Espera-se que os professores protestem contra isto:
11 Novembro, 2008
«Decisão do governo regional da Madeira
Jardim avalia professores com “bom” por portaria »
Os sindicatos já se pronunciaram sobre esta fantochada?
60 comentários
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Qual fantochada? A das avaliações no continente?
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Chaves é um menino do coro comparado com este pequeno ditador!
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Os professores competentes não querem esta fantochada. Só aproveita aos incapazes e aos encaixados nos sindicatos.
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A Madeira é uma Nação.
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avaliação de professores à la PSD?
Aguarda-se o comentário da presidente de serviço do PSD……
🙂
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Chachadas? Que chachadas? O Alberto João? As avaliaçõe ‘à ME’?
Agora a sério? Neste blog haverá alguém que deixe de querer ser ministro a qualquer custo e se digne pensar seiamente num motivo que posa levar 130 000 pessoas de diferentes ideologias, de diferentes idiossincrasias, de diferentes formas de estar a manifestar-se a uma só voz? Hum?
Tenham lá um pouquinho de juízo… Vá lá…
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Um grupo profissional que queira ser levado a sério NUNCA aceitará tal afronta! É por estas e por outras que a credibilidade …
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Mas, meu caro, será isto uma manobra de diversão ou a ideia é mesma teimar até ao fim, qual “ministra de ferro”?! Quando se discutem — quem efectivamente discute, naturalmente — coisas sérias, falar desse senhor… só pode ser uma piada de mau gsto! Compreendo: a luta de denegrição da imagem pública dos professores — pelo menos agora, sem razão de fundo — continua… Mas que trauma! Claro, os sindicatos, compreendo… Mas, o essencial é o essencial!
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Onde se lê: “Agora a sério? Neste […]”, leia-se, “Agora a sério. Neste [..]”
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Ah! Já agora: ‘possa’ em vez de ‘posa’…
Vá, deitem-se lá descansados que a Ministra ainda aguenta mais uns meses.
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Por alguma razão os resultados nas escolas da Madeira são o que se sabe. Péssimos. Vejam-se os rankings.
Uma Bandalheira. Já lá dei aulas.
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Ó Helena, o que fez com este post é do mais manipulatório que se pode fazer. Usou uma acção de um incompetente para afectar directamente quem se manifesta contra algo que considera estar mal. Eu sei que catar comentários é uma ciência, mas por favor, comecem aqui no Blasfémias a fazer coisas com um bocadinho de mais consistência, mereçam ser o blogue mais lido, só por uma vez…
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Muito bom. O Mário Nogueira fazia um figurão na Madeira se lá estivesse…
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Mas de que se fala afinal?
A avaliação de bom teve a ver com falta de regulamentação…
No continente os professores já não são avaliados há 3 anos!!!!!!!!!!!!!
E para a autora da notícia no blog, se estivesse bem informada, verificaria que ainda faltam despachos regulamentares sobre a avaliação dos professores no continente…
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Madeira (Jardim), M. Lourdes Rodrigues, Fenprof…
Mis uma sustentada amostra da estrutura “cultural” deste país… admiram-se?
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nunca percebi uma coisa…
os professores sempre exigiram estabilidade na colocação…
foram feitos concursos válidos por 4 anos..
agora as colocações são válidas por demasiado tempo..
alguém que me explique!
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Até que enfim que alguém compreende os professores.
Todos os professores deviam passar um ano na Madeira, para melhorar o seu corrìcolo.
Bem aja Sr. Jardim.
Se não fosse presidente devia ser professor (de qualquer merda)
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E PORQUE NÃO??FANTOCHADA POR FANTOCHADA ANTES ASSIM…?
Ou vocês mentecaptos pensam que o proceso Kafkiano do continente vai produzir resultados…?
Cambada de ingénuos..se o sócrates disser que os burros voam amqanhã de manhã olham para o céu…
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Helena,
Já percebi que é daquelas que acredita que os 100.000 ou 120.000 que desfilaram já duas vezes este ano, são tão manipulados como nos idos de 1974 e 1975, eram aqueles que estavam nas RGA’s? Ou que bloquearam o parlamento? É isso?
Ou seja, os 100.000 ou 120.000 são todos portadores de Diplomas das Novas Oportunidades?
Ou o que é que quer dizer?
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20.
«Ou seja, os 100.000 ou 120.000 são todos portadores de Diplomas das Novas Oportunidades?»
Pessoalmente, e daquilo que me foi dado observar no ensino universitário pós-25 de Abril, eu diria que o número indicado é bastante redutor em relação à realidade.
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Já agora:
Governo adia avaliação dos professores
Depois dos protestos dos profesores, o Executivo altera o modelo de avaliação.
Madalena Queirós
Ao segundo protesto, o Governo volta a recuar no processo de avaliação dos professores.
Cerca de 72 horas depois da ministra ter garantido que “não há outro modelo disponível”, o Ministério da Educação anunciou ontem alterações ao sistema de avaliação de desempenho dos docentes.
Mudanças que nem a ministra, nem os sindicatos de professores consideram um recuo. No dia em que corriam mensagens de telemóvel pelos professores a apelar à demissão em bloco dos órgãos executivos das escolas, o ministério revela que a avaliação de desempenho não terá efeitos no próximo concurso, nem mesmo no caso dos 20 mil docentes contratados que já foram avaliados no ano passado, ao contrário do que foi proposto inicialmente aos sindicatos.
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, esclareceu que a primeira proposta apresentada previa a possibilidade de a avaliação de desempenho dos contratados, realizada no passado ano lectivo, ter efeitos já no concurso de 2009 afinal, isso não acontecerá. “Os sindicatos diziam que isso iria criar desigualdades entre os contratados que já tinham sido avaliados e os que ainda não tinham sido. Aí, o Governo cedeu porque entendeu que era justo e correcto o argumento de que todos deveriam estar em igualdade de circunstâncias”, explicou em declarações à Lusa. Assim, de acordo com a nova proposta a graduação dos docentes para efeitos do próximo concurso, que começa em Fevereiro de 2009, continuará a ser feita, apenas, com base no tempo de serviço e na nota final da licenciatura.
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/politica/pt/desarrollo/1183267.html
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Os sindicatos já se pronunciaram sobre esta fantochada?
pergunta errada!
Sócrates e a Ministra da Educação já se pronunciaram sobre esta fantochada?
se não se prenunciarem, a sra Helena dirá algo.
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Eu acho que AJJ está a transformar-se num caso patológico e alguém, habilitado, deveria de ter a coragem de promover um processo de interdição no âmbito do exercício das suas funções de presidente daquela região autónoma.
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300 alunos e a maioria dos professores da escola de fafe… juntam-se na festa do lançamento de ovos…
instante 1m07s do vídeo…
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?headline=98&visual=25&article=372368&tema=27&pagina=0&palavra=&ver=1
depois querem querem ser levados a sério.. alunos e professores…
recorrem ao insulto fácil… agressão cobarde..
enfim
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Por mero acaso há pouco fui parar ao Causa Nossa. É cómico ver como a Ana Gomes e o Vital Moreira discutem a origem da prosperidade irlandesa comparada à portuguesa. Dá mesmo vontade de rir, dois socialistas a tentarem perceber porque é que um país menos socialista está mais à frente que esta espelunca social-comunista chamada Portugal.
Ver para crer: http://causa-nossa.blogspot.com/
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Helena,
AJJ acaba de poupar milhares de árvores em papel.
Ou julga que o sistema que a ministra da educação quer implementar vai dar menos que “Bom” a alguém?
Antes todos tinham “satisfaz”, agora por causa das quotas a maioria terá ´”Bom”. 20% terão “Muito Bom” e 5% terão “Excelente”.
Todo este trabalho, papel, grelhas, ect etc irá dar invariavelmente o mesmo resultado.
PS: se souber de algum professor que tenha “Redular” ou “Insuficiente”, avise-nos por favor, estou curiosissimo de conhecer esse meu colega. Obrigado
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Levy,
Um professor, qualquer professor, que entenda que a sua avaliação foi mal feita ou que a avaliação de outro professor foi mal feita (ou o procedimento de avaliação tem vícios) pode impugnar essa mesma avaliação, pois é algo que o afecta directamente, no momento dos concursos/colocações. Afinal, não é à toa que estas têm de estar documentadas e fundamentadas.
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26 JLS
Tem razão apenas em parte:
– qualquer professor que entenda que a sua avaliação foi mal feita pode de facto recorrer da decisão;
– mas, não pode recorrer da decisão com BASE NA COMPARAÇÃO COM A NOTA DE OUTRO COLEGA. Está escarrapachado na lei. Mais: as notas não serão públicas, ou seja, só o avaliado saberá a sua nota. Ninguém saberá as notas dos colegas.
Acha que isto vai ser uma coisa séria?
Se eu tiver uma suspeita, como é que a posso denunciar, se não sei as outras notas que foram atribuidas?
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Apesar de ser uma socióloga weberiana, a D. Lurdes nada percebeu sobre o modo como se ‘constrói’ e destrói o poder. Vai sofrer um bom bocado se não se puser as milhas.
Mas gostava de sugerir outra questão mais pertinente. Para a D. Lurdes, o deplorável acto de que foi vítima em Fafe é indisciplina ou violência escolar? Deve ou não encarar-se este problema como um sinal claro do ambiente que se vive na escola? É que desta vez não foi mais uma professora a ser esbofeteada nas Galinheiras ou no Cerco. Foi ela própria a vítima do laxismo vigente na escola e que ela tem sido tão compreensiva a ponto de o menosprezar.
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Como é que um bêbedo jardinolas vai avaliar os profs ?
Inda entorna os copos sobre as pautas.
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@24 Fui ler o link e fartei-me de rir. Ou a Ana Gomes e o Vital Moreira nao percebem nada do assunto ou estao a tentar atirar areia para os olhos de quem ainda le aquelas coisas.
Nao e’ nada dificil perceber porque razao a Irlanda cresceu economicamente tanto mais que Portugal.
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Assim não havia papelada!! Só um papel – a portaria – e etsava resolvido!
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É impressão minha ou a Helena Matos deseja um cargo de assessora da ministra?
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Mas o que Alberto João Jardim decretou na Madeira para os professores, não foi mais que o Ministério da Educação decretou para os alunos,de todo o País, até ao 12º ano, que, exige aos professores que os passem a 100%, independentemente de terem ou não frequentado a Escola.
Quem degradou o ensino?
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Foi por isso então que as notas dos exames foram inferiores às notas finais do ano lectivo?
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Francisco Nunes Diz:
11 Novembro, 2008 às 10:51 pm
Agora a sério? Neste blog haverá alguém que deixe de querer ser ministro a qualquer custo e se digne pensar seiamente num motivo que posa levar 130 000 pessoas de diferentes ideologias, de diferentes idiossincrasias, de diferentes formas de estar a manifestar-se a uma só voz? Hum?
Meu caro senhor, nunca há motivos únicos para tão grandes movimentações. É minha convicção que as causas que têm dado origem a tanto reboliço, são todas da mesma origem e têm a ver com aquilo que normalmente faz as pessoas reclamarem, ou seja, perderem regalias que tinham e com que viviam confortáveis.
Permitir-me-á pensar que uma vez que contribuo para o pagamento dessas regalias sem que eu possa delas usufruir não me preocupe que elas acabem.
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O FETICHE DA AVALIAÇÃO
Como se avalia um juiz? Pelo número de sentenças que profere durante um ano? E se elas forem injustas? Pela percentagens de sentenças justas? E quem determina a justiça dessas sentenças? Repetem-se todos os julgamentos?
Como se avalia um médico? Pelo número de consultas que dá? E se o doente sai de lá pior do que entrou? Pela percentagem de curas? E o que é uma cura? Pelo número de altas? Mas em que estado está o doente quando tem alta?
Como se avalia um advogado? Pela percentagem de vencimentos de causa que obtém? E como sabemos se ele escolheu ou não litigar essas causas de acordo com a sua viabilidade à partida?
Como se avalia um arquitecto: Pelos prémios que obteve? Pelas críticas nas revistas especializadas? pelo grau de satisfação dos utilizadores do edifício ao fim de dez anos? E como se determina esse grau de satisfação?
Como se avalia um professor: pelas notas que dá? Mas como sabemos se essas notas correspondem ou não ao que o aluno sabe? Pelo que o aluno sabe no fim do ciclo? Mas isto como é que se determina? Pela diferença entre o que o aluno sabe no fim do ciclo e o que ele sabia no princípio? Quem determina isto, e como?
O fetiche da avaliação veio do mundo empresarial (onde, de resto, já está a ser posto em causa). Aqui é fácil avaliar. Se o que é preciso fabricar muitos sabonetes, quem fabrica muitos é bom e quem fabrica poucos é mau. Se é preciso vendê-los, bom é quem vende muitos. Se é preciso controlar a sua qualidade, quem consegue a menor percentagem de defeitos é bom profissional, quem não a consegue é mau.
Mas para o juiz, para o médico, para o advogado, para o arquitecto, para o professor, o paradigma da avaliação não funciona: o que funciona é o paradigma da auto-regulação. É por isso que estas profissões, excepto duas, têm Ordens: os juízes porque não precisam: a sua auto-regulação é feita por outros mecanismos; os professores porque os sucessivos governos e os sindicatos nunca o permitiram – aqueles com medo de terem que enfrentar mais uma «corporação» (leia-se: uma sociedade civil mais forte). Estes, com medo da concorrência.
A falta duma Ordem dos Professores é uma tragédia que hoje estamos todos a pagar: professores, alunos, pais, empresas e até, desde há pouco, os próprios sindicatos que se opuseram a ela. O País inteiro. O próprio Governo começará, em breve, a sofrer os seus efeitos. Mas dado o tempo decorrido entre a causa e a consequência, poucos políticos se darão conta da origem dos seus males.
José Luiz Sarmento
http://www.legoergosum.blogspot.com/2008/10/o-fetiche-da-avaliao.html
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38.
Estabelecer um paralelo entre as várias profissões liberais e a da docência, não faz sentido porque não tem paralelo.
Os docentes estão destinados a formar os cidadãos do futuro, ministrando-lhes conhecimento. Por isso é que é fundamental a avaliação do grau de conhecimento do próprio docente. E só existem duas maneiras de o fazer: uma mais “light”, através da avaliação por parte de professores seniores em função de critérios pré-estabelecidos pela tutela, e outra mais “heavy”, atavés da prestação de provas escritas propriamente ditas.
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# 39
Qual é a sua profissão? Para eu dar “bitaites” sobre como deve ser avaliada e tal e coisa.
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«Qual é a sua profissão? Para eu dar “bitaites” sobre como deve ser avaliada e tal e coisa.»
sempre a mesma técnica…..
com o vazio da argumentação, tem de tentar novas tácticas, a que usa é muito óbvia e não resulta.
aliás, não ficaria mal começar a ter consciência que a profissão de professor, no caso, do ensino público, diz respeito a todos os cidadãos, seja porque são por eles pagos, seja porque a esmagadora dos pais coloca os alunos do ensino público e como tal tem não apenas um interesse directo, como obviamente tem todo o direito a exigir algo dos que prestam esse serviço.
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Desempenho Docente: Má-Fé, Brejeirice e Mentira Pública! Kosmografias!
O ME e o Governo que o tutela insistem em veicular para a opinião pública a falsa ideia
de que em Portugal, antes da “geração Sócrates”, os professores não estavam sujeitos
legalmente à avaliação do seu desempenho profissional.
Com efeito, muitas têm sido as inoportunas ocasiões em que, publicamente, a ministra da
educação e até mesmo o primeiro ministro, têm ardilosa e falsamente invocado, em seu
benefício, aquele argumento.
Perguntemo-nos: É ou não verdade que os docentes portugueses não eram (não são) avaliados?
Resposta possível número 1: SIM, os professores em Portugal são avaliados!
Na óptica oficial da União Europeia e dos governos que em Portugal antecederam o do
amnésico Governo do Engº Sócrates, no sistema educativo nacional vigorava um sistema de
avaliação do desempenho docente, fazendo-se Portugal integrar no restrito grupo de países
europeus em cujo sistema educativo se reconhecia oficialmente a existência e
funcionamento de um efectivo sistema de avaliação dos seus professores.
Perguntar-se-á como é que isto se prova(?). É fácil, basta consultar a base de dados
oficial da UE (Eurydice) e verificar-se-á que nela se reconhece o óbvio: em Portugal, ao
contrário de muitos outros países europeus, os professores eram efectivamente avaliados!
(crf:
http://www.eurydice.org/portal/page/portal/Eurydice/EuryPage?country=PT〈=PT&fragment=248
).
Eu sei que a Ministra MLR sabe disto e também sei que ela simula não o saber. Logo, das
duas uma, ou ela assume publicamente a sua indecorosa mentira ou…
…ou então a ministra não é nem portuguesa nem europeia mas, quiçá, chilena.
É claro que este facto não a desculpabiliza de tanta insensatez e malfeitoria, mas num
País “democrático e moderno” como o nosso(?) esta reiterada brejeirice e mentira
políticas deveria conduzir natural e necessariamente à sua demissão. (Obs.: A este
propósito recordo-me do episódio triste do ex-ministro do ambiente António Borrego, o
qual, por publicamente, algures no interior do norte de Portugal, ter contado uma anedota
de mau gosto, foi de imediato demitido por Cavaco Silva… Imaginem o que não teria já
acontecido a Maria de Lurdes Rodrigues se o decoro democrático e a decência política
fossem outros no Governo do Engº Sócrates);
Resposta Possível nº2: Para a União Europeia, o governo nacional diz que “sim, está
instituído em Portugal um sistema de avaliação do desempenho dos docentes”; para os
portugueses, o mesmo governo, diz que “não”. Conclusão: “NIM!”
Resposta e conclusão finais:
Os sindicatos dos professores devem exigir ao governo da nação que este preste
institucionalmente contas da sua pública, declarada e repetida MENTIRA, porquanto, tal
como a UE está oficialmente informada, existe em Portugal um real e oficial modelo de
avaliação do desempenho dos docentes. (Obs: Eu sei que é politicamente correcto e vulgar
mentir aos órgãos institucionais da União Europeia, coisa que o ME faz reiterada e
abusivamente com as medidas por si tomadas tendentes a mascarar as estatísticas do
abandono e do insucesso escolares, mas, convenhamos, que fazê-lo tão descarada e
displicentemente aos portugueses e aos professores, já ultrapassa a garantia ética
minimamente exigida para que possamos continuar a ser cidadãos, não tanto da Europa, mas,
ainda assim, do tal Portugal “democrático e moderno”);
Face ao exposto (comprovada que está a descarada mentira do governo da nação), entendo
que os sindicatos dos professores estão legitimados para exigir:
a) Que o ME proceda à avaliação do modelo de avaliação do desempenho docente que vigorava
em Portugal antes do seu desvario legislativo e, reposta a verdade, disso informe as
instâncias supra-nacionais da UE;
b) Que se proceda à sua reformulação tendo por referência quer os resultados da avaliação
referidos anteriormente quer os modelos de avaliação do desempenho docente em vigor na
União Europeia, o que, a ocorrer, talvez conduza o ME à brilhante conclusão de que nos
países mais evoluídos, “democráticos e modernos” da União Europeia, ou não existe
qualquer modelo de avaliação do desempenho docente formalmente institucionalizado ou,
como maioritariamente acontece, este faz-se depender dos resultados da avaliação
institucional (interna e externa) das escolas;
c) Que encarecidamente façam requerer ao Engº Sócrates e à sua ministra da educação um
pouco mais de decoro político e de respeito cívico e institucional para com os
professores e para com os portugueses.
Fernando Cortes Leal
14 de Abril de 2008
Kosmografias
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como era o modelo de avaliação anterior?
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Helena, isso é feio.
por acaso, já ouviu falar de professores sem faltas ao trabalho durante todo o ano lectivo e que depois se viram na obrigação de aceitar algumas (inexistentes) para descontar no resultado final da sua avaliação, todo com o intuito de não obterem como nota nada superior a bom? Ou aqueles que tiveram 9.4 em 10 e ficaram como nota final bom? Não sabe?
Dava uma excelente investigação jornalística.
Experimente.
p.s: conhece o sistema de ensino da madeira?
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“como era o modelo de avaliação anterior?”
através do portólio pessoal do professor.
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só isso, mais nada?
e quem avaliava o dito portfólio?
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Gabriel,
eu não tenho o violino certo para a sua música.
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“# Gabriel Silva Diz:
12 Novembro, 2008 às 2:47 pm
«Qual é a sua profissão? Para eu dar “bitaites” sobre como deve ser avaliada e tal e coisa.»
sempre a mesma técnica…..
com o vazio da argumentação, tem de tentar novas tácticas, a que usa é muito óbvia e não resulta.”
É isto que realmente me assusta nesta discussão toda.
As constantes comparações a outras profissões, apenas demonstra o total desconhecimento que os professores têm da sua própria profissão.
E nem sequer vale a pena falar do reconhecimento – ou neste caso, da sua falta – do previlégio que é ser o formador dos cidadãos de amanhã…
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– ou neste caso, da sua falta – do privilégio que é ser o formador dos cidadãos de amanhã…
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Activia (47)
a minha pergunta era sincera.
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A questão da avaliação de professores em Portugal tem sido no mínimo estimulante para leigos (como eu) nesta matéria mas que procuram um pouco mais de informação (além da imprensa nacional). Assim, recomendo uma leitura do estudo “Avaliação do Desempenho e Carreira Profissional Docente”, coordenado por Javier Murillo na UNESCO que consiste num trabalho de análise comparada entre 55 sistemas educativos da América e Europa, com foco na carreira dos docentes do Ensino Básico do sector público, editado em Junho de 2007 e que serviu alegadamente de base à elaboração do modelo de avaliação docente que está a ser implementado pelo Ministério da Educação, em Portugal.
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Gabriel,
os professores eram avaliados por uma comissão eleita, composta por outros professores. Avaliavam o potfólio e o relatório critico do professor a avaliar.
Era assim, e funcionava.
Leia os exemplos que citei acima e veja no que este(o da ministra) resulta.
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Ora aí está,
ao despotismo autista,
cego, responde o Jardim, assim
mesmo, magnânimo. E há lá mais belo sopapo?!
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Acho que a medida é prematura. Não é incorrecta na medida em que não existe, ainda, regulamentação da avaliação de professores na Madeira.
A medida é prematura porque abre precedentes e devia esperar pela solução no continente. A Madeira não é original no tratamento desigual dos professores porque nos Açores não houve congelamento de tempo de serviço, o que se traduz que quem venha para o continente tenha mais dois anos de serviço, ou que quem for para lá conte com dois anos a menos.
Claro que são situações a evitar, mas as autonomias não são muito diferentes de uma europa alargada, onde as diferenças existem, necessariamente.
AJJ deu bom a todos e será a nota administrativa dos professores do continente, se a avaliação continuar. Afinal, a ministra só quer que haja avaliação, o que se faz ou deixa de fazer não lhe interessa. Interessa poder dizer que fez.
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Sim, protestamos.
Choca-me é que alguém inteligente como a HMatos pense o contrário.
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O QUE ESTÁ EM CAUSA É SE OS PROFESSORES DEVEM TER UMA AVALIAÇÃO TÉCNICA OU POLÌTICA!!!!!!!
Os professores querem uma avaliação técnica.
O Governo de Sócrates quer uma avaliação política!!!!
De perseguição aos professores. Aos bons professores!!!!!
A DEMOCRACIA está em CAUSA!!!!!
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Disparate. Então uma avaliação como a que está prevista é politica?
Cada dia surge um argumento novo…..
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O FETICHE DA AVALIAÇÃO
Como se avalia um juiz? Pelo número de sentenças que profere durante um ano? E se elas forem injustas? Pela percentagens de sentenças justas? E quem determina a justiça dessas sentenças? Repetem-se todos os julgamentos?
Como se avalia um médico? Pelo número de consultas que dá? E se o doente sai de lá pior do que entrou? Pela percentagem de curas? E o que é uma cura? Pelo número de altas? Mas em que estado está o doente quando tem alta?
Como se avalia um advogado? Pela percentagem de vencimentos de causa que obtém? E como sabemos se ele escolheu ou não litigar essas causas de acordo com a sua viabilidade à partida?
Como se avalia um arquitecto: Pelos prémios que obteve? Pelas críticas nas revistas especializadas? pelo grau de satisfação dos utilizadores do edifício ao fim de dez anos? E como se determina esse grau de satisfação?
Como se avalia um professor: pelas notas que dá? Mas como sabemos se essas notas correspondem ou não ao que o aluno sabe? Pelo que o aluno sabe no fim do ciclo? Mas isto como é que se determina? Pela diferença entre o que o aluno sabe no fim do ciclo e o que ele sabia no princípio? Quem determina isto, e como?
O fetiche da avaliação veio do mundo empresarial (onde, de resto, já está a ser posto em causa). Aqui é fácil avaliar. Se o que é preciso fabricar muitos sabonetes, quem fabrica muitos é bom e quem fabrica poucos é mau. Se é preciso vendê-los, bom é quem vende muitos. Se é preciso controlar a sua qualidade, quem consegue a menor percentagem de defeitos é bom profissional, quem não a consegue é mau.
Mas para o juiz, para o médico, para o advogado, para o arquitecto, para o professor, o paradigma da avaliação não funciona: o que funciona é o paradigma da auto-regulação. É por isso que estas profissões, excepto duas, têm Ordens: os juízes porque não precisam: a sua auto-regulação é feita por outros mecanismos; os professores porque os sucessivos governos e os sindicatos nunca o permitiram – aqueles com medo de terem que enfrentar mais uma «corporação» (leia-se: uma sociedade civil mais forte). Estes, com medo da concorrência.
A falta duma Ordem dos Professores é uma tragédia que hoje estamos todos a pagar: professores, alunos, pais, empresas e até, desde há pouco, os próprios sindicatos que se opuseram a ela. O País inteiro. O próprio Governo começará, em breve, a sofrer os seus efeitos. Mas dado o tempo decorrido entre a causa e a consequência, poucos políticos se darão conta da origem dos seus males.
http://www.legoergosum.blogspot.com/2008/10/o-fetiche-da-avaliao.html
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Finalmente um político teve o bom senso de arrumar o problema e deixar claro que o trabalho dos professores é com os alunos e não com os papeis.
Quando houver um modelo sério que valorize a avaliação do trabalho dos professores, então haverá condições para voltar a ter uma avaliação do desempenho.
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“Chaves é um menino do coro comparado com este pequeno ditador!” (comentário 2)
Também Jardim o é, por comparação a Sócrates.
“Permitir-me-á pensar que uma vez que contribuo para o pagamento dessas regalias sem que eu possa delas usufruir não me preocupe que elas acabem.” (comentário 37).
Permitir-me-á pensar que num país democrático, a violação de direitos constitucionalmente protegidos pode não ser aceitável para a esmagadora maioria dos professores.
“Por isso é que é fundamental a avaliação do grau de conhecimento do próprio docente” (comentário 39)
Daí a proposta do ministério de ser um professor de informática a avaliar um professor de matemática ou de físico-química, ou de um professor de educação física avaliar o colega de música ou o de geometria-descritiva.
“Disparate. Então uma avaliação como a que está prevista é politica?” comentário 57)
quer que chame “técnico” a algo totalmente subjectivo (para não dizer completamente aleatório) controlado por 5 (a 7) pessoas por escola, nomeadas para o efeito, com base em amizades ou cartões partidários?
Para finalizar, uma pergunta:
Alguns sistemas educativos europeus são bnsm, porque os alunos têm boas notas nos testes internacionais, ou maus porque os professores (praticamente) não são avaliados?
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