Porto – Manchester (leitura recomendada)
18 Abril, 2009
Excelente crónica de Amílcar Correia, no Público, Local (Ed. Porto), de hoje. (link não disponível)
Não. Não é sobre futebol e a Champions. É sobre coisas simples, como a política de reabilitação urbana e, relativamente a isso mesmo, sobre os bons exemplos que existem (como o de Manchester, cujo paralelo com o Porto, dada a similitude de certas características de ambas as cidades, é inevitável) . Melhor: é sobre como tornar simples (ou mais simples do que o que parecem) questões complicadas como essa da reabilitação urbana.
Recomenda-se fortemente a leitura (e consequente reflexão) a Rui Rio…
36 comentários
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e para os atrasados mentais que julgam que o golo do “rÓnaldo” redime o benfica, ou lisboa, por não ser capaz de ter uma equipa de futebol decente (felizmente o futebol não precisa e até caga no estado) aqui lhes deixo este texto do Bruno Prata:
“No domingo, Soares Franco e Dias da Cunha engalfinharam–se num debate que, como era previsível, só teve vencidos (em casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão). Dois dias depois, Luís Filipe Vieira chamou os jornalistas para lhes dizer mal dos jornalistas e pouco mais. Anteontem, o FC Porto discutiu, até ao fim, a passagem às meias-finais da Champions frente ao campeão do mundo.
Três situações distintas, mas, por comparação, também três formas de perceber o quanto hoje o Sporting e o Benfica estão distantes do FC Porto. Em termos de organização e, principalmente, de liderança. O que, já se sabe, faz toda a diferença nos relvados.”
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“felizmente o futebol não precisa e até caga no estado”
pois, talvez seja esse um dos grandes problemas do burgo… e ainda há quem bata palmas e sustente o caganço…. livra!
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ó joca da cp, já reparou que talvez por causa disso (o futebol não depender do estado) lisboa perdeu a supremacia e até há quem se bata taco a taco com os grandes do mundo. se tudo fosse assim este seria um sítio melhorzinho.
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Exactamente. Antes de chegar aqui, acabara há pouco, por coincidência, de ler o “Comentário” de Amílcar em Semana/Local/Público pg.19 de hoje.
Seis mil casas abandonadas, dão um ar de abandono, de ruína, de desleixo, à mui nobre e leal cidade do Porto.
Pior, muitas dessas casas abandonadas são focos de insalubridade que põem em causa a saúde dos munícipes.
Nas traseiras da casa que habito presentemente, existe uma dessas casa abandonadas, cujo telhado abateu, que começou a ser local de nidificação de pombas. Actualmente são às centenas, cobrindo toda a vizinhança com um excremental manto de guano. Todas as entidades já foram alertadas para o facto, sem resultado concreto. Ou melhor, apareceram às tantas uns trolhas que taparam com tijolos a porta e as janelas. De tecto aberto.
É propriedade privada.
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Porque acho que a Região do Porto o merece e porque acho que especialmente o JM deverá aprender algo, aqui está a crónica de Amílcar Correia:
“A tradição industrial, o estatuto de capitais do Norte ou de segundas maiores cidades dos respectivos países são características semelhantes entre o Porto e Manchester. Acrescente-se, eventualmente, o sucesso do futebol e a sua importância como marca de prestígio internacional, e as semelhanças ficarão por aqui. Londres talvez seja tão macrocéfala como Lisboa o é, mas isso não impediu o renascimento e a regeneração daquela que se gosta de auto-intitular como a primeira cidade industrial dos tempos modernos.
Alguns esudos recentes apontam a cidade do Norte de Inglaterra como a mais apropriada para a instalação de um negócio, como a terceira mais visitada do Reino Unido e como a que tem registado um maior crescimento económico (com taxas de desemprego perfeitamente insignificantes nos últimos anos). Na Cottonopolis, como era conhecida no século XIX, devido à enorme concentração de fábricas têxteis, não sobejam os parques urbanos ou uma qualidade de vida irreprensível. Não se trata disso. Manchester preservou a glória do passado, ao transformar velhas fábricas têxteis ou estações de comboio em museus da indústria, e soube reconverter-se. E aqui começam as diferenças.
Como explicaramos responsáveis da reabilitação urbana da cidade inglesa que esta semana estiveram no Porto, a transformação tornou-se possível com um plano estratégico de longo prazo, no qual a população foi envolvida; com a recusa em tranferir pessoas para a periferia, porque “mudar as pessoas é só mudar os problemas”; com uma forte colaboração entre os sectores público e privado; com a rentabilização das suas marcas; ou com uma forte aposta na produção cultural.
Edifícios assinados por Norman Foster ou Denton Corker Marshall, cujo Manchester Civil Justice Centre ganhou um dos mais reputados prémios de arquitectura em 2008, alteraram a geografia asfixiante que os músicos pós-punk da cidade tanto celebrizaram durante a época de 80. O município entregou a Peter Saville, um dos designers ingleses mais criativos (autor de uma autêntica revolução gráficacom os seus trabalhos, naquela década, para a Factory Records), a reflexão sobre o caminho que a cidade devia seguir no futuro.
Mas, convenhamos, nada disto seria um dia possível sa a cidade não se ancarasse a simesma como uma região, a Greater Manchester onde vivem 2,5 milhões de pessoase, e sem o que Daivid Quayle, vereador trabalhista, explicou de forma lapidar na edição de ontem deste jornal: “o sucesso da reabilitação urbana depende da liderança. Como se põem os municípios a trabalhar em conjunto? Ninguém o vai fazer por vocês. De onde vem o dinheiro? Vai ser preciso muito. É preciso uma liderança forte para ir a Lisboa e a Bruxelas para exigir. A menos que alguém esteja disposto a isso, não vai acontecer, porque ninguém o vai fazer por vocês”. O retrato da cidade das seis mil casas abandonadas já foi sobejamente diagnosticado, a lamúria começa a fazer parte da nossa genética, e não há nada como aprender com os melhores exemplos. A reabilitação da cidade e o seu papel no futuro depende das respostas às perguntas de Quayle. E não tenham dúvidas que isso é bem mais importane do que discutir qual é a competência da Comissão Nacional de Eleições para ordenar a uma autarquia a retirada de cartazes nesta pré-campanha eleitoral”
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Oh La Muerte, qual supremacia?
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da indústria da bola ó Joquinha da Casa do Pai! (não faço desenhos)
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bela indústria essa da bola… como a têxtil, por exemplo! (podia fazer uns bonecos mas não dá para incluir no comentário)
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É uma indústria que rendeu 18 milhões de euros à SAD do FCP, em pouco mais de meia dúzia de jogos disputados na Champions.
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ó joquinha, vossa senhoria é mesmo o típico tuga ignorante (será um daqueles lisbonários leitor do correio da manhã?). a indústria do textil, que aliás conta com algumas unidades ao nível das melhores do mundo, é na sua generalidade baseada no factor mão-de-obra barata. é uma vantagem competitiva que já teve melhores dias, é um facto, mas exporta – e muito -, i.e. cria riqueza. não é por acaso que a região norte apesar de tudo consegue (ainda) exportar mais do que importa auto sustentando-se. já lisboa, por exemplo, tem uma taxa de cobertura da balança de transacções correntes de apenas 30%, i.e., importa mais 70% daquilo que exporta (apesar da auto-europa e por causa dela). e não me venha com a conversa do PIB, pq não interessa ‘produzir’ muito (e podemos analisar essa ‘produção’)quando se gasta mais do que aquilo que se produz. e lisboa produz menos do que aquilo que consome (agora se quiseres faço-te um desenho sobre como se financia uma situação deficitária como essa). se quiseres podemos conversar também sobre o que lisboa produz (estado- em lisboa pagam-se mais de 300 mil salários só a funcionários da administração central – e bens não transaccionáveis internacionalmente, que o sistema obriga o resto do país a consumir). quando falares na indústria textil lava a boca. são os trabalhadores dela, entre outras, que te sustentam.
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Quando, no vosso caso da vossa região, ouvir a ideia de que o Porto e Gaia devem ser uma cidade e uma câmara, vou ler o tal texto.
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Caro Fado Alexandrino:
http://taf.net/opiniao/2005/12/sugestes-para-o-porto.htm
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Mais recentemente:
– há dias – http://eleicoes2009.info/autarquicas/fusao-de-autarquias/
– em 2008 – http://porto.taf.net/dp/node/4208
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Tiago Azevedo Fernandes disse
Muito obrigado.
Infelizmente tal é impossível.
Lá iam deixar de existir dezenas e dezenas de pequenitos ditadores.
Como é que Lisboa pode ser governável com cinquenta e tal freguesias e onde o presidente não manda no trânsito, na polícia e nos transportes públicos.
O mesmo se diga dessa linda cidade que é o Porto.
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Inglaterra é um país governado com uma subjacente cultura pela harmonia territorial e urbanística.
Nenhum português que conheça Inglaterra, ou as Irlandas, ou a Escócia, ousa sequer tentar comparar a javardice portuguesa com o culto pela elegância e, no caso de Manchester, com a sabedoria como administrar uma grande e histórica cidade em crescendo.
Questão de culturas. De Europa. De graus de exigências e de vigilância dos cidadãos por prevaricações.
Lá, as leis são para aplicar. Em Portugal, são para (se necessário), “tornear” pelo favorzinho, o jeitinho, a cunha, a corrupção.
Arrisco concluir que em Inglaterra, quaisquer 26 casinhas, as tais, licenciadas pelo então futuro secretário de estado do Ambiente, depois ministro do Ambiente e hoje PM, seriam não só inadmissíveis, mas também imediatamente rejeitadas por um funcionário/executivo local com pretensões a outro patamar na área do ambiente…
Diferenças, muitas diferenças…
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POIS SEMPRE A MESMA TRETA DO PUERTO QUE PRODUZ QUE É INDEPENDENTE…MAS ENTÃO EXPLIQUEM-ME CARAGO O PORQUÊ DE SER UMA DAS REGIÕES MAIS ATRASADAS DA EUROPA?
e a RAZÃO DO PORTO APESAR DE GANHAR TER UM PASSIVO MONSTRUOSO?
COM AS BOTAS DO MEU PAI SOU UM HOMEM…
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O R.U. “gozou” de 10 anos de crescimento económico consecutivos, 1997-2007. O Porto/país não tem essa vantagem. Portugal “goza” de 10 anos de estagnação e 20 anos de incompetência governativa.
Os respectivos aeroportos das cidades em questão representam um caso interessante. No caso de Manchester, os accionistas do aeroporto são as próprias câmaras municipais. A expansão do aeroporto foi autorizada e financiada practicamente sem intervenção do estado central. No caso do Porto… bem, ajuda muito conhecer o tio do ministro do ambiente!
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ó bulicoisa: porque não se sustenta com os impostos dos outros.
e em relação ao atraso: segundo estudo recente do banco de portugal a região com maior indíce de pobreza é a madeira (29,8%), seguem-se-lhe os açores (26,4%), o alentejo (26%) e o centro (23,2%), norte (18,5%), algarve (15,1%) e lisboa e vale do tejo com 11% de pobres.
Com mais de um milhão de pessoas sustentadas directa ou indirectamente pelo orçamento do estado ter ainda 11% de pobres é fraco desempenho não é?
são estes os números que interessam e não as tretas do pib.
exemplo: o pib da autoeuropa resume-se a pouco mais que salários: ela importa quase tudo o que consome, exporta toda a produção e também os lucros. o seu valor é apenas estatístico. riqueza verdadeira deixa cá pouca. os têxteis geram muito mais riqueza. mas esses têm o azar de estar no vale do ave e não às portas da lísbia.
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“aqui lhes deixo este texto do Bruno Prata:”
Bruno Prata sabe de futebol. Mas é “funcionário” de Jorge Mendes e frequenta a mesa de Pinto da Costa. Já os vi juntos mais de uma vez no 44. Por isso, como diz o JMiranda, os seus textos não são para ser levados a sério porque nunca fez declarações de interesses.
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“Inglaterra é um país governado com uma subjacente cultura pela harmonia territorial e urbanística.”
Mas neste duelo o Porto goleia Manchester. Que é uma cidade muito,muito feia. E se ´verdade que há em Manchester tradição universitária e musical, o certo é que quem sair à noite em Manchester,depois da meia noite bares abertos zó no bairro gay. O que convenhamos não úma oferta muito…pluralista.
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bruno prata é funcionário do belmiro. mas isso não interessa: sabe de futebol e muito mais. o que ele escreveu é o retrato fiel da realidade.
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bruno prata é funcionário do belmiro
Também. Mas em casa dele entra um salário pago por Jorge Mendes: E se a Câncio não deve falar sobre aquele que nós sabemos, o Prata também não devia escrever sobre os interesses do que paga o salário da sua melhor nem sobre o clube do outro com quem se senta à mesa.
PS: há dias escrevi aqui que o Paixão ia ser infeliz em Guimarães. Que o Sporting ia chegar ao fim comdez e ia haver ou um penalty ou um golo mal anulado.
O golo mal anuladp já está Aguarda-se a expulsão.
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A expulsão já está. O futebol português é…muito previsivel.
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Ordralfabeletix, 20
Obviamente tem razão. Como cidade prefiro de longe o Porto a Manchester.
Mas note, que no meu comentário não comparei as cidades em termos de beleza arquitectónica.
Referi unicamente a cultura british que zela e promove um conceito “unificador” das arquitecturas e vivências das cidades.
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Ordralfabeletix, 22
Como há dois pés em riste, à mesma altura, mais ou menos com idêntica intensidade, e o jogador sportinguista ganha o lance, o golo é “limpo”.
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“o certo é que quem sair à noite em Manchester,depois da meia noite bares abertos zó no bairro gay.”
Então é porque não procurou muito!
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POis la Muerte..eu referia-me à cidade e não à região…e aí existem diferenças substanciais….e nem falo das habilitações literárias da população e dos miseráveis ordenados….e não respondeu relativamente ao passivo do Porto…isto para não falar da corrupção tão instalada que até nas provas globais em Guimarães os pais acham normal faze-la…enfim..a China também cresce…lá por isso não significa que esteja melhor…
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#15 – “Nenhum português que conheça Inglaterra, ou as Irlandas, ou a Escócia, ousa sequer tentar comparar a javardice portuguesa com o culto pela elegância e, no caso de Manchester, com a sabedoria como administrar uma grande e histórica cidade em crescendo.”
isto é um comentário de um manchesty, que provavelmente se refere à largura dos passeios por causa das womanchest. óh mjrb vai dar banho ao cão.
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“Então é porque não procurou muito!”
Estive em Manchester em 27/11/08, 3ª feira. Fui lá ver o ManUnited-Sporting. No dia seguinte fui a Liverpool ver o FCPorto. Após o jogo jantei com um grupo de onze amigos. O restaurante ficou expresssamente aberto para nós ( eram 22h10, fechava `s 22H) porque o dono era amigo de um médico que trabalhava em Manchester e que foi connosco ao Estádio. Findo o jantar, seria meia noite e meia, a malta queria ir beber uma pint antes de ir para o Hotel. Indicaram-nos duas zonas onde poderíamos encontrar bares. Percorremos todo o centro, aonde chegamos perto da 1AM, de carro e a pé. Não se via vivalma nas ruas . A excepção era a Gay Village.
Curiosamente no dia seguinte, fizemos o trajecto Livepool – Stansted de carro. Seriam 2Am apanhamos um engarrafamento na Auto-Estrada. Acidente? Não. Era mesmo trÂnsito a mais. Ou seja a bem organizada Inglaterra tem filas na auto-estrada por excesso de trânsito ( a viagem Stansted-manchester, pouco mais de 300km durou 4horas). E à noite ( a nossa noite, que a deles acaba cedo) não há ninguém na rua.
PS: Manchester é uma cidade muito, muito feia. Liverpool é melhor mas também não é cidade que valha a pena visitar.
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Ordralfa, estive em Manchester 9 anos, acredite que pode sair todos os dias da semana, sem ter que visitar canal street.
Já agora, às terça-feiras onde anda a vida nocturna no Porto?
Manchester nunca foi uma cidade turística, mas é muito mais dinâmica que o Porto. O centro pode não ser ao seu gosto, mas está vivo.
Quanto a Liverpool comece por aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Liverpool
pode ser que para a próxima vez que o Porto fôr a Anfield já tenha mais com que se entreter.
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No Porto à 3ª à noite, em dia de jogo do Porto a dificuldade é arrajnar mesa para jantar às 11 da noite. E consegue-se jantar nos restaurantes de top da cidade a essa hora. E bares abertos há n. É só escolher. Podem ter pouca gente, mas estão abertos.
As docas e o Waterfront e a baixa de Liverpool têm a sua graça. Mas não vale a pena lá ir de propósito. Dizem que o museu da Ciência é excelente, mas não conciliável com uma visita de um dia.Além disso o clima em Novembro é pouco convidativo. Nas horas que lá passei chovia torrencialmente. Salvou-se um bom restaurante italiano.
Atenção. Sou fã do United desde há muitos anos. Pelo Best e pelos Joy Division (e as crónicas do MEC) e os Smiths. Mas dizerem que Manchester é uma cidade exemplo a seguir pelo Porto…
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Manchester nos últimos 15-10 anos teve que re-inventar-se. Em 1996 uma parte do centro foi destruido num ataque do IRA. Desde aí a renovação da cidade ainda não parou. A cidade vem cada vez mais a afirmar-se como alternativa a Londres. O aeroporto é o 3º do país, a caminho de se tornar o segundo – Manchester (2.5milhões habitantes), o aeroporto tem mais movimento que a Portela. Na cidade existem dois centros de produção de televisão (BBC e ITV), com planos para se expandirem. A nivél cultural, mesmo Liverpool não têm comparação com o Porto. Manchester tem três universidades, uma das quais está entre as melhores do mundo, com cerca de 40 000 estudantes. Em termos económicos: “Manchester has the largest UK office market outside London. Greater Manchester represents over £42 billion of the UK GVA, the third largest of any English county” – Wikipedia
É óbvio que o desenvolvimento da cidade está ligado ao crescimento do país como um todo, assim como contribuí para tal. Mas convém lembrar que Manchester tem que competir com Birmingham, Leeds, Newcastle, etc. como alternativa a Londres. É sobretudo no aspecto de desenvolvimento económico e regeneração que Manchester é exemplo para o Porto.
“As docas e o Waterfront e a baixa de Liverpool têm a sua graça” – isto é o mesmo se eu dissesse que o Porto só tinha as caves para se visitar.
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Ou seja Manchester é cinzenta e feia. Ainda bem. Assim temos os Joy Division. A universidade de Manchester é das melhores do Mundo. e eu agora estou a trabalhar com o sistema de triagem de Manchester. Devemos muito a Manchester. Eu sei. Mas que é feia, é.
“isto é o mesmo se eu dissesse que o Porto só tinha as caves para se visitar.”
Não. É o mesmo que dizer que o Porto só tem a ribeira, as caves, a Igreja de São Francisco e os Aliados. Tinha falhado p.e Serralves e a Casa da Música, porque fiquei a conhecer só o centro da cidade.E não tinha entrado no Palácio da Bolsa.
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É extraordinário. Suponho que a maioria dos comentadores deste poste terão ido, como melhor hipótese, duas ou três vezes às Ilhas Britânicas, e também – quando muito – foram às compras e, à noite, a algum espectáculo mais exótico e de acordo com o recheio da carteira.
Li tudo quanto foi escrito até ao #33 ninguém aborgar o problema da habitação que é péssimo seja em Londres seja em Manchester, como em muitas outras cidades.
Pois bem, eu conheço as Ilhas há 51 (cinquenta e um anos), lá trabalhei e trabalho, vivi (e bem), estudei, tenho família, e, como venho muito a Portugal, às vezes várias por ano, sei o estado em que Portugal está. Não é possível fazer qualquer comparação entre os dois países, e comparar Manchester ao Porto é um absurdo. Talvez só por Mancester ter o 4º ou 5º aeroporto do reino.
Londres também não se pode comparar com Lisboa e, para já, só no seguinte: metade da população vive na cidade – sendo dessa, outra metade a habitar fora de Londres – e a segunda metade, cerca de 10 milhões, o que se chama de “populaçao flutuante”. Ao todo, Londres tem mais de 20 milhões de habitantes.
Esta gente flutuante inclui quem trabalha, estuda, fazem negócio e todos quantos querem um passaporte britânico.
Tenho amigos que estimam a população de Londres em perto de 25,000,000.
É capaz de estar certo.
Nuno
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Irra que o Coño não podia ter outro apelido.
Não seja burro e chame ignorante aos outros sem perceber o que dizem.
A questão é precisamente: a indústria da bola produz resultados idênticos aos da indústria têxtil?
E lisbonense só conheço a Lisbonense Infantil…uma vez compraram-me lá uns sapatitos!
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“uma vez compraram-me lá uns sapatitos!”
lembro-me disso, estava à porta da lord a fumar um charuto
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