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Defesa dos subsídios aos PPRs

21 Setembro, 2009

Há duas razões pelas quais os subsídios aos PPRs são racionais:

1. A demagogia da esquerda criou um sistema fiscal progressivo que desincentiva o trabalho, prejudica quem se encontra no pico da sua capacidade de trabalho e torna insuportável a vida profissional de quem goste de ver compensado o seu esforço. Os subsídios aos PPRs são uma forma de reduzir a progressividade, não chegando a eliminá-la.

2. A Segurança Social está falida e tem sido mantida à tona através da redução das pensões futuras, o que se fosse feito por um privado seria fraude. Os responsáveis iriam para a cadeia. O PPRs permitem flexibilizar os sistemas de Segurança Social criando um pilar privado de capitalização em contas individuais. Este pilar permite que no futuro possa ser possível a transição da segurança social de um sistema universal de repartição para um sistema de capitalização individual complementado por um sistema de repartição para os mais pobres. Os subsídios aos PPR são uma forma barata de o Estado criar um pilar alternativo à Segurança Social que lhe permitirá no futuro transferir responsabilidades para os indivíduos sem grandes custos sociais.

15 comentários leave one →
  1. anti-comuna permalink
    21 Setembro, 2009 12:44

    Ó JM, o mais vergonhoso nisto tudo, e é por isso que ele levou na minha consideração académica, que eu tinha por ele, é que o gajo vem-se queixar dos produtos de alto risco, depois de perder dinheiro. Faz como aqueles reles especuladores (os que dão mau nome aos verdadeiros especuladores profissionais) que não aceitam perder dinheiro, mesmo sabendo dos riscos incorridos, e vai pedir ao estado que lhes salve o coiro. Tipo BPP.

    Este gajo subscreveu produtos de alto risco, que devem ser tidos como um investimento para longo prazo. O ideal, acima dos 15 a 20 anos. O gajo aproveita os benefícios fiscais (para fugir ao fisco, na terminologia da seita dele) mas foge do investimento quando a volatilidade se vira contra ele. Ele, o gajo que escreveu teses académicos sobre este assunto, veja-se bem a lata dele.

    Ora, se ele investiu, porque se queixa dos maus resultados do investimento, se eles são para longo prazo? Ao queixar-se de perder dinheiro e vender, na prática ele é apenas um especulador financeiro. Não tem mal. Mas não tem mal, se aceita perder dinheiro se a coisa corre mal. E não chorar das suas próprias asneiras, correndo para que o estado lhe salve as burrices próprias. Na gíria do mercado chama-se a estes especuladores, os reles especuladores financeiros. São os que trazem má faz ao mercado; que trazem instabilidade económica e movem-se por ganância à custa do dinheiro alheio.

    É muito triste este episódio. É mesmo um tiro na consideração pessoal que eu tinha, em termos académicos. Rui-se tudo.

    Hoje só merece desprezo, como me merecem todos os reles especuladores financeiros.

    E mais me merece, quando usa o seu caso pessoal para fins políticos. O que é ainda mais grave. Safa!

    anti-comuna

    PM Dentro da especulação financeira também existe ética. Este não revela nem ética nem vergonha. Que nojo! Argghhhh!

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  2. Zé Leitão permalink
    21 Setembro, 2009 12:47

    A Segurança Social não está falida.
    Muitos bancos e companhias de seguros é que continuam à beira da falência.

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  3. A Grande Reportagem permalink
    21 Setembro, 2009 12:49

    O Cavaco Silva está enterrado ate orelhas…Nem o Thomaz chegava a tanto…capitulou a Exª, face a encenação da Presidencia.

    Esta na cara, so não vê é quem cego, mudo e surdo

    Que grande Presidente

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  4. JoaoMiranda permalink
    21 Setembro, 2009 12:59

    ««A Segurança Social não está falida.»»

    Obrigações futuras da Segurança Social são superiores aos activos e ao cash flow. Logo está falida. Tanto está que na última reforma o governo rejeitou algumas das obrigações futuras que tinha baixando as pensões e aumentando a idade de reforma.

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  5. anti-comuna permalink
    21 Setembro, 2009 13:11

    O especulador financeiro Louça perora contra a especulação financeira. Não tem vergonha na cara?

    “A exposição do economista e deputado do Bloco explicou a dimensão da crise financeira nos EUA, comparou-a com a crise de 1929 e procurou contrariar uma “mentira penumbrosa que diz que a isto tudo é lá fora”. “Esta não é uma crise americana. No último ano, a União Europeia gastou mais dinheiro que os EUA, através do Banco Central Europeu, do Banco de Inglaterra e outros bancos centrais” a injectar dinheiro no sistema financeiro.
    “Esta é uma crise de sobreprodução, agravada pela financiarização extrema, em que os títulos transaccionados não têm valor nenhum, e esses sim, são capital fictício“, afirmou Louçã depois de mostrar a evolução das taxas de lucro e acumulação das últimas décadas nos EUA e em particular desde 1979 a diferença crescente entre o valor acrescentado e os lucros na indústria.

    Da introdução ao “modelo excepcional” que é a economia norte-americana, onde “só há consumo e não há poupança”, Louçã passou à análise da exposição da economia portuguesa à crise. “As perdas da bolsa portuguesa foram as maiores na Europa e só os PPR dos 3 maiores bancos privados perderam mil milhões de euros”. Mas também o sistema público pode sofrer, já que no Fundo de Estabilização da Segurança Social “um quinto da garantia das pensões está em acções”, disse o deputado do Bloco. “

    In http://www.enlacers.com.br/textos/crise_financeira/crise_economica_francisco_louca_e_o_carteiro.doc

    Mas há mais. Este especulador financeiro disse também:

    “É preciso primeiro socializar o sistema financeiro. Temos de travar a especulação financeira. Isto pode ser feito através da criação de um imposto dissuasor sobre todas as transações, como um período de seis meses entre a compra e venda de valores mobiliários e, se necessário, a remoção de vendas títulos. Existe uma necessidade urgente de garantir a transparência das finanças, removendo qualquer sigilo bancário. Isto implica o fim dos paraísos fiscais, mesmo na Europa (Luxemburgo). Bancos nesses estados desonestos ficarão sujeitas a transparência, ou seja, com proibição de qualquer operação com os bancos da União Europeia.
    Deve ser nacionalizados todos os grandes bancos e companhias de seguros, falidos ou não. Isto implica a nacionalização sem indemnização e sem subsequente venda de activos, a rejeição da nacionalização dos prejuízos antes de voltar aos lucros, a criação de um banco de serviço público sob controle da popular, que teria como objectivo atrair poupanças, a mobilização de créditos para satisfazer necessidades sociais básicas determinadas pela comunidade, a extensão dos serviços públicos a nível europeu e a revogação da independência política do Banco Central Europeu para que as escolhas financeiras fiquem sob controlo democrático do povo e não permaneçam nas mãos de uma tecnocracia “de mercado”.”

    Neste documento há ali muito mais demagogia. E este embuste chamado Louçã, um verdadeiro especulador financeiro, pois investe as suas poupanças a pensar nos ganhos de curto prazo, queixa-se que não ganhou dinheiro, mesmo depois de se apropriar com os benefícios fiscais.

    Este tipo é um embuste. Uma completa aberração política, na europa de hoje.

    Então os PPRs não são um investimento para longo prazo? E ele acha que são maus porque perdeu dinheiro neles? à boa maneira dos reles especuladores financeiros, que só querem nriquecer com garantias de lucros? Porque não esperou até aos seus 65 anos, como a própria lei consigna como o ideal, para que estes produtos tenham eficácia, para complementar a reforma estatal?

    São estes reles especuladores financeiros que destroiem o bom nome aos verdadeiros especuladores financeiros, que arriscam as suas poupanças mas não pedem ajudas do estado quando perdem dinheiro. Assumem a sua responsabilidade nos actos praticados, na altura da tomada de decisão. Uma tristeza, este embuste. Safa!

    anti-comuna

    PM É bom que estes maus especuladores financeiros percam dinheiro e até se arruinem todos. São estes que dão cabo do mercado; que o instabilizam; que trazem volatilidade suicida aos mercados de capitais.

    Tenho pena que ele não tenha perdido o dinheiro todo. Pelo menos não se metia onde não deve. Destes não tenho pena. E até fico feliz quando são vítimas e contribuem para mais uns pontitos na rentabilidade dos verdadeiros e sérios especuladores financeiros. lololololol

    O Louçã é mesmo a imagem típica que se tem do carneiro, que só serve para ser tosquiado. Mééééé! Mééééé! Mééééé! Mééééé!

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  6. jiboia cega permalink
    21 Setembro, 2009 15:15

    Francisco Louçã é uma fraude. É um aldrabão.Um energúmeno. Só um grande retardado mental votará nesta alternativa.

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  7. Brooklax permalink
    21 Setembro, 2009 15:40

    Quem tiver diarreia de sua Excelencia tome Brooklax, eu ja tomei uma pastilha, aliviou-me os intestinos

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  8. Brooklax permalink
    21 Setembro, 2009 15:47

    O PR foi capturado pelo Publico, quem havia de dizer, uma encenação que tudo fazia crer que batia certo, um mail pôs a nu o Prof de Economia, não há escapadela possível.

    O Belfa, vai fazer outro peditorio para os pobrezinhos na Qtª da Marinha.

    Não tomem um Brooklax que não merece a pena, a merda e muita

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  9. Pizarro permalink
    21 Setembro, 2009 16:38

    Até concordaria se os PPRs não fossem, de uma forma geral, produtos de fraca qualidade. Vejo com melhores olhos, por exemplo, os fundos de pensões privados que alguns bancos comercializam. Mas aquilo que gostaria de ver era algo como os 401(k) plan, por exemplo.

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  10. Brooklax permalink
    21 Setembro, 2009 18:34

    O senhos de boliqueime fea a “fuga” a frente, não tem medo de ser apanhado pela onda da verdade

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  11. 21 Setembro, 2009 18:44

    Não compreendo como é que o João Miranda diz “Os subsídios aos PPRs são uma forma de reduzir a progressividade, não chegando a eliminá-la..

    Como anula a progressividade se a dedução é igual para todos, quer tenham taxa de IRS de 20 ou 42%? Apenas depende do montante aplicado.
    João, corrija que disse asneira da grossa.

    São dedutíveis à colecta do IRS, nos termos e condições previstos no artigo 78.º do respectivo Código, 20 % dos valores aplicados no respectivo ano por sujeito passivo não casado, ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, em planos de poupança-reforma, tendo como limite máximo:
    a) (euro) 400 por sujeito passivo com idade inferior a 35 anos;
    b) (euro) 350 por sujeito passivo com idade compreendida entre os 35 e os 50 anos;
    c) (euro) 300 por sujeito passivo com idade superior a 50 anos.

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  12. JMLM permalink
    21 Setembro, 2009 19:08

    Atenção a Segurança Socila está salva, João Miranda apresenta solução.
    Ainda bem que há pessoas assim.

    VIVA PORTUGAL

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  13. lucklucky permalink
    21 Setembro, 2009 19:46

    “Como anula a progressividade se a dedução é igual para todos, quer tenham taxa de IRS de 20 ou 42%? Apenas depende do montante aplicado.
    João, corrija que disse asneira da grossa”

    Pode ser porque os pobres não têm dinheiro para colocá-lo em PPR’s. Mas por outro lado os pobres não pagam quase impostos nenhuns. Por isso o mais provável é que seja mais uma daquelas: Estatistas compram os contribuintes o dinheiro dos próprios contribuintes.

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  14. lucklucky permalink
    21 Setembro, 2009 19:47

    correcção: Estatistas compram os contribuintes com o dinheiro dos próprios contribuintes.

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