… e que alguém tem que prover.

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  65. José permalink
    12 Agosto, 2008 16:01

    H5n1:

    Concordo. Por isso é que me considero conservador libertário, se isso faz algum sentido.

    Porque vivemos numa sociedade com tradições milenares, porque mudar o paradigma, abandonando as referências religiosas que sempre tivemos?

    Em nome de quê e de quem?

    Estive há dias em Budapeste. Visitei a maior sinagoga da Europa ( ou assim nos foi apresentada). O guia ao lado, em inglês judeu, para americanos ouvirem, explicava que o local, até 89, esteve quase abandonado à sorte do tempo que se degradava nas paredes e tectos. O regime não apoiava minimamente e o dinheiro judeu não entrava livremente.

    Agora, está um brinco. Com segurança apertada ( maior que nos aeroportos) e com pagamento de taxa de entrada(!), vale a pena a visita.

    Um exemplo de património cultural e tradicional recuperado pelos que dantes se diziam comunistas. Parece que aconteceu disto um pouco por todo o lado.

    Por outro lado, o edifício onde se encontra instalada a Televisão pública, parece o S. Carlos, multiplicado por quatro em imponência e dimensão.

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  66. 12 Agosto, 2008 16:07

    aqui e aqui

    Os ciganos a roubarem e a matarem. Fazem parte da alegoria do Carro de Feno, acerca da humanidade a ser destruída pela ganância.

    Estavam, aliás, a ser expulsos dos Países Baixos, quando o Bosch representou a cena, há uns bons 500 anos.

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  67. goodfeeling permalink
    12 Agosto, 2008 16:14

    Na comunidade cigana o vlaor de família é exarcerbado. Primeiro está a família de sangue e depois a comunidade cigana. E lá longe tudo o resto.
    Regem-se por regras próprias e alheios às regras da comunidade que os tenta inserir. Eles não se integram porque não se querem integrar.
    Só lhes interessa que lhes dêem os subsidios respectivos, casa e que não os chateiem. Para poderem exercer as suas actividades económicas à vontade.
    A comunidade cigana tem leis e valores próprios. Intressecos. Mas, na maior parte das vezes colidem com os valores da comunidade não cigana.

    São uma minoria, mas isso não os devia fazer mais do que os outros.

    Os ciganos auto-excluem-se da sociedade. Racismo, preconceitos, de quem?

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  68. goodfeeling permalink
    12 Agosto, 2008 16:17

    Haverá país de onde os ciganos nunca foram explusos?

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  69. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 16:27

    Nos anos 60 algures numa aldeola beirã morre repentinamente um porco.Havia mais porcos na aldeia(toda a gente tinha pelo menos 1) que não tiveram “problema”
    Enterrado o porco há quase 34 horas aparecem uns ciganos que pediram para o levar e claro comeran-no noutra aldeola ali perto num acampamento.
    Hoje, como desconfiado que sou tenho a convicção de que o porco foi “despachado” e oviamente comido na maior das seguranças.É deste tipo de esperteza saloia que eles vivem.

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  70. Anónimo permalink
    12 Agosto, 2008 16:28

    24 horas

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  71. Pi-Erre permalink
    12 Agosto, 2008 16:33

    A Família Pobre
    Na escola, o professor mandou os alunos fazerem uma descrição de uma família pobre e a filha de um ricaço escreveu isto:
    Era uma vez uma família pobre; o pai era pobre, a mãe era pobre, os filhos eram pobres, a cozinheira era pobre, o jardineiro era pobre, o «chauffeur» era pobre. Eram todos pobres.

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  72. José permalink
    12 Agosto, 2008 16:45

    Sobre valores, alguém escreveu isto, hoje:

    “(…) se fosse outro o ambiente vivido nas terras portuguesas, se não se tivessem praticado, a nível político, legislativo e administrativo, tantos erros imperdoáveis, que se pretenderam, forçando a natureza, mudar a feição própria do nosso viver. Talvez a lamentável tragédia do sequestro de ontem ( quinta-feira, dia 7) acabe por servir de aviso salutar.”

    Alguém sabem quem terá sido?

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  73. ferro permalink
    12 Agosto, 2008 18:49

    para variar um pouco concordo com a helena matos, é um problema de falta de valores, acima de tudo de extrapolação de limites. Claro que ha fantochetes de serviço como o lucky luke que vem criticar o RSI ou qualquer intervenção social esquecendo-se de que comparados com certos países como os eua ou o brasil ou mesmo a inglaterra somos uns meninos. Existem situações de pobreza espiritual, ou degradação moral que não estão directamente associados à pobreza tanto como a falta de cultura ou a degradação fisica dos proprios espaços só para mencionar 2 factores. O problema aqui é integrar civicamente estas pessoas, e não creio que hajam soluções faceis ao contrario dos especialistas de plantão.

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  74. 12 Agosto, 2008 19:06

    Olhe, Helena, esse tal de Pedroso é que é um pobre diabo. E, no entanto, foi ministro… do PS, claro.

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  75. lucklucky permalink
    12 Agosto, 2008 19:25

    A Esquerda institucionaliza tudo por isso não é de admirar que haja cada vez menos valores.

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  76. ferro permalink
    12 Agosto, 2008 20:06

    lucklucky só para lhe referir um país dito pseudo liberal, pelo menos insuspeito de ser esquerdista, os eua. Acho que se dispensam apresentações, existem até manifestações violetíssimas e reveladores de uma total ausência de valores que felizmente ainda não chegaram cá, nem é preciso referir quais. Também é conhecidíssimo o sistema penal rigoroso e o moralismo reinante. Isso impediu alguma coisa? O que é que a esquerda institucionalizou lá?

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  77. 12 Agosto, 2008 20:32

    mais uma vez, um post k acerta em cheio na mouche. Esta mania k a esquerda tem d k defende os pobres, e k tem preocupações sociais…, como se não fosse a esquerda k mais pobres cria por esse mundo fora com a demagogia e a estupidez d k combate os ricos, estando + do k provado k esta não é a solução. O k PP propõe acaba por conduzir a guetos, a não ser k os paladinos da esquerda aceitem as etnias africana e cigana como vizinhos, para k, uma vez na vida, concretizem o k dizem.

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  78. tancredo permalink
    12 Agosto, 2008 21:37

    Nas comunidades ciganas pode-se copular a partir de que idade? Será por causa disso que o P. Pedroso fez este estudo? Quem teria vendido as armas aos antagonistas?

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  79. lucklucky permalink
    12 Agosto, 2008 23:52

    “só para lhe referir um país dito pseudo liberal, pelo menos insuspeito de ser esquerdista, os eua.”

    Os EUA são bastante esquerdistas ao contrário do que a maioria das pessoas pensam. Até mais em algumas coisas que nós. Por exemplo têm várias leis com descriminação racial positiva e se formos á economia depende dos sectores, onde os sindicatos têm muita força por exemplo na educação e nos caminhos de ferro.
    Este artigo sobre os médicos miltares no Afeganistão http://www.dailymail.co.uk/news/worldnews/article-1043151/Taliban-shoot-minute-fly-hospital—Life-US-airborne-medics.html tem esta passagem:

    “Bagram Air Base, home to about 13,000 American servicemen and women, is ripe for a good British sneer, with its signs exhorting attendance at classes ranging from self-development and sexual and racial discrimination awareness to salsa.
    If you are American you can get career advice, study for a degree, obtain discounts on pick-up trucks (free hunting rack thrown in) and even pay your bills back in the US.”

    “O que é que a esquerda institucionalizou lá?”
    Muito do que fez cá, a educação é o desastre que existe por cá. No crime estamos na fase anos 70 lá . Agora vai ocorrer o endurecimento que por lá também ocorreu. Quanto menos homogénea uma sociedade é geralmente há mais crime. Por cá penso que a passividade geral cultura portuguesa contribui muito para o baixo crime.
    O crime violento nos EUA é essencialmente devido aos Negros e isso tem que ver com diversos factores, entre os quais recentemente uma fase da cultura em que estudar e ter boas notas era ser “branco” e por isso mau, felizmente está mudar. As taxas de crimes de Brancos estão ao nível da Europa e os Asiáticos ainda menos que os de origem Europeia. O crime violento tem que ver com a Cultura e muito pouco que ver com pobreza, por isso é que Idade(Jovens) e Sexo(Homens) e Raça são factores muito mais importantes.

    Em 1993 em plena fase má:
    “Jesse Jackson is traveling the country with a tough anti-crime message that he is delivering to inner-city youngsters. In Chicago he said, “There is nothing more painful to me at this stage in my life than to walk down the street and hear footsteps and start thinking about robbery — then look around and see somebody white and feel relieved.”

    http://query.nytimes.com/gst/fullpage.html?res=9F0CE7DA1330F931A25751C1A965958260&scp=3&sq=herbert&st=nyt

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  80. Beagle permalink
    13 Agosto, 2008 00:36

    A sério, cada vez que vejo a afirmação de que a moralidade depende/pressupõe a existência/crença em deus, arrepiam-se-me os cabelos, até os mais pequenos.
    Considerar que a crença religiosa é algo de positivo em si mesmo é algo que ainda está por demonstrar – necessário para tal era que se provasse que a ausência de crença religiosa era um mal – e, por outro lado, a História está aí para provar o mal para a humanidade que as crenças religiosas já trouxeram.
    Para quem quiser ver isto desenvolvido por quem sabe mais e escreve melhor do que eu, leiam (entre outros) Daniel Dennett.

    Serei eu, ateu, pessoa amoral ?
    Não, não e não.
    Já para não falar da questão de saber se uma decisão é verdadeiramente moral quando tomada porque se acredita que foi ditada por um ser superior e/ou porque se teme o castigo divino caso não seja tomada e/ou porque se busca a recompensa divina.
    A decisão moral, para o ser, tem que ser livre, inclusivamente de crenças religiosas.

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  81. lucklucky permalink
    13 Agosto, 2008 02:33

    Ateus e crentes cometeram atrocidades.

    O que se pode dizer com certeza é que os crentes em situações de extrema dificuldade parece terem mais forças para sobreviver. A aposta irracional por vezes é a aposta certa.

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  82. lucklucky permalink
    13 Agosto, 2008 02:35

    http://www.foxnews.com/story/0,2933,402483,00.html

    “Mosab Hassan Yousef is an extraordinary young man with an extraordinary story. He was born the son of one of the most influential leaders of the militant Hamas organization in the West Bank and grew up in a strict Islamic family.
    Now, at 30 years old, he attends an evangelical Christian church, Barabbas Road in San Diego, Calif. He renounced his Muslim faith, left his family behind in Ramallah and is seeking asylum in the United States.”

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  83. Eppur si muove permalink
    13 Agosto, 2008 16:01

    Eu também posso acreditar que o que governa os nossos destinos e é a causa do Universo é um bule celestial (para aproveitar a deixa de outrem) que gira à volta da terra.
    Isso pode dar-me forças para suportar melhor as adversidades.
    Enquanto isso pertencer à minha esfera privada e não pretender que os que me rodeiam sigam a minha crença, tudo bem.
    Enquanto isso não me levar a queimar pessoas na fogueira ou a mandar aviões contra edifícios, óptimo.
    O problema é que raramente tem sido assim.

    Eu, pela minha parte, tenho um compromisso com a verdade, mesmo que ela seja menos reconfortante.
    Se é o nada que me espera, seja. Enquanto cá estiver, tentarei aproveitar o máximo.
    Agora, o que eu vejo é que a crença religiosa é dada ao proselitismo e à intolerância.
    Pelo que, por uma parte, os benefícios da mesma em termos de saldo final estão por demonstrar.
    O que é certo, porém, é que das maiores atrocidades cometidas por homens foram em nome de um suposto ser divino.
    Não, obrigado.

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  84. José permalink
    13 Agosto, 2008 16:24

    Eppur si muove:

    Talvez a intolerância, tenha pouco a ver com o religioso e muito a ver com o anti-religioso. Quer um indício_

    Estaline matou quantos? Hitler? Pol Pot? Mao?

    Isto só para ficarmos na era Moderna.

    A Inquisição costume ter costas largas, mas a verdade é que não matou ninguém directamente. Quem o fez, foi o poder secular que nessa altura, aceitava o predomínio da religião como sustentáculo do poder terreno. Porque aceitava e pressupunha o Poder Divino.

    Porém, há muitos exemplos de quem não aceitando um Poder Divino, tenha exercido um divino poder.

    Os anti-religiosos, ateus militantes, gostam de se dar estes ares de vítimas. Mas é um ar viciado.

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  85. Eppur si muove permalink
    13 Agosto, 2008 17:06

    Estaline, Hitler, Pol Pot e Mao mataram porque eram, segundo diz, ateus ?
    Fizeram-no para afirmar o ateísmo no mundo ?
    Não me parece.

    Quanto a Hitler ser ateu, tenho dúvidas.
    Baseado no que que li, Hitler dizia ser católico e apelou aos cristãos para o apoiarem dizendo que os judeus eram os responsáveis pela morte de Cristo.
    No Mein Kampf, terá escrito algo como “Hence today I believe that I am acting in accordance with the will of the Almighty Creator: by defending myself against the Jew, I am fighting for the work of the Lord”.

    Estaline, Mao e Pol Pot seriam ateus, mas não mataram pelo ateísmo e sim pela ideologia comunista.

    Ateísmo e comunismo não é bem a mesma coisa. Sou ateu e longe de ser comunista.

    Quanto à generalização de que os ateus militantes gostam de se dar ares de vítimas, obrigado pela parte que me toca.
    Mas o fato não me serve.

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  86. Anónimo permalink
    13 Agosto, 2008 17:19

    “O que é certo, porém, é que das maiores atrocidades cometidas por homens foram em nome de um suposto ser divino.”

    O que escreveu foi isso que fica. Limitei-me a apresentar a prova de que as maiores atrocidades conhecidas não o foram em nome de um suposto ser divino, mas provavelmente por os seus autores não acreditarem nesse tal pressuposto…
    Ou pelo menos, não sendo praticadas pelos crentes.

    Hitler não era católico. Um católico, não faz o que ele fez.

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