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Segurança vs Liberdade

6 Outubro, 2009

O tema, velho mas inesgotável, volta à ordem do dia com o Project Indect. A União Europeia vai gastar 11 milhões de euros num projecto que pretende, entre outras coisas:

  • construction of a family of prototypes of devices used for mobile object tracking;
  • construction of a search engine for fast detection of persons and documents based on watermarking technology;
  • construction of agents assigned to continuous and automatic monitoring of public resources such as: web sites, discussion forums, UseNet groups, file servers, p2p networks as well as individual computer systems.

A internet levanta enormes problemas de segurança, constituindo uma poderosa ferramenta para actividades criminosas. É sempre duvidosa, porém, a utilização de mecanismos de brute force (isto é, de monitorização indiscriminada) por parte dos poderes públicos para a detecção de comportamentos anormais (o que quer que isto signifique), pelo risco tremendo da sua utilização abusiva, por melhores que sejam as intenções anunciadas. Valerá por isso a pena monitorizar os desenvolvimentos do Projecto, no qual, apesar do choque tecnológico, não está, para já, envolvida nenhuma entidade portuguesa.

73 comentários leave one →
  1. Antimónio permalink
    6 Outubro, 2009 14:15

    Acordaram tarde.

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  2. Antimónio permalink
    6 Outubro, 2009 14:16

    O grande olho já está aí.

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  3. Anónimo permalink
    6 Outubro, 2009 14:19

    Ai está está.A nossa parte é a da africanização para implementação do plano tecnológico.Já cá cantam um milhão.E vêm mais a caminho…

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  4. Anónimo permalink
    6 Outubro, 2009 14:22

    E já funcionam.Velhinha que saia à rua com o seu fiozinho de ouro na Amadora tem logo um par de olhos em cima…

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  5. Critico permalink
    6 Outubro, 2009 14:23

    Não serão estes senhores actores dignos de Óscares?
    Mascarar a vontade em retirar liberdade em segurança? Ha Ha até tem a sua graça.Que boa maneira de meter o rebanho alinhado, microchips,dispositivos móveis etc uma resma de dispositivos aptos a sugar qualquer liberdade.

    Agora também a Internet? Decerto vontade de aniquilar qualquer opinião critica e por certo as maiores actividades criminais practicam-se nos governos mas concordo, os paladinos dos bons costumes e virtudes em prol de uma errónea liberdade idealizada (ao contrário do que se practica).
    Assim asseguram mais tachinhos e poder por mais tempo, os pequenos? Esses podem ser espiados,perder privacidade, perder liberdade de expressar opinião e claro criar “conotações” para quem não colabore, obviamente para que o escárnio publico faça o seu trabalho.
    Se cá existe podridão então lá fora …mas claro está Socrates já se ofereceu para que Portugal instalar controladores de matriculas, faz bem o seu trabalho, engraxador profissional da U.E. claramente

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  6. Malhador de traidores permalink
    6 Outubro, 2009 14:34

    Isto só é bom para a guerrilha africana.O sãotomense que liquidou a moçambicana à machadada anda a esgueirar-se de base de guerrilha em base de guerrilha e as forças da ordem com o código penal mais humanista da humanidade andam com pinças para que o nossos enriquecedor não sofra se calhar algum ataque psicológico.Agora mostrarem a foto do gajo nas TV´s com um WANTED dead or alive é que não… era racista!

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  7. Anónimo permalink
    6 Outubro, 2009 14:34

    até parece um poste dos bloco de esterco

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  8. Antimónio permalink
    6 Outubro, 2009 14:42

    Os degenerados que por aqui andam em manobras de Intox deviam pensar duas vezes. Quando o sistema informático estiver au point eles vão para o desemprego.

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  9. lucklucky permalink
    6 Outubro, 2009 14:47

    No Futuro todos Seremos Criminosos:

    http://washingtontimes.com/news/2009/oct/05/criminalizing-everyone/

    A diferença está em quais o Procurador escolherá prosseguir ou não.

    ——
    “…These two leaders have begun giving voice to the increasing number of experts who worry about “overcriminalization.” Astronomical numbers of federal criminal laws lack specifics, can apply to almost anyone and fail to protect innocents by requiring substantial proof that an accused person acted with actual criminal intent.

    Mr. Norris ended up spending almost two years in prison because he didn’t have the proper paperwork for some of the many orchids he imported. The orchids were all legal – but Mr. Norris and the overseas shippers who had packaged the flowers had failed to properly navigate the many, often irrational, paperwork requirements the U.S. imposed when it implemented an arcane international treaty’s new restrictions on trade in flowers and other flora….”

    “…Krister Evertson, another victim of overcriminalization, told Congress, “What I have experienced in these past years is something that should scare you and all Americans.” He’s right. Evertson, a small-time entrepreneur and inventor, faced two separate federal prosecutions stemming from his work trying to develop clean-energy fuel cells.
    The feds prosecuted Mr. Evertson the first time for failing to put a federally mandated sticker on an otherwise lawful UPS package in which he shipped some of his supplies. A jury acquitted him, so the feds brought new charges. This time they claimed he technically had “abandoned” his fuel-cell materials – something he had no intention of doing – while defending himself against the first charges. Mr. Evertson, too, spent almost two years in federal prison…”

    Também lá chegaremos, as ASAE’s e ERC’s pontas de lança estão aí para prová-lo.

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  10. piscoiso permalink
    6 Outubro, 2009 14:48

    Se essas medidas permitirem que CAA e JPLN, por exemplo, abram as caixas de comentários, tudo bem.

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  11. Cirilo Marinho permalink
    6 Outubro, 2009 14:57

    Não são pra ti piskinho, as medidas.

    Não permitem transplantes cerebrais.

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  12. Anónimo permalink
    6 Outubro, 2009 15:02

    Cientistas americanos pesquisam vacina contra ação da cocaína
    Entre os testados, 38% produziram anticorpos contra a droga.
    Dependência afeta 1,6 milhão de pessoas apenas nos Estados Unidos.

    Era uma catástrofe para a africanidade.Quem lhes compraria o produto?

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  13. 6 Outubro, 2009 15:12

    Os livros são veículos de transmissão de terríveis ideologias, desde o socialismo ao capitalismo, que condicionaram e ainda condicionam toda a humanidade. Deviam ser todos queimados, para a segurança da espécie.

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  14. Erik permalink
    6 Outubro, 2009 15:21

    Regra nº1 para quem não tem mais nada para dizer, mas quer à força escrever um post: enunciar as palavras “risco de utilização abusiva”.

    Isto serve para tudo. Em utilização abusiva, até a água faz mal.

    Se alguém quiser concretizar quais são esses medos tão medonhos, então que faça favor de os escrever, porque eu não estou a ver nenhum ponto negativo que ultrapasse os positivos como:
    – Ser possível detectar onde se encontram crianças e jovens.
    – Localizar todas as viaturas (e aqui as possibilidades são infinitas, desde a eliminação do risco de furto até ao eficaz controlo do tráfego através de semáforos inteligentes por exemplo)
    – Informações sobre mercadorias em trânsito
    – Eficaz combate ao crime electrónico que cresce a cada dia que passa.

    Gostam tantos de ter polícias nas ruas, mas na internet faz-vos confusão? Quais são os contras disto?! Não se poder pichar uma parede em paz?!

    Andam todos de GPS no carro, mas têm medo que se saiba onde jantam.

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  15. Confrade permalink
    6 Outubro, 2009 15:52

    Quanto mais a teia se aperta, mais oportunidades de crime existem. Ou andaremos todos em rebanho, ou todos fora dele.
    Como diz aqui o #14, ao ser possível localizar todas as viaturas, novos modos de as tornar não localizáveis serão desenvolvidos por quem está à margem da lei. O qur falta é uma capacidade de adaptação dinâmica à realidade do cidadão. Isto na tecnologia como noutras áreas.

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  16. Cirilo Marinho permalink
    6 Outubro, 2009 16:00

    Erik

    Claro que não se pode prever o que vai suceder.
    Mas deixo-lhe duas questões, se lhe apetecer responder.

    Se a utilização destas tecnologias for assim tão extensa, não acha que existirão suficientes empresas privadas dispostas a assumir o risco do seu desenvolvimento? (tal como acontece em milhares e milhares de produtos).

    Não acha que já existem provas suficientes de abusos, erros, má gestão e má fé por parte do estado para que, no mínimo, se possa estar céptico?

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  17. tina permalink
    6 Outubro, 2009 16:03

    Um aparte. Sobre a liberdade de informação, internet, etc., em Portugal podemos dar-nos por muito contentes com a liberdade que ainda existe nos blogues. Se o governo de Sócrates pudesse já tinha acabado com o Blasfémias da mesma maneira que acabou com a Manuela Moura Guedes. O Blasfémias é como um último reduto de resistência (se excluirmos o CAA).

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  18. Eduardo F. permalink
    6 Outubro, 2009 16:10

    O inominável CAA continua sem permitir comentários nos seus posts. Tal qual acontecia, noutras paragens, onde as fotocopiadoras eram ferramentas classificadas que caíam no estatuto de segredo de estado. Outros tempos, mas o mesmo tipo de senhores de fulanos como o CAA.

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  19. Malhador de traidores permalink
    6 Outubro, 2009 16:10

    17
    Parabéns em especial pela última linha…

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  20. Erik permalink
    6 Outubro, 2009 16:15

    Cirilo,

    É claro que sim (às duas questões)

    Mas a minha opinião, é que os benefícios serão incomparavelmente superiores aos perigos. E quando digo isto, quero dizer à razão de 1000 para 1.

    Como cidadão tenho poucos medos no que respeita á vigilância das minhas acções. Tenho muito mais medo dessa cambada que por aí anda a cada esquina, prontos a destruír e roubar o pouco que se vai conseguindo construir. Como utilizador das novas tecnologias, só posso saudar que as autoridades estejam por perto, até no mundo virtual. Daqui já percebe porque não estou céptico com as más gestões ou com os diabos das empresas privadas. Acredito que a informação e o conhecimento fazem de qualquer sociedade uma sociedade melhor, mais responsável, mais ética. Claro que em qualquer jardim, nascem algumas ervas daninhas. Quando se arrancam pela raiz, a probabilidade de se verem novas a brotar, diminui.

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  21. Critico permalink
    6 Outubro, 2009 16:16

    Com todo o respeito. Então experimenta ver isto tudo de outra perspectiva,da perspectiva das elites, haverá tanta ingenuidade para se pensar que quem cria estas leis são paladinos do bem e que zelam por todos os factores pela integridade das massas sem ceder a qualquer interesse próprio? Não chegam os contra censos que todos os dias vemos pelo mundo fora de corrupções,compradrios, mentiras e afins ?E ainda lhes damos crédito? Por favor…
    Os contras?
    -Monopólio de quem “pode”
    -Controlo sobre a população
    -Menos liberdade de ter opinião própria ou será que estes senhores vão gostar que digam algo que não lhes agrade?

    Mas claro tudo em detrimento de um argumento de segurança quando a mesma instabilidade foi criada pelas medidas desses ilustres senhores
    Mas claro que rejubilo qualquer dia andamos todos no Big Brother não é?Francamente

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  22. Erik permalink
    6 Outubro, 2009 16:20

    Tina,

    Mas mesmo assim conseguiu chegar ao ponto fulcral da questão, parabéns: de facto Sócrates não pode acabar com o Blasfémias. E isso faz toda a diferença quando comparamos com os jornais de antigamente onde se apreendiam as máquinas de escrever e as máquinas de impressão.

    A sociedade digital é uma forte posição na defesa da democracia e será mais importante ainda no futuro, quando cada ignorante não tiver um voto para trocar por aventais e quando as políticas forem mais influenciadas (muito mais, no futuro) pela sociedade de conhecimento que se convocará à volta do poder político, para o fiscalizar, mas também para lhe mostrar novos caminhos.

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  23. piscoiso permalink
    6 Outubro, 2009 16:25

    Aplauso para Erik.

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  24. Erik permalink
    6 Outubro, 2009 16:32

    Critico,

    Certamente consegue estebelecer a diferença entre a ficção de Orwell e a realidade, não consegue?

    A visão Orwelliana do Grande Irmão, tinha uma permissa que não existe hoje, 60 anos depois da sua publicação, a falta de conhecimento das pessoas. Entretanto surgiu a sociedade do conhecimento, alguns paises entraram na Terceira Vaga (e muitos outros entrarão, especialmente depois desta crise) e esse “Olho” que a todos vê e controla torna-se tão ridiculo de imaginar como impraticável.

    Se mais não puderem fazer, pelo menos tenham um bocadinho mais de esperança na raça humana.

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  25. lucklucky permalink
    6 Outubro, 2009 16:42

    Erik demonstra o típico pensamento egoísta sem História, sem Saber por trás. Nada mais é que o seu Momento, o seu Local, o seu Presente ou então é o pensamento do Tecnocrata sem Cultura.
    Nada no Erik nos diz da influència do Tempo que passa, do Arbítrio e das falhas dos Homens e da Corrupção que se instala.

    O Poder abusa sempre. Quanto mais Poder tem mais abusará. É da História da Humanidade.
    Os combatentes contra a Tirània sempre tiveram de usar técnicas e tácticas ilegais – desde máquinas fotocopiadoras ilegais a uma arma. Também vem na História.

    Se o Blasfemias for um incomodo importante para o Poder do Futuro o Blasfémias nunca será fechado pelo Poder. Os seus participantes terão “propostas irrecusáveis” e ou serão atacados por outro lados e fecharão o Blasfémias. Dei umas hipóteses no meu primeiro post.

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  26. Critico permalink
    6 Outubro, 2009 16:48

    #24

    Erik, naturalmente desde os anos 60 até aos dias de hoje o conhecimento foi-se tornando mais acessível, mas interrogo lhe , quem na sua maior parte transmite eventos noticiosos? Lá esta os média e certamente concordará comigo quando disser que uma grande parte adopta as opiniões provenientes dos mesmos sem questionarem ou pelo menos adoptarem-nas como convencionais mesmo não concordando ,e claro não esquecendo os opinion makers,

    Ora ai reside a questão, na raça humana tenho esperança, agora na nata que a governa? Se quer que lhe responda com franqueza não tenho grandes razões para confiar, ao longo de várias decadas já daria para perceber que as mesmas apresentaram vários podres e com esta tecnologia nas mãos não concorda comigo que seria um petisco controlar as massas ? Deixo a questão

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  27. Eduardo F. permalink
    6 Outubro, 2009 16:52

    Erik,

    As maiores tragédias da humanidade, salvo acontecimentos naturais, decorreram da procura pelos “amanhãs que cantam”. Seja pela expansão e defesa das fés seja pela procura (à força) do homem novo.

    Bastariam estes factos para guardarmos para nós um prudente cepticismo quanto ao resultado da aplicação de atitudes voluntaristas tanto mais perigosas quanto, cumulativamente, são veiculadas pela lei dos homens.

    Permita-me recordar-lhe, Erik, que, das maiores mistificações do século XX e XXI já puderam ser assistidas em directo pelas televisões. Não deixaram por isso de ser mistificações.

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  28. Erik permalink
    6 Outubro, 2009 16:53

    Lucklucky,

    Se a história é assim tão repetível e não há esperança no poder, então mate-se ou vá ser caçador-recolector prá selva da Guiné.

    Egoísta é a prima.

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  29. Cirilo Marinho permalink
    6 Outubro, 2009 17:02

    Erik,

    Não me custa nada aceitar os seus argumentos. E a sua lógica é totalmente coerente.

    Não partilho do seu optimismo. Não creio que dos políticos e da máquina de poder se possam esperar medidas a pensar na melhoria e no bem estar das populações.

    E, ao contrário de si, eu acredito que os maiores crimes têm sido cometido “a bem da população”.

    E, aplicando-se a todos os contextos, para apanhar meia dúzia de culpados, não se pode passar por cima dos direitos dos inocentes.

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  30. Erik permalink
    6 Outubro, 2009 17:04

    Critico e Eduardo,

    Com todo o respeito, eu não refutei nenhum desses medos desde o início. Apenas me referi a eles como sendo improváveis (na minha opinião) dado o ponto de evolução em que nos encontramos.
    Aquilo em que eu acredito é na desmistificação das religiões, das ideologias, porque o Homem deixará (porque já vai deixando) de precisar dessas bengalas que tantos atalhos têm para o raciocínio. O Homem informado pensará por si, no momento e perante o que lhe é apresentado. No futuro em que eu acredito será ridiculo afirmar “Eu sou socialista” ou outra coisa do género. Porque ninguém decidirá a sua posição sem ouvir tudo sobre o tema. Esse homem influenciará o poder, e o poder nada mais será que o conglomerado dessas vozes, de uma forma muito mais perfeita que a votação com a cruzinha a passar cheques em branco para 4 anos.
    Ora, não existe esse Homem sem a Terceira Vaga, sem uma sociedade de conhecimento e informação. E essa sociedade será muito mais blindada às visões enviesadas, aos opinion-makers exclusivos, porque (e isto já é possível) será possível ouvir vozes em todos os sentidos e de todos os quadrantes. Se tiverem em conta que Portugal não interessa para nada e que mesmo assim existem por cá meia dúzia de blogues com os sentidos mais variados, então dá para ter uma noção da teia de opiniões, sugestões, movimentos que governará o futuro.

    Mas como iniciei: isto sou eu, cada um descobre o melhor caminho para a sua felicidade. Eu sou feliz acreditando nisto.

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  31. 6 Outubro, 2009 17:04

    Já que se fala de Orwell, há uma diferença de nota. No primeiro, as pessoas eram vigiadas à força; agora as pessoas oferecem-se para perder a sua privacidade. Mesmo assim, há ainda a notar que esta perda de liberdade, como o exemplo do GPS, é uma opção individual. Quem quiser não usa. É muito diferente de um sistema em que a vigilância é imposta, como no caso dos chips das matrículas ou eventualmente neste Project Indect.

    Mas voltando ainda ao 1984, o olho que todos vê é apenas um aspecto do enredo. A alteração da História, o apagar de certas ideias pela modificação do significado das palavras e o medo como forma de persuasão são aspectos pelo menos igualmente importantes. E bem presentes na nossa sociedade actual.

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  32. tina permalink
    6 Outubro, 2009 17:05

    “Os seus participantes terão “propostas irrecusáveis” e ou serão atacados por outro lados e fecharão o Blasfémias.”

    Por exemplo, comprarem o CAA tal como a RTP1 acabou de o fazer, convidando-o frequentemente para o Prós e Contras. Cada vez gosta mais da fama, de sentir-se conhecido, cada vez tentará menos desagradar o governo (no último programa chegou ao ponto de bajular Santos e Silva). E é tão faccioso que tudo fará contra o PSD de MFL. De facto, o Blasfémias tal como o conhecemos, é capaz de não durar assim muito. O nosso verdadeiro último reduto é o João Miranda.

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  33. Anónimo permalink
    6 Outubro, 2009 17:06

    #17 – “Se o governo de Sócrates pudesse já tinha acabado com o Blasfémias da mesma maneira que acabou com a Manuela Moura Guedes. O Blasfémias é como um último reduto de resistência (se excluirmos o CAA).”

    a miss piggy implodiu devido a auto-insuflamento, que por acaso também é a doença cá da casa.

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  34. Cirilo Marinho permalink
    6 Outubro, 2009 17:10

    Eduardo, subscrevo. Não tinha visto o comentário, mas é mesmo isso que pretendia dizer.

    Não critico nem censuro quem pense de outra forma, mas surpreende-me um pouco algum voluntarismo optimista. Sem ofensa, naturalmente. Só prova que a educação das massas está “no bom caminho”.

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  35. Cirilo Marinho permalink
    6 Outubro, 2009 17:12

    “O nosso verdadeiro último reduto é o João Miranda.”

    Concordo a 100% com esta afirmação. O blasfémias já só vale pelo JM e pelo anti-comuna nas caixas.

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  36. Erik permalink
    6 Outubro, 2009 17:16

    Cirilo,

    Amigos como dantes. È irrelevante se partilhamos da mesma opinião, o importante é que me percebeu e eu percebi-o a si.

    Ainda há pouco fui acusado de não conhecer a História. Pois eu penso que quem conhecer a história das atrocidades cometidas pelo Homem sobre a sua própria raça e conseguir ver a crescente condenação por parte de toda a Humanidade e a moralidade universalista que emerge desta tomada de consciência colectiva, só pode ter esperança no futuro.

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  37. 6 Outubro, 2009 17:19

    Alguém avise o Vasco Pulido Valente.
    Ele que se ponha a pau, andam a namoriscar com a mulher.

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  38. lucklucky permalink
    6 Outubro, 2009 17:20

    É egoísta porque é o seu tempo, o seu espaço. Nunca é o tempo dos outros daqui a 25 anos que terão de sofrer os abusos.

    “Se a história é assim tão repetível e não há esperança no poder, então mate-se ou vá ser caçador-recolector prá selva da Guiné.”

    Esta frase mostra tudo o que há de errado no seu pensamento, nem quero entrar no facto de querer que eu me reja pelas suas opiniões com as quais não concordo. Você quer acreditar. Quer uma Fé. Quer ser guiado. No fundo quer deixar de ser Humano. Infelizmente como muita gente parece desesperada por entrar numa área de conforto eterna. Não acontecerá.
    É permanente conflito que permite que exista Liberdade. É a Incerteza que nos permite estar despertos. O Mal e o Bem estarão sempre presentes e podem vir das mais inesperadas origens.

    Até um instrumento como a Constituição Americana desenhada sobre a desconfiança do Poder tem limitações para parar abusos como se vê hoje. Mesmo com Checks and Balances. Nem um átomo dessa prudência entrou no seu pensamento Tecnocrático.

    O lógica é o mesmo das bolhas especulativas – acredita-se que é bom e investe-se a duplicar e depois é tarde
    demais para sair sem muita dor. Não houve Incerteza, Desconfiança e colocou-se os ovos todos no mesmo cesto.

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  39. tina permalink
    6 Outubro, 2009 17:22

    “O Poder abusa sempre. Quanto mais Poder tem mais abusará.”

    É por isso que a UE também começa a tornar-se assustadora. Também porque adopta todo o pensamento politicamente correcto da esquerda, e toda a sua obsessão em controlar os outros. A esquerda não desiste, nunca desistirá de impôr-se sobre os outros. Passou da Europa comunista para a UE.

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  40. Erik permalink
    6 Outubro, 2009 17:27

    Não defendi aqui outra coisa que não fosse a opinião própria e a multiplicidade de visões sobre o mesmo mundo.

    O que não posso é negar aquilo em que acredito: o Bem está a vencer o Mal.
    Há 100 anos, era impensável falar-se de “busca pela felicidade”. Há 100 anos, as mulheres eram um trapo que servia e calava. Há 100 anos, matava-se por razões cavalheirescas. Há 100 anos, morria-se de gripe. Há 100 anos, ninguém tinha o mais pequeno vislumbre do que anda aqui a fazer e limitavam-se a cumprir um código de condutas e rituais durante toda a vida. Há 100 anos ninguém caminhava para a felicidade, ao menos hoje já sabem que existe um caminho.

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  41. Confrade permalink
    6 Outubro, 2009 17:27

    O “Homem informado” tende a desaparecer. A ideia que a informação está acessível de modo livre está em parte errada. Estamos a evoluir naturalmente para um cada vez mais estreito leque de ofertas. Motores de pesquisa que já nos apresentam respostas baseadas em critérios que outros utilizadores fizeram, ou tendo em conta a região do Mundo onde estamos, quando pensamos que estamos a pesquisar “livremente”. Os “mobile devices” que estão limitados a certo número de sites, de algumas redes sociais, por exemplo. Não estamos longe da um dia termos ISP’s a disponibilizarem apenas acesso a determinados sites, à semelhança do canais televisivos.
    E tudo isto à custa de mecanismos de monitorização com o objectivo, sempre louvável?, de optimizar. Não, não quero tantos benefícios.

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  42. tina permalink
    6 Outubro, 2009 17:28

    Concordo com tudo o que Lucklucky diz. Nunca podemos cruzar os braços, temos de estar sempre a combater o mal que se manifesta de maneiras cada vez mais subtis. É só essa a diferença entre agora e o passado.

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  43. tina permalink
    6 Outubro, 2009 17:29

    “O que não posso é negar aquilo em que acredito: o Bem está a vencer o Mal.”

    É cíclico Erik, o bem venceu o mal, o mal devagarinho começa a tentar vencer o bem…

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  44. lucklucky permalink
    6 Outubro, 2009 17:31

    Sim. É uma constante a irreprimível vontade de controlar os outros. Note-se que a Nova Esquerda já percebeu que o controle é mais cómodo e com menos responsabilidades feito a partir de Impostos do que a Velha Esquerda que queria controlar toda a economia. Essa pelo menos não fugia de uma bitola da qual poderia ser julgada.

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  45. 6 Outubro, 2009 17:38

    O CAA deve estar para pedir qualquer coisa ao Chico Zé Viegas. Talvez que lhe dite o “romance” que anda a perpetrar, com as sucessivas patas na poça que vai metendo.
    Há gente que não se enxerga, caramba! Aliás, nem é gente…

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  46. Alfa de Centauro permalink
    6 Outubro, 2009 17:39

    Podem esbracejar à vontade. A rede já está fechada. E a coleira fica-vos a matar.

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  47. tina permalink
    6 Outubro, 2009 17:44

    Vê Erik, pessoas como o Alfa de Centauro ilustram às mil maravilhas aquilo que acabámos de dizer. E não julgue que ele é único; 30% da população será como ele só que não se exprimem tão bem.

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  48. Ungern von Steuffel permalink
    6 Outubro, 2009 17:46

    Carizimo Erik

    Aprecio seu pensar e felicito seu coragem. Se ler meus escritos poderá perceber que tudo já tudo dito e hoje repetição.

    U. von S. (SS SturmTF)

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  49. Erik permalink
    6 Outubro, 2009 17:46

    Tina,

    E a resignação resolve propriamente o quê?

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  50. lucklucky permalink
    6 Outubro, 2009 17:50

    “Não defendi aqui outra coisa que não fosse a opinião própria e a multiplicidade de visões sobre o mesmo mundo.”

    A quando do seu simpático convite para me matar estava a dizer-me que me devia suicidar pelos seus valores e opinião 🙂

    “Há 100 anos, era impensável falar-se de “busca pela felicidade”. Há 100 anos, as mulheres eram um trapo que servia e calava. Há 100 anos, matava-se por razões cavalheirescas. Há 100 anos, morria-se de gripe. Há 100 anos, ninguém tinha o mais pequeno vislumbre do que anda aqui a fazer e limitavam-se a cumprir um código de condutas e rituais durante toda a vida. Há 100 anos ninguém caminhava para a felicidade, ao menos hoje já sabem que existe um caminho.”

    Extraordinária arrogância. Como é que pode dizer que não houve alguém feliz há 100 anos ou alguém que não buscou a felicidade e a conseguiu há 1000 anos? mais uma vez demonstra que é só no seu tempo e seu lugar em que está sentado. Como é que pode desprezar na generalidade quem viveu há 100 anos quando sem esse tempo não teríamos chegado aos Seus “luminosos” tempos presentes onde parece ter Acabado a História?

    E no entanto algo daquilo você protesta das épocas passadas deve-se ao Poder e á falta de Liberdade. Com o mundo Orwelliano que você quer como as Mulheres teriam lutado pela sua Liberdade? Sem as pesquisas de há 1000, 100 anos não teríamos a cura para Gripe.
    E arrogantemente chama ao seu tempo todos os louros apesar de serem resultado de uma evolução acumulação de riqueza de milhares de anos.

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  51. Né Laleite permalink
    6 Outubro, 2009 17:50

    Pobre Tina. Bem tinha avisado a madame que não se podia ser irónica com esta gente. Não têm os neurónios suficientes para permitir o distanciamento que leva à mudança de perspectiva que é exigida pelo humor e pela ironia.

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  52. 6 Outubro, 2009 17:51

    Pensando nos precedentes históricos e no presente(e no passado o pessoal não tinha televisão e questionava os jornais), o futuro será sombrio. Estão a acabar com as soberanias e a estabelecer estados policiais à frente de todos, e ninguém fala disso.
    Já não temos nenhum controlo sobre o que é aprovado e as leis são aplicadas de acordo com a vontade de quem manda, e toda a gente aceita isso. A população está desarmada intelectual e materialmente, e desunida em facções.
    No passado, na Alemanha nacional-socialista, a maioria também não quis acreditar na loucura em que tinham embarcado. Judeus entraram em comboios sem oferecer resistência,depois de terem perdido tudo, acreditando até o fim que nada de anormal se passaria.
    Morreram como um rebanho de ovelhas, com excepção de Varsóvia, onde já se sabia o que os esperava. Ou saímos da UE e limitamos os poderes do nosso governo, ou vamos ficar sem nada e teremos de contar com a boa vontade de quem nos controla.
    Espero não ter que ser visto no futuro como alguém que fez parte de uma geração de bananas que perdeu tudo o que os seus antepassados legaram após derramar tanto sangue. É uma vergonha!

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  53. piscoiso permalink
    6 Outubro, 2009 17:52

    O maior problema dos sistemas de segurança é a paranóia que cria nas pessoas.
    Depois há os cleptomaníacos que vêem a sua “liberdade” limitada.
    Até o carjacking já conheceu melhores dias.

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  54. Eduardo F. permalink
    6 Outubro, 2009 17:57

    Erik,

    Como esta minha intervenção no Blasfémias (como a sua, tenho a certeza), pretende contribuir para o meu dever de cidadania, é minha obrigação moral alertar para a necessidade de lutar, até onde nos for possível, pelo nosso espaço de liberdade, apenas cedendo ao apetite voraz e insaciável do Estado quando, no jogo de «checks and balances», for racionamente inevitável.

    Lamento, mas não acredito na bondade do Homem. Lamento, mas o mundo está mais perigoso. Lamento, mas Francis Fukyama está errado.

    De qualquer modo, até pela forma civilizada como esta troca de argumentos tem ocorrido (para o que temos que agradecer a ausência do Piscoiso), desejo-lhe uma boa sorte para si e para os seus.

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  55. tina permalink
    6 Outubro, 2009 17:57

    Erik, eu nunca defendi resignação, resignação é a morte. O Erik é que parece acreditar que o bem ganha ao mal como se fosse um fenómeno espontâneo mas não é, exige alerta e luta constante.

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  56. 6 Outubro, 2009 18:00

    É isso Piscoiso, faz o teu discurso nazi-comuna. O problema dos sistemas de segurança não é o facto de poder ser usado por governos totalitários, é a paranóia que criam em loucos como os estudiosos de história e do direito. São é acreditar nas promessas dos políticos; valem mais as palavras deles que os factos históricos. Quanta inteligência! Nem um cãozinho do Pavlov.
    Também gostei da qualificação de parte deste grupo que teme a construção do estado policial como gente que tem algo para temer. Mais (inter)nacional-socialista é impossível. Quem não deve não teme! Se protestas é porquê tens algo a temer! Já para a prisão ou para o hospício.
    Piscoiso, ficavas bem na Gestapo ou no NKVD.

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  57. Irangate permalink
    6 Outubro, 2009 18:01

    E andam todos borrados de medo com o iraniano. Dentro em breve os EUA estarão a abrir a terceira frente de guerra. E chamam a uma sociedade com castas a maior democracia do mundo. E não tarda já nem água têm para beber. E o ar que respiram não tem já memória das folhas das árvores. E chamam escolher a virar-se de costas e mandá-los f…..

    Sim, são os gradus ad parnasum. É sempre a subir.

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  58. vícios da moral permalink
    6 Outubro, 2009 18:01

    #36 Erik: ««Pois eu penso que quem conhecer a história das atrocidades cometidas pelo Homem sobre a sua própria raça e conseguir ver a crescente condenação por parte de toda a Humanidade e a moralidade universalista que emerge desta tomada de consciência colectiva, só pode ter esperança no futuro.»»

    O humanismo pode pretender significar muitas coisas, mas, para nós, representa a crença no progresso. Acreditar no progresso é acreditar que, através do uso de novos poderes que nos são dados pelo saber científico crescente, os seres humanos podem libertar-se dos limites que enformam as vidas de outros animais. Nos dias que correm, ainda que infundada, esta é a esperança de quase toda a gente. Isto porque, embora o conhecimento humano continue muito provavelmente a crescer e, com ele, o seu poder, o animal humano continuará a ser o mesmo: uma espécie altamente inventiva, que é também uma das mais predatórias e destrutivas.

    A “humanidade” não existe, existem apenas seres humanos, movidos por ilusões e por necessidades em conflito e sujeitos a toda a espécie de enfermidades da vontade e do juízo.
    Existem hoje cerca de 200 Estados soberanos no mundo. Na sua maioria, são instáveis,oscilando entre a democracia fraca e a fraca tirania, muitos deles revelam-se corroídos pela corrupção ou dominados pelo crime organizado.

    A crença humanista no progresso, não é mais do que uma versão secular da fé cristã.

    Em épocas mais recentes a frequência de genocídios não decresceu. Entre 1492 e 1990, houve pelo menos 36 genocídios, saldando-se cada um deles por montantes que vão das dezenas de milhares às dezenas de milhões de vidas. De 1950 para cá houve cerca de 20 genocídios, pelo menos em três casos, registou-se mais de 1 milhão de vítimas (Bangladesh, Cambodja e Ruanda).

    “A escala do extermínio em massa é, em termos morais e materiais, o facto central do nosso tempo” escreve Gil Elliot. O que torna o século XX especial não é o facto de se encontrar repleto de massacres. É a escala desses massacres e a circunstância de terem sido premeditados em função de grandes projectos para o melhoramento do mundo.
    O progresso e o assassínio em massa caminham a par. À medida que o número de seres humanos mortos pela fome e pelas pestes diminuía, aumentava o das mortes violentas. À medida que a ciência e a tecnologia avançavam, o mesmo se verificava quanto à eficácia do extermínio. À medida que aumentava a esperança num mundo melhor, aumentava também o assassínio em massa.

    John Gray, “Sobre humanos e outros animais”

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  59. Anónimo permalink
    6 Outubro, 2009 18:02

    #35 – “O blasfémias já só vale pelo JM e pelo anti-comuna nas caixas”

    e o anti-pretos?

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  60. pifas manda dizer permalink
    6 Outubro, 2009 18:02

    ó Piscoiso isso nem parece coisa sua. O negócio nunca esteve tão bom!

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  61. tina permalink
    6 Outubro, 2009 18:03

    Eu acredito como o Erik que o mundo é um lugar cada vez melhor. Essa evolução deve-se ao facto de o mal estar sempre a desafiar o bem, todos os desafios originam desenvolvimento.

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  62. piscoiso permalink
    6 Outubro, 2009 18:06

    É evidente que o suporte de uma caixa de comentários, não é propriamente o de um fórum. Com todo o respeito por quem utiliza este meio, como se de um fórum se tratasse, enriquecendo-o até, não impede que outros utilizem intervenções mais curtas e sintéticas, que acham mais adequadas. A diversidade é isso mesmo.
    E, é claro, quem não tem senso de humor, acha sempre que se está brincar com coisas sérias.
    Por exemplo, os Gatos dão mais a conhecer os políticos, esmiuçados em 10 minutos, do que 10 congressos.

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  63. Eduardo F. permalink
    6 Outubro, 2009 18:09

    Bem. Falei cedo de mais: o coiso que quer pisca atacou outra vez e, como de costume, empestou o ambiente. O Carlos Velasco diz, acima, «ficavas bem na Gestapo ou no NKVD». Não, não merece tanto. Um lacaio do Silva Pais, se tanto.

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  64. Das Ende permalink
    6 Outubro, 2009 18:12

    Estais muito enganados. A armadilha está inculcada na estrutura do vosso pensamento e chama-se dualismo. É com base nisso que perseguis a cauda. Uns são o móbil dos outros e vice-versa. Ambos pensam que têm razão mas são instrumentalizados. A razão não existe.

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  65. xAvançado permalink
    6 Outubro, 2009 21:33

    59.Anónimo disse

    e o anti-pretos?
    Passa a mensagem calada pela propaganda oficial.E não é anti-pretos mas pró-brancos percebes?Brancos Portugueses tratados piores que pretos.É assim mesmo.Sem mais.Mantém-te atento à “estatistica” de nacionalizações de 2009.Serão mais 450000?De pobres claro.Vindos de áfrica cara…E nas escolas quantos “portugueses” temos já garantidos?Quantos é que fazem os “6” anos todos os anos?E para quê?E porquê?Portugal é alguma missão?Alguma casa pia?Quem é que paga?
    Eu falo mais de pretos porque são os que mais vêm viver por conta…assaltar e chatear.Sem serem convidados.A imporem-se.A colonizarem-nos.Principalmente eles que não gostam nada de colonos…

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  66. Critico permalink
    6 Outubro, 2009 23:55

    Caro Erik bem, são opiniões mas eu respeito-as mas não concordo, o bem esta a vencer o mal?
    Limitando-me a olhar para o mundo assusto-me para o que vejo,guerras e morte de inúmeros inocentes numa cruzada em prol do poderio geo politico e financeiro como se pauta a guerra no Iraque e Afeganistão sob o falso pretexto de terrorismo, seres humanos a serem traficados, mas claro tudo “behind the cenes”, politicas que lentamente retiram a liberdade do povo, a forma como a vida humana tem vindo a ser algo superficial.

    A forma como se cai em preconceito e escárnio por alguma opinião fora da convencional, a forma como os média manipulam as massas deturpando a realidade, a forma sobre as organizações terem mais relevância que a vida humana, em que as culturas passadas são estereotipadas de involuidas, a forma como o fútil se enraizou na sociedade, a forma como a corrupção gera o mundo e onde as vidas são algo menos importante em prol do dinheiro….

    O que se nota hoje é a super valorização da imagem onde “parece bem” ser ético mas onde a cada passo se tropeça na própria ética de forma dramática e não apupada.
    Infelizmente não partilho da sua visão optimista do mundo caro Erik, e infelizmente que assim o é.

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  67. Pedro Oliveira permalink
    7 Outubro, 2009 02:54

    Temos sempre alguém que acredita que é oprimido para o seu próprio bem. Lindo!

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  68. tina permalink
    7 Outubro, 2009 09:17

    “Limitando-me a olhar para o mundo assusto-me para o que vejo,guerras e morte de inúmeros inocentes numa cruzada em prol do poderio geo politico e financeiro como se pauta a guerra no Iraque e Afeganistão”

    Que rídiculo. É precisamente por isso que o mundo está a ficar um lugar melhor. Hoje em dias há menos regimes ditatoriais e os países mais evoluídos estão dispostos a interferir em situações de transgressão dos direitos humanos. Não só nos exemplos que deu, como também em África e Europa. Quanto a mim, o ideal mais valioso da UE é precisamente esse, espalhar a democracia e o respeito pelos direitos humanos, não só a nível diplomático em todas as negociações que faz com países terceiros, mas também dos corpos de batalha de intervenção rápida que estão a ser formados.

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  69. Critico permalink
    7 Outubro, 2009 10:47

    #68

    Com todo o respeito Tina,mas acredita mesmo que foi com o intuito de acabar com uma ditadura (pais soberano)? Então e os financiamentos a golpes de estado e regimes ditatoriais africanos nos quais os ” paises industrializados” vão dando uma mãozinha por detrás da cortina a pontapeadores de direitos humanos? Ah e porque não apresentam a mesma coragem com a Coreia do Norte? Com Cuba?.

    Quantos civis já foram mortos em ambas as guerras nomeadamente afegãos e iraquianos sim porque uma vida americana valerá mais que uma destas não?
    Acredita mesmo que os Bush não tem ligações com Bin Laden? Que o argumento “terrorismo” não é de facto uma via para ter proveitos de guerra, uma vez que a guerra é uma das actividades mais lucrativas,já agora o Iraque é uma pais com enormes fontes de petróleo isso não dirá algo?.

    Quanto á U.E teria bom fundo mas tem sido usada para retirar liberdades aos cidadãos europeus e nomeadamente cá em Portugal dar incentivos monetários á não produção agricula e á pecuária.Mas que é isto? Deitar comida fora? Ao que se chegou, e os milhões que morrem de fome pelo mundo fora.Não será isto hipócrisia?
    E aconselho-a a tentar ler o novo tratado de Lisboa, umaobvia armadinha,igual ao de 2004 mas com o bónus de ser ilegível…caricato não?

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  70. tina permalink
    7 Outubro, 2009 13:57

    Crítico,
    Saddam matou milhões de civis. No Afeganistão, a ditadura dos Talibã era diabólica. Eu acredito que entre outros motivos, o sofrimento humano foi uma das causas que levou à interferência do USA/ocidente nessas ditaduras. Não há dúvida nenhuma que hoje em dia há muito mais atenção voltada para os direitos humanos, vigilância e pressão sobre os países perpetadores. Isso demonstra a evolução da humanidade e era esse o ponto que eu queria fazer.

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  71. vícios da moral permalink
    7 Outubro, 2009 17:11

    ««Isso demonstra a evolução da humanidade e era esse o ponto que eu queria fazer.»»

    É bonito e consolador pensar que assim é, mas os factos desmentem esta ideia. Veja a frequência de genocídios ao longo da história.

    Há uma evolução evidente na ciência e tecnologia que não é acompanhada por uma evolução ética ou moral.

    O humanismo não é ciência, é religião, – a fé pós-cristã de que os homens podem fazer um mundo melhor do que aquele que viveram até hoje. Na Europa pré-cristã, era ponto assente que o futuro seria como o passado. O conhecimento e a invenção poderiam avançar, mas a ética permaneceria em grande medida idêntica. A História era uma série de ciclos, sem sentido global. Contra esta visão pagã, os cristãos entendiam a história como uma narrativa de pecado e redenção. O humanismo representa a transformação da fé cristã da salvação num projecto de emancipação humana universal.

    Se a esperança no progresso é uma ilusão, como deveremos viver? A pergunta pressupõe que só poderemos viver bem se tivermos o poder de refazer o mundo, contudo a maior parte dos seres humanos que viveram até hoje não acreditaram que assim fosse, e a maioria viveu vidas felizes. Para Platão, a contemplação era a forma mais elevada da actividade humana, o objectivo da vida não era a alteração do mundo, mas sim possuir dele uma visão correcta. Hoje isto é uma verdade subversiva.

    Os seres humanos não podem salvar o mundo, mas tal não é motivo para desesperarem. O mundo não precisa de ser salvo. Felizmente, os seres humanos nunca viverão num mundo criado por eles próprios.

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  72. tina permalink
    7 Outubro, 2009 18:17

    Vícios da Moral,

    O mundo precisa de ser salvo dos instintos primitivos do homem. O homem quer sempre dominar os mais fracos. E tem havido muito progresso nessa área, desde os tempos da escravatura, a emancipação da mulher e dos homossexuais, o derrube de ditaduras, os valores de liberdade e democracia… Hoje o mundo é muito mais ético sob esse ponto de vista graças ao empenhamento de muitas pessoas. A visão contemplativa da vida é uma forma muito egoísta de viver, são só desculpas para não se maçarem tal como o Vícios da Moral está a fazer agora.

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  73. Critico permalink
    8 Outubro, 2009 00:17

    Tina,

    Acredito que a ditadura talibã tenha sido diabolica, mas não sei até que ponto não terá sido ampliada pelos média AMERICANOS, e outrora os mesmos talibãns foram armados pela America para combater a antiga União Sovietica.
    Se o sofrimento humano foi ponderado acredito convictamente que terá sido uma das ultimas razões para a guerra, mas foi provavelmente “vendida” como guerra do bem contra o mal.
    Sim, hoje em dia está-se de facto mais a par dos direitos humanos mas continuam a ser pontapeados com uma venda nos olhos, repara-se em certos pontos e negligência-se de todo outros e se se for a reparar bem o mundo encontra-se de facto na mão de alguns

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