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PGR exige violações de segredo de justiça na íntegra

24 Fevereiro, 2010

Face Oculta: PGR exige que jornais “reponham verdade” após divulgarem apenas parte do despacho

O procurador-Geral da República (PGR) salientou hoje que apenas cinco das 26 páginas do seu despacho de arquivamento das escutas com conversas do primeiro ministro foram divulgadas em dois jornais e exigiu que estes reponham “a verdade sobre notícias infundadas”

“Como facilmente se constata, os dois jornais diários divulgaram um texto que começa com a letra romana V, o que significa obviamente que havia muito texto anterior. Efectivamente, foram divulgadas cinco páginas das 26 do despacho de arquivamento”, refere Pinto Monteiro, em resposta por escrito a perguntas da agência Lusa.

A este propósito, Pinto Monteiro salienta que “se o despacho for lido na íntegra facilmente leva à conclusão que a matéria está abrangida pelo segredo de justiça, dado o seu teor”.

20 comentários leave one →
  1. Anónimo permalink
    24 Fevereiro, 2010 11:25

    O procurador-geral está a tentar levantar-se.

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  2. José permalink
    24 Fevereiro, 2010 11:39

    Obviamente que é uma contradição, porque os jornais vão publicar o despacho na íntegra, para sua defesa, penso eu de que.

    E o PGR cada vez enterra-se mais.

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  3. Licas permalink
    24 Fevereiro, 2010 11:39

    Então como sabe que os Jornalistas tiveram acesso a todo o texto em questão?
    O PGR está a afundar-se cada vez mais : agora deseja que o crime, segundo ele, de violaçao do Segredo de Justiça , seja ampliado com divulagação plena do texto.(!!!).
    AFUNDA-SE TANTO QUE NINGUEM DE BOA FÉ CONFIA NA HONESTIDADE DA SUA ATUAÇÃO.

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  4. Alcalino permalink
    24 Fevereiro, 2010 11:43

    Tanto Pinto Monteiro como Cândida de Almeida poderiam ter sido grandes magistrados.
    Infelizmente Deus castigou-os e deu-lhes o dom da fala.

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  5. José permalink
    24 Fevereiro, 2010 11:47

    Como Costa Andrade também defendeu, ( depois de ter escrito isso também há anos) esta violação do segredo de justiça é virtuosa e sustenta-se no interesse público relevante e mais importante do que aquele que o segredo visa proteger. Neste caso, já não protege coisissima nenhuma porque foi violado em 24 de JUnho 2009 no interesse dos suspeitos e depois foi violado por um advogado dos arguidos ( está acusado disso).

    As transcrições que têm vindo a público decorrem desta última violação, aliás.

    Ao contrário do que certos apaniguados andam por aí a dizer ( Rui Machete, presidente do conselho fiscal da Tagus Park é um deles) não é da autoria de magistrados.

    Portanto, vamos poder ler o teor do despacho administrativo do PGR e verificar afinal quem mente e como. Penso eu de que.

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  6. José permalink
    24 Fevereiro, 2010 11:48

    #4:

    Infelizmente não é a fala que os tolhe.

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  7. Alcalino permalink
    24 Fevereiro, 2010 12:01

    #6
    Pois é, eu sei. Mas se não falassem notava-se menos. Como este mundinho é, todo ele, feito de aparências, penso que poderiam representar os seus papéis na perfeição.
    O “sonoro” matou grandes actores do “cinema mudo”.

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  8. Anónimo permalink
    24 Fevereiro, 2010 12:02

    “Infelizmente não é a fala que os tolhe.”

    Pois não. É uma infinita vontade.

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  9. socrates2009 permalink
    24 Fevereiro, 2010 13:22

    os jornais devem queixar-se á c.a.d.a. se o pgr não fornecer cópia dos seus misteriosos despachos.

    qualquer cargo de chefia no m.p., como por exemplo no dciap ou nos diap, deveria ter um prazo limite de 6 ou 9 anos.

    uma vez mais depende do ps e do psd.

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  10. José permalink
    24 Fevereiro, 2010 13:49

    O caso da senhora dona Cândida é exemplar do que funciona mal no MP: o nome é proposto no CSMP porque a senhora é PGA há muitos anos. Tem sempre muito bom nas classificações inspectivas da situação, mesmo as informais. A última foi há semanas e foi eleita pelos conselheiros por mais três anos porque o seu nome foi proposto, ora por quem? Pelo próprio PGR! Ora porquê? É fácil de entender: rendas de bilros nos processos e nada de ondas sonoras.

    O marido da dona era Maximiano Rodrigues, uma espécie de senador do MP que tomava o pulso aos processos importantes para a situação. Andava sempre nos meandros do sindicato de Cluny e até do Pena dos Reis. Mas era um tipo fixe, como se costuma dizer no meio. O problema foi mesmo aquele processo do fax de Macau. Há quem diga que todos têm o seu preço e o preço da falta de isenção paga-se pelas opções políticas que se fizeram enquanto jovens. É um problema insolúvel.
    Até hoje, o magistrado que conseguiu fugir a esse anátema foi o Souto Moura. Por isso foi perseguido pelo pessoal do PS que queria que o tipo fosse outro fantoche, como estavam habituados a que fossem.

    Este mundo do MP continua por aí, até um dia.

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  11. anónimo permalink
    24 Fevereiro, 2010 13:56

    esta caga é do melhor em ataques pessoais a quem não gosta para defender os amigos da moscambilhada. és capaz de provar o que dizes do morto e da viúva ou só respeitas o morto vivo do comunista católico.

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  12. 24 Fevereiro, 2010 14:17

    Os despachos de arquivamento do PGR não têm sustentação possível no quadro legal vigente.
    Trata-se, portanto, de manifestos actos de abuso de poder, dos quais importa tirar todas as consequências necessárias.
    De outro modo, entra em crise a continuidade de Portugal como Estado de direito.

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  13. José permalink
    24 Fevereiro, 2010 14:21

    ferreira: tu és um liliputiano no que se refere a argumentos, mas ainda assim podes enganar alguém. Por isso esclareço que o caso da senhora dona nada me interessa pessoalmente. Institucionalmente interessa-me tudo, porque a senhora dona se julga dona do DCIAP e aplica os seus conceitos de direito como directora.

    Percebes, burro?

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  14. anónimo permalink
    24 Fevereiro, 2010 14:34

    tu é que pareces ser filho da liliputa e o do sacristão de serviço.

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  15. 24 Fevereiro, 2010 14:36

    PMonteiro, tipo “virgem” ofendida !…

    Já se sabe: não se pode ‘tocar’ em processos melindrosos para o “menino de ouro do PS”…

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  16. anónimo permalink
    24 Fevereiro, 2010 14:37

    “…senhora dona se julga dona do DCIAP e aplica os seus conceitos de direito como directora.”

    se calhar querias que ela te telefonasse para aplicar os teus.

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  17. anónimo permalink
    24 Fevereiro, 2010 14:38

    olha a prima do joão miranda a esfregar-se no mp.

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  18. socrates2009 permalink
    24 Fevereiro, 2010 17:12

    Os despachos (adminstrativos) do Sr PGR devem ser conhecidos ao abrigo do CPA e da L.A.D.A.!!
    Simples!

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  19. socrates2009 permalink
    25 Fevereiro, 2010 19:35

    Sugere-se uma ALTERAÇÃO LEGISLATIVA A FAVOR DA TRANSPARÊNCIA do M.P.:

    NOVO Nº 8 do ART. 6º da Lei nº 46/2007 de 24.Ag:

    8. Além do referido nos números anteriores, o acesso aos processos administrativos abertos pelo M.P., com o fim de decidir se há ou não fundamento para iniciar um processo jurisdicional ou um inquérito criminal, é sempre diferido em 30 dias após o fim do procedimento, depende de haver interesse público na sua publicidade e não deve prejudicar a reserva da intimidade da vida privada.

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  20. Anónimo permalink
    28 Fevereiro, 2010 18:20

    Sábado edição de 25-02-2010, pág. 63, foto de cumprimento de 2 personagens, será um cumprimento maçónico? o que poderá explicar

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