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Submundo

4 Outubro, 2008
11 comentários leave one →
  1. José permalink
    4 Outubro, 2008 20:46

    O António Costa, como político, é uma garantia que estamos entregues a diletantes.

    Por um lado, é bom saber isso, porque ficamos seguros de que nada haverá a temer, de pessoas que são “normais”, honestos, bem intencionados, porreiraços numa palavra.

    Isso é tanto mais interessante, quando sabemos que António Costa é uma das reservas do PS, tendo sido indicado como possível primeiro-ministro, antes deste exemplar que nos apresentaram.
    É óbvio que teria sido uma escolha melhor, nessa perspectiva, mas provavelmente, seria um desastre na prática governativa.

    Ou dava tudo a ganhar aos assessores, como este parece fazer, para tentar controlar o que não domina, ou então nada faria de relevante e ficava tudo entregue aos directores gerais e comissários políticos nomeados por outrém.

    Vendo bem, deixa estar como está que este António Costa, seria um perigo, apesar de ser um bom rapaz…
    Talvez precisamente por isso mesmo.
    Agora, este tipo que está, é mesmo um perigo, porque quer dominar tudo.

    Estive a ler coisas antigas de há cinco anos. Um dos títulos da Tabu do Sol, no que lhe fez o retrato logo no início do mandato diz assim: “Nascido para o Poder”.

    É isso. E é por isso que tem de ser mudado. Já chega de poder.

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  2. Carlos Loureiro permalink*
    4 Outubro, 2008 20:47

    Devia ser disto que o Moita Flores estava a a falar no famoso debate sobre blogues…

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  3. Anónimo permalink
    4 Outubro, 2008 20:53

    Sois mesmo esquisitos. Ninguém pode dar uma opiniao que é logo atacado por todos os lados como se fosse um bandido. Naõ concordam, acho bem que não concordam. Mas não me parece que seja preciso fuzilamento.

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  4. pica dura permalink
    4 Outubro, 2008 21:54

    parece um diálogo do
    movimento esquerdista representativo da anarquia (merda)

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  5. José permalink
    4 Outubro, 2008 22:44

    O comentário acima, da minha autoria, é um daqueles que sai em escrita automática. Não representa necessariamente o que penso. Representa apenas o que sinto. E que pode ser diferente…

    Os blogs é uma vergonha, neste aspecto. Permitem que se escreva o que a gente sente, sem contemplações por uma opinião mais sustentada e ponderada.

    Mas essencialmente, lendo bem, pensando melhor, talvez represente mesmo o que penso. Essencialmente, diz que o Costa é melhor que o Sócrates, como pessoa e pelo que aparenta. Mas no exercício do cargo talvez fosse uma desgraça maior.

    Daí que estejamos lixados. Se o Sócrates ganhar outra vez. Teremos mais uns tempos de aldrabice política, com uma Educação destrambelhada, com uma Justiça manietada e com uma Admninistração Pública quase na mesma, orientada pela mulher do Vital Moreira.

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  6. Anónimo permalink
    4 Outubro, 2008 23:06

    As pessoas nos blogues dizem normalmente o que sentem e não os considero um submundo, aliás considero-os um mundo bastante civilizado, em que uns controlam outros, agora não têm é conseguido controlar os blogues como fazem com a comunicaçaão social. Os blogues podem denunciar situações e um bom político só teria era que investigar essas denúncias e fazer justiça, mas não é isso que eu tenho visto.

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  7. Anónimo permalink
    4 Outubro, 2008 23:12

    O Sócrates vai andar ali a mando da Manelinha e a ganhar o nosso dinheiro para fazer discursos. Não percebe de finanças, nem de coisa nenhuma, anada para aí a pregar, fez alguns estragos na educação, mas isto com o tempo volta ao normal, sem maioria a Ferreirinha obriga-o a mudar aquilo que não faz sentido. Agora se se formar essa coligação com os alegristas, bloquistas e comunistas eu acho que pela primeira vez na minha vida eu vou votar à esquerda. Com a crise que aí anda, vou apostar nos comunas.

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  8. José permalink
    4 Outubro, 2008 23:25

    Um problema com os blogs e que gera muitos equívocos ( para mim não chega a ser problema,embora reconheça a questão como tal), é exactamente isso: escrevermos o que pensamos, sem pensarmos nas consequências. Por um lado, esta honestidade revela o melhor que se pode encontrar num blog, porque nos jornais esse fenómeno é um mero acaso. Na maior parte das vezes, o que se lê, é apenas o que se pode ler e agora nem nas entrelinhas se coloca o que é preciso ler. Antes de 25.4.74, era esse o truque de quem queria fazer passar uma mensagem: deixar a mensagem ínsita nos innuendos e na escrita manhosa. Agora, nem isso, porque quem lê, sabe descodificar de outro modo.

    Ainda assim, escrever o que se pensa, releva de um dilema antigo em forma de ditado:

    Não digas tudo o que pensas porque quem diz tudo o que pensa muitas vezes diz o que não deve.

    Não escrevas tudo…bla bla bla.

    É essa a questão: até onde se pode ser honesto na escrita de blogs?

    Até onde se pode ir na manifestação de opinião pessoal?

    Se eu fosse amigo do Costa poderia ter escrito o que escrevi?

    Não me parece. No outro dia, calhou conversar um pouco com um tipo que é político no activo mas na reserva. De um partido e que nem aprecio. Em modo quase privado. Calhou. Mas essa pequena conversa, bastou para que nunca mais possa dizer mal do tipo, em modo de critica livre e despreocupada.

    E esse problema afecta muita gente. Portugal é um país pequeno em que toda a gente pode conhecer-se se frequentar determinados sítios.

    Depois, criam-se amizades, empatias, conhecimentos fortuitos com pessoas que não merecem críticas pessoais, quando exercem cargos públicos.

    Esse problema, parece-me que é um dos piores.

    O Mário Soares enquanto foi governante, procurou captar a simpatia dos poderes, principalmente o da imprensa. Como? Dando-lhes aquilo que não era dele, mas ainda assim podia dar: viagens, atenção, algumas prebendas.

    Calou-os, numa boa parte.

    É essa a questão.

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  9. Anónimo permalink
    5 Outubro, 2008 00:02

    Pois, senhor José, percebo a sua postura, mas não concordo em absoluto:
    Os políticos não têm que rir, nem comprar jornalistas ( os dinheiros são nossos), têm que ser honestos e governar o melhor possível. Depois eu também não me deixo comprar, nem por eles nem por ninguém, e posso gostar de uma pessoa e reconhecer-lhe defeitos e isso até acontece com os meus filhos, conheço-lhe os defeitos e eu também os tenho.
    Não acho bem que se diga que este anda com esta ou com aquela, se são adultos e se não nos gastam os euros porque se isso é pretexto para ocuparem grandes cargos acho bem que sejam denunciados, assim como a corrupção.
    E finalmente acho que o problema do nosso país é a falta de verdade, o povo português é de uma forma geral insincero e isso atrapanha toda a produção e toda a governação, embora não seja necessário dizer “não gosto de si”, mas na profissão e na política temos de ser honestos e sinceros, é o que eu acho, gostei, por exemplo do discurso do Sarkozy, embora também não morra de amores.

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  10. Anónimo permalink
    5 Outubro, 2008 00:17

    Nos blogues e jornais estrangeiros vejo a malta dizer mal deste e daquele, MerKel, Sarkozy,…e não há dramas. Por que razão aqui haverá, têm alguma coisa a esconder??

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  11. Amonino permalink
    5 Outubro, 2008 02:27

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    São utopias que a Moral, a Ética e a Corrupção na Politica sejam corrigidas pelos Politicos; apenas se consegue controlá-las permanentemente com outro modelo de Sistema entre os vários possiveis no Regime Democracia.
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    Acima de tudo um Poder Legislativo com cada Eleito obrigado a prestar permanentemente contas directamente aos cidadãos que o elegeram, como vai votar e porque votou assim; um Poder Executivo, independente que não seja o “acima de tudo” mas simplesmente quem EXECUTA o que o Poder Legislativo manda; um Poder Judicial soberano com elevado grau de Isenção e Independencia dos Poderes Partidários que vigie a seriedade do Poder executivo.
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    Por razões, interesses e argumentos diversos nada disto sucede no Sistma Português. Chamam-lhe “divórcio dos Portugueses dos Partidos”, o que confirma que os Eleitores sabem bem disto.
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    Infelizmente o actual Sistema é incapaz de se regenerar por dentro. O Tempo e a Crise substituirão Evolução Pacifica pela Revolução ou Golpe de Estado repetindo-se todos os erros que a destituição pela Força obrigou para a queda da I e da II Republica.
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    De facto o Fascismo não é mais que o Poder Executivo mandar no Poder Legislativo e no Poder Judicial, sustentado por eleições do “faz-de-conta”.
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    É trágico, não se vislumbram alternativas nem capacidades politicas para não ser assim.

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