PGR exige violações de segredo de justiça na íntegra
Face Oculta: PGR exige que jornais “reponham verdade” após divulgarem apenas parte do despacho
O procurador-Geral da República (PGR) salientou hoje que apenas cinco das 26 páginas do seu despacho de arquivamento das escutas com conversas do primeiro ministro foram divulgadas em dois jornais e exigiu que estes reponham “a verdade sobre notícias infundadas”
“Como facilmente se constata, os dois jornais diários divulgaram um texto que começa com a letra romana V, o que significa obviamente que havia muito texto anterior. Efectivamente, foram divulgadas cinco páginas das 26 do despacho de arquivamento”, refere Pinto Monteiro, em resposta por escrito a perguntas da agência Lusa.
A este propósito, Pinto Monteiro salienta que “se o despacho for lido na íntegra facilmente leva à conclusão que a matéria está abrangida pelo segredo de justiça, dado o seu teor”.
O procurador-geral está a tentar levantar-se.
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Obviamente que é uma contradição, porque os jornais vão publicar o despacho na íntegra, para sua defesa, penso eu de que.
E o PGR cada vez enterra-se mais.
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Então como sabe que os Jornalistas tiveram acesso a todo o texto em questão?
O PGR está a afundar-se cada vez mais : agora deseja que o crime, segundo ele, de violaçao do Segredo de Justiça , seja ampliado com divulagação plena do texto.(!!!).
AFUNDA-SE TANTO QUE NINGUEM DE BOA FÉ CONFIA NA HONESTIDADE DA SUA ATUAÇÃO.
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Tanto Pinto Monteiro como Cândida de Almeida poderiam ter sido grandes magistrados.
Infelizmente Deus castigou-os e deu-lhes o dom da fala.
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Como Costa Andrade também defendeu, ( depois de ter escrito isso também há anos) esta violação do segredo de justiça é virtuosa e sustenta-se no interesse público relevante e mais importante do que aquele que o segredo visa proteger. Neste caso, já não protege coisissima nenhuma porque foi violado em 24 de JUnho 2009 no interesse dos suspeitos e depois foi violado por um advogado dos arguidos ( está acusado disso).
As transcrições que têm vindo a público decorrem desta última violação, aliás.
Ao contrário do que certos apaniguados andam por aí a dizer ( Rui Machete, presidente do conselho fiscal da Tagus Park é um deles) não é da autoria de magistrados.
Portanto, vamos poder ler o teor do despacho administrativo do PGR e verificar afinal quem mente e como. Penso eu de que.
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#4:
Infelizmente não é a fala que os tolhe.
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#6
Pois é, eu sei. Mas se não falassem notava-se menos. Como este mundinho é, todo ele, feito de aparências, penso que poderiam representar os seus papéis na perfeição.
O “sonoro” matou grandes actores do “cinema mudo”.
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“Infelizmente não é a fala que os tolhe.”
Pois não. É uma infinita vontade.
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os jornais devem queixar-se á c.a.d.a. se o pgr não fornecer cópia dos seus misteriosos despachos.
qualquer cargo de chefia no m.p., como por exemplo no dciap ou nos diap, deveria ter um prazo limite de 6 ou 9 anos.
uma vez mais depende do ps e do psd.
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O caso da senhora dona Cândida é exemplar do que funciona mal no MP: o nome é proposto no CSMP porque a senhora é PGA há muitos anos. Tem sempre muito bom nas classificações inspectivas da situação, mesmo as informais. A última foi há semanas e foi eleita pelos conselheiros por mais três anos porque o seu nome foi proposto, ora por quem? Pelo próprio PGR! Ora porquê? É fácil de entender: rendas de bilros nos processos e nada de ondas sonoras.
O marido da dona era Maximiano Rodrigues, uma espécie de senador do MP que tomava o pulso aos processos importantes para a situação. Andava sempre nos meandros do sindicato de Cluny e até do Pena dos Reis. Mas era um tipo fixe, como se costuma dizer no meio. O problema foi mesmo aquele processo do fax de Macau. Há quem diga que todos têm o seu preço e o preço da falta de isenção paga-se pelas opções políticas que se fizeram enquanto jovens. É um problema insolúvel.
Até hoje, o magistrado que conseguiu fugir a esse anátema foi o Souto Moura. Por isso foi perseguido pelo pessoal do PS que queria que o tipo fosse outro fantoche, como estavam habituados a que fossem.
Este mundo do MP continua por aí, até um dia.
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esta caga é do melhor em ataques pessoais a quem não gosta para defender os amigos da moscambilhada. és capaz de provar o que dizes do morto e da viúva ou só respeitas o morto vivo do comunista católico.
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Os despachos de arquivamento do PGR não têm sustentação possível no quadro legal vigente.
Trata-se, portanto, de manifestos actos de abuso de poder, dos quais importa tirar todas as consequências necessárias.
De outro modo, entra em crise a continuidade de Portugal como Estado de direito.
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ferreira: tu és um liliputiano no que se refere a argumentos, mas ainda assim podes enganar alguém. Por isso esclareço que o caso da senhora dona nada me interessa pessoalmente. Institucionalmente interessa-me tudo, porque a senhora dona se julga dona do DCIAP e aplica os seus conceitos de direito como directora.
Percebes, burro?
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tu é que pareces ser filho da liliputa e o do sacristão de serviço.
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PMonteiro, tipo “virgem” ofendida !…
Já se sabe: não se pode ‘tocar’ em processos melindrosos para o “menino de ouro do PS”…
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“…senhora dona se julga dona do DCIAP e aplica os seus conceitos de direito como directora.”
se calhar querias que ela te telefonasse para aplicar os teus.
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olha a prima do joão miranda a esfregar-se no mp.
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Os despachos (adminstrativos) do Sr PGR devem ser conhecidos ao abrigo do CPA e da L.A.D.A.!!
Simples!
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Sugere-se uma ALTERAÇÃO LEGISLATIVA A FAVOR DA TRANSPARÊNCIA do M.P.:
NOVO Nº 8 do ART. 6º da Lei nº 46/2007 de 24.Ag:
8. Além do referido nos números anteriores, o acesso aos processos administrativos abertos pelo M.P., com o fim de decidir se há ou não fundamento para iniciar um processo jurisdicional ou um inquérito criminal, é sempre diferido em 30 dias após o fim do procedimento, depende de haver interesse público na sua publicidade e não deve prejudicar a reserva da intimidade da vida privada.
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Sábado edição de 25-02-2010, pág. 63, foto de cumprimento de 2 personagens, será um cumprimento maçónico? o que poderá explicar
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