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Não nos insultem

4 Março, 2010

A greve de hoje do funcionalismo do Estado é um insulto a quem procura emprego, a quem está desempregado, a quem tem o emprego em risco, e a todos os contribuintes-que-não-são-funcionários.

Fazem greve protestando contra o anunciado congelamento dos aumentos salariais para este ano.

Recorde-se que o ano passado tiveram aumento de 2,9%, a que acresceu mais 1,1% por via da deflação, dando um ganho real  rendimento de 4%! Isto ocorreu em ano de eleições e enquanto muitas dezenas de milhares de concidadãos ficaram no desemprego atingindo-se uma taxa de desemprego de quase 11%.

Ao mesmo tempo, fazem parte da corporação de privilegiados que, independentemente da sua competência ou incompetência, não correm qualquer risco de verem o seu contrato de trabalho em perigo. O seu vínculo contratual é como uma comenda da nobreza: garantia perpétua de segurança e probendas.

Tenham vergonha na cara!

205 comentários leave one →
  1. anonimo permalink
    4 Março, 2010 10:59

    declaração de interesses antes que os opusitórios comecem a fazer fogo ao governo pelas justas reinvidicações do glorioso movimento operário psd/pcp/be.

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  2. Vitor Aires permalink
    4 Março, 2010 11:01

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  3. S.C. permalink
    4 Março, 2010 11:02

    Vergonha devem ter aqueles que esbanjam os dinheiros públicos em proveito próprio e dos amigalhaços em negociatas mais do que duvidosas e em faustos escusados enquanto prégam apertar de cinto para os que vivem (e muitos com grande dificuldade) de parcos ordenados. Não são os funcionários públicos os responsáveis pelo estado a que o país chegou. Só mesmo quem não sabe do que fala ou está de má fé pode insistir em considerar globalmente os funcionários públicos uma “corporação de privilegiados”.

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  4. aos permalink
    4 Março, 2010 11:05

    Totalmente de acordo. Não têm vergonha na cara.

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  5. Amonino permalink
    4 Março, 2010 11:05

    .
    Embora fora do tema, é importante:
    .
    It has been evident for some time that the ongoing speculative attack on Greece, along with such other countries as Spain, Ireland, PORTUGAL, and Italy, was not primarily a reflection of their economic fundamentals, nor yet a spontaneous movement of “the market,” but rather an orchestrated action of economic warfare.
    .
    The dollar had been relentlessly falling through the late summer and autumn of 2009. It obviously occurred to various Anglo-American financiers that a diversionary attack on the euro, starting with some of the weaker Mediterranean or Southern European economies, would be an ideal means of relieving pressure on the battered US greenback. Since these degenerate elites are incapable of directly solving the problem of the dollar through increased production, full employment, and economic recovery, one of the few alternatives remaining to them is to create a situation in which the euro is collapsing faster, leaving the dollar as the beneficiary of some residual flight to quality or safe haven reflex.
    .
    This is what emerged during the first week of December with a speculative assault or bear raid against Greek and Spanish government bonds as well as the euro itself, accompanied by a scurrilous press campaign targeting the “PIIGS,” an acronym for the countries just named, coming from inside the bowels of Goldman Sachs. I have discussed this phenomenon several times over the last two to three weeks on my radio program on GCN.
    .
    Now comes concrete proof of this conspiracy in the form of a Feb. 8 “idea dinner,” held at the Manhattan townhouse of Monness, Crespi, Hardt & Co, a boutique investment bank. Among those present were SAC Capital Advisors, David Einhorn of Greenlight Capital (a veteran of the fatal assault on Lehman Brothers in the late summer of 2008), Donald Morgan of Brigade Capital, and, most tellingly, Soros Fund Management.
    .
    The consensus that emerged that night over the filet mignon was that Greek government bonds were the weak flank of the euro, and that once a Greek debt crisis had been detonated, all outcomes would be bad for the euro. The assembled predators agreed that Greece was the first domino in Europe. Donald Morgan was adamant that the Greek contagion could soon infect all sovereign debt in the world, including national, state, municipal and all other forms of government debt. This would mean California, the UK, and the US itself, among many others. The details of this at dinner were revealed in the headline story of the Wall Street Journal on Friday, February 26, 2010. (See article at

    http://online.wsj.com/article/SB40001424052748703795004575087741848074392.html

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  6. anonimo permalink
    4 Março, 2010 11:10

    “Não são os funcionários públicos os responsáveis pelo estado a que o país chegou.”

    não, por acaso foi quem os aumentou, um tal de cavaco. agora trata-se de repor gradualmente a situação, a menos que alinhes numa solução tipo grécia, próximo destino de férias da milkoisa.

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  7. Outside permalink
    4 Março, 2010 11:20

    #3 Concordo.

    Há realmente muito funcionário encostado à sombra da bananeira, dormitando na certeza do seu estatuto “efectivo” no entanto generalizar-se essa postura é desconhecimento dos factos e das realidades da “função pública”.
    O verdadeiro problema vem de cima para baixo em queda livre (mil e um acessores e boys coloridos, mil uma nomeações sem valor acrescentado).

    “Recorde-se que o ano passado tiveram aumento de 2,9%, a que acresceu mais 1,1% por via da deflação, dando um ganho real rendimento de 4%!”

    É factual este parágrafo mas também seria de bom tom referir o congelamento dos salários da função pública em anos anteriores, esses 2,9% só aprovados infelizmente por motivos eleitorais já lhes eram devidos face à evidente perda de poder de compra antecedente.

    Reformas, mais uma vez, mal elaboradas e aprovadas que em vez de resolver esse evidente “mau funcionamento e profissionalismo” o agrava e exponencia a desmotivação daqueles que (e não são poucos) trabalham na função pública sem tachos ou panelas.

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  8. 4 Março, 2010 11:22

    «O poder de compra dos funcionários públicos caiu 6% entre 2000 e 2009. As despesas com pessoal da Administração Pública diminuíram 11,1%, em termos nominais e para os dez primeiros meses de 2009, face ao mesmo período de 2007. As despesas com a aquisição de serviços a privados por parte da administração pública central, entretanto, aumentaram 11,6% no mesmo período. O que antes era feito pela administração passa a ser feito, cada vez mais, por privados pagos pelos contribuintes. Estas são as principais conclusões de um estudo do economista Eugénio Rosa [O poder de compra dos funcionários públicos caiu 6% entre 2000 e 2009. As despesas com pessoal da Administração Pública diminuíram 11,1%, em termos nominais e para os dez primeiros meses de 2009, face ao mesmo período de 2007. As despesas com a aquisição de serviços a privados por parte da administração pública central, entretanto, aumentaram 11,6% no mesmo período. O que antes era feito pela administração passa a ser feito, cada vez mais, por privados pagos pelos contribuintes. Estas são as principais conclusões de um estudo do economista Eugénio Rosa.[O poder de compra dos funcionários públicos caiu 6% entre 2000 e 2009. As despesas com pessoal da Administração Pública diminuíram 11,1%, em termos nominais e para os dez primeiros meses de 2009, face ao mesmo período de 2007. As despesas com a aquisição de serviços a privados por parte da administração pública central, entretanto, aumentaram 11,6% no mesmo período. O que antes era feito pela administração passa a ser feito, cada vez mais, por privados pagos pelos contribuintes. Estas são as principais conclusões de um estudo do economista Eugénio Rosa.[http://www.eugeniorosa.com/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2009/53-2009-AP-Despesas-Pessoal-diminuem-Despesas-aq-servi%C3%A7os-aumentam.pdf].» in Arrastão

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  9. José permalink
    4 Março, 2010 11:24

    A hostilidade aos “funcionários” releva de qualquer coisa mal resolvida.

    Os “funcionários” têm regalias e privilégios mas também têm os seus “downturns” e não são pequenos.

    A meu ver, o funcionalismo não deve ser encarado como raiz de males que a “sociedade civil” não resolve por si mesma.

    Aliás, quer-me parecer que há poucas pessoas em Portugal que escapem a esse estigma do funcionário, porque quase toda a gente depende directa ou indirectamente deste Estado tentacular. Daí os polvos que aparecem de vez em quando.

    Estou plenamente convencido que o senhor Godinho de Aveiro era um liberal dos mais genuínos que pode haver…

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  10. António Lemos Soares permalink
    4 Março, 2010 11:27

    É

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  11. 4 Março, 2010 11:28

    [peço desculpa pela repetição inadvertida do texto no meu comentário. mas o essencial está lá]

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  12. anonimo permalink
    4 Março, 2010 11:29

    “A meu ver, o funcionalismo não deve ser encarado como raiz de males que a “sociedade civil” não resolve por si mesma.”

    sentensa em caga própria.

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  13. Anónimo permalink
    4 Março, 2010 11:29

    Essas pessoas são terreno fértil para os votos em demagogos e ilusionistas como José Sócrates, principalmente quando acompanhados por uma máquina partidária desavergonhada e sem limites, munida de dinheiros públicos e de instituições que controlam pela calada e através de uns rapazolas colocados pelos estrategas.

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  14. José permalink
    4 Março, 2010 11:29

    No entanto, para se ver quem e como é este liberalismo que temos por cá, vou tentar reproduzir uma conversa que um dia destes escutei a dois empregados de um Pingo Doce por ai num sítio qualquer ( podia ter sido em qualquer loja deles):

    Uma empregada dizia para um colega empregado ( agora dizem-se “funcionários” o que não deixa de ser irónico…)que ele ganhava mais que ela e por isso o trabalho que estava a fazer ( “reposição” de mercadorias nas prateleiras) era mais exigível a ele que a ela. E o colega disse-lhe que ganhava 500 euros. E ela disse-lhe que tinha recebido nesse mês, nem isso, mas 400 e tal.

    Este epísódio veio à memória hoje em que li que o grupo Jerónimo Martins teve lucros importantes no ano que passou e aumentaram.

    Jerónimo Martins para o salário mínimo nas suas mercearias mas depois financia fundações em que António Barreto tem o privilégioi de dizer bacoradas, apesar do bom trabalho com o POrdata…

    É este o liberalismo português.

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  15. José permalink
    4 Março, 2010 11:30

    ferreira: hoje não estou para te aturar as parvoices.

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  16. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 11:31

    Este Gabriel nunca desilude.Lá falar contra a africanização que importou quase 1000000 de subsidiados africanos nada.Agora que os funcionários públicos não se queiram deixar africanizar …
    Eu não sou de esquerda e estou ao lado dos funcionários públicos.Força que se isto rebentar só pode sair coisa melhor da merda aa que isto chegou…

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  17. aremandus permalink
    4 Março, 2010 11:31

    como já foi aqui escrito,infra, um tal cavaco aumentou os f.p., maxime os prof.s que de 1989 a 199 viram-se aumentados para o DOBRO!vulgo gratia….já estou como o outro: zuruck zu pedro arroja!

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  18. aremandus permalink
    4 Março, 2010 11:33

    como já foi aqui escrito,infra, um tal cavaco aumentou os f.p., maxime os prof.s que de 1989 a 1991 ( dois anos) viram-se aumentados para o DOBRO!vulgo gratia….já estou como o outro: zuruck zu pedro arroja!

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  19. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 11:34

    Ainda agora o Sócrates decidiu 2 coisas em Moçambique:
    Emprestar 500milhões para exportações portuguesas(????)
    Cimeira anual para perdoar a dívida para o ano que vem…

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  20. Dulce permalink
    4 Março, 2010 11:39

    Se calhar é por os empregados do Pingo Doce se chamarem funcionários, que tem os piores empregados dos supermercados.

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  21. Alves permalink
    4 Março, 2010 11:39

    # 3. Os boys e companhia são uma minoria, privilegiada mas mínima, dentro da área do funcionalismo público cuja situação em geral não é famosa. Claro que toda a gente quer ganhar mais e é para isso que existem as greves, para pedir, para exigir. Se a actual situação o permite ou não, já é outra conversa. De qualquer modo, a greve de hoje não deixa de ser uma severa censura ao Governo Sócrates. Se ele se vai ou não importar com isso, também já é outra conversa.

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  22. José permalink
    4 Março, 2010 11:39

    O Cavaco aumentou o alto funcionalismo público, sem dúvida. Mas porque havia margem de manobra para tal e os mesmos estavam em baixo da tabela geral. Reivindicaram, têm sindicatos que não fazem outra coisa ( é ver o sempiterno Carvalho da Silva agora arvorado em professor doutor não sei bem de quê e júri de sociologias e assim a perorar sempiternamente contra o sistema e ele inserido bem no meio dele).

    Portanto, se alguém não evoluiu nem acompanhou a modernização foi o sector privado e o liberalismo que vive à sombra de benefícios e regalias injustificáveis. A Banca privada que impostos paga? Os profissionais liberais que impostos pagam? Há poucos anos os advogados pagavam menos que as empregadas domésticas e isso era um facto.

    Por isso, talvez seja melhor equilibrar os termos da ofensiva aos “funcionários” e verificar que andamos todos a enganarmo-nos uns aos outros. Resta saber quem aldraba e engana mais. E parece-me que não são os funcionários…

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  23. José permalink
    4 Março, 2010 11:41

    #20:

    Aposto que é mais por terem o patrão que têm. Um liberal, como se tem visto em entrevistas. Dos cinco costados, dois deles apoiados no Estado.

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  24. Outside permalink
    4 Março, 2010 11:41

    “A greve de hoje do funcionalismo do Estado é um insulto a quem procura emprego, a quem está desempregado, a quem tem o emprego em risco, e a todos os contribuintes-que-não-são-funcionários.”

    Lamento muito esta sua opinião Gabriel e se este pensar não for consequÊncia de uma noite mal dormida e de um mal-humorado despertar…revelo-lhe que infelizmente, não me foi possível insultá-lo hoje. Encontra-se mal informado sobre esta realidade.

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  25. henrique pereira dos santos permalink
    4 Março, 2010 11:41

    Caro Gabriel Silva,
    Sempre leio proclamações deste tipo fico espantado.
    Começo pela minha declaração de interesses: fui funcionáro público muitos anos (formalmente ainda sou) e no início do ano passado pedi para passar à mobilidade e daí para uma licença extraordinária. As razões que me levaram a sair têm pouco a ver com dinheiro mas com o absurdo das regras que existem.
    Se eu estivesse no Estado estaria a ganhar cerca de 1400 euros líquidos, penso eu. Quando lá estava recebi perto de dois mil euros, porque era dirigente (um lugar sempre precário).
    Como diz o Gabriel, independentemente do que eu fizesse eu tinha estes 1400 ou 1500 euros garantidos. Mesmo que, como era habitual, trabalhasse mais de dez horas por dia, tivesse a responsabilidade de aprovar ou não a barragem do Sabor (ou o freeport, sobre o qual dei um parecer negativo) ou uma qualquer auto-estrada, cumprindo a lei e aturando a quantidade de telefonemas e outros recados habituais.
    O que lhe peço é que faça o mesmo que eu: diga quanto recebe e para fazer o quê.
    Sabe, eu vi vários estudos sobre competitividade, e um dos problemas identificados é a burocracia e falta de racionalidade da administração. Mas normalmente em terceiro lugar, depois dos dois primeiros: a informalidade da economia e a má qualidade dos gestores.
    É tão estúpido não compreender as razões que levam ao congelamento dos salários na administração (e eu até acho defensável a sua diminuição selectiva) como não compreender as razões dos trabalhadores do Estado.
    Quando se diz que os funcionários em média são mais bem pagos que os privados, esquece-se que se está a falar de uma média que decomposta quer dizer que os carpinteiros, contínuos, administrativos são mais bem pagos que no privado (excepto para as categorias com maior diferenciação, como as secretárias de direcção, por exemplo) mas que a generalidade dos quadros são mais mal pagos.
    É capaz de me explicar por que razão o membro do conselho da administração da PT recebe 100 000 euros por mês e um director geral da função pública recebe por volta dos dois mil e qualquer coisa, penso que não chega aos três mil?
    É tão simples: suspendam o TGV e o aeroporto e há dinheiro para pagar aos funcionários. Diminuam o Estado e há dinheiro para pagar aos funcionários que ficarem.
    Sabendo eu como é falacioso este “é tão simples”, e sabendo eu que dificilmente aderiria a esta greve, faz-me confusão como se pode ser tão igual aos sindicatos, tão pouco interessado na realidade, tão distante do que de facto se passa e mesmo assim ter certezas tão absolutas sobre a responsabilidade dos funcionários, esquecendo uma máxima que nunca deveria ser esquecida por um liberal: quando se perde uma guerra, a responsabilidade é sempre dos generais, nunca dos soldados.
    É este tipo de pensamento esquemático que Sócrates explorou até ao tutano no princípio dos seus governos: a sociedade contra os funcionários, a sociedade contra os magistrados, a sociedade contra os professores e por aí fora.
    Quem escreve o que o Gabriel aqui escreveu é tão responsável como Sócrates pelos desastre que se está a verificar na administração pública.
    E não acredito em liberais que não acreditem num Estado forte e respeitado.
    henrique pereira dos santos

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  26. 4 Março, 2010 11:43

    Miguel Marujo

    Sempre que vi em detalhe um “estudo” do economista da CGTP, encontrei falcatruas (género meias verdades) na primeira linha. Aqui também. “O poder de compra dos funcionários públicos caiu 6% entre 2000 e 2009.” Aposto que é mentira. Gostava mesmo de perceber como é que ele calculou isto. A única maneira de o fazer é dividir a massa salarial da função pública pelo número de funcionários nos 2 anos em estudo e comparar a preços constantes. No “estudo” não faz nada disso. Apenas chuta o número. Do mesmo modo, a comparação de custos com pessoal na administração central está obviamente errado porque não foram despedidos 15% dos funcionários, que eu me recorde nem o nível de aposentações permitiria tais quedas de custos. Provavelmente está a comparar números obtidos com critérios diferentes (por exemplo, funcionários dos hospitais EPE, estão dentro ou fora, estavam dentro ou fora?).

    Enfim, um estudo de Eugénio Rosa é como um rating da grécia feito pelo Papandreu. Vale o que vale – vai sempre parar aos jornais como sendo um ‘estudo’ e isso é bastante mais do que se poderia esperar.

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  27. José permalink
    4 Março, 2010 11:43

    Aliás, este mesmo patrão, tem como política de emprego, a alta rotatividade dos seus funcionários. Seis meses, talvez. Depois, venham outros que os subsídios são para quem os merece.

    E com ordenados de 400 e 550 euros, podem fazer-se maravilhas nas contas e balanços dos roc´s. E apresentar lucros que garantem a exceleência da empresa.

    Falta de vergonha, é o que é.

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  28. regionalista permalink
    4 Março, 2010 11:47

    éstamos num país livre, quem não estiver bem , que se mude.
    os funcionários publicos podem sempre arranjar emprego no subsidio de desemprego, como o resto da malta.
    aquela que não faz greve, porque não têm quem lhes cubram as costas.

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  29. 4 Março, 2010 11:49

    Direito ao contraditório:

    http://arrastao.org/sem-categoria/razoes-de-uma-greve/

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  30. José permalink
    4 Março, 2010 11:50

    “éstamos num país livre, quem não estiver bem , que se mude.” É este o moto do liberalismo. Não têm pão? Amolem-se e comam pedras.

    Com este tipo de argumentos a solidariedade destes chuchas que nos enganam fica garantida para continuarem a governar.

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  31. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 11:50

    Este gajos falar contra os 70 GENERAIS “assessores” só na CML está quieto que até poder ser uma prima(imaginem o que vai pelo resto do país).Agora lixarem o mexilhão é com eles…

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  32. anonimo permalink
    4 Março, 2010 11:51

    “Jerónimo Martins para o salário mínimo nas suas mercearias mas depois financia fundações em que António Barreto tem o privilégioi de dizer bacoradas, apesar do bom trabalho com o POrdata…”

    iniciativa privada paga pelo estado, querias tu dizer. glorificar o biedronko que esmifra em portugal e ameaça ir traficar para a polónia, que faz fundação para pagamentos esquisitos com objectivos à pressão e emprega ressabiado que republica trabalho anteriormente feito e pago pelo estado, como sendo obra da fundação. não interessa se é ou não é, o que interessa é que pareça, nem que seja por 15 minutos. é mais fácil mentir que desmontar a mentira.

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  33. José permalink
    4 Março, 2010 11:52

    NO fundo o que os “privados” fazem, ao atacar o funcionalismo público é uma espécie de socialismo ao contrário: nivelam por baixo. Nós não estamos bem, aqueles estão melhor, e então vamos fodê-los que é assim que deve ser: tudo igual!

    O raciocinio do Gabriel pode muito bem ser este. E é pena.

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  34. 4 Março, 2010 11:54

    A minha tia Pulquéria, viúva de um funcionário público, sempre que há greve no funcionalismo vai ao cemitério contar ao defunto as percentagens.

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  35. Outside permalink
    4 Março, 2010 11:57

    #25 HPS

    Subscrevo.

    “Quando se diz que os funcionários em média são mais bem pagos que os privados, esquece-se que se está a falar de uma média que decomposta quer dizer que os carpinteiros, contínuos, administrativos são mais bem pagos que no privado (excepto para as categorias com maior diferenciação, como as secretárias de direcção, por exemplo) mas que a generalidade dos quadros são mais mal pagos.”

    Média decomposta e propositadamente deturpada.
    Inclusivé os técnicos superiores (nova nomenclatura) são mais mal pagos (exceptuando os cargos dirigentes) que no privado e não é diferencial pequeno.

    O problema é estrutural, e remendos/reformas que por serem necessárias e urgentes são no entanto mal executadas e não pensadas (ou diria, muito bem pensadas, para alguns).

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  36. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 11:58

    Por mim os funcionários devem fazer greve e obrigar esta gaijada a pagar.Se rebentarem tudo é muito melhor.O que temos é uma vergonha e o regime deve ir abaixo.Porque estão a trair o indigenato com teorias e pessoas importadas e nacionalizadas às centenas de milhar que como se vê nem sequer necessárias são.O povo Português não é escravo de ninguém.E não tem culpa das traições que os dirigentes lhes fazem.

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  37. anónimo convicto permalink
    4 Março, 2010 12:03

    Será que o autor da posta nos pode informar se a letra da lei á mudou? Antes a greve era um direito, agora pela boquinha santa do Gabriel,parece que passou a insulto.

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  38. anónimo convicto permalink
    4 Março, 2010 12:10

    Gabriel,

    Parece que o Henrique Pereira dos Santos, chegou e sobrou apara si. Esta coisa de ser liberal com a vida profissional dos outros é um exercício fácil; difícil é viver a vida sem expedientes, nem nem ajudas.

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  39. Ana permalink
    4 Março, 2010 12:12

    Os funcionários públicos devem ter vergonha? Quais? O senhor vara? O senhor godinho? O senhor soares? O senhor monteiro? O senhor sousa? O senhor penedos sénior? O senhor penedos júnior? o senhor soares carneiro? o senhores do BPN? os senhores do BCP?

    Tu queres ver que são todos funcionários públicos e eu não me tinha apercebido?

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  40. Gabriel Silva permalink*
    4 Março, 2010 12:17

    Henrique Pereira dos Santos (25)

    «Diminuam o Estado e há dinheiro para pagar aos funcionários que ficarem.»

    Totalmente de acordo, é o que andamos a dizer há anos.

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  41. 4 Março, 2010 12:21

    eu sei que insultos não lavam insultos. Mas insulto mesmo, mesmo é ver a cambada de boys e demais cortes, essas sim que engolem os rcursos do país sem qualquer hipótese de fiscalização e avaliação, a não ser a de serem eleitos, releitos ou despachados…. insulto é perceber que alguem que nunca fez nada de util para o resto do país a não ser para o ps ganha 1 milhão de euros por ano . Repito 1 milhão de euros por ano.

    e é só um exemplo. imagino o que para aí vai por essas fundações, institutos e etc… todos FP é claro (aqui deixo que voçê interprete fp como quiser)

    mas sim de facto os culpados são os FP.

    Que raio não sei mesmo onde é que as pessoas são capazes de ir buscar tanta raiva contra os Funcionários Públicos.

    Voçê havia era de bater com os costados num hospital público e ser atentido por um auxiliar que ganha 500e por mês, por um enfermeiro que ganha 800e, de ter lixo à porta até lhe chegar às orelhas antes que viesse o desgraçado que por 600e lhe limpa o lixo que o incomoda….

    Se existe desleixo, desperdício e mais outros desqualquer coisa na FP então comece-se por cima, nomeando dirigentes e chefias capazes e cumpridoras do que juram quando tomam posse.

    O que é giro é que quem gasta são os ELEITOS e a respectiva corte nomeada. Mas que é culpado são os mandados ….

    Tome juízo.

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  42. José permalink
    4 Março, 2010 12:23

    #39:

    “Os funcionários públicos devem ter vergonha? Quais? O senhor vara? O senhor godinho? O senhor soares? O senhor monteiro? O senhor sousa? O senhor penedos sénior? O senhor penedos júnior? o senhor soares carneiro? o senhores do BPN? os senhores do BCP?”

    Mas é que são mesmo…e não parecem, pois não? O godinho não será, mas vive á sombra deles, porque se assim não fosse continuaria no ferro velho do quintal.

    Como acha que cada um desses chegou onde chegou se não fosse o partido e o Estado capturado por essa entidade quee faz o que bem entende e através da legalidade que define?

    É esse o problema português.

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  43. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:23

    Caro José, pode-me dizer que soluções preconiza para cortar o défice orçamental?

    Quanto aos salários do funcionalismo público eu tenho para aí nalgum disco duro, um estudo europeu sobre a comparação dos salários dos professores na Europa. A minha surpresa? Era dos mais bem pagos em toda a Europa.

    Já agora, outra coisa. Porquê que os funcionários públicos devem ter direito a trabalho para toda a vida mesmo que sejam incompetentes?

    anti-comuna

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  44. José permalink
    4 Março, 2010 12:24

    PL:

    Não é um milhão. É mais de dois milhões. E é apenas um dos administradores de uma casa que se dá ao luxo de ter 25!!!

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  45. José permalink
    4 Março, 2010 12:25

    A solução para cortar o défice orçamental? Quem o fez que o resolva porque é essa a sua obrigação.

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  46. silent people permalink
    4 Março, 2010 12:26

    Gabriel quando a pedofilia for instituda pelos privados como,lei também não vai faze greve pois não?
    Se acha que volta ao século XIx +é bom ok..porém nesse tempo a miséwria, a pedofilia, o enxovalho dops fracos, o papel da mulher eram menos que zer…

    A Base da Civilização….os conformistas resignam-se…os outros lutam….

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  47. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:26

    Mas encontrei na net um, que não é o mesmo estudo que para aí tenho.

    Click to access Teachers%20Pay%202008%20Report.pdf

    Abram a boca de espanto.

    anti-comuna

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  48. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:26

    “Quem o fez que o resolva porque é essa a sua obrigação.”

    Mas quem o fez foram os funcionários públicos. Ou não foram?

    anti-comuna

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  49. Outside permalink
    4 Março, 2010 12:28

    Não se reduz o funcionalismo público à classe dos professores. (ponto)

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  50. silent people permalink
    4 Março, 2010 12:29

    O Insulto subjacente é a promessa de um mundo em que o trabalho substitui as relações humanas..em que o trabalho substitui o sexo..em que o trabalho se torna tão obessivo para o homem como o não trabalho o era para a nobreza..e vejam onde ela acabou…Fui…isto fede..

    Léo Ferré – La Solitude..cada vez mais estamos mais sós no meio de multidões que nada nos dizem…apenas nos limitamos a existir….

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  51. José permalink
    4 Março, 2010 12:29

    #48:

    Não. Quem o fez foi quem governa. Mal.

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  52. Alves permalink
    4 Março, 2010 12:29

    Haveria que recordar que as greves são uma válvula de escape muito inteligentemente criada pelo sistema. O Sócrates sabe isso.

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  53. Ana permalink
    4 Março, 2010 12:31

    #42

    ““Os funcionários públicos devem ter vergonha? Quais? O senhor vara? O senhor godinho? O senhor soares? O senhor monteiro? O senhor sousa? O senhor penedos sénior? O senhor penedos júnior? o senhor soares carneiro? o senhores do BPN? os senhores do BCP?”

    Mas é que são mesmo…e não parecem, pois não? O godinho não será, mas vive á sombra deles, porque se assim não fosse continuaria no ferro velho do quintal.”

    Eu sei que são:-) e não fazem greve. Quem faz greve não tem vergonha na cara. Logo, os funcionários públicos que não fazem greve têm vergonha na cara. Logo, os senhores citados têm vergonha na cara e não insultam o senhor gabriel silva.

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  54. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:33

    E repare-se que o problema principal até nem é os salários que se pagam aos funcionários públicos. Em termos agregados sim, decompostos, não.

    O problema é que se paga demasiado para tanta incompetência e falta de respeito pelo cidadão que acede aos serviços públicos portugueses. Eu que conheço alguns europeus, devod dizer que considro os portugueses os mais fracos, incompetentes, arrogantes e… Corruptos!

    Eu penso que se deve pagar bem ao funcionalismo público. Até para evitar a corrupção. Se bem que a salários baixos nunca justificam ladrões e parasitas, quanto mais corruptos.

    O que eu, como cidadão não admito, é que sejam os demais trabalhadores a pagar os excessos do funcionalismo públicos.

    Aqui há uns anos a cantilena deles era: vamos usar os salários do funcionalismo público como forma de “regulação do mercado de trabalho”. Se eles forem pagos muito bem, os demais privados terão também as suas vantagens, porque, diziam os mitos, os salários do sector privado eram indexados aos do funcionalismo público. E foi o que se viu. Um Estado monstruoso, parasita, incompetente e de baixa produtividade. E que agora a sociedade não consegue aguentar. Pufff!

    Meditem no caso grego.

    anti-comuna

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  55. Pi-Erre permalink
    4 Março, 2010 12:33

    “14 José

    “No entanto, para se ver quem e como é este liberalismo que temos por cá…”

    Cá não há liberalismo nenhum. Aliás, seria bom que o José, em vez de andar a dizer disparates sobre o conceito de liberalismo, lesse algumas obras de autores liberais, como Menger, Mises, Hayek, etc, etc.

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  56. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 12:34

    Os funcionários públicos é que legislam?Quem fez a actual lei da nacionalidade?Quanto é que isso custa?Em casas sociais, RSI, saúde educação, polícia, justiça prisões…e para quê?
    Quem é que aprova os elefantes brancos?Quem é que de balconistas fazem banqueiros e directores?
    Os professores andam bem pagos é?
    Então um SIDOSO que custa mais e que é importado e nacionalizado sem pestanejar o que é?

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  57. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:35

    “Não. Quem o fez foi quem governa. Mal.”

    Discordo José. Os sindicatos são a voz dos funcionários públicos e eram sempre chantageraram os políticos para lhes pagarem mais e darem a eles, aquilo que nós no privado não temos.

    Vá lá, José. Não seja mais papista que o papa.

    anti-comuna

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  58. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:38

    Mas uma coisa é certa. É vergonhoso fazer uma greve destas porque lhes foram congelados os salários. É vergonhoso e só revelam que não têm solidariedade nenhuma com o resto do país. O que é por si só simbólico na forma como eles gostam de se fazer de coitadinhos mas na hora da verdade, estão-se marimbando para os problemas dos outros.

    Sabem quanto cairam os salários do sector privado em 2009, na faixa etária dos 19 aos 44 anos? 2,5%!!!

    Pois é. Não se fazem omoletes sem ovos.

    anti-comuna

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  59. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 12:41

    Os licenciados professores prep sec são reformados e com impostos ganham cerca de 2000 euros.O mesmo que um sidosos custa só em medicinas… e que é inferior ao ordenado mínimo da Noruega…

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  60. 4 Março, 2010 12:41

    “Ao mesmo tempo, fazem parte da corporação de privilegiados que, independentemente da sua competência ou incompetência, não correm qualquer risco de verem o seu contrato de trabalho em perigo. O seu vínculo contratual é como uma comenda da nobreza: garantia perpétua de segurança e probendas.”

    A greve não é só para os funcionários públicos – os trabalhadores com “Contrato individual de trabalho” (que podem ser despdidos como outro trabalhador qualquer) também estão abrangidos pela greve.

    Declaração de interesses – sou trabalhador de uma instituição pública mas não estou de greve (para quê? para ter que trabalhar amanhã em duplicado?)

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  61. General permalink
    4 Março, 2010 12:41

    Proponho um complemento à lei da greve no funcionalismo público.

    “Deixa a partir de hoje de ter direito á greve qualquer funcionário público que aufira um salário igual ou superior a 1000 Euros”

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  62. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:42

    Mas deixem lá. Agora guincham por verem os salários congelados, quando vivemos sob deflação. (O que mostram que nem sequer olham para as variáveis macroeconómicas, tal o egoísmo desta gente.)

    Mas esperem quanto tiverem que lhes cortar o 14 mês. Como na Grécia.

    Depois venham-me falar de solidariedade com o funcionalismo público. Que eu cá estarei para vos lembrar estas porcarias, sem sentido nenhum.

    anti-comuna

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  63. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 12:42

    Por mim há que partir os ovos para fazer omoletes…

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  64. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:43

    “Os licenciados professores prep sec são reformados e com impostos ganham cerca de 2000 euros.O mesmo que um sidosos custa só em medicinas… e que é inferior ao ordenado mínimo da Noruega…”

    Isso e o pitroil no Algarve. lolololol

    anti-comuna

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  65. José permalink
    4 Março, 2010 12:45

    #56:

    “Eu penso que se deve pagar bem ao funcionalismo público. Até para evitar a corrupção. Se bem que a salários baixos nunca justificam ladrões e parasitas, quanto mais corruptos.”

    Outro mito. O Rui.Pedro.Soares e comandita cripto-funcionalismo público ( que são eles senão uma casta de funcionários?) escapou à corrupção mais ignominiosa que é aquela que se pratica à sombra de toda a legalidade?

    Acha que os sanguessugas que andam à sombra do partido nas empresas públicas ganham mal e por isso é que são corruptos?

    Não, não é por isso. É por outra coisa mais prosaica: porque são uma espécie corrupta e que foram educados nesses princípios que nem sequer lhes dão para distinguir o bem do mal.

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  66. nuno granja permalink
    4 Março, 2010 12:47

    o problema dos funcionários públicos é fácil de resolver, senão os empregos são maus mudam

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  67. nuno granja permalink
    4 Março, 2010 12:47

    “se os empregos” e “não senão os empregos”

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  68. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 12:49

    “Isso e o pitroil no Algarve. lolololol”
    Então que se deixem de fabricar impérios cá dentro.Pobre já ca temos com fartura…

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  69. José permalink
    4 Março, 2010 12:49

    Anti-comuna:

    Não foram os sindicatos que deram aumentos. Os sindicatos ( com o inefável Carvalho da Silva, o sempiterno sindicalista doutorado pelo ISCTE e membro de júri de doutoramentos, e coisas assim, vejam lá onde isto chegou!) fazem o seu papel.

    Os governos governam e devem apenas governar para bem de todos. Se esse bem for o de não aceitarem reivindicações dos sindicatos devem explicar ao povo e se for bem explicado todos entendem.

    Este governo explica alguma coisa como deve ser? Ou é apenas o governo de um mentiroso compulsivo?

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  70. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:49

    “Não, não é por isso. É por outra coisa mais prosaica: porque são uma espécie corrupta e que foram educados nesses princípios que nem sequer lhes dão para distinguir o bem do mal.”

    Concordo totalmente consigo.

    Mas também temos a chamada pequena corrupção, do gajo que nos consegue uma consulta rápida num especialista, a troco de frangos ou, modernamente, garrafas de vinho ou até mesmo pulseiras e aneis de prata.

    E esta existe e muito. Se o funcionismo público se preocupasse mais com o combate à corrupção e ao tachismo partidário, ganhava mais com isso. Mas eles só vêm a folha de salários ao fim do mês. E este imediatismo vai-lhes ser fatal. Está a ser por esse mundo fora e Portugal não será excepção.

    anti-comuna

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  71. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:52

    “Não foram os sindicatos que deram aumentos. Os sindicatos ( com o inefável Carvalho da Silva, o sempiterno sindicalista doutorado pelo ISCTE e membro de júri de doutoramentos, e coisas assim, vejam lá onde isto chegou!) fazem o seu papel.

    Os governos governam e devem apenas governar para bem de todos. Se esse bem for o de não aceitarem reivindicações dos sindicatos devem explicar ao povo e se for bem explicado todos entendem.”

    Aí está a ser incoerente. Está a dizer que os sundicatos fazem o seu papel mas já fica chateado porque os governos se negam a darem aumentos de salários aos funcionários públicos. Então diga aos seus colegas: não se metam em brincadeiras por tostões, quando o país está falido por milhôes.

    Mas a cegueira dos funcionários públicos vai-lhs ser fatal. Vão perder mais que este congelamento, que em termos reais representa um aumento de salário real.

    Vamos ver quem tem razão.

    anti-comuna

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  72. José permalink
    4 Março, 2010 12:54

    Não, não fico chateado se os governos se negarem a dar aumentos indevidos e injustificáveis. Mas é preciso explicar.

    E diga-se em abono da verdade que o único governo que tentou fazer isso foi o do Cavaco. O Guterres foi um pernas abertas ( honi soit…) e o deste inenarrável que devia ser corrido a pontapé democrático é a subversão de tudo o que já vimos.

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  73. Outside permalink
    4 Março, 2010 12:55

    “É vergonhoso fazer uma greve destas porque lhes foram congelados os salários. É vergonhoso e só revelam que não têm solidariedade nenhuma com o resto do país. O que é por si só simbólico na forma como eles gostam de se fazer de coitadinhos mas na hora da verdade, estão-se marimbando para os problemas dos outros.”

    1. O congelamento dos salários não é o motivo primário da greve, é a reforma/pidesca executada no passado ano.
    2. Solidariedade ? Blasfémias blasfémias confundir o Estado, quem governa, quem tem tacho e se deita sem profissionalismo sobre o estatuto “efectivo” com o termo “funcionário público”.
    3. Coitadinhos há em todo o lado, quem se marimbe para o próximo existe em todo o lado, não é propriedade exclusiva de uns.
    4. Mistura-se os boys e os acomodados com aqueles que independentemente de trabalharem numa instituição pública, desempenham com igual rigor e profissionalismo (amor à camisola se pretenderem) como no privado..e sei do que escrevo.

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  74. José permalink
    4 Março, 2010 12:57

    Até estou de acordo que cortem o 13ª ou coisa assim se for visível que os nomados pelas golden shares passarem a ganhar o que é corrente no mercado dos privados.

    Acha que o Belmiro pagaria a esse tal Rui.Pedro.Soares. um ordenado de mais de dois milhões? Dava-lhe era um milhar de estalos naquelas fuças de apaniguado que é o que ele merece.

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  75. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 12:57

    “Não, não fico chateado se os governos se negarem a dar aumentos indevidos e injustificáveis. Mas é preciso explicar.”

    Não nego que é preciso alguma explicação, mas os funcionários públicos vivem num redoma, que não têm consciência do que estamos a viver?

    Tá bem, pronto. A culpa é sempre dos outros. Nunca nossa. Glup!

    anti-comuna

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  76. Amonino permalink
    4 Março, 2010 13:01

    .
    Parece que vem aí outyra vez o mix ‘chico-esperto’ da elite tuga que só tem dado m.r.a: baixa de salários, mais divida externa, não redução geral de impostos.
    .
    Resulta sempre em menos poder de compra do mercado interno, mais dividas para pagar os celebres ‘apoios e subsidios’ para a fileira das Empresas do costume, mais subsídios de desemprego, mais encerramentos de empresas, mais empobrecimento geral do país, menos capacidade geral de exportar, menos competitividade,
    .
    a ‘esperança de milagres de Fátima’ para alavancar algum crescimento alapados no sidecar da mota da Europa. Mas a recessão vai-se aprofundar. A 2ª onda da recessão começa já no fim deste ano até 2012. A Europa saí da Crise mundial lá para 2017/2020….
    .
    Portanto mais outro ‘tiro na àgua’, a ingenuidade da maioria socialista apoiada pelo ‘do not disturb’ da Oposição que desfizeram o tecido Económico Português e enfraqueceram o Tecido Produtivo Nacional para o País resistir à Crise. As ‘medidas corajosas’ de apertar o cinto e de repressão fiscal para pôr o deficit nos 3% em troca de fantasias e esperanças de ‘amanhãs que cantariam’.. Viu-se. Em meia duzia de meses o deficit passou dos 3% para os quasi 10%. E agora a EU paga o que teria obrigado a Governança a impôr ao País ? Ou afinal não era assim ?
    .
    Em vez de apoios e subsídios às Empresas que irão mais uma vez para o esgoto, não há alternativa séria e realista a não ser FAZER PORTUGAL UM TECIDO ECONOMICO LUCRATIVO E COMPETITIVO a partir duma forte baixa de Impostos geral.
    .
    Tem de se acabar com fantasias,´pensadores’ e ‘conversa mole’ e pôr mas é PORTUGAL A ANDAR PARA A FRENTE.
    .
    O resto são a habitual malandragem e manhosices culpadas pela situação pró-violência o País já está. Este OE e apêndices surgem com fortes probabilidades de serem o gatilho e o fulminante.
    .
    A União Europeia vai ter de se render às realidades: só sai da Crise com reduções drasticas da idade de reforma, forte aumento do poder de compra dos seus 300 milhões de consumidores e barreiras alfandegárias bem mais duras relativamente a outros Países e Continentes. Exactamente o contrário do que está a fazer actualmente.
    .
    É outra vez uma ‘opinião’.
    .

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  77. José permalink
    4 Março, 2010 13:05

    Não é apenas explicação. É também e principalmente o exemplo.

    Quer um?

    O Vara, disse a propósito da Cofina: “isso compra-se”. Está tudo dito nesta frase com um único verbo e um sujeito indeterminado.

    Porque o sujeito é o governo deste inenarrável. Porque não haja dúvidas que o comprador seria esse mesmo, em nome de todos nós, apesar de ser em segredo e para benefício próprio e pessoal.

    Quer outro? A nomeação desse indescritível Rui.Pedro.Soares. É o retrato do sistema e do regime.

    Mas só falo nesses dois porque está na moda. Há muitos, muitos outros que poderiam servir de exemplo.

    Quer maior corrupção legalizada do que esta?

    Onde estão as pessoas de honra deste país?

    Vital Moreira? Almeida Santos? Mário S.? Que consideração merecem estes indivíduos?

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  78. 4 Março, 2010 13:05

    O meu contributo para a discussão:

    http://ocastendo.blogs.sapo.pt/875829.html

    Actualizem-se, porra…

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  79. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 13:07

    Caro José, eu até lhe vou dar a minha opinião sincera. Esta greve, marcada agora, não é para lixar o governo. É para avisar os governos que aí virão, que não aceitarão sacrificios.

    Eu até vou mais longe e desconfio que os sindicatos estão a concertar esta greve com o próprio governo. Porque em termos racionais, esta greve é de uma estupidez incrível. Tanta a estupidez que só se justifica para instrumentalizar os funcionários públicos.

    E veremos se não terei razão naquilo que digo.

    Mas, notem, meus amigos. Os nossos funcionários públicos ainda não compreenderam o que está a acontecer. Mas vão-no, no dia em que lhes faltar o 14º mês. Ou houver despedimentos em massa.

    Meditem nisto que vos digo. Um país que não tem dinheiro, endividado e com o colapso das receitas fiscais, por causa da crise económica, só tem um caminho: ou a falência ou duras medidas de combate à despesa pública. Os funcionários públicos, armados em espertos, estão-se a pôr a jeito. Os sindicatos estão com uma jogada fisgada. Mas o futuro mostrará quem tem razão.

    anti-comuna

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  80. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 13:10

    Tem razão, caro José. Mas isso é trabalho que os sindicatos deveriam fazer e não o fazem. Eles fecham os olhos a essa forma de fazer política porque lhes interessa. Ter carneiros para orientar mais tarde votos e interesses políticos.

    Enfim, o nosso sindicalismo também fraquito, não é verdade? E olhe que eu gosto de bons sindicatos. Mas sindicatos a sério e não correias de transmissão de interesses politico-económicos, travestidas de defensores dos trabalhadores. E Vc. José, sabe que eu tenho razão.

    Mas pronto. É o país que temos.

    anti-comuna

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  81. henrique pereira dos santos permalink
    4 Março, 2010 13:11

    Gabriel Silva,
    E o que tem a diminuição do Estado com o seu post? Se fizesse um post a dizer que discutir aumentos ou diminuições de salário dos funcionários é discutir ao lado porque o fundamental é diminuir o número de funcionários eu até subscrevia. Diminuir racionalmente, o que significa perceber em concreto como funciona a administração pública, porque o que tem acontecido é aparecem uns ignorantes que leram umas coisitas aplicáveis a outros contextos e o resultado é ter hospitais cheios de senhoras de limpeza e sem médicos e enfermeiros porque alguém resolveu que as regras eram para todos porque eram todos uns parasitas.
    O que me faz confusão no seu post é a facilidade da generalização que se repete, e repete, e repete sem perceber que generalizar é dar cobertura à mediocridade e justificar os demagogos que dizem que foram os funcionários que criaram o défice e idiotices do género.
    Que Sócrates explora magistralmente para criar a imagem de reformador durão que o manteve no topo das sondagens anos a fio. Com os resultados que se conhecem.
    E ver os liberais dar-lhe cobertura moral é realmente de bradar aos Céus.
    henrique pereira dos santos

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  82. Gabriel Silva permalink*
    4 Março, 2010 13:16

    António Vilarigues,(79)

    Infelizmente são poucos.

    De acordo com Pordata, em 2008 havia na Administração Central 528.521 funcionários, dos quais 406.059 o eram por nomeação, não abrangidos contrato adm de provimento (55 mil) pelo contrato individual tempo indeterminado (28 mil) e a prazo (29 mil).
    Haverá que somar os da adm local (130 mil em 2005).

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  83. 4 Março, 2010 13:17

    caro jcd, gostava que me apresentasse então as suas contas – um estudo
    . A função pública teve os seus salários congelados desde 2000, com excepção (escassa) em 2009. Mas você duvida do estudo de um economista só porque é da CGTP (e duvida que seja um estudo, com as aspas). Diz muito do debate que desejam por aqui.

    (E dos funcionários dos hospitais EPE dependerá, como saberá: ele há-os funcionários públicos, outros não, com contratos individuais de trabalho.)

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  84. manigâncias e contorcionismos permalink
    4 Março, 2010 13:18

    Insulto é o amigo defender um modelo económico que só é exequível com percentagens de desempregados na casa dos dois digitos.

    Para si é tudo muito claro. Parabéns pelas certezas e faça bom proveito.

    Simplório (este texto).

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  85. 4 Março, 2010 13:20

    Do estudo de Eugénio Rosa (http://www.eugeniorosa.com/Sites/eugeniorosa.com/Documentos/2009/53-2009-AP-Despesas-Pessoal-diminuem-Despesas-aq-servi%C3%A7os-aumentam.pdf), as contas feitas:

    «Mesmo antes de começarem as negociações entre os sindicatos da Função Pública e o governo,
    para a fixação dos salários para 2010, “conhecidos especialistas” (Medina Carreira, Silva Lopes,
    etc.), com acesso fácil aos grandes media, defenderam que os “salários na Função Pública não
    devem aumentar em 2010”. Silva Lopes, que abandonou o Montepio com mais um reforma, e com
    400.000 euros, e que agora é administrador da EDP renováveis onde naturalmente ainda ganha
    mais, “retratou o aumento salarial como uma fábrica de desemprego”. Todos estes ”especialistas”
    têm em comum o facto de não conhecerem a Função Pública, de não a estudarem, e de não
    apresentarem quaisquer argumentos válidos para o que dizem. Mesmo com inflação negativa em
    2009, o poder de compra dos trabalhadores diminuiu -6% entre 2000 e 2009.
    Na Administração Publica Central, de acordo com dados divulgados em Novembro de 2009 pelo
    Ministério das Finanças, as “Despesas com pessoal” referentes aos dez primeiros meses de
    2009, foram inferiores às de idêntico período de 2007 em -16,1% (menos 1.714,3 milhões de
    euros), enquanto as despesas com a “Aquisição de serviços” também nos dez primeiros meses de
    2009 terem sido superiores, às de idêntico período de 2007, em + 11,6% (mais 70,5 milhões de
    euros). Portanto, com “aquisição de serviços”, ou seja, com a contratação de empresas privadas,
    incluindo grandes escritórios de advogados e consultores, para fazer trabalho que antes era
    realizado por trabalhadores da Administração Pública, não tem havido restrições.
    Por outro lado, segundo também a DGO do Ministério das Finanças, as “Despesas com Pessoal “
    na Administração Local nos dez primeiros meses de 2009 foram superiores às de idêntico período
    de 2006 em + 16,8% (mais 252,3 milhões de euros), mas as despesas com a “Aquisição de bens
    e serviços”, também nos primeiros dez meses de 2009, foram já superiores, às de idêntico período
    de 2006, em +23,9%. Por outras palavras, as “Despesas com pessoal” aumentaram, entre 2006 e
    2009, em 252,3 milhões de euros (uma parte deste aumento resultou da transferência de
    trabalhadores do âmbito do Ministério da Educação para as Autarquias), enquanto as despesas
    com “Aquisição de bens e serviços “ subiram , em idêntico período, 374,5 milhões de euros, ou
    seja, mais +48,4% do que a subida verificada nas “Despesas com pessoal”.
    Se consolidarmos as “Despesas de Pessoal” de toda a Administração Pública (Central, Local e
    Regional), as “Despesas com Pessoal” nos dez primeiros meses de 2009 foram inferiores, às
    “Despesas com Pessoal” em idêntico período de 2007, em -11,1%, ou seja, em menos -1.406,1
    milhões de euros. E tenha-se presente que se está a trabalhar com valor nominais, ou seja, sem
    se retirar o efeito corrosivo do aumento de preços. Se se retirar este efeito a diminuição é superior
    a -15% (menos 1.903,8 milhões €). Se medirmos as despesas em % do PIB, conclui-se que as
    “Despesas com Pessoal” da Administração Pública (Central, Local e Regional), diminuíram
    também, entre 2007 e 2009, em -11,3%, pois passaram de 9,3% do PIB para apenas 8,3% do PIB.
    E não se pense que a redução das “Despesas com Pessoal” calculada anteriormente é a única
    redução com efeitos nas suas condições de vida que sofreram os trabalhadores da Administração
    Pública. Isto porque para se poder avaliar a perda total que tiveram no seu poder de compra terse-
    ia de comparar o que receberão em 2009, não com o que obtiveram em 2007, mas sim com o
    que receberiam se os seus salários não tivessem subido menos que a inflação desde 2000, com
    excepção apenas de 2009, e também se as suas carreiras não tivessem sido congeladas
    Segundo o próprio governo (PEC:2008-2011) a redução das despesas na Administração Pública,
    que se obtém com as medidas que está a tomar relativamente às despesas que teria se essas
    medidas não fossem tomadas, seria, só em relação às “Despesas com pessoal”, de -21.914,9
    milhões de euros no período 2008-2011. E essas medidas são nomeadamente aumentos dos
    salários dos trabalhadores da Administração Pública inferiores à subida verificada na taxa de
    inflação; congelamento das carreiras (que, na prática, continua actualmente); e destruição de
    emprego público (entre 2005 e Junho de 2009, foram destruídos 57.732 empregos na
    Administração Pública, segundo o Boletim do Observatório do Emprego Público, de Setembro de
    2009, o que contribuiu para agravar ainda mais o desemprego no nosso País).
    A questão que se coloca agora é saber se o governo tenciona, ouvindo aqueles arautos de mais
    sacrifícios para os outros mas não para eles próprios, continuar ou não a politica que vinha
    prosseguindo de aumentos de salários inferiores às subidas de preços; de congelamento das
    carreiras (não na lei, mas de facto e na prática); e de destruição de emprego publico, o que
    agravaria não só as condições de vida dos trabalhadores da Administração Pública, mas também
    a própria crise em que o País se encontra mergulhado. É isso o que veremos com a apresentação
    do OE2010 e com o inicio das negociações (que se espera que sejam verdadeiras negociações e
    não o que tem acontecido nos últimos anos), com os sindicatos da Função Pública. […]»

    – e continua em detalhe, com contas.

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  86. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 13:22

    A Pordata no capítulo das “nacionalizações” caridosas, o mais bem guardado segredo do sobado, fica-se por 1980.Compreende-se assim que seja muito fácil eleger como alvo o funcionalismo público em geral para outras asneiras nas quais todos os políticos participaram alegremente e eem competição o mais generosa possível, mas com custos bem escondidos…

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  87. Gabriel Silva permalink*
    4 Março, 2010 13:22

    Henrique Pereira dos Santos

    «E o que tem a diminuição do Estado com o seu post?»

    Também achei que nada, mas já que o HPS falou nisso…..

    «O que me faz confusão no seu post é a facilidade da generalização…»,
    mas que eu saiba a greve é geral,abrangendo todas as categorias, todo o tipo de funcionários, de todas as centrais e sindicatos.
    A «generalização» não fui eu que a criei, mas ela existindo apenas posso comentá-la generalizando.

    «E ver os liberais dar-lhe cobertura moral é realmente de bradar aos Céus.»
    também acho, mas é capaz de ser difícil encontrar por aqui eco de tal atitude.

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  88. Joka permalink
    4 Março, 2010 13:24

    Eu sou funcionário publico, mas não estou a fazer greve por respeito a algumas pessoas que dependem de mim. Mas sabe o Gabriel o que é escandaloso!? É a congelamento dos salarios ser para os funcionários publicos, menos para outros funcionários publicos, é o congelamento de salários não o ser também para os governantes, é o escandalo da srº Inês de Medeiros, ser deputada por Lisboa, receber 500euros diariamente a mais como subsidio de alojamento, e viajar todos os fins de semana para Paris em classe executiva…… Isto é que é escandaloso. Nunca me apercebi o sr Gabriel escrever sobre isto. Isto para o sr. não é escandaloso.

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  89. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 13:25

    Já em tempos a Ana Gomes dizia dum provável regresso ao MNE que o vencimento era de “miséria”…

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  90. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 13:29

    Em tempos a tropa foi eleita como o “empecilho” das contas.Cortaram e recortaram até quase à extinção.Poucos e bem equipados diziam os gajos.Nada de generais em exagero diziam.Hoje não é escândalo só na CML existirem 70 GENERAIS-assessores, fora os presidentes, vereadores,empresas municipais e outro FP acessórios…
    Disto os liberais nada piam porque rezam pela sua vez…

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  91. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 13:32

    70 GENERAIS assesores em pricipio de carreira.Vamos ver como a vão terminar…

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  92. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 13:35

    No tempo do fassismo era nomeado 1 gajo e o resto era tudo funcionário público.E Lisboa era cidade moderna segura e com o viaduto do Campo Grande muitos anos sem concorrente

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  93. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 13:39

    Isso das colecções de reformas é uma coisa que é incorrecto falar.Ainda se por cima a omeçam a receber à medida que a “averbam”…
    Os outros é que são uns chatos que não se querem deixar africanizar e confraternizar lá no bairro social…

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  94. Romão permalink
    4 Março, 2010 13:45

    Por que será que tudo quanto é racista tem uma pancada por aves de rapina?

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  95. José permalink
    4 Março, 2010 13:46

    Como é que vai ser possível explicar a redução das reformas e assim se temos um presidente da República que ACUMULA três reformas substanciais e de topo de ordenado da função pública se o indivíduo foi isso toda a vida e conseguiu acumulá-las?

    E se outros, com razões semelhantes o nao conseguem como é que se vai justificar uma coisa dessas?

    É evidente o problema e a contradição deste Cavaco manhoso.

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  96. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 13:47

    Eu não entendo alguns comentários. Berram porque os supostos liberais não falam das mordomias do “pessoal político”, mas nunca vi o Deputado João Proença, também congregador das almas-carneiras do funcionalismo público, berrar contra essas nomeações. Nem em nome dos eleitores que se pensa representar ou sequer dos próprios trabalhadores, que é suposto liderar.

    Santa paciência. Vê-se cada coisa…

    Esperem quando vos cortarem de uma só vez o 14º mês. (14º mês, porque incluo o subsídio de férias, para equiparar ao resto do mundo.)

    Esperem quando os políticos forem forçados a fazer sangue, leia-se, despedir em massa, como na Lituánia. Depois irão ter a solidariedade cá do pato. lolololol

    O Pinócrates é esperto. Aproveita o egoísmo atroz do funcionalismo público para juntar a sociedade contra este. E não terá razão? Como é possível fazerem uma greve nesta altura, em que estamos sob o espectro da falência, quando está em causa um congelamento salarial, que na prática é um aumento de salários reais, por causa da deflação?

    E quem pensa que indignarmo-nos com esta aberração egoísta do funcionalismo público é motivo para nos censurar… É porque ainda não percebeu que, o dinheiro que cobram ao fim do mês, vem dos nossos bolsos. Enfim, é por isso que nunca teremos sindicatos em condições. São instrumentos ao serviço dos partidos políticos. Glup!

    anti-comuna

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  97. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 13:51

    Mais de metade dos Portugueses são funcionários públicos.Portanto o que pode vir a acontecer é irem revisitar o império romano em que as legiões matavam os generais perdedores…

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  98. zeparafuso permalink
    4 Março, 2010 13:57

    Função publica é assim mesmo. O resto das pessoas que se “lixem”. O maior erro que cometi na vida foi deixar de ser funcionáro publico, mas disso só eu tenho a culpa. Agora, gostava de ver estes funcionários trabalharem no sector privado, naquele sector que está a ser prejudicado pela greve de hoje. Náo é que não tenham direito a fazer greve, isso não! Mas façam quando têm motivos. Ainda não vi nenhum funcionário fazer fosse o que fosse, contra as pontes. Só para lembrar os funcionários publicos: O ano passado houve privados que não foram aumentados, ou se quizerem dito de outra forma, para entenderem melhor, FORAM AUMENTADOS 0%. Quantos privados perderam o emprego? Quantos funcionários os perderam? Não sejam egoistas, penssem nos outros.

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  99. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 13:57

    A maior parte das lutas ditas sindicais são puro “teatro” como aliás se viu na recente greve dos professores em que os doutores ISCTE já tudo tinham resolvida nas costas do pessoal trabalhador e se não fossem os “independentes” a coisa tinha norrido logo ali.Os sindicatos limitam-se a gastar uns cartuchos de pólvora seca e a desarmarem a classe em luta.São na maioria sindicatos amarelos e muito internacionalistas.Defendem o todos iguais , todos diferentes e muita animação lá no bairro social por nossa conta…

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  100. anonimo permalink
    4 Março, 2010 13:59

    “O Vara, disse a propósito da Cofina: “isso compra-se”. Está tudo dito nesta frase com um único verbo e um sujeito indeterminado.”

    dizes tu que disse, mas se não disse podia ter dito e o que interessa é que pareça que disse.

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  101. 4 Março, 2010 14:01

    «Gabriel Silva

    António Vilarigues,(79)

    Infelizmente são poucos.

    De acordo com Pordata, em 2008 havia na Administração Central 528.521 funcionários, dos quais 406.059 o eram por nomeação, não abrangidos contrato adm de provimento (55 mil) pelo contrato individual tempo indeterminado (28 mil) e a prazo (29 mil).
    Haverá que somar os da adm local (130 mil em 2005).
    »

    não são nada “poucos” – neste momento (desde 11 de setrembro de 2008, creio), com a excepção de policias militrares e pouco mais, todos os antigos funccionários públicos estão em regime de “contrato de trabalho em funções públicas”, que é essencialmente idêntico ao regime juridico do contrato de trabalho do sector privado.

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  102. Anónimo permalink
    4 Março, 2010 14:03

    Isto resolver-se-ia com a publicação dos rendimentos e património, daqueles que corporizam a “cabeça” dos sindicatos.

    É indecoroso falar, quanto mais fazer greve na actual conjuntura!!!!

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  103. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 14:09

    O típico sindicalista luso. lolollolol

    “João ProençaJoão Proença

    04 Março 2010 – 10h02

    No dia da Greve Geral da Função Pública João Proença passeia em Moçambique

    Enquanto em Portugal se vive uma greve geral da Função Pública, o secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores (UGT), João Proença, passeava esta manhã no mercado central de Maputo, em Moçambique, acompanhado de Artur Penedos que trabalha no gabinete do primeiro-ministro, José Sócrates.

    João Proença comprou ‘pimenta sacana’ no mercado, uma especiaria do local. Curiosamente João Proença referiu na terça-feira que apesar de estar fora de Portugal, faria greve, tendo pedido para lhe descontarem o dia do salário. O dirigente disse ainda que a UGT estaria bem representada na greve.

    Na comitiva que acompanha o primeiro-ministro na visita oficial a Maputo encontra-se ainda o sindicalista Dionísio Sousa da CGTP.

    In http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=00DD9D44-48F5-43B8-9621-94601C45FF5A&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&h=3

    Porreiro, pá! ehehhheheh

    Pimenta sacana no cú dos outros, para mim é refresco. lolololol

    anti-comuna

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  104. 4 Março, 2010 14:09

    Subscrevo, com conhecimento de causa, o que diz o Miguel Madeira 102)
    Daí o meu post em O Castendo. Aliás o mesmo, com as necessárias adaptações, funciona para os professores.

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  105. sucateiro do freeport accionista do BPP permalink
    4 Março, 2010 14:15

    E os velhos que nada produzem nem descontaram para as gigantesca reformas QUE AUFEREM HOJE EM DIA DE 30 EUROS?
    E OS DEFICIENTES QUE NADA PRODUZEM E VIVEM à CONTA DO ESTADO E DOS PAIS..?
    e OS DESEMPREGADOS COM A 4ª CLASSE E 9º ANO COM MAIS DE 50 ANOS E QUE NÃO ARRANJAM EMPREGO NEM A LIMPAR SANITAS’ Exterminem-se todos esses e deste modo equilibram-se as finanças…
    Já nem falo dos ciganos sidosos, doentes e acamados crianças deficientes que não produzem nada nem ajudam o país a nadar para á frente…Forno com eles…Nós precisamos é de gente com saúde e trabalhadora..Ah e já agora que não questionem ..obedeçam e ponto…arbeit nach frei..

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  106. luikki permalink
    4 Março, 2010 14:15

    gabriel silva abrantes :
    falar nos desempregados para diabolizar os grevistas… diz tudo…

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  107. sucateiro do freeport accionista do BPP permalink
    4 Março, 2010 14:16

    Digo 300 euros ou menos…

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  108. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 14:18

    “Como é que vai ser possível explicar a redução das reformas”
    As reformas já diminuiram.De várias maneiras de entre as quais a introdução do IRS não foi a menor.
    Apesar de haver 1000000 de gajos que segundo dizem vieram para pagar a pensão esta diminui…

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  109. maria monteiro permalink
    4 Março, 2010 14:29

    e o que é que chamam sugerir tolerância de ponto ou até mesmo feriado pela vinda cá de Bento xvi? E o dinheiro que se vai gastar? Isso sim é uma afronta aos desempregados, a todos os empresários honestos

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  110. silent people permalink
    4 Março, 2010 14:33

    o SONHO dos liberais e outrso que tais…

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  111. Outside permalink
    4 Março, 2010 14:39

    #82 HPS e #96 José

    Estes são comentários coerentes, conscientes e lúcidos (o exemplo do PR é apenas isso, um exemplo de onde deveria estar o exemplo), sendo que é nos boys(bois) que reside o problema/acomodação/sistema/”mafia”.

    Por a greve ser generalista (em que realmente se deturpam diferentes realidades) não implica que a opinião/postada sobre as causas da mesma seja generalista…é mais fácil e conveniente, no entanto facilmente desmontável por quem tem conhecimento real da situação.

    Este foi um post muito infeliz.

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  112. 4 Março, 2010 14:39

    Caro Gabriel

    A mim quer-me parecer que quem o insulta não são os funcionários públicos, mas sim quem administra a função pública. A FP tem sido usada como arma de arremesso político, quer pelo governo, quer pela oposição via sindicatos. Considerar os funcionários como isultuosos é por si só um insulto.

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  113. 4 Março, 2010 14:54

    Antes de mais, estas greves não devem ser hostilizadas, mas sim acarinhadas, na medida em que são larguíssimos milhares de dias de trabalho que não são pagos – o que é uma verdadeira bênção para as contas públicas.

    Dito isso, o que leio neste ‘post’ faz-me lembrar uma cena a que em tempos assisti num comboio da linha do Estoril:

    Um pedinte, ao entrar numa carruagem, descobriu que tinha sido ultrapassado por um outro profissional do mesmo ofício. Furioso, começou então a arengar aos passageiros – que não dessem nada ao concorrente, pois ele não precisava, etc.

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  114. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 15:02

    “Antes de mais, estas greves não devem ser hostilizadas, mas sim acarinhadas, na medida em que são larguíssimos milhares de dias de trabalho que não são pagos – o que é uma verdadeira bênção para as contas públicas.”

    Mas por outro lado, as quedas da actividade económica privada e os problemas que trazem ao comum dos cidadãos, são um prejuízo que temos que arcar com eles.

    Quando um funcionário público sabe que o país vive sob deflação (cerca de 1% ao ano) e que vai ter um aumento de salários reais de 1%, após quase 4% em 2009, DURANTE UMA DEPRESSÃO ECONÓMICA, desculpem, mas só lhes posso dizer: PARASITAS!

    E não tenhamos dúvidas. Um parasita que faz greve nestas condições económicas, com o desemprego a subir em flecha e quedas nos salários nominais e rais no sector privado, só pode ser tyolinho ou parasita.

    Eu continuo na minha. Pagar impostos para estes gozarem com o sofrimento alheio é uma burrice. Quem puder não pagar impostos e mandar estes parasitas e os políticos que não lhes pôem na rua, que o faça. Porque o dinheiro que pagamos é para alimentar parasitas.

    E quem não gostar do epípeto de parasita que faça o favor de se manifestar contra estas greves estúpidas.

    anti-comuna

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  115. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 15:08

    E é só para lembrar a estes parasitas, que o Pinócrates diz que subiu os impostos para salvar o Estado. Para salvar os parasitas do funcionalismo público.

    Ora, quem paga esta parasitagem, são os pobres desgraçados deste país, que trabalham mas não são corruptos, que vão aos serviços do estado e são tratados como gado.

    E quando os sindicatos dizem que 80% do funcionalismo público fez grave, quer dizer que a classe do funcionalismo público é parasita. Esta greve vai ficar na história de Portugal: um país a braços com uma depressão económica e com dificulades em mostrar aos seus credores externos que pode cortar na despesa pública, tem o funcionalismo público a protestar porque só vai ter um aumento de salários reais de 1%.

    Desculpem o desabafo: ide para a puta que vos pariu a todos. Fecehei a loja por hoje, perante tanta estupidez junta.

    anti-comuna

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  116. silent people permalink
    4 Março, 2010 15:11

    Por sua vontade os nossos filhos eram erarabados, as nossa mulhers violadas e os trabalhadors lobotimizados…e n´so devuamos dizer : aleluia senhor …obrigado por estramos vivbos…isso disseram os judeus…
    Além diiso esta crise tem responsáveis supeiores naõ têm? E quer apostar que daqui a 10 20 anos estamos na mesma porque tudo foi esquecido…
    Curioso o seu nick..de tão anticomuna defende o principio estalinista…nos anos 50 os planos quinquenais deram á Ússia um grande desenvolvimento industrial e tecnológico..mas a que custo…miklhares de mortois,,trabalhar mais de 12 horas por dia…fome…mAS OS OBJECTIVOS FORAM CONSEGUIDOS….
    jÁ MAGORA SE OS fUNCION+ÁRIOS P+UBLICOS DEIXASSEM DE PAGAR IMPOSTOS EU QUERIA VER ONDE O GOVERNO IRIA ARRANJAR DINHEIRO PARA TAPAR O BURACO..SIM ,PORQUE COM TANTA EMPRESA A DAR PREJUÍZO OU LUCROS TÃO BAIXOS NÃO ESTOU A VER COMO SERIA -ISTO PARA NÃO FALAR DA FUGA AOS IMPOSTOS E DOS SANTOS OFFSHORES E OUTROS PARÍSOS FISCAIS…

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  117. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 15:11

    A maioria das Cãmaras Municipais são os maiores empregadores dos respectivos concelhos.Para ganhar votos o parasitismo não existe.
    Querem governar com servos ao estilo do que vi ontem na Estrela:Um enterro a sair da catedral em que havia 8 branquinhos uniformizados a carregar a defunta e um capataz preto a orientar a manobra…
    Assim é que a malta gosta.E com poucos refilanços…
    Ou os verdadeiros Portugueses deitam esta merda toda abaixo ou é a generalização disto que os espera…

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  118. silent people permalink
    4 Março, 2010 15:12

    Os erros ortográficos e afins são da responsabilidade do teclado Made in China…

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  119. Outside permalink
    4 Março, 2010 15:14

    Caro Anti…

    Repito o que não te interessa, antes desses 4% houve congelamento durante anos ao invés do praticado no privado, e digo mais os 4% (só por motivos eleitorais aprovado) não compensam a EVIDENTE E FACTUAL perda de poder de compra dos funcionários publicos anteriormente.

    P.S: Tens razão, há muito parasita na função pública, porém a maioria são boys/bois à sombra do tacho plantados, e também há muitos que desempenham as suas funções com a mesma ou maior responsabilidade/profissionalismo que funcionários do privado.

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  120. Mr. Hyde permalink
    4 Março, 2010 15:21

    Boa malha, Gabriel.

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  121. 4 Março, 2010 15:24

    Caro Ac, e José,

    Apesar de o Gabriel ter razão, o principal problema do deficit ou de Portugal não são os salários dos funcionários públicos. O problema é mesmo o despesismo, a má gestão, os pareceres e assessorias de pessoal do Direito, os fornecimentos desnecessários ao Estado Central e Local, que o site Transparência.ORg relata, as PPP, os TGV, os Alcochetes, as SCUTS duplas e triplas, a ajuda à economia de bens e serviços não transaccionáveis sedeada em Lisboa, os juros da dívida pública contraida para Expos e Euros, etc. Isto é muito mais grave do que os salários dos funcionários !

    O AC tem razão: Os sindicatos estão a colocar-se a jeito para serem o bode expiatório. Vai-se cortar os respectivos salários em vez de se cortar nas despesas e investimentos inuteis, tipo TGV, Alcochestes, etc

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  122. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 15:28

    “Repito o que não te interessa, antes desses 4% houve congelamento durante anos ao invés do praticado no privado, e digo mais os 4% (só por motivos eleitorais aprovado) não compensam a EVIDENTE E FACTUAL perda de poder de compra dos funcionários publicos anteriormente.”

    E o antes desse congelamento?

    Mais. Qual a verdadeira percentagem que tiveram os salários congelados?

    Quantos não tiveram evoluções automáticas da carreira, com os respectivos vencimentos aumentados?

    A questão não é apenas essa. É saber que aumentos salariais como os que foram feitos são incomportáveis.

    O funcionalismo público precisava que alguém fizesse como nas empresas:

    – Meus amigos, as vendas cairam 30% e a massa salarial precisa de cair 10%, ou fechamos as portas. Decidam como querem fazer, que até ao fim do mês preciso de uma resposta. Se não decidirem nada, vai tudo a eito, para salvar a empresa.

    É preciso ser esperot para saber o que está aqui em causa? Um gajo que vem com o paleio dos congelamentos salariais, que não foram para todos, ainda por cima, com evoluções na carreira e respectivos aumentos salariais, que se esquece que são dos mais bem pagos da europa, em termos absolutos, num país pobretanas como o nosso, com a crise que está, só me aptece dizer: Vc. nasceu assim ou sofreu alguma lobotomia?

    Não me venham com paleio enganador. O que o funcionalismo público precisa é de sair da redoma e descer à terra. Ou vão levar com uma terapúetica de choque.

    Ou vamos ser só os privados a pagar a crise, que o funcionalismo público ajudou a criar?

    Deixemº-se de merdas e acordem. Por uma vez na vida sejam solidários com o demais trabalhadores. São eles as principais vítimas do vosso egoísmo.

    Mas, rais-ma parta. No dia em que a UE disser aos portugueses, como fizeram aos gregos: cortem a sério, eu vou bater palmas. Vou-vos ver a sofrer, como os demais sofrem.

    ide ser parasitas para o diabo. Estais completamnete siderados na parasitagem. Porra!

    anti-comuna

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  123. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 15:32

    Pois eu que não sou crente vejo muito mais vantagens num estoiro geral e já.É que é nestas alturas que se procuram os culpados e não estou a ver irem à procura da sra enfermeira do S.José para a lincharem…

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  124. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 15:34

    “Apesar de o Gabriel ter razão, o principal problema do deficit ou de Portugal não são os salários dos funcionários públicos. ”

    Eh pá, eu até ia nesse choradinho, mas quando os estudos feitos por estrangeiros, mostram que em termos salariais, os portugueses são dos mais bem pagos da Europa, com um custo de vida inferior. Quando os estudos mostram que o nosso sector educativo é a fossa do mundo ocidental. Das duas, uma. Ou os estrangeiros são burros ou os portugueses espertos demais.

    Mostrem-me um estudo feito por entidades independentes que provem que o funcionalismo é mal pago. Não o é. Eu sei que não é porque tenho familiares próximos que são funcionários públicos. E sei quanto ganham face ao sector privado. E sei quanto ganham nalguns países estrangeiros.

    Por favor. Chega de choradinhos. Esta greve é a prova provada que o funcionalismo público é parasita. É igual ou pior aos que se amanham com os recursos do Estadfo. São iguais.

    Nós estamos a viver um período económico que eu nunca vi na minha vida. Um país que tem o desemprego a crescer a alta velocidade, um país em deflação, e vêm-me estes cromos falar que não podem fazer sacríficios? Na minha terra chama-se a este tipo de gente: filhos da puta parasitas.

    Desculpem a linguagem e o desabafo. Mas já chega de querer fazer os demais estúpidos. Porra!

    anti-comuna

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  125. Falcão Peregrino permalink
    4 Março, 2010 15:36

    Os colarinhos brancos que nos têm governado que não se armem em chicops-espertos porque toda a gente os topa.Traidores acima de tudo, ladrões de seguida…

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  126. José permalink
    4 Março, 2010 15:37

    “O funcionalismo público precisava que alguém fizesse como nas empresas:

    – Meus amigos, as vendas cairam 30% e a massa salarial precisa de cair 10%, ou fechamos as portas. Decidam como querem fazer, que até ao fim do mês preciso de uma resposta. Se não decidirem nada, vai tudo a eito, para salvar a empresa”

    Isso parte de um pressuposto romântico: o de que a gestão de uma empresa é sempre virtuosa e os mercados é que são a chatice…

    Ora o que vemos muitas vezes são erros de gestão e prolongamentos de crises por nabice dos empresários que depois só se preocupam em assegurar o seu, através de desvios e falências ( agora chamam-se insolvências) fraudulentas.

    Esse tipo de empresários logo que as coisas começam a correr mal, deixam de pagar à Segurança Social os 11% dos trabalhadores. Esta entidade como é uma instituiçãod e caridade do Estado, deixa correr o marfim meses e meses até atingir o ponto de não retorno e só quando alguém privado se lembra de requerer insolvência é que vão reclamar os créditos., quando já nada há a fazer.

    E o dinheiro para onde foi entretanto? Para o bolso dos beneficiários.

    Quanto aos impostos das FInanças é quase a mesma coisa. Depende da repartição…

    Isto é ou não é assim?

    E os bancos o que fazem quanto aos avales pessoais? Executam?

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  127. José permalink
    4 Março, 2010 15:39

    Somos quase uma sociedade de ladrões em que a ladroagem maior é privada.

    Custa a ouvir isto?

    Pois custa, mas engulam porque é a verdade verdadinha.

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  128. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 15:44

    “Isso parte de um pressuposto romântico: o de que a gestão de uma empresa é sempre virtuosa e os mercados é que são a chatice…”

    Tem razão, José. Mas a vida é mesmo assim: quando se tem que cortar na massa salarial,faz-se assim. Não sabia? Não é apenas em Portugal. É em todo o lado.

    É que Vc. até se pode queixar que a gestão privada é fraca. Vc. pode-se queixar que os políticos são corruptos. Vc. pode inventar mil e um argumentos. Mas quem cai no desemprego e sobe com um aumento de impostos e de taxas de juro, pela mã gestão estatal, não tem culpa. Vc. não pode invocar esses argumentos, porque os pobres desgralaços vítimas desta crise podem ser vítimas dessa tal má gestão.

    Sabe, José. Eu já vivi alguma coisa, já fui operário e tudo. Já fui dos que mandei e fui mandado. Mas sei quanto quanto custa a vida a quem precisa de trabalhar para pagar as contas ao fim do mês e pode ser despedido, mesmo que seja competente. Por isso me custa ver o funcionalismo público a comportar-se como um mero batinho mimado, que não aguenta sacrificios.

    Desculpe José. estamos numa crise que é preciso combater. E cabe a todos esforçar-se por a ultrapassar. O funcionalismo público está a parasitar o resto do país, em especial os mais pobres e fracos, principais vítimas da crise.

    Cresçam por uma vez na vida. Rezem para que o país e safe, sem sequer mandar 30% dos funcionários embora ou ter uma redução de 30% nos salários. Mas analisem bem o momento, que isto não está para brincar ás greves e aos aumentos de 5% ao ano!

    Santa paciência. Isto já começa a ser perigoso demais.

    E este comportamento egoísta e parasita do funcionalismo público vai ter uma repercussão: vai agravar a já má imagem deles. Quando vierem os cortes a sério…

    anti-comuna

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  129. 4 Março, 2010 15:49

    Gabriel,

    já outros disseram, não se deve generalizar… depois a greve ainda é um direito, que não é aceite para quem trabalha para o sector privado e deveria, diga-se.

    a Irlanda e a Grécia não têm alternativa, dado o estado a que chegou o estado das suas finanças públicas, e não foi uma congelação de salários que foi adoptada, foi mesmo redução de salários da função pública, mas não para todos os FP apenas para os que ganham acima de um certo patamar… se por cá se tivesse adoptado tal medida, como é que os que mais ganham na FP teriam reagido? caía o Carmo e a Trindade, a ver como aderem à greve de hoje:

    Educação, saúde e autarquias são os serviços mais afectados pela greve

    http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1510684

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  130. Outside permalink
    4 Março, 2010 15:56

    1. “E o antes desse congelamento?”
    Mencionas anteriormente a 2000 ? E foram grandemente beneficiados então em relação aos restantes ? Não, não foram. Tens mais conhecimento de bases de dados, agradeço que as demonstres.

    2.”Mais. Qual a verdadeira percentagem que tiveram os salários congelados?

    Quantos não tiveram evoluções automáticas da carreira, com os respectivos vencimentos aumentados?”

    A grande imensa maioria dos funcionários públicos teve os salarios congelados. As evoluções automáticas na carreira são referentes aos boys e aos sabujos (um número na ordem dos milhares! mas não na ordem das centenas de milhar!!!) Falas das classes dirigentes e daqueles que tem utensilios de cozinha!!!

    3. “É preciso ser esperot para saber o que está aqui em causa? Um gajo que vem com o paleio dos congelamentos salariais, que não foram para todos, ainda por cima, com evoluções na carreira e respectivos aumentos salariais, que se esquece que são dos mais bem pagos da europa, em termos absolutos, num país pobretanas como o nosso, com a crise que está, só me aptece dizer: Vc. nasceu assim ou sofreu alguma lobotomia?”

    Misturas professores com enfermeiros com funcionários da administração geral/local…repito, inclusivé técnicos superiores (não mencionando auxiliares/assistentes administrativos e técnicos) são vergonhosamente mais mal pagos que no privado. Facto.

    4.”Não me venham com paleio enganador. O que o funcionalismo público precisa é de sair da redoma e descer à terra. Ou vão levar com uma terapúetica de choque.
    Ou vamos ser só os privados a pagar a crise, que o funcionalismo público ajudou a criar?”

    O funcionalismo público tem muito muito parasita (não vou aqui repetir o que já referi e que outros comentadores já referenciaram) mas este parasitismo não é causado pelos “funcionários/trabalhadores”, é causado pelos boys/bois, pelo sistema da estrutura das instituições públicas, pela conveniência e permanente deturpação de avaliação de quem avalia, de quem dirige, de quem governa. HÁ, EXISTEM, muitos funcionários públicos com igual ou maior (e refiro maior porque estão desmotivados por se encontrarem num sistema viciado à nascença superiormente) profissionalismo e sentido de dever que o praticado no privado.

    Já tive a tua opinião, e não duvides que é necessária uma redução de custos e funcionários na administração pública geral/local no entanto é INSULTUOSO generalizar sem conhecimento do funcionamento da máquina do Estado que se encontra torta, comprometida e afecta a corantes e hábitos antigos.

    Parasitas, parasitismo existe onde tu sabes que existe, lá em cima entendes, e quem não tem primo/tio/”amigo”/compadre é acusado dos mesmos benefícios que os boys/subservientes/enteados teem…e isso, isso não é admissível!

    Fica bem

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  131. Anónimo Filho da Puta permalink
    4 Março, 2010 15:59

    Gabriel, um liberal como tu contra a greve! Essa foi boa. Vai lá pagando os teus impostos para que os funcionários tenham direito à greve, ganhem o seu salário, e no tempo livre da greve venham ao blasfémias deixar o seu comentário.

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  132. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 16:00

    Out side, vá ver o estudo feito por entidades externas.

    Depois explique-me o que justifica os altos salários portugueses. Com tão fracos resultados.

    Fique bem. lololololol

    anti-comuna

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  133. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 16:01

    É preciso ter um curso de economia para entender esta coisa simples: vivemos tempos difíceis e que todos vamos ter que pagar para superar a crise?

    O funcionalismo público tem dos salários mais altos da Europa. No meu entender é bom. Mas só é bom, se for produtivo e quem lhe paga, a sociedade privada, puder pagar. Se não entendem que, por muitas críticas que fazem ao sector privado, e ele não consegue pagar, é porque não desejam. Com que dinheiro vai o Estado pagar salários do topo da Europa?

    Tenham paciência. Se acham que é fácil criar empresas, avancem. Além de criarem emprego e pagar impostos, também enriquecem. Força. Mostrem aos privados que são burros e os funcionários públicos portugueses os melhores da Europa.

    Mas não peçam a um desempregado, que perdeu o subsídio de desemprego, que pague ainda mais impostos ou taxas de juro mais altos, porque o funcionalismo público julga-se no direito de não fazer sacrificios.

    Das duas, uma. Ou o funcionalismo público é egoísta e parasita ou precisa de descer à terra.

    É que depois, metam isto na carola. Se não quiserem fazer sacrificios agora, ides pagar muito mais no futuro. Ó meus amigos, já leram o que está a acontecer na Grécia? Se não leram, leiam. E meditem. Vai chegar à vossa vez.

    Um gajo que trabalha no sector privado, que é posto perante uma situação semelhante, o que prefere? Manter o emprego, mesmo com salários mais baixos ou ser despedido?

    O funcionalismo público pensa que tem direito a uma benesse especial. Uma coisa eu sei. Os portugueses são dos mais bem pagos da Europa, sem o mesmo custo de vida. E ainda fazem greves porque só irão ter 1% de aumento de poder de compra? Puta que pariu…

    anti-comuna

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  134. Outside permalink
    4 Março, 2010 16:17

    Não vale a pena Anti…opiniões pá! Precisas de bodes espiatórios e tens dogmas sintomáticos dos quais não te libertas (estás no teu direito).

    Sim sim sim os trabalhadores do sector privado são os únicos que vivem no fio da navalha devido obviamente aos benefícios usufruidos pelas p#”#$ dos fps.

    O triste, é que quem se ri e está no bem bom à custa da maioria, são sempre os mesmos, que não somos nós.

    Besafe

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  135. R Cardoso permalink
    4 Março, 2010 16:18

    “…salários do topo da Europa” Além de ser quase anedota,também é inveja e rancor, associa´da á intencionalidade de distorcer os factos.Que fazer?
    Ignorar a pequenez da opinião!

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  136. Luis permalink
    4 Março, 2010 16:22

    A greve permanece um direito dos portugueses. O direito à greve é uma das traves mestras da democracia. Se esse direito não existisse, em Portugal, não viveríamos num regime democrático.
    Outrossim, querer tolher o direito à greve de uns porque outros estão mais mal do que os grevistas, nem sequer é engraçado…é patético.

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  137. silent people permalink
    4 Março, 2010 16:26

    PARA IGNORANTES PEDANTES QUE parece que são amais estalinistas do que o nick encobre…
    http://resistir.info/e_rosa/convergencia.html

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  138. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 16:28

    “Não vale a pena Anti…opiniões pá! Precisas de bodes espiatórios e tens dogmas sintomáticos dos quais não te libertas (estás no teu direito).”

    Ó meu amigo, analise este gráfico:

    Os professores primários portugueses são os mais bem pagos de toda a Europa! DE TODA A EUROPA!

    Leiam o estudo:

    Click to access Teachers%20Pay%202008%20Report.pdf

    E mais tem o estudo. São dos que menos impostos pagam e que menos horas extraordinárias fazem. (Preparação das aulas.)

    Isto tem alguma justificação? É que o funcionalismo público pode dizer que existe uma comunidade heterogénea. É verdade. Mas mostrem que ela existe e comparem, não apenas com o sector privado mas com os pares europeus.

    Ó meus amigos. Portugal, um país pobretanas, com uma educação que é a fossa da OCDE, tem os salários mais altos da UE?

    E depois vêm-me com choradinhos, que coitadinhos, perderam 6% no poder de compra, mas que em 2009, já recuperarram 4%, e que não podem congelar os salários, com quedas nos preços.

    E quem me vem com estórias da carocinha, seculpem: ide dar banho ao cão. São factos. Os professores portugueses são os mais bem pagos da Europa. Quiçá do mundo. O resto do funcionalismo público não o é? Duvido que não o seja.

    E quereis aumentos salariais, quando o país está a entrar em risco de default?

    Puta que pariu a mentalidade parasita desta gente.

    anti-comuna

    PM Comigo, sempre que puder, não pago impostos em Portugal. Porra! Prefiro dar o dinheiro a quem mesmo precisa, que alimentar parasitagem. Que tristeza de país. Tudo a mamar à custa do desgraçado. Safa!

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  139. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 16:29

    ““…salários do topo da Europa” Além de ser quase anedota,também é inveja e rancor, associa´da á intencionalidade de distorcer os factos.”

    Sim, tenho cá uma inveja do seu salário… LOLOLOL

    Pelo menos o meu é ganho de forma honesta. Tome lá, que é para aprender a não se armar em fino.

    anti-comuna

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  140. R Cardoso permalink
    4 Março, 2010 16:33

    O anti-comuna tem um odio de estimação: O funcionário publico. Nada diz do predador da banca que contabiliza lucros verdadeiramente obscenos…e muitas vezes por praticas financeiras verdadeiramente proxenetas, ou do empresário que paga 500 euros a um funcionário da caixa ou da reposição de produtos e que quando há lucros os transfere para a Holanda, atravês de uma empresa associada e quando há prejuizos ficam na empresa sedeada em Portugal. Ou dos especuladores imobiliários que vendem terrenos no Algarve a ingleses fugindo a tudo o que é imposto, em resultado da criação de emopresas manhosas.
    Por isso digo: Bardamerda para esses odiozinhos…

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  141. lucklucky permalink
    4 Março, 2010 16:33

    Enquanto houver defice e ou aumento da dívida não deve haver aumentos para os funcionários publicos.

    A maioria das funções do Estado devem ser livres de serem feitas por Privados. E todos, Publicos e Privados devem cobrar o preço real dos seus serviços. Em vez do dinheiro ir para o Departamento X ou Y via impostos>orçamento, vai via pagamento do cidadão.

    Neste momento a esquerda e a direita conspiram para impedir a semana de trabalho de 4 dias devido à sua obsessão de inventar postos de trabalho que não servem para nada.

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  142. 4 Março, 2010 16:33

    “Fazem greve protestando contra o anunciado congelamento dos aumentos salariais para este ano.” – Gabriel Silva

    Não insulte a inteligência das pessoas!

    Obviamente que nunca poderia ser essa uma razão para uma greve geral da FP.
    Também emprenha pelos ouvidos duns tais xonés sindicaleiros?

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  143. silent people permalink
    4 Março, 2010 16:37

    E os gestores são os mais bem pagos da Europa e vejam a bosta que les fizeram…
    Quanto aos professorres tenho a dizer que é uam falácia…
    Concluímos que a Sr.ª Ministra baseou todas as conclusões nos salários dos professores primários, nitidamente o grupo que apresentava os dados que lhe convêm. Para os restantes grupos verifica-se que Portugal se encontra maioritariamente no meio da tabela.

    Estranho os valores 1.C e 1.D por fugirem tanto ao restante panorama. Desconfio que haverá erro, pois tanto quanto sei os salários dos professores primários até são inferiores aos dos do ensino secundário.

    Em relação às afirmações da ministra, creio que estes números mostram quanto são falaciosas. Será preciso acrescentar algo mais? Ou fica evidente a má fé e mentira da ministra?

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  144. silent people permalink
    4 Março, 2010 16:39

    Mis infirmação..

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  145. 4 Março, 2010 16:40

    Quem são os Funcionário Públicos.

    300 médicos pedem reforma só numa semana

    Numa semana, quase 300 médicos do serviço público meteram os papéis para a reforma antecipada. Quase tantos como os registados durante todo o ano de 2009, em que se aposentaram 401. Em causa estão as alterações previstas no Orçamento do Estado, que apontam um agravamento dos cortes nas pensões a quem se reformar antes de tempo. Ou seja, os médicos querem iniciar o processo antes de a regra entrar em vigor.

    A maior parte dos casos, segundo os sindicatos, são de clínicos com mais de 50 anos, “no pico da actividade profissional em termos de desempenho e experiência”

    A partir da entrada em vigor do OE, as penalizações anuais para as reformas antecipadas serão de 6% ao ano, em vez de 4,5%. A isto junta-se uma alteração ao modelo de cálculo da pensão, que passará a ser baseado na última remuneração do ano de 2005, o que irá prejudicar os funcionários públicos, como os médicos, que foram promovidos a partir dessa data a outra categoria, ou que receberam prémios ou passaram a estar em regime de exclusividade no SNS (ver caixa).
    http://www.dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1506120

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  146. silent people permalink
    4 Março, 2010 16:42

    Digo mais informação…mas não vale a pena…algumas pessoas que se dizem anticomunas tem a visão tão estreita e a ortodoxia tão apertada que não querendo ser aquilo que o nick diz o são mais do que aquilo que são supostammente contra…

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  147. Outside permalink
    4 Março, 2010 16:42

    “Não vale a pena Anti…opiniões pá! Precisas de bodes espiatórios e tens dogmas sintomáticos dos quais não te libertas (estás no teu direito).”

    Ó meu amigo, analise este gráfico:

    Os professores primários portugueses são os mais bem pagos de toda a Europa! DE TODA A EUROPA!”

    Ó Anti, já começas a parecer a Tininha… É a última vez que te lembro:

    NEM TODO O FUNCIONÁRIO PÚBLICO É PROFESSOR !!!

    Não mistures o trigo com o joio !

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  148. R Cardoso permalink
    4 Março, 2010 16:44

    “Fazem greve protestando contra o anunciado congelamento dos aumentos salariais para este ano.” – Gabriel Silva

    Só por desconhecimento, ignorância, ou má fé é que se diz bacoradas destas.

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  149. anónimo permalink
    4 Março, 2010 16:46

    “Os professores primários portugueses são os mais bem pagos de toda a Europa! DE TODA A EUROPA!”

    podias ter-te lembrado disso quando a velha andou a dar banha à fenprof.

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  150. Gabriel Silva permalink*
    4 Março, 2010 16:47

    Anónimo (143) e R Cardoso (149)
    “Fazem greve protestando contra o anunciado congelamento dos aumentos salariais para este ano.” – Gabriel Silva
    (…)
    Obviamente que nunca poderia ser essa uma razão para uma greve geral da FP.»

    vejo que desconhecem as razões da greve de hoje da FP
    Duas sugestões:
    Stal: http://www.stal.pt/;
    CGTP http://www.cgtp.pt/index.php

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  151. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 16:48

    “O anti-comuna tem um odio de estimação: O funcionário publico. ”

    Sim, tenho ódio a eles. eheheheh

    No outro dia, os gambuzinos diziam que eu devia ser funcionário público. Agora que os odeio.

    Ó atrasados mentais, argumentem com números e factos sérios, não com comportamentos pidescos, ó rascas da sociedade. lololololol

    anti-comuna

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  152. 4 Março, 2010 16:48

    Basta consultar os sites dos sindicatos para se saber quanto auferem os tais funcionários públicos, por categorias profissionais.
    Não chega.
    É necessário fazer umas perguntas sobre todos os aspectos da vida profissional e sobretudo sobre as actuais condições de trabalho após estes tenebrosos anos de socráticos.

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  153. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 16:51

    “Ó Anti, já começas a parecer a Tininha… É a última vez que te lembro:

    NEM TODO O FUNCIONÁRIO PÚBLICO É PROFESSOR !!!”

    Sim, e daí? Se a despesa com pessoal é das mais altas da Europa e se os professores são dos mais bem pagos da Europa, só posso deduzir que o funcionalismo público português é dos mais bem pagos da Europa.

    Mas além de ser dos mais bem pagos da Eurtopa, coitadinhos, precisam de aumentos de 4% ao ano! lololololol

    É esse vosso egoísmo que vos vai fazer perder. Quando os tipos da UE chamarem o Teixera dos Santos e lhe exigirem que façam como na Grécia, até ides pinchar. Depois quer ver quem é que inveja quem. lolololol

    Não abram os olhos, não.

    anti-comuna

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  154. 4 Março, 2010 16:54

    # 151

    É para rir?

    Deduzo que considera que os “funcionários públicos”, gente muito respeitada nos países civilizados, são clones dos senhores Carvalho, dos homem de bigode e da “voilá” (?)

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  155. Outside permalink
    4 Março, 2010 17:01

    “Sim, e daí? Se a despesa com pessoal é das mais altas da Europa e se os professores são dos mais bem pagos da Europa, só posso deduzir que o funcionalismo público português é dos mais bem pagos da Europa.”

    Deduzes mal Anti, falas sem conhecimento de causa, os profs são os profs pá e tanto o PSD como o PS só descansaram quando lhes satisfizeram as reinvidicações (e olha, não falo dessa classe porque desconheço a estrutura/realidade da mesma).

    O funcionalismo público nas diversas especialidades não é, é impossível ser dos mais bem pagos da Europa! E comparada a especialidade desempenhada no público e no privado, a diferença é…no minímo embaraçosa.

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  156. anónimo permalink
    4 Março, 2010 17:02

    os sindicatos não fizeram greve na madeira para facilitar os esforços que estão a ser feitos para que a vida na ilha volte à normalidade. uma atitude simpática para disfarçar a falta de adesão local, a próxima manifestação sindical na madeira é de apoio ao bananeiro.

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  157. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 17:03

    É só isso que têm a dizer? Que tenho ódio ao funcionalismo público?

    Que fui sodomizado por algum?

    Não meu amigo. Os portugueses estão a ser sodomizados pelo funcionalismo público. Até prova em contrário, são dos mais bem pagos da Europa! E querem aumentos de 4% ao ano, mesmo que o país se afunde!

    Mas tomem lá, que isto também vos vai tocar:

    “Grécia em estado de choque com medidas de austeridade

    A imprensa grega transmite hoje o estado de choque da população depois do governo ter anunciado medidas de austeridade suplementares, que permitirão poupar 4,8 mil milhões de euros.

    «Choque! Uma austeridade devastadora para todos. Medidas cada vez mais dolorosas, antidoto contra a bancarrota», afirma o jornal diário Ta Néa, próximo do governo socialista.

    «As medidas que o governo adotou ontem foram recebidas pela sociedade grega como um choque elétrico. (As medidas) perturbam (…) mas a sociedade considera que é uma terapia necessária», acrescenta.

    O Elefthérotypia (esquerda independente) afirmou na quarta feira, em título: «Um dia inesquecível: uma avalanche de medidas mudam a nossa vida».

    «O governo anunciou ontem as primeiras vítimas da guerra que declarou contra a bancarrota. Não são aqueles que criaram as condições da guerra, são os trabalhadores do setor público, o qual viu uma dramática redução dos salários», considerou no editorial.

    Por outro lado, o diário liberal Kathimérini (de informação económica e financeira) refere em título «medidas severas contra a falência» e que as medidas anunciadas não têm precedentes.”

    In http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=10&id_news=438611

    Não querem fazer um esforço mas ides levar com a parte de leão do combate à falência do Estado português.

    Quando essa altura vier e o governo anunciar despedimento cloectivos ou cortes salariais na casa dos 20 ou 30%, aí ireis ter cá o anti-comuna a dizer-vos:

    EU NÃO AVISEI!?

    Riam-se agora na cara dos demais portugueses. lolololol

    anti-comuna

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  158. 4 Março, 2010 17:03

    # 154

    É do mais elementar bom senso que quando emitimos opiniões reiteradamente sobre determinadas matérias, deveremos estar FACTUALMENTE muito bem informados.

    Não está.

    Profere um conjunto de lugares comuns, de pura demagogia.

    Nestes casos, por deformação profissional, é meu hábito começar a colocar hipóteses de explicação de outra ordem, no caso de se tratarem de pessoas com QI médio e com acesso a fontes de informação diferenciada que não a da cartilha demagógica da numenklatura (o que me parece ser o seu caso)

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  159. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 17:07

    “Deduzes mal Anti, falas sem conhecimento de causa, os profs são os profs pá e tanto o PSD como o PS só descansaram quando lhes satisfizeram as reinvidicações (e olha, não falo dessa classe porque desconheço a estrutura/realidade da mesma).”

    Prove-me. Eu já lhe mostrei um estudo que lhe mostrava que os professores portugueses estavam no topo da Europa em termos de rendimentos.

    No resto, até prova em contrário, é isso mesmo que se passa, a ter em conta os gastos com pessoal sobre o PIB.

    O funcionalismo público pode não gostar. Mas é a verdade.

    O mais grave até é isto. São dos mais bem pagos da Europa mas os que menos resultados apresentam e os que menos dispostos estão a fazer sacrificios. Mas depois, quando toca aos outros pagar mais impostos, dizem que é para o bem de todos nós. Leia-se, para alimentar os seus saláriozinhos mais elevados, sem resultados.

    Em breve cá estrarei para lembrar esta greve vergonhosa.

    anti-comuna

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  160. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 17:09

    “Profere um conjunto de lugares comuns, de pura demagogia.”

    Exacto. os números são demagógicos. Que chatice.

    Querem ver que os gajos inventaram os números, só para denegrir os coitadinhos dos funcionários públicos portugueses?

    Mas esperem que ides engolir o pão que o diabo amassou. Quereis parasitar tanto o hospedeiro, que este vos vai tratar da saúde, como antigamente se fazia aos ricos. Escrevam aí o que vos digo.

    anti-comuna

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  161. 4 Março, 2010 17:10

    Uma pergunta:

    Quem são os funcionários públicos?

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  162. Outside permalink
    4 Março, 2010 17:15

    AMIGO ANTI….:

    “Deduzes mal Anti, falas sem conhecimento de causa, os profs são os profs pá e tanto o PSD como o PS só descansaram quando lhes satisfizeram as reinvidicações (e olha, não falo dessa classe porque desconheço a estrutura/realidade da mesma).”

    Leste esta frase ??? Eu Não Estou A Falar Dos Professores CARAMBA !!!

    NEM TODOS OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS SÃO PROFESSORES PÁ !!!

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  163. R Cardoso permalink
    4 Março, 2010 17:16

    (152)

    “Ó atrasados mentais, argumentem com números e factos sérios, não com comportamentos pidescos, ó rascas da sociedade. lololololol”

    Não vale a pena argumentar com numeros, porque não os entenderias. A ti basta-te a crença de que é assim e não de outra forma. Não posso com os comunas mas reconheço que têm um projecto. Agora os anti-comunas não têm nada a não ser destruir pela negação.

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  164. Outside permalink
    4 Março, 2010 17:17

    Se tens ódio aos funcionários públicos não sei, sei é que como o autor da postada GENERALIZAS O QUE NÃO DEVES e formulas uma opinião baseado num facto duma parte, esquecendo o TODO !!!

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  165. 4 Março, 2010 17:17

    Recomendo a leitura e divulgação desta investigação sobre a Educação em Portugal.

    http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n13/13a04.pdf

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  166. Outside permalink
    4 Março, 2010 17:20

    Queres que te faça um desenho ? Ca vai…

    A diferença honorária entre um Eng. Civil (em obra) com digamos 5 anos de esperiência no privado e no público é de aproximadamente 1000 a 1500 Euros !!! e esse diferencial é aumentado anualmente !

    Não fales do que desconheces pá!

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  167. 4 Março, 2010 17:22

    “Acho que é muito difícil pensar num grupo de pessoas que seja mais importante que os professores. Eles são a diferença entre nada e a civilização”

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  168. General permalink
    4 Março, 2010 17:28

    Totalmente de acordo com #168 , sem no entanto corrigir para – ” bons professores “

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  169. 4 Março, 2010 17:28

    UM ESTADO SINO-SOVIÉTICO NA WEST COAST

    A administração pública está praticamente paralisada por causa do SIADAP, o novo regime sino-soviético de “avaliação” dos funcionários públicos. Dirigentes máximos e dirigentes intermédios, passando por batalhões de “especialistas” à força, espremem-se para aplicar a maravilhosa invenção do governo do admirável líder, o mesmo que ainda há dois dias, na televisão e com ar amargurado, se lamentava do torpor burocrático do processo de avaliação dos professores. Mais tarde ou mais cedo estes regimes de avaliação perecerão às mãos da sua própria ineficácia e ineficiência. O texto que se segue foi escrito há mais de três anos. Nada mais há a acrescentar.

    «O PS aprovou a proposta de lei do governo que fixa a aplicação do Sistema Integrado da Avaliação de Desempenho na Administração Pública (SIADAP). Entre outras coisas, e com a desculpa de que não se “mexia” nisto há décadas, o governo introduz um regime de quotas onde há lugar para os “menos bons” – por exclusão de partes -, para os “muito bons” – não podem exceder os 20% – e para os “excelentes”, sempre menos de 5%. Só a ingenuidade ou o estado de beatitude é que podem levar alguém a acreditar nisto e a imaginar que tudo irá ser conduzido dentros dos parâmetros da isenção e da boa-fé. Não vai. Em primeiro lugar, este “sistema” é posto em prática, não pela sua validade ou bondade intrínsecas (que não são nenhumas), mas porque é necessário reduzir a despesa em promoções e em progressões “automáticas”. Em segundo lugar, o “sistema” não tem nenhum tipo de coerência interna, nem podia ter, já que, dentro da chamada “função pública”, coexistem vários registos diferenciados que o “sistema” pretende tratar da mesma maneira. Depois, o “sistema” destina-se a facilitar o nepotismo hierárquico e o caprichismo dos dirigentes que, assim, podem à vontade exprimir os seus pequenos ódios e as suas pequenas preferências. Até dispôem de “quotas” para o fazer. Finalmente as próprias “quotas” são um perfeito disparate e um convite à bufaria, à discricionariedade e ao carreirismo mais despudorado. Mesmo que existam mais de cinco por cento de “excelentes” ou de vinte por cento de “muito bons”, o “sistema” obriga a “comprimir” artificialmente a “dotação” para cumprir a regra. Por detrás deste aparente lance de “modernização” e de “moralização” dos costumes administrativos, apenas espreitam o amiguismo e as práticas de “sovietização” dos serviços públicos. Nada mais.»
    http://www.portugaldospequeninos.blogspot.com/2009/06/um-estado-sino-sovietico-na-west-coast.html

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  170. Outside permalink
    4 Março, 2010 17:30

    Aí tens o desenho A CÔRES..cortesia da LILI !

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  171. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 17:34

    “Queres que te faça um desenho ? Ca vai…

    A diferença honorária entre um Eng. Civil (em obra) com digamos 5 anos de esperiência no privado e no público é de aproximadamente 1000 a 1500 Euros !!! e esse diferencial é aumentado anualmente !

    Não fales do que desconheces pá!”

    Então peça aos seus colegas, funcionários públicos, que cortem nos seus salários para poder ganhar mais. E esta, hein?

    Agora, se o amigo acha que é mais bem pago no sector privado, de que está à espera? Se aceita ser pago dessa forma é porque, mal ou bem, está satisfeito.

    Agora, a verdade é esta. O funcionalismo público é dos mais bem pago da Europa. É heterógeneo? Pode ser. Mas entretenham-se entre vós, funcionários públicos, os salários que devem ser cortados e os que devem ser aumentados. Nós, os privados, não podem é pagar principescamente ao funcionalismo público, quando nem seque rtem dinheiro para cantar um cego.

    Depois, claro, usam as diferenças salariais dentro da função pública para chular os demais portugueses. É que nem tem outra expressão. Chulam os demais portugueses.

    E se tivessemos uns serviços públicos de excelência, ainda vá que não vá. Mas em média os nosso serviços públicos são fracos ou maus, salvando-se algumas ilhas.

    Claro, um país com o desemprego a explodir, os salários reais no sector privado em queda, emigração maciça, forte quebra nas receitas fiscais… E andam estes a brincar às greves, agravando ainda mais as más condições económicas, para exigir aumentos salariais acima dos 1%, em termos reais.

    Isto é de gente séria? Solidária com o resto do país? Não. comportam-se como betinhos, que não sabem o que é viver sem ter a certeza do amanhã.

    Mas esperem que quando vierem aí os homens dos cifrões, vamos ver quem tem razão.

    anti-comuna

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  172. 4 Março, 2010 17:37

    A MENTIRA COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA

    É falso que o salário mensal na Administração Pública seja superior, em 75%,ao do sector privado como divulgaram os media

    RESUMO DESTE ESTUDO DE EUGÉNIO ROSA, ECONOMISTA

    Na semana de 13/17 de Julho de 2009, a Agência Lusa, e depois a maioria dos órgãos de comunicação, incluindo a TV, acabaram por colaborar numa gigantesca operação de manipulação da opinião pública. Para isso, foi utilizado um estudo divulgado no Boletim
    Económico – Verão de 2009 do Banco de Portugal, que, segundo os autores da noticia, provava que “os funcionários públicos auferem um salário mensal claramente acima dos seus congéneres do sector privado e o diferencial aumentou ao longo do tempo, passando de 50% em 1996 para quase 75% em 2005” Desta forma, ficava justificada a politica deste governo contra os “privilegiados” da Administração Pública (uma ajuda para a campanha eleitoral
    de Sócrates), por um lado, e, por outro lado, preparava-se já a opinião pública para que o futuro governo continuasse a reduzir as condições de vida destes trabalhadores. Uma análise objectiva de todo o estudo do Banco de Portugal, e não apenas de alguns dados retirados do seu contexto, revela que a notícia dada pelos media é falsa.

    Na pág. 65 do referido estudo do Banco de Portugal encontra-se a passagem anterior que foi utilizada pelos media no seu ataque à Administração Pública. Mas logo a seguir, na pág. 66, do mesmo estudo chama-se a atenção que “ Os diferenciais brutos que temos vindo a referir podem ser indicadores erróneos de desigualdade salarial, já que remunerações mais elevadas podem ser justificadas, por exemplo, por uma maior dotação de capital
    humano”, ou seja, por uma maior escolaridade e qualificação. E logo na mesma página do estudo refere-se que “a proporção de funcionários públicos que reportam educação universitária ronda os 50% em 2005, enquanto no sector privado esta corresponde a pouco mais de 10%”. Mas tudo isto foi ocultados pelos media.

    Utilizando os valores dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores por conta de outrem de acordo com o seu nível de escolaridade obtidos através do “Inquérito às despesas das
    famílias 2005/2008” realizado pelo INE, e tendo em conta a percentagem de trabalhadores no sector público e no sector privado em cada nível de escolaridade, conclui-se que só o
    efeito da escolaridade mais elevada que existe na Administração Pública, explica que o salário médio ponderado anual nesta seja superior em 58% ao do sector privado. Por outras palavras, devido ao facto de 50% dos trabalhadores da Administração Pública terem
    formação superior, enquanto no sector privado são apenas 10%, e como os trabalhadores com formação superior auferem, em média, um salário muito mais elevado do que aqueles que apenas possuem o ensino básico ou secundário, o salário médio ponderado na Administração Pública teria de ser superior em 58% ao do sector privado.

    Mas as razões das diferenças salariais não resultam apenas do efeito escolaridade. Na pág. 68 do estudo reconhece-se “que a disparidade salarial bruta entre os dois sectores apresentada na última secção é largamente explicada pelas diferenças nas características da mão de obra”. Assim, segundo o estudo divulgado pelo Banco de Portugal, devido a essas características verifica-se, “em termos do salário mensal, que a diferença passou de 10% em 1996, para 15% ou um pouco mais na década que se seguiu” (pág. 68), portanto valores muito inferiores aos 50% e 75% divulgados pelos media. E mesmo esta diferença 15% não corresponde à realidade.

    Em 2006, o governo de Sócrates, contratou a CAPGEMINI, que é uma das maiores empresas do mundo de serviços de consultoria, para fazer um “Estudo Comparativo de Sistemas de Remuneração entre os Sectores Público e Privado”. E as conclusões a que esta empresa
    chegou desagradaram o governo de tal forma que ele fezdesaparecer o estudo apesar do seu elevado custo para o erário público (em 2006, na Assembleia da República, durante o debate do Orçamento do Estado, em que participamos, solicitamos ao ministro das Finanças que fornecesse o estudo aos deputados, o que ele recusou). Segundo o estudo da CAPGEMINI, por categorias profissionais as remunerações dos trabalhadores da Administração Pública eram inferiores aos do sector privado nas seguintes percentagens: (1) Grupo técnico : entre -188% e -156%; (2) Grupo Técnico-profissional: entre -75% e -46%; (3) Grupo administrativo: entre -89% e -55%; (4) Grupo de auxiliares : entre -19% e – 27%; (5) Grupo de operários : entre -26% e -65%. O estudo divulgado pelo Banco de Portugal apenas analisa por categorias profissionais um grupo de trabalhadores: os com formação superior. E, em relação a este grupo, chega aconclusões opostas às divulgadas pelos média.
    Segundo o Banco de Portugal, os salários destes trabalhadores eram em 2005, em média, inferiores aos do sector privado em -5,9% (quadro 4, pág. 76). E há profissões em que a penalização é muito maior. Por ex., os salários dos trabalhadores de informática da
    Administração Pública eram inferiores aos do sector privado em -13,8%; os dos economistas em -18,6%; e os salários dos não especialistas em -9,3%. Se a análise for feita para os trabalhadores do 3º Quartil, portanto os com formação superior e com qualificação mais elevada, a penalização sobe de -5,9%, referida anteriormente, para -25,9%. Portanto, os
    salários destes trabalhadores da Administração Pública são, em média, inferiores em -25,9% do sector privado segundo o próprio estudo do Banco de Portugal. E no período 2005/2008, a desigualdade salarial agravou-se ainda mais, pois os salários na Função Pública aumentaram apenas 7,5%, enquanto os do sector privado subiram 13,5%. A questão que se coloca agora é esta: Terão os órgãos de comunicação que divulgaram aquela noticia
    falsa, manipulando assim a opinião pública, a honestidade de a corrigir informando com objectividade os seus leitores? . Vamos ver.

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  173. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 18:05

    Qual é a parte que falta em Portugal?

    “Para alcançar poupanças adicionais da ordem dos 4,8 mil milhões de euros (equivalente a dois por cento do PIB), o Governo, suportado por uma maioria parlamentar, vai elevar a tributação em bens como os combustíveis, as bebidas alcoólicas e o tabaco, além de subir o IVA de 19 por cento para 21 por cento. Para lá disso, pretende congelar o aumento das reformas aos pensionistas e cortar em 30 por cento o pagamento do subsídio de Natal e do 14º mês dos funcionários públicos (que, na Grécia, recebem meio salário na Páscoa, quadra de grande importância para os ortodoxos, e o restante na altura das férias).”

    In http://economia.publico.pt/Noticia/grecia-avanca-com-medidas-adicionais-de-austeridade_1425433

    Já levamos com os aumentos de impostos, desde o IVA ao tabaco, energia, alcool, IRS, etc. O que faltou a Portugal? Cortes nominais nos salários do funcionalismo público.

    Mas esperem aí. Coitadinhos. Não podem. Já que, coitadinhos, são mais bem pagos no sector privado. Eu aí sugeria ao Teixeira dos Santos: não tenha funcionários públicos descontentes com o salário, despeça todos que tenham salários melhores no sector privado.

    No dia em que o um político decidisse despedir todos os funcionários públicos que auferissem mais no sector privado, os sindicatos iriam descobrir que afinal, os salários do sector privado são piores que no Estado e que iria baixar o nível de vida dos trabalhadores.

    Sejamos sinceros. O funcionalismo público é mesmo assim. Pensa que deve ter os melhores salários da Europa mas sem prestar os mesmos resultados em termos de produtividade. Claro que os sindicatos poderiam depois defenderem os funcionários públicos, dizendo que as chefia estão politizadas. Mas se nunca o fazem e só pensam em subir os salários à custa do sofrimento alheio, como podem depois arrogar-se a combater determinadas medidas?

    É claro que o funcionalismo público até poderia ter todas as razões do mundo para exigir os mais altos salários da Europa. Porque não? É dever de todo o trabalhador auferir o máximo que pode. Que pode. Se os trabalhadores começam a exigir demais, perdem pau e bola. Perdem o emprego.

    O funcionalismo público sabe que quem paga os seus salários são os demais trabalhadores portugueses. Por isso usa várias mentirolas para os enganar, para estes não se chatearem quando o funcionalismo público exige mais salários, à custa da perda de nível de vida dos demais trabalhadores.

    Gostam de dizer: lá fora ganha-se melhor. Se se ganha, demitam-se. Vão para o privado e mostrem que não precisam do tacho do estado para nada. Mas se gostam do que fazem, têm que aprender que quando os seus salários sobem, alguém vai ter que pagar mais impostos para lhes poder pagar esses meus salários. Em último caso, é sempre o trabalhador privado que paga os salários do sector público.

    Noutros países, em especial no norte da Europa, com sindicatos exemplares, porquê que não existe a disparidade entre salários do sector privado e público, como em Portugal? Porque os sindicatos dos trabalhadores privados não são controlados por sindicalistas do Estado e funcionários públicos, controlados pelos partidos políticos.

    Existe uma elevada discriminação salarial em Portugal. Mas se existe, a culpa é também dos sindicatos. Que só se preocupam com os salários dos funcionários públicos e nunca com as condições de vida dos do sector privado, com algumas excepções.

    O sindicalismo português, salvo raras excepções, é mesmo assim: parasita. Aproveita-se do sindicato para subir na vida. Ou fazer favores a partidos políticos, como aquele caso famosa da Autoeuropa. É o sindicalismo que temos em Portugal.

    Esta discrepãncia entre rendimentos e “privilégios”, que o Pinócrates aproveita até à exaustão, entre funcionários públicos e trabalhadores do sector privado, vai ser fatal para o funcionalsimo público. Porque não conseguem estes trabalhadores serem sequer capazes de compreender que estamos a viver tempos dificeis, que implicam mais que meros pedidos de aumentos de salários. Está em causa a própria sobrevivência económica do país. Este erro, mais tarde ou mais cedo, vai ser fatal para o funcionalismo público. Vão ser os trabalhadores do sector privado, prejudicados pelos parasitas do estado, que irão ajudar outros a derrubar o poder do funcionalismo público. Não vai ser bonito assistir ao desmembramento desta ordem social estabelecida.

    O funcionalismo público, com esta greve, dá um profundo tiro no pé. Porque é impreensível. É uma greve estúpida, com argumentos estúpidos e num momento inapropriado. serão os trabalhadores do sector privado estúpidos? Não, não o são. Sabem que a crise é forte e dura. E que, portanto, pedir aumentos salariais quando o que está em causa é mesmo baixar os salários ao funcionalismo público, é uma estupidez.

    E a verdade é esta. Caiu a máscara ao funcionalismo público, com esta greve. São parasitas e pouco interessados nos problemas alheios.

    Esta greve, é para mim, o hara quiri da parasitagem estatal. O apogeu do cinismo do funcionalismo público. A seguir virão as medidas que os farão sofrer. Para salvar o país da bancarrota. O país irá todo bater palmas quando isso acontecer.

    anti-comuna

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  174. Outside permalink
    4 Março, 2010 18:14

    “Então peça aos seus colegas, funcionários públicos, que cortem nos seus salários para poder ganhar mais. E esta, hein?

    Agora, se o amigo acha que é mais bem pago no sector privado, de que está à espera? Se aceita ser pago dessa forma é porque, mal ou bem, está satisfeito.

    Agora, a verdade é esta. O funcionalismo público é dos mais bem pago da Europa. É heterógeneo? Pode ser. Mas entretenham-se entre vós, funcionários públicos, os salários que devem ser cortados e os que devem ser aumentados. Nós, os privados, não podem é pagar principescamente ao funcionalismo público, quando nem seque rtem dinheiro para cantar um cego.”

    Que argumentação é esta Anti ? ISTO É DEMAGOGIA meu caro! Desconfio que não estás no privado mas que és afecto à postura política neste país !!!

    Leste bem o que escreveste, antes de teclares “Submeter comentario” ???

    Desculpa lá mas deves estar como o Gabriel, despertaste de mau-humor e escreves estes fait-divers que nada tem de consistente ou substância.

    Olha, eu, não sei tanto sobre tanta coisa e não opino sobre as realidades que desconheço. E faço sempre mea-culpa quando me engano.

    Sobre variados temas, já por aqui, como observador concordei anonimamente com opiniões tuas…porém hoje, hoje só destilaste realmente um odiozinho de estimação (e olha que eu também já tive pensamento semelhante – porque há realmente muito mau funcionário público encostado a estatuto não merecido) e só encontras esta causa para o mau funcionamento da entidade Estado/Administração Geral/Local – Os Funcionários públicos !!!

    Estás enganado, equivocado mas não é aqui que vais mudar de opiião, o tempo ou a esperiência te dirão.

    Fica bem e cuidado para não meteres na fogueira o TODO pelas amarguras que ALGUNS te causaram.

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  175. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 18:37

    “Que argumentação é esta Anti ? ISTO É DEMAGOGIA meu caro! Desconfio que não estás no privado mas que és afecto à postura política neste país !!!”

    Demagogia? São os números, amigo. E estes são crueis.

    Vc. acusa-me de demagogia, quando apenas só sabe desconversar. Apresente-me aí um estudo, feito por entidades externas independentes, que mostrem que o funcionalismo público é mal pago.

    Eu já lhe mostrei um a provar que os professores portugueses, cerca de 100 mil, são dos mais bem pagos da Europa. Vc. nega isto? Diz que é demagogia? Não.

    O que os números nos dizem é isto: o Estado português gasta mais do que pode. E isto tem que inverter, senão vamos todos pagar a azelhice estatal.

    O funcionalismo público diz que se pode cortar em muitas outras coisas. Mas quais? Eles estão sempre contra qualquer corte na despesa. Sempre. Dizem que é baixar o investimento e prejudicar o nosso futuro.

    O que o amigo e o funcionalismo público ainda não percebeu é isto é relativamente simples: Portugal tem que cortar na despesa, senão colapsa. É isto que está em causa. O funcionalismo público vem hoje dizer ao resto do país o seguinte: não aceitamos sacrificios.

    Mas não aceitam os sacrificios em nome de quê? Se são os mais bem pagos da Europa, que façam um esforçozinho. baixem os salários, para salvar Portugal. Não querem. São batinhos mal habituados. São chulos parasitas, porque este seu egoísmo terá repercussões no resto do país. É que, se o tecido produtivo estoira, estoira muito por causa da elevada carga fiscal, maus serviços públicos (como a Justiça), elevadas taxas de juro, porque o Estado é despesista.

    Vejamos isto do ponto de vista biológico. O Estado no fundo sobrevive com o que saca à sociedade. É um parasita. É este o termo cient+ifico no mundo selvagem: parasita. O Estado quase não produz nada. Apenas consome aquilo que a sociedade lhe paga. O hospedeiro.

    Numa relação destas, entre um hospedeiro e um parasita, este último só conseguirá sobreviver enquanto o primeiro conseguir viver e produzir em excesso para alimentar o parasita. Só que o Estado, tanto parasita o hospedeiro, que este agora está a morrer. E quanto mais fraco fica, mais recursos precisa o parasita para ele próprio sobreviver. Neste ciclo vicioso, o Estado vai matar o hospedeiro, a menos que este se livre do parasita.

    O parasita diz que consome mas que não pode cortar nesse consumo, porque a culpa é do hospedeiro, que não se alimenta melhor. Leia-se, como os privados não produzem mais, eles é que são os culpados por não darem mais recursos ao parasita. Leia-se, estado. É esta a mentalidade de esquerda que está em causa.

    O hospedeiro está a morrer, a fraquejar, mas o parasita não quer sugar menos sangue. E até faz birrinhas e vai para a rua manifestar que não baixará o consumo. Ou seja, temos um parasita de topo europeu mas um hospdeiro de nível do terceiro mundo.

    O parasita ainda acredita que vai conseguir sobrevier com o colapso do hospdeiro. O funcionalismo público acredita que vai conseguir manter o seu nível de vida, mesmo que o sector privado feche as portas, viva desempregado ou emigre. São idiotas, estes funcionários públicos.

    anti-comuna

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  176. 4 Março, 2010 18:51

    O meu desemprego já foi artificial, servido em função das minhas ideias contra-corrente políticas. Sub-reptícia punição por pensar. Temo os governos maioritários desonestos e sornamente persecutórios.

    Não desprezarás o teu posto de trabalho nesta hora calamitosa, mas também não te deixarás devorar pelos que devoram o erário e vêm sobre quem não pode, relaxando sobre quem pode.

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  177. silent duck permalink
    4 Março, 2010 19:16

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  178. silent duck permalink
    4 Março, 2010 19:17

    A crise explicada a tótós…

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  179. joaquim permalink
    4 Março, 2010 19:19

    Então o que fazer a alguem que pensa que com metade dos funcionarios publicos as funções do estado poderiam ser asseguradas. E a revolução informatica na AP que fez aumentar o numero de funcionarios.Estou confuso.

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  180. joaquim permalink
    4 Março, 2010 19:20

    E a revolução informatica na AP que fez aumentar o numero de funcionarios.Estou confuso.

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  181. pataponi permalink
    4 Março, 2010 20:10

    Concordo absolutamente.

    É um atentado a todos quanto estão desempregados e a todos trabalham mas não têm o seu salário garantido no final do mês.

    Cambada de mandriões que só pensam em eles e não em Portugal. Deviam ser todos despedidos para verem o que doi.

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  182. 4 Março, 2010 20:35

    AC,

    Você está a confundir Funcionalismo Público com Fornecimentos Públicos ao Estado !

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  183. Papai Noel permalink
    4 Março, 2010 20:54

    O que boa parte dos portugueses ainda não percebeu e os funcionários públicos em particular é que os estado português tem “encargos” anuais de cerca de 81 mil milhões e que para fazer face a elas vai ter de ir lamber o cu a alguem e pedir emprestado 15 mil milhões.
    81-15=66 mil milhoes de impostos arrecadados (receitas)
    que tem despesas fixas com ordenados e pensões de cerca de 43 mil milhoes.
    Arriscam-se todos lá para os finais de setembro principios de outubro a receber o papelinho que tem a pensão e/ou o ordenado mas pilim na conta népias batatinhas

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  184. Amonino permalink
    4 Março, 2010 21:44

    #5 e 77 (cont)
    .
    No S&P500 o risco de Portugal DESCEU 40% NUM MÊS, entre Fevereiro e Março.
    .
    O Current Credit Default Swap Price (BPS) de Portugal é agora 135, Grecia 321, Islandia 466, Dubai 647 etc numa escala de 35 (Alemanha) a 1068 (Argentina).
    .
    A bota não diz com a perdigota em muitos dos discursos internos de ‘aumentos de impostos’, ‘aumentos da idade de reforma’, ‘baixa de pensões’, ‘austeridades’ etc.
    .
    Nunca se viu uma sociedade Capitalista desenvolver-se destruindo o Consumo que por sua vez arruina a Produção e estoira com as receitas fiscais num efeito de ‘bola de neve’ como aquela em que embrulharam Portugal.
    .
    Em Portugal que raio de Capitalismo, Direita, Social democracia ou Centro são estes ???
    .
    Sovereign Debt Default Risk Declines Significantly
    http://www.bespokeinvest.com/thinkbig/2010/3/3/sovereign-debt-default-risk-declines-significantly.html
    .

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  185. Anónimo permalink
    4 Março, 2010 22:18

    Quê, o Anti Comuna ainda aqui anda? Talvez foder.

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  186. anti-comuna permalink
    4 Março, 2010 22:21

    “Você está a confundir Funcionalismo Público com Fornecimentos Públicos ao Estado !”

    Não, não estou, caro José Silva. Não estou, apesar de todas as desorçamentações e truques contabilisticos deste ministro das finanças.

    Atente a este pequeno documento:

    Click to access semanec37.pdf

    Não tem nada que enganar. O peso da componente remuneratória é cerca de 15% do PIB. Ou seja, cerca de 30% das despesas estatais.

    Eu fico completamente desiludido com os portugueses, pelo seu egoísmo e ganância. Sim, esta greve é feita por ganância. Não tem outra explicação. Os sindicatos acenam aos ganaciosos e estes fazem greve porque não querem fazer sacrificios. Essa é a pura das verdades.

    Temos os credores internacinais atentos ao que se passa em Portugal e a tudo o que diga respeito à sustentabilidade das finanças estatais. E o que fazem os crápulas dos ganaciosos funcionários públicos? Fazem greve porque acham que 1% de aumentos salariais reais são baixos. Quando o ano passado tiveram 4%.

    O ano passado tivemos uma queda do PIB de cerca de 2,7%. Uma forte queda das receitas fiscais. Uma explosão no desemprego. Uma queda nos preços de cerca de 0,9%. os funcionários públicos foram comprados com aumentos salariais nominais de 3,9%. E votaram no gajo, claro.

    Este ano o país está sob suspeita de não conseguir conter a despesa pública e os gastos correntes já nem sequer têm do lado das receitas correntes uma contrapartida que as cubram.

    E o funcionalismo público vai fazer greve? Dizendo, não só aos portugueses, mas aos credores internacionais, que não aceitam fazer sacrificios?

    E estamos a falar de um funcionalismo público dos mais bem pagos da Europa. É mentira? Não. Aquele estudo de 2008 mostra que os professores portugueses são dos mais bem pagos da Europa e quiçá do mundo. Mas claro, não podem fazer sacrificios. Não podem, coitadinhos, porque são tão mal pagos…

    Já chega de hipocrisias desta classe profissional. hoje cai-lhes a máscara. São parasitas, chupistas e egoístas. Não merecem perdão nem condescendência. No dia em que forem injustamente tratados pelos políticos, não terão aqui um advogado de defesa. Se alguém disser, mata, eu complemento: esfola. E esfola enquanto está vivo, para doer mais.

    Paciência. Não posso aceitar ver um país a ser destruído por políticos e por portugueses sanguessugas e egoístas. É tudo a mamar. Empresários pseudo-liberais, que nas horas dos apertos agarram-se às tetas do Estado; classes profissionais que só querem saber o quanto vão ganhar ao fim do mês, custe o que custar; políticos que usam o Estado para enriquecerem ou manterem poderes fátuos; toda uma canga de portugueses que são muito ladinos a pedirem compreensão para os seus problemas, mas na hora dos apertos e da verdade, são chupistas, egoístas e doidos varridos.

    Eu sei de uma coisa. Não há patacos para manter estes níveis salariais. E vai chegar a altura em que lá fora vão dizer aos portugueses: cortem tanto ou mais que na Grécia, se querem avitar o colapso total.

    Nesse dia eu direi: lembram-se da greve de 4 de Março de 2010? Está na hora de pagar.

    anti-comuna

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  187. alves permalink
    4 Março, 2010 22:26

    A Nova Zelândia tem uma História… conhecem?
    A função pública existe porque existem impostos e subsídios. ACABE-SE com ambas as coisas. A FUNÇÃO PÚBLICA deve-se resumir à SAÚDE, EDUCAÇÃO E SEGURANÇA.
    Para REFLECTIR

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  188. 4 Março, 2010 22:39

    E você tem vergonha? Não me parece. É parvo e disso tenho a certeza.

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  189. 4 Março, 2010 22:42

    Portugal tem mais 21 mil gestores de topo apesar da crise

    102.300 directores num trimestre em que a taxa de desemprego chegou aos 10,1% e 114,9 mil postos de trabalho foram destruídos

    Apesar da escalada do desemprego e das falências, há mais 21 mil gestores de topo a trabalharem em Portugal desde que a crise começou a afectar as empresas, avança o «Diário Económico», que cita dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

    No Verão de 2008, quando a taxa de desemprego estava em 7,7%, o país contava com pouco mais de 80 mil gestores de topo. Mas no último trimestre de 2009, já depois de os impactos da crise, com a taxa de desemprego nos 10,1% e após terem sido destruídos 114,9 mil postos de trabalho por conta de outrem, Portugal tinha 102.300 directores, ou seja, um crescimento de mais de 20 mil.

    Dados que mostram que há algumas profissões onde, apesar das dificuldades do mercado de trabalho, continua a ser criado emprego. A direcção de empresas ou serviços públicos é uma delas: comparando com o período pré-crise, o aumento foi de 26% e face ao mês homólogo a subida foi de 18%.
    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portugal-europa-gestores-directores-emprego-crise/1140810-1730.html

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  190. 4 Março, 2010 22:57

    A argumentação sobre esta matéria, de alguém que escreve um comentário como o # 152, não podem NUNCA ser levadas a sério. Nunca poderá existir racionalidade na sua argumentação.
    Vai tentar encontrar pseudo argumentos para continuar a tentar autoconvencer-se.
    Quebre o círculo vicioso.

    Conselho. Tente questionar-se sobre o seu problema. Psicológico.

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  191. 4 Março, 2010 23:04

    “E estamos a falar de um funcionalismo público dos mais bem pagos da Europa. É mentira? Não. Aquele estudo de 2008 mostra que os professores portugueses são dos mais bem pagos da Europa e quiçá do mundo.”

    Estará a falar destes?

    Tabela de Vencimentos para 2009
    GRELHAS SALARIAIS EM 2009
    DOCENTES DO ENSINO SUPERIOR UNIVERSITÁRIO POLITÉCNICO
    http://www.snesup.pt/htmls/EkFkAlEAVEBedazAFI.shtml

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  192. Anónimo permalink
    4 Março, 2010 23:13

    .
    A Europa no seu ‘melhor a meter àgua’:
    .
    German Officials: Greece Can Sell Islands to Cut Debt
    http://moneynews.com/StreetTalk/GermanOfficialsGreeceCanSellIslandstoCutDebt/2010/03/04/id/351600
    .
    Depois nos outros Continentes até gozam a Europa, assim:
    .
    “I think it was inevitable, from a number of points of view, that the euro would burst apart at the seams, sooner or later. This isn’t the first straw in the wind by any means, but it’s a major, unmistakable sign that the EU currency union is going to break up and the euro itself is on its way out. And the EU itself will meet its inevitable doom not too long after that.

    When you stop to think about it, the EU was really a stupid idea to begin with. It started out as a coal and steel free-trade zone, which made a lot of sense. But as time went on, as people in general often seem to do, and Europeans in particular seem to love to do, they bureaucratized the thing and made it into a pseudo-government.

    They wrote a constitution hundreds of times longer than the one that served the U.S. so well until it was abandoned. They took on micromanaging everything, down to producing huge, phone-book-sized regulations on the composition of French cheeses, and so on. There’s a burgeoning bureaucracy in Belgium trying to consolidate the 27 member states into one giant country, and it’s absolutely not going to work.

    The people in question don’t just come from different countries that speak different languages – they come from different cultures. That’s far more profound a difference and one that, historically, takes centuries to harmonize – if even then. From an economic perspective, it’s important to understand that these different cultures have different economic patterns. They just don’t do things the same way.
    .
    People in some cultures don’t save, for example; they’d rather borrow and spend. Other cultures don’t get the concept of sustaining capital at all, and the things they build start running down immediately. Swedes think, act, work, play, and live quite differently from Sicilians”
    .
    Pois é.
    .

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  193. 4 Março, 2010 23:14

    Estará a falar destes?

    Com o ECD em vigor, a carreira de professor do não superior passou a terminar no 7º escalão:
    http://www.spgl.pt/cache/bin/XPQ3jTwXX3782eV28FetSMaZKU.pdf

    Nota: No anterior ECD, os professores dos ensinos básicos e secundário poderiam ascender aos dois topos da carreira: o 9º escalão ou 10º escalão, após o mínimo de 36 anos de serviço.

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  194. NRJ permalink
    5 Março, 2010 12:09

    “A culpa é dos funcionários públicos”. Será?
    Essa é uma frase feita. Feita pelo governo no início de mandato, quando a comunicação social ainda obedecia ao “chefe” e assim vendida ao povo português. Lentamente foi-se perdendo o fulgor desse equívoco. É preciso parar pra pensar se será assim mesmo. Vejamos:
    – A lista enorme de empresas que giram em volta de todas as autarquias, oferecendo prendas aos autarcas para obterem “benesses”. E algumas obtém.
    – As empresas que contratam contabilistas e advogados com o único objectivo de ludibriar o fisco.
    – As empresas e Independentes liberais que perguntam sempre: “quer factura?”
    – As empresas que oferecem dois ordenados aos funcionários: o legal e o ilegal.
    – Os privilégios à banca.
    – Os fundos enviados para o estrangeiro.
    – As empresas offshore.
    – As negociatas de restaurante (porque um almoço pode fazer milagres).
    – As garantias oferecidas por empresas, em produtos adquiridos, que nunca funcionam.
    – Os médicos que recusam os genéricos e que recusam sempre a abertura de mais cursos de medicina.
    – As farmácias que impedem a concessão de alvarás e que não querem os medicamentos unidose.
    – O endividamento das autarquias sem controle.
    – As contabilidades criativas.
    – Os pedidos, as cunhas, os amiguismos, o compadrio.
    E um sem número de outras situações…
    E a culpa é dos funcionários públicos.
    Será?

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  195. lucklucky permalink
    5 Março, 2010 14:55

    “E a culpa é dos funcionários públicos.
    Será?

    É. Tudo isso existe porque o Estado tem demasiado poder e para isso precisa de muitos funcionários publicos para controlar tudo e mais alguma coisa.

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  196. 5 Março, 2010 16:40

    A culpa da crise não é dos funcionários públicos (nos quais eu me conto, embora em não exclusividade), mas é do mais elementar bom senso que percebam que o país não tem dinheiro para lhes pagar. Nãio têm razão com esta greve.
    Eu prefiro que não me aumentem os impostos do que me aumentem o ordenado!!!!

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  197. 5 Março, 2010 16:53

    Funcionários públicos a mais?

    Há quem o afirme a pés juntos. Os dados do Eurostat mostram o contrário: somos o 3º país com menor peso de funcionários públicos na população activa. Lembre-se do gráfico, quando a propaganda quiser pôr a sua ignorância à prova.
    http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2006/05/funcionrios-pblicos-mais.html

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  198. 5 Março, 2010 16:56

    E há que congelar salários

    Com um coeficiente de 36 por cento, em 2008, Portugal ocupava o segundo lugar, a par da Bulgária e da Roménia, na lista de países onde a distribuição dos rendimentos é mais desigual. Pior só mesmo a Letónia, que apresentava um coeficiente de Gini de 38 por cento em 2008. O resultado mais favorável verificou-se na Eslovénia, considerada o país mais equilibrado na distribuição dos rendimentos de todo o espaço europeu, com um coeficiente de 23 por cento.

    Um dos elementos que mais contribuem para a desigualdade são os rendimentos do trabalho. O indicador que mede a diferença entre o rendimento líquido recebido pelos 20% que detêm níveis mais elevados de rendimento e o recebido pelos 20% mais pobres. Em média, em 2008, os 20 por cento mais ricos recebiam 6,1 vezes mais do que os 20 por cento mais pobres (e não 6,1 por cento mais, como se lê aqui). Portugal continua a ser o terceiro país europeu onde a distribuição dos rendimentos do trabalho é mais desigual, muito próximo da Letónia e da Bulgária.
    http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2010/03/e-ha-que-congelar-salarios.html

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  199. 5 Março, 2010 17:02

    Os convidados

    Os temas liberdade de expressão e liberdade de imprensa têm, ultimamente, feito correr rios de tinta. Porém, o quase unanimismo que se instalou entre os comentadores da nossa praça em torno da ideia errada que usa o caso grego, “um país à beira do abismo”, como ponto de partida para coagir quem os leve a sério à conclusão de que congelar salários, ou até reduzi-los, é o único caminho para combater o défice é a constatação empírica de outro défice, este de pluralidade, entre aqueles que são convidados para fazer opinião em Portugal.

    E a quem faz os convites pouco importa que os seus convidados difundam disparates como o da exagerada dimensão do sector público no terceiro país da UE com menor proporção de funcionários públicos na população activa. Serve os seus propósitos e quem comenta sabe que é importante repeti-lo à exaustão para não deixar de receber convites.
    http://www.opaisdoburro.blogspot.com/2010/03/os-convidados.html

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  200. 5 Março, 2010 17:04

    Tá bem abelha!

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  201. Bruno Vasconcelos permalink
    5 Março, 2010 20:53

    Com licença.
    Permitam-me que deixe aqui um vómito para quem reivindica para si a reivindicação da vergonha da reivindicação.

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  202. standeventos permalink
    5 Março, 2010 23:10

    A questão de somenos importância é a da greve. É um direito que assiste a cada trabalhador. A questão é a de saber quem pode fazer greve. Na função pública, como no país, há portugueses de primeira categoria, de segunda, de terceira e até os há sem categoria nenhuma. Isto, sim, é uma blasfémia: Gente que não pode exercer os seus direitos, ainda que trabalhem para um estado dito de direito. Que se saiba não é sonegando os direitos dos que trabalham que se cria emprego… Mas enfim, desde que vi um porco a andar de bicicleta, já nada mais me espanta.

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  203. 6 Março, 2010 09:16

    Eles que vão mazé bardamerda!
    Ainda a propósito da greve da administração pública, mesmo não alterando uma só vírgula em relação ao que ontem escrevi, não posso deixar de expressar a minha profunda indignação por umas quantas opiniões emitidas por outros tantos javardos, cabrões e filhos da puta. Tudo isto aplicável também em versão feminina. E não me estou a referir ao cidadão da rua, anónimo, que se sentiu lesado pelos efeitos da dita greve nem, sequer, a muitos ressabiados, geralmente ignorantes e mais burros que um asno, que por aí pululam e poluem as caixas de comentários de blogues, fóruns ou de sites de órgãos de comunicação social. A esses, débeis mentais e quase sempre movidos por uma inveja bacoca, nem ligo. As suas vozes não chegam mais alto que os meus tornozelos e, se fosse religioso, diria que deles é o abençoado reino dos céus.
    Refiro-me, isso sim, a uma série de criaturas abjectas a quem pagam para emitir opinião nos mais variados meios de comunicação social e a uns quantos auto-intitulados jornalistas que muito provavelmente apenas o são porque a média obtida no ensino secundário não deu para mais. Muitos desses seres escrevem também em blogues de grupinhos, geralmente unidos pelo ideal político ou, simplesmente, pela fraca lucidez e inteligência que todos têm em comum. O pior é que esta cambada, ao contrário dos primeiros, tem voz e, pior ainda, é muitas vezes ouvida. Para esta trupe os funcionários públicos não têm direito a fazer greve. São, na opinião desses merdosos, possuidores de todos os defeitos – adjectivos não faltam e é só escolher, porque usaram-nos até à exaustão – e culpados de todos os males que afectam o país.
    Por mim, que não tenho pais ricos, não pertenço à geração iogurte e – felizmente – não fui iluminado pelo dom da inteligência que brilhou quando esta malta nasceu, posso garantir que sou tão culpado quanto esses cabrões dos males que atormentam o rectângulo. Não nomeei um único funcionário, não contratei assessores, nem atribui vencimentos sumptuosos a ninguém. Não colecciono reformas douradas após meia dúzia de anos em funções obscuras, não recebo nem atribuo comissões a ninguém, nem nunca recebi avenças de lado nenhum. E também nunca estudei em universidades onde se pagava a fabulosa quantia de dois contos e trezentos por ano em propinas…Mas isso, calculo eu, não deve ter feito grande mal nas contas do défice. O ordenado do contínuo – esse malandro – é que causou esta tragédia orçamental. Vão, como se diz por cá, bardamerda!

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  204. estrelita permalink
    6 Março, 2010 23:12

    É isso mesmo, KRUZESKANHOTO. Badamerda para gente tão estúpida e ignorante. É aos ignorantes mal disfarçados de intelectualóides que podemos atribuir, em grande parte, a canga que temos de suportar. Gostaria de ver certas alimárias a berrar se tivessem de sobreviver com 500 ou 600 euros por mês e com a promessa de sal´rios congelados e o não pagamento de subsídios. É o liberalismo no seu esplendor: viva o lock out e abaixo a greve.
    E a questão económica (estrutural) e o desemprego até se resolvem com o aumento da idade da reforma, com despedimentos em massa da FP, com congelamento de salários e outras medidas igualmente brilhantes saídas de tão geniais cérebros. Por onde anda a riqueza e a criação de emprego em consequência dos incentivos à iniciativa privada (sem ser pelo buraco da fechadura) e dos investimentos do Estado que geraram o efeito propulsor? Ah, foram os danados dos FP que derreteram os fundos comunitários… Honestidade intelectual precisa-se.

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